Resenhas - Sandman: Um Jogo de Você

Uni 31/01/2021

começou beeem lento e chato por vários momentos, cochilei, mas depois que peguei o ritmo, ficou bastante estimulante e até dei a primeira choradinha desde que comecei a ler Sandman. segundo arco favorito, perde pra casa de bonecas

Rodrigo.Trindade 09/08/2018

O ápice de Sandman
Sem dúvida uma das melhores coisas já feitas por Neil Gaiman. É inspirado escancaradamente em obras de fantasia como Senhor dos Anéis e Nárnia mas ainda sim tem uma essência própria ao se tocar na ideia dos sonhos como coisas que crescem, evoluem, se desenvolvem, morrem.

Gostei muto desse regate da Barbie de "Doll House" porque além de aproveitar o mundo mágico de seus sonhos já introduzido naquela história vemos como alguém criada para ser uma caricatura ambulante pode ser complexa. Mesmo ela sendo a branca-hétero-loira-padrão ela sofre de conflitos quanto a quem é e luta contra a solidão. Creio que a característica da Barbie de mudar sempre de "rosto" com a maquiagem a faz uma ligação aos diversos modelos da boneca e funciona muito bem para essa personagem em busca de achar sua própria voz.

Ótimo também são as coadjuvantes. Temos nessa edição uma representação LGBT muito respeitosa e complexa, fugindo de esteriótipos. A menina quietinha e sem sal se mostra ser uma bruxa milenar, a trans morre de medo de realizar sua cirurgia de mudança de sexo e o casal lésbico deve lidar com uma gravidez inesperada. Sandman aparece pouco e a história se foca nesses personagens comuns, suscetíveis a qualquer perigo, o que aumenta de forma considerável a tensão.

Rodrigo.Rufino 09/08/2016

Um Jogo de Nós
Um dos arcos mais relevantes de Sandman, tematicamente falando. Neil Gaiman nos entrega, aqui, uma história essencialmente humana; a mais humana da série (até então). Todos os dias jogamos um jogo de nós, um jogo feito de nossa identidade pessoal, de quem queremos, tentamos e/ou conseguimos ser neste mundo.

Na Literatura Selvagem 07/06/2016

#LendoSandman Um jogo de você [6º arco]
Estou de volta para mais uma etapa do Desafio #LendoSandman e trago para vocês as impressões que tive com o sexto arco do projeto...

Em Um jogo de você, reencontramos Barbie, personagem que apareceu pela primeira vez no arco A Casa de bonecas, que volta a sonhar depois de dois anos sem conseguir fazer isso. Ela mora num apartamento e recebe a visita de sua amiga Wanda. Logo elas saem num passeio pela cidade e Barbie começa a ver coisas sem explicação lógica... De volta a seu lar, uma de suas vizinhas aparece à porta pedindo conselhos, pois - apesar de ser lésbica - está grávida.


leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2016/06/lendosandman-um-jogo-de-voce-6-arco.html

Gustavo Simas 01/09/2013

O jogo do Sonhar
Continuando com os contos individuais, Sandman torna-se melhor a cada edição. E é em "Um Jogo de Você" que ocorrem os acontecimentos mais macabros e violentos. Este é um arco que divide alguns leitores de Sandman, sendo que alguns o acham um dos melhores de toda a série e outros dizem o contrário. Eu sou do primeiro tipo.
Aqui as características se acentuam perceptivelmente. E, apesar de Lorde Morpheus não estar presente em grande parte e só aparecer certo tempo depois, sua entrada é triunfal e decisiva, fazendo com que os leitores o vejam como o resolvedor da situação, o verdadeiro mestre que controla o Reino do Sonhar.
E é em "Um Jogo de Você" que Gaiman explicita questões de homossexualidade, preconceito e outros assuntos acerca disso.
Há também a contribuição de inúmeros desenhistas que elaboram desenhos detalhados e que se conectam ao argumento.
Sandman é um clássico dos quadrinhos.

Doc Brown 05/02/2011

O que aconteceu com este Vol. foi o seguinte: No prefácio o escritor Samuel R. Delany afirma que aquele é um texto feito pra quem esta RELENDO Sandman, que aqueles que estão lendo pela primeira vez deveriam ler a história primeiro e depois ler o prefácio (bizarro, mas eu aceitei a sugestão).

No decorrer da história, posso dizer que me decepcionei, não pela história ser ruim, mas porque "Estação das Brumas" foi simplesmente incrível e minha expectativa pela continuação estava lá no alto. Quando chega a hora, nem Morpheus tem na história? Como assim?
Uma história de mistério interessante envolvendo uma personagem d' "A Casa de Bonecas" para qual eu tinha dado pouca importância, mas era só isso?
A sucessora de uma das melhores sagas que eu já li nos quadrinhos era só isso?
Ledo engano meu, fui ler o tal do prefácio e no texto o autor me fez olhar para uma personagem do arco para qual tinha dado menos importancia ainda...Wanda!
A forma sutil como Gaiman trabalhou a personagem deixando a história com esta dupla interpretação (e uma dupla sensação, subsequentemente) me fez voltar e ler tudo de novo com um novo folêgo e assumo que o último capítulo entrou pra lista de HQs que me emocionaram...
Enfim, após este relato, vamos a saga:

1: Massacre na Quinta Avenida - A apresentação de dois mundos. Em um Barbie é uma mulher estranha que tem uma amiga(o) transexual e vive em um prédio com vizinhos mais estranhos ainda e no outro a mesma Barbie é uma princesa que precisa salvar o mundo do Cuco, mas este segundo é apenas uma ilhota do mundo dos sonhos, pra onde Barbie viaja (ou viajava) quando dorme.
Um capitulo interssante que apresenta diversos personagens e deixa o leitor curiosos, dois so elhores talentso de Gaiman.

2: Cancoes de Ninar na Broadway - Gaiman nos dá um pouco mais de detalhes sobre a vida e, principalmente, dos sonhos e pesadelos de cada morador do prédio, além disso ainda faz um interligação com uma personagem de "Preludios e Noturnos" que encaixou perfeitamente.

3: Nasce a lua má - Antes de mais nada, é preciso dizer que o desenhista deste capítulo é o pior que trabalhou com Sandman até aqui e que a "quebra" entre um capítulo e outro não foi legal.
Aqui, as coisas começama a acontecer: Barbie fica preso em sua terra dos sonhos e precisa encontrar o Cuco antes que seja tarde, enquanto isso, no mundo dos despertos, suas amigas descobrem que Thessaly é bem mais que uma Nerd tímida e saem em busca de informações de como salva-lá, perguntando a um homem morto!
Eu achei uma idéia brilhantemente bizarra, mas Gaiman soube trabalhar direitinho o plot e o o Geoge (ou seu rosto, se preferir) se tronou um alívio cômico em uma trama que vai ficando cada vez mais tensa.

4: Começando a ver a luz - Barbie enfrenta vários perigos na Terra, sem nem suspeitar que ums de seus amigos trabalhava para o Cuco. Gaiman conseguiu me fazer ter uma imensa simpatia por bichos falantes.
Uma pena terem um fim tão trágico.

5: Sobre o mar, Até o Céu - O Cuco na verdade era a própia Barbie...inicialmente interessante...mas conforme as pontas vão sendo interligadas, tudo fica muito óbvio e isto foi um ds fatores que me fez me decepcionar (na primeira leitura) com esta saga. Enfim, o final do capítulo mostrando a destruição da Terra por Morpheus é deverás interessante e mostra um certo padrão de Gaiman: mostrar uma personagem interessante que com certeza aparecerá mais na frente, neste caso foi a tal Alianora...vamos esperar.
A morte de Wanda e da moradora de rua que ela acolheu foi a melhor passagem deste capítula em minha segunda leitura (como disse, duas experiências )

6: "Eu acordei e Um de nós estava Chorando" - O epílogo de "Um Jogo de Você" também segue o "padrão Gaiman" de deixar várias pontas soltas para futuras sagas. Entretanto aqui existe o diferencial do enterro de Wanda e como comentei início, entrou pro hall dos gibis que me emocionaram. O monólogo de Barbie ao lado da lápide, a entrega do gibi do Hyperman e a atitude final dela são difíceis de expressar por palavras...

O que mais me embasbacou mesmo no fim das contas foram as diversas camadas trabalhadas pelo autor...recomendo a leitura e a releitura deste arco.

Feline 17/10/2009

Talvez, a melhor história do Sandman
De tudo que Gaiman já escreveu para o Sandman, esta é uma das melhores histórias. Alguns podem até fazer de Um jogo de você a mesma reclamação que fazem de Drácula, quando dizem que o conde mesmo aparece muito pouco. O Sandman aparece para abrir e fechar a história, como um bom anfitrião num teatro.
Melhor assim. Sem deuses, o autor mostrou que é muito bom para contar histórias de humanos, porque cheios de mundos dentro de si.
Belo e poético, ainda que o acusem de preconceito - por matar um negro e um gay no final. Mas assim que essa onda do politicamente correto julgando a arte passar, vão dar a Um Jogo de Você o lugar de ponta que sempre mereceu.

Janus 10/04/2009

Conte-me seus sonhos, Princesa Barbara !!!
Até que ponto os nossos sonhos interferem na nossa realidade, ou melhor, até que ponto os nossos reais sonhos podem se tornar realidade.
A Princesa Barbie irá mostrar isso para nós.