Assassin

Assassin's Creed: Unity Oliver Bowden




Resenhas - Unity


51 encontrados | exibindo 46 a 51
1 | 2 | 3 | 4


Rodrigo.Lopes 17/12/2015

Simplesmente sofrível!
Os livros escritos sob o pseudônimo de oliver bowden referem-se as histórias dos jogos da saga assassin's creed, mas nem todos tem as mesmas características e estilo literário, embora todos tenham uma coisa em comum: de forma geral não são bons!
Os primeiros seguem de forma monótona a história dos jogos, onde bowden não esconde sua frustração ao escrever uma história fechada com pouca liberdade criativa. Porém esses são os melhores da série. A partir do renegado bowden nitidamente ganha mais liberdade criativa e os livros passam a contar cada vez menos da história dos jogos e contar histórias "complementares", fora que tendem ao formato de diário, o que mostra a total falta de potencial do autor, tornando-se ainda piores q os primeiros. Inclusive eu desaconselho a leitura dos últimos 3 livros para quem não jogou os jogos.
O unity é até então o último livro lançado e provavelmente o último que lerei desta saga... Este consegue ser a síntese da falta de talento do autor, escrevendo um livro sofrível e enjoado, conseguindo ser facilmente o pior livro da série.
comentários(0)comente



bssbrubs 08/12/2015

Dramático, humano e frio
Falando como alguém que leu os principais livros da série até aqui (Saga Ezio: Renascença, Irmandade, Cruzada Secreta, Revelações - Outros livros: Renegado, Bandeira Negra), posso afirmar que esse foi o livro que melhor mostrou o desenvolvimento dos personagens, apesar de ser apenas um livro e tido menos espaço pra desenvolver os personagens que a Saga Ezio com 3 livros (já que um conta a história de Altair), o autor Oliver Bowden pareceu se preocupar em demonstrar para o leitor como os personagens pensam, e como eles crescem formado suas ideologias, e isso tudo feito de um modo interessante, mostrando partes dos diários dos dois personagens principais: Elise e Arno.

No livro é mostrado tanto o lado de Arno como o de Elise sobre os fatos que rodeiam os dois, mas enfatizando principalmente em cima dos problemas da família de Elise. Este modo de demonstrar a visão de cada um sobre os fatos permite a nós leitores, verificarmos as reações posteriores do personagens e assim identificarmos os mal-entendidos e entender os sentimentos dos protagonistas.

O livro é bem ambientado, a França em sua plena revolução, apesar de focar nos personagens principais mostra o lado social ao explorar a população e desvios sociais como saqueamentos, roubos, invasões de propriedade e ainda mostrar o que acontecia com as famílias nobres quando o terceiro estado (tirando os Girondinos em sua grande parte) ia para as ruas. Se você prestou atenção nas aulas de história do ensino médio, terás conhecimento suficiente para entender os fatos.

O final do livro foi a parte mais interessante que não havia sido demonstrada em nenhum outro livro da série: romance, drama, e muitos sentimentos. Foi espetacular, ninguém que não tenha jogado os jogos pode prever o que acontece no fim, é trágico, apesar de inesperado.

De longe foi a leitura mais gostosa que fiz em toda a série Assassin's Creed, aconselho a todos que gostam de livros ambientados em fatos históricos, mesmo que não tenham lido os outros livros da série - eles não são necessários para o entendimento desse -.
comentários(0)comente



Douglas.Beyer 17/11/2015

Um bom livro
Este livro conta a história de Elise de la Serre uma templária. O livro acontece simultaneamente ao jogo de mesmo nome, servindo como uma boa leitura complementar para quem completou o jogo. Não sei se esse livro seria tão bom caso fosse lido sem jogar o jogo, não tive essa experiência.

Mas recomendo a todos que gostam da série Assassins Creed, foi meu primeiro contato com os livros da série.
comentários(0)comente



Gabrielle 09/07/2015

Afie a Espada e Recarregue a Pistola! Vamos à Revolução!
Estamos na segunda metade do século XVIII e a França não é mais o país que costumava ser. As ruas agora estão tomadas por revolucionários que carregam a bandeira "tricolore", que gritam enlouquecidamente seu desejo por reformas aos seus direitos, que estão ávidos pelo sangue daqueles que tanto os trataram com depreciação e escárnio.

“Estavam furiosos porque eram os mais pobres e os que pagavam maiores impostos, e embora compusessem a maioria dentre os Estados Gerais, tinham menos poder de voto do que a nobreza e o Clero”. A bomba da revolução estava plantada.

E em meio a todo esse caos, Élise de la Serre deseja apenas uma coisa: vingança. Élise, filha de François de la Serre, o Grão-Mestre Templário da França, vê seu futuro como a próxima Grã-Mestre; e, como o grande Haythan Kenway um dia sonhou, Élise deseja unificar sua Ordem com a dos Assassinos, um objetivo ambicioso e um tanto utópico. A Ordem Templária e a Ordem Assassina são inimigas ferrenhas há vários séculos, possuem visões e objetivos bem distintos um do outro, e naturalmente, quanto aos meios aplicados para alcançar seus fins.

Com o sempre inesperado e controverso desenrolar dos fatos, nossa protagonista se torna uma presa das peças do destino, e se depara com um presente bem distinto daquele futuro de glórias e felicidades que sonhara.

Agora, ao lado se seu amigo de infância e grande amor, Arno, pertencente ao Credo dos Assassinos, Élise busca, a qualquer custo, vingança pela morte daquele que a tornou órfã. Mas, com sua personalidade forte e irredutível, nossa heroína acaba se transformando em outra mulher, uma mulher cheia de ódio e cega por vingança, disposta até a morrer para conseguir seu grande objetivo.

Assassin’s Creed – Unity se trata de outra grande “máquina do tempo” confeccionada por Oliver Bowden, a qual nos leva tão facilmente para o passado. No caso, um passado possuidor de tão grande importância como a Revolução Francesa. Momento o qual marcou o advento da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, deixando para trás a ideia de que apenas certas classes da sociedade eram merecedoras de direitos e respeito. À todos "liberte", "egalité" e "fraternité"!
comentários(0)comente



skuser02844 06/05/2015

Menos heroica e mais humana
O que se lê no livro são os relatos contidos em dois diários, o de Élise de la Serre e de Arno Dorian. Ela é filha de François, o Grão-mestre Templário, e de Julie, uma templária com habilidades em combate e de forte personalidade. Já Arno foi adotado pela família "de la Serre" após ficar órfão de seu pai - um assassino -.
A história se passa em meio a revolução francesa. É um livro empolgante, carregado de ação, traição, reviravoltas e romances (um deles entre a templária e o assassino).
Élise é a personagem principal, diferentemente dos demais livros da franquia, ela não é uma assassina e sim uma templária vinda de uma família de templários. Como sua mãe, ela tem uma personalidade forte mas também é impulsiva e com isso comete várias falhas de julgamento durante o livro. Mas são estas falhas, somadas a seus traumas e dúvidas que fazem a personagem ser tão humana e em alguns aspectos pode levar o leitor a se identificar com ela. Gosto de histórias onde vemos que o herói não é uma pessoa perfeita e super forte.
Unit, além de ter uma história de prender qualquer leitor, traz personagens marcantes, como o mentor Freddie Weatherall, figura aparentemente bruta mas dotada de grande sabedoria, bondade e sentimento de lealdade; Madame Levene, diretora de um colégio para meninas, Levene parece ser uma figura mau humorada e vingativa, entretanto se revela uma aliada poderosa; assim como a misteriosa Jennifer Scott, templária e irmã de Haytam Kenway (ele mesmo, o Assassino e templário de "Renegado") e nem vou comentar Bernard Ruddock, este aí deixo para o leitor fazer a própria análise.
Enfim, livro empolgante com um final marcante. Que venham mais livros de Assassin´s Creed.

site: http://luisra1974.wix.com/biblioteconomista#!assassins-creed-vii/cr8j
comentários(0)comente



Acad. Literária 18/02/2015

RESENHA - Assassin's Creed: Unity
Resenha originalmente publicada no blog Academia Literária DF

Paris.
O Caos tomou conta da cidade que outrora era conhecida como Cidade Luz. Mergulhada numa era de escuridão e terror, em uma época que no futuro seria conhecida nos livros de história como a Revolução Francesa.

Em um período que a divisão entre ricos e pobres se transforma em um abismo praticamente intransponível e uma nação inteira cai de joelhos sob os desmandos de seus líderes, dois jovens, irmãos de coração – Arno Dorian e Élise de La Serre –, se unem na luta para trazer à justiça os assassinos do pai da moça. Em meio a isso, Élise tem de lidar com a responsabilidade de ser a próxima Grã Mestra Templária, além de tentar “converter” seu grande amigo e amor secreto Arno a sua causa, pois ela logo descobre que ele é filho de um Assassino.

Muitas intrigas permeiam a vida da jovem que logo se vê lançada no jogo de maquinações e batalhas envolvendo não só a guerra entre Templários e Assassinos, mas também conspirações internas, batalhas por poder dentro da própria ordem.
E no meio de tudo isso a pergunta: será que um dia existirá trégua entre as duas ordens?
Oliver Bowden traz para as páginas dos livros mais uma adaptação da saga Assassin's Creed. O livro começa com um trecho do diário de Arno, onde ele relata que está em posse do diário de Élise. A obra em si é um retorno ao passado da jovem, onde ela relata toda a sua vida em seu diário, desde pequena. E essa foi a minha primeira “decepção” no livro. Isso porque eu esperava encontrar uma história focada em Arno, como no jogo. (fiquei sabendo que em Assassin's Creed - Renegado e A Cruzada secreta são narrados por terceiros, mas ainda não pude avaliar as obras). A mudança foi significativa e dei um voto de confiança, afinal, estava para conhecer o outro lado da moeda: o lado dos Templários.
Élise descobre sobre seu destino aos oito anos de idade, após ela e sua mãe, Julia de la Serre, serem alvos de uma tentativa de assassinato. Ambas escapam e a partir daí Élise é treinada por Freddie Weatherall, Templário amigo de Julie, para um dia suceder seu pai, François de la Serre, Grão-Mestre Templário e pai da jovem.

Até aí tudo bem. Esperava que os pais da garota e seu tutor ensinassem a ela (e aos leitores) a filosofia dos Templários e seus dogmas. Essa foi minha segunda decepção. Julie é acometida por uma doença misteriosa e acaba por falecer pouco tempo depois, seu pai se afunda em reuniões com outros membros da ordem e no treinamento de Arno (este que por eventos narrados rapidamente no livro, acaba virando parte da família dos de la Serre na infância) para transformá-lo em um Templário. Élise é meio que esquecida e enviada a uma escola para meninas, a fim de completar seus estudos (sem a parte em que ela será um dia a líder dos Templários Franceses).

Anos se passaram e uma Élise mais velha surge para continuar narrando a história e agora ela parte em busca do homem que tentou matá-la há tantos anos. A partir desse ponto o livro começa a se arrastar em uma perseguição ferrenha de Élise a seu antigo algoz em busca de respostas. O que poderia ser um ponto forte do livro, acabou por fazer a leitura ficar cansativa, pois o único objetivo dela é encontrar o homem e nada mais. Nada de ensinamentos Templários e muito menos inimigos Assassinos pelo caminho.

Ao passo que finalmente Élise começa a entender o que está acontecendo a sua volta (depois de cair em uma armadilha), outras perguntas sem respostas surgem na obra e esse talvez seja o ponto mais forte da mesma. Os Templários, em todos os jogos/livros são retratados como homens e mulheres que buscam Status. Enquanto os Assassinos se mesclam na multidão, os Templários ocupam cargos de muito poder e prestigio. E em Unity não é diferente. Grande parte dos altos cargos da corte de Paris era ocupada por um membro da Ordem dos Templários e isso facilitava o uso da maior arma da Ordem: intrigas. Os Templários são mestres no uso de intrigas, maquinações, chantagens e mais uma porção de outros meios para chegar em seus objetivos sem sujar as mãos.

Élise compreende isso da pior maneira possível ao ser traída pela própria Ordem que deveria governar. O que antes era um desejo de descobrir respostas, acabou transformando-se em puro desejo de vingança e nada mais. Disposta a morrer por isso, Élise abandona todo o seu destino como Templária, fazendo com que a obra seja mais uma caçada de gato e rato do que uma batalha secular entre Assassinos e Templários. E isso faz com que Élise perca o pouco de carisma que ela tinha. Ezio e Edward, por exemplo, tinham seus próprios desejos de vingança, mas isso de forma alguma os tornou obsessivos a ponto de abandonar tudo o que construíram por isso. Por só pensar em vingança, a personagem ficava cada vez mais enfadonha e sem graça. Apenas quando Arno aparecia era que a garota recuperava um pouco do seu passado e do seu desejo de um dia ter uma vida normal.

Vale lembrar que a serie é uma verdadeira aula de história. Personagens baseados em pessoas reais tomam partido na luta entre Templários e Assassinos, cada qual escolhendo um lado para lugar. Personalidades tais como Maximilien de Robespierre, Honoré Gabriel Riqueti e François Thomas Germain. Outros como Napoleão e o Marquês de Sade aparecem apenas para Arno. Além disso, o livro traz uma conexão com alguns fatos narrados em Assassin's Creed - Renegado e Bandeira negra (resenha aqui), trazendo à tona algumas respostas para questões anteriormente não respondidas. Porém o autor em alguns pontos falha em conectar as duas histórias e alguns fatos são quase que jogados de qualquer jeito na trama, fazendo com que o livro acabe por se tornar mais um complemento do jogo do que um ponto de vista completamente novo ou um olhar escrito do que foi inserido no jogo (como em Bandeira Negra).

A obra é toda narrada em primeira pessoa, em forma de diário. Ela é vista sob o olhar de Élise, mas há trechos do diário de Arno, que faz alguns comentários sobre o que está escrito nas páginas da moça usando seu próprio diário. A fluidez infelizmente não é tranquila, pois há muitos sinônimos no livro e algumas palavras em Francês (sem tradução para o português), fazendo com que leitores mais curiosos tenham de parar a leitura para descobrir o que foi escrito. Como dito antes, o livro é em forma de diário, indo e vindo entre o passado (diário de Élise) e algum momento futuro (diário de Arno). Como o livro é em primeira pessoa, personagens secundários são apresentados e descritos pela ótica de Élise e isso faz alguns deles “surgirem e desaparecerem” de uma hora para outra, pois como visto em outros títulos, os acontecimentos se passam acelerados, com eventos que ocorrem de um dia para o outro ou perduram por vários meses ou anos. Há uma lista dos personagens no final do livro, que pode ajudar o leitor a se lembrar de pessoas que ficam esquecidas no decorrer da obra. A revisão está ótima, quase não vi erros de ortografia. Cada capítulo é separado por datas de registro, sendo essas essenciais para que o leitor não se perca na linha cronológica que Élise escreve seus relatos. A capa é uma das mais bonitas da série (em minha opinião, só perde para a capa de Assassin’s Creed – Bandeira Negra), e mostra Élise com sua arma pessoal, dada por sua mãe, e uma pistola, logo atrás dela está Arno com uma espécie de mini- besta, arma muito usada pelos Assassinos da época (além, claro, da eterna lâmina oculta). Ao fundo, nublado por fumaça, vemos uma Paris tomada pelo caos e destruição.

A série “Assassin’s Creed” foi transportada para as páginas por Oliver Bowden, um dos pseudônimos utilizado pelo historiador, escritor e gamer Anton Gill, que também adota o pseudônimo Ray Evans. Filho de mãe inglesa e pai alemão, este inglês nasceu em Ilford, Essex no ano de 1948. Especialista na História Renascentista, Gill já escreveu muitos títulos entre ficção e não-ficção. Antes de dedicar-se à literatura e a história, Anton Gill trabalhou no Royal Court Theatre, em Londres, no Conselho de Artes e também na TV BBC. Casado, vive em Paris, França, com a mulher.

O livro traz uma nova perspectiva dos acontecimentos narrados no game de mesmo nome lançado pela Ubisoft (empresa de jogos eletrônicos). Então, para os que puderam jogar, recomendo este livro como um complemento da história do envolvimento de Arno e Élise. Para aqueles que acompanham a série desde o início, essa é uma leitura quase que obrigatória, por continuar a história da batalha de Assassinos e Templários depois dos eventos de Assassin’s Creed – Renegado. Para os novatos, recomendo que procurem ler primeiro outros títulos da saga, pois não há no livro explicações detalhadas sobre a rixa de Assassinos e Templários. Com certeza os amantes de história vão adorar passear pelos eventos históricos narrados no livro, como a queda da Bastilha e a condenação do Rei à guilhotina.

Mesmo com alguns pontos negativos (tanto no livro quanto no jogo), Assassin’s Creed - Unity ainda é uma grande obra e merece ser lida e apreciada por todos os entusiastas do gênero.

site: http://academialiterariadf.blogspot.com.br/2015/02/resenha-assassins-creed-unity-oliver.html
comentários(0)comente



51 encontrados | exibindo 46 a 51
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR