Resenhas - Ruth

@ruthlunang 05/08/2023

Ruth
Esse livro me deixou com uma sensação ambígua. Apesar de eu ter amado a leitura, o final foi muito triste. Essa pobre sofreu o pão que o diabo amassou a história todinha, pra no final morrer cuidando daquele nojento ?

E o pobi do Leonard ficou sem a mãe. Juro que não entendi o porquê desse final escolhido pela autora. No começo parecia que ela tinha escolhido essa temática pra mostrar que nem todos os ?pecadores? mereciam o tratamento recebido pela sociedade da época, mas no final parece que ela fez a coitada sofrer isso tudo como consequência de ter sido enganada e abandonada . Enfim, ainda preciso pensar melhor nessa leitura.

Adriana Naves 05/07/2023

Tocante
Esse livro me conquistou muito, acredito ser meu favorito até o momento. Admirei muito o Sr. e a Sra. Benson, graças a generosidade deles a Ruth teve oportunidade de se redimir de seus erros e encontrar motivos para seguir em frente. E a Ruth, apesar dela mesma não perceber, é muito corajosa, gentil e correta, eu também teria muuuito orgulho de tê-la em minha família.
Eu posso passar horas e horas falando das qualidades desse livro, e ainda assim não consigo expressar o quão maravilhosa é essa história, então apenas leiam ?!

ramiromat 12/05/2023

Uma história muito triste, sobre uma jovem que é desencaminhada por um ser mimado. Essa é o início de Ruth. Ela sofre as consequências de seus atos e tenta se redimir, trocando de sobrenome e sendo acilhida por um pregador, sua irmã e sua empregada/ajudante.
Não foi fácil vencer a leitura. Achei arrastada demais. Mas a parte final compensa (nos acontecimentos). É triste sim. Fiquei com a sensação de que, ao ser informada que o Mr. Donne estava com febre tifoide, ela já sabia que era o seu ato final.

Souza.Barbosa 04/04/2023

Minha história.
Essa história apesar de séculos de diferença, me lembrou muito a minha história.
Uma jovem ludibriada por alguém mais velho, gestação ainda nova e solteira e o preconceito das pessoas e o massacre do seus atos sendo exposto.
Eu só não morri ainda kkkk como ...mas é uma história de perdão, e de reflexão pois não temos que perdoar seres angelicais mas outros seres humanos como nos que tbm são passíveis de erros.
Aquele que não tem pecado atire a primeira pedra.

MARYNHA 11/12/2022

Um livro Marcante com M Maiúsculo
Agradeço o empréstimo da amiga do LIVROSCIT o qual foi feito sob assinatura de termo de cuidados, idenização por danos ao livro (salvo força maior , tipo um terremoto que nunca Deus o permita ) e possível perda de amizade caso houvesse avarias, esta última me fez ter o máximo cuidado óbvio. Lido e devolvido ! GRATA ! Quem cuida do livro cuida de um bem para o amanhã.

Bem, este livro é um clássico inglês, retrata pontos da sociedade da época , não pense em sociedade como uma cidade enorme, sociedade já podia ser duas ou três casas , vilas e pequenas cidades e casas de campo, com pessoas suficiente para excelentes escritores representar a moralidade, o caráter e a ética como um todo. A escritora nos mostra a dificuldade da mulher há 150 anos, então hoje sejamos gratas. Ruth é uma jovem mocinha, orfã, que não tinha noção da sua beleza exterior e nem da sua beleza interior, eu diria que Ruth despertava o amor, a inveja, a cobiça, de acordo o olhar de quem a olhava e vemos o desenrolar das ações desta sociedade em que ela estava inserida. Numa época que um olhar era uma ação e uma palavra destruia uma pessoa. Ruth como era uma pessoa ingênua foi enganada ( vc sentirá o drama de não poder fazer nada ). Será que são bobas as pessoas boas ou é a maldade dos maus que não suporta o bem no outro ? O erro gerou consequencias na vida dela mas ela valentemente os assumiu. Mansa como um cordeirinho e valente como um lobo quando se fez necessário em defesa de quem amava. Você se indignará com o que ela sofreu, julgará quem a machucou, amará outros, mudará ou não sua opinião sobre os envolvidos com Ruth, se deleitará com um dos corações mais puros já escritos na minha opinião ( está entre uma galera que faz nosso coração doer). E SIM, lembre do contexto da época e afirmo que independente de época, a moralidade é contextual mas a maldade, bondade , injustiça e justiça é atemporal. Com contexto religioso sim mas não impede de quem não é religioso gostar desta linda história. LEMBREMOS que Gaskell, as irmãs Blontê, Dikens, foram contemporêneos, e sobre a religião eles ERAM HONESTOS ( isso os dignifica a serem lidos até por ateus ) a hipocrisia nunca era encoberta por eles, mas davam a Cesar o que era de Cesar e a Deus o que era de Deus. Livro lido, amado, dolorido mas compreendido. Leia e seja tocado por RUTH.


site: @livroscit @pedrazuleditora @miniarte21

Maitê 29/06/2022

Uma leitura fora do normal para a sua época, tratar de algo que as vezes ainda pode ser tido como tabu atualmente. Gravidez adolescente/fora do casamento/ abandono paternal - enfim, são muitas questões que aqui atravessam o religioso e a redenção, mas de uma maneira que oscila, aquele que deveria mais acreditar tem dúvidas, e aquela pecadora encontra seu caminho ainda em terra.

Sheila 10/06/2022

Ruth tem em seu protagonismoa mulher pecadora. A história se passa no século 19 e Ruth, jovem e ingênua é abandonada grávida.

Naquela época, uma mulher nessa condição de pecadora era considerada devassada e má influência e ficava excluída da sociedade.

De forma bem delicada a autora tras a história de Ruth ao longo de alguns anos, mostrando uma mulher delicada e dedicada, mostra seu crescimento, seus medos e sua redenção.

Recomendo a leitura

livroscit 17/03/2022

Ruty
Como escrever sobre Ruth? Uma heroína "pecadora", para os padrões da época. Quem nunca pecou, que jogue a primeira pedra...
Tenho um carinho muito especial pelas obras da Elizabeth Gaskell, foi Charles Dickens quem descobriu seu talento e seu legado nos inspira muito, com sua coragem, ousadia e irreverência.📚
Ela nos deixou com apenas 55 anos, mas nos presenteou com uma escrita cheia de personalidade, muitos de seus livros retratavam sua realidade e alguns personagens tinham semelhanças com seus parentes.😥
Ruth nos leva para um tempo em que a condenação era antes do julgamento e a pena pelo "crime" era perpétuo. 😔
É impossível ler sem ficar pensando, se fosse eu não seria tão ingênua...
Tentei imaginar, essa moça mergulhada na sociedade daquela época e não saber nem qual pecado cometeu, uma vez que não existiam diálogos, as meninas eram educadas ou "deseducadas" para a ignorância e submissão!🙄
Esse livro não é clichê como várias outras histórias, da pobre órfã seduzida pelo mocinho, é um retrato de uma época em que os valores de uma sociedade ditavam regras cruéis, onde o único refúgio para uma pena diferente da condenação, era espiritual.
Ruth encontrou o amor de Deus por ela e a absolvição de seu "pecado" através de amigos, que lhe estenderam as mãos, o colo e os ouvidos. Acolheram e ensinaram no dia a dia o sentido do verdadeiro amor de Cristo por cada um de nós, e que não nos cabe julgar, mas confiar no perdão quando o coração é sincero.

Fabiola Hessel 05/06/2021

Um livro encantador e uma personagem virtuosa
Demorei um pouco para falar sobre esse livro, porque foi a melhor leitura que fiz esse ano, de longe, me envolvi muito com os personagens e ele conversou profundamente comigo.

Ruth é uma menina de 16 anos no começo do livro, ela está começando a descobrir o mundo, vivia uma vida tranquila e protegida, era amada por seus pais, mas ficou órfã e acabou nas mãos de um tutor que não se importava com ela e um trabalho de costureira que ela desconhecia, em um lugar novo.

Durante a leitura vamos acompanhando o crescimento dela, não só em idade, mas moralmente falando, acho que é o que mais me cativou nesse livro. Ele mostra que podemos sim errar, mas o que nos torna quem somos são as escolhas que fazemos e como lidamos com o erro.

Ruth se vê em situações extremamente difíceis, dá vontade de abraçar e proteger a menina inocente e despreparada para enfrentar o mundo, depois sacudir a moça que faz escolhas erradas e cuidar e ser amiga da mulher que ela se torna.
Ela teve a sorte de encontrar pessoas boas, que cuidaram e a orientaram no momento que ela mais precisava, isso mudou completamente a vida dela e a forma como ela passou a reagir ao mundo.

Aoutra coisa que tem um papel fundamental é a fé e achei lindo ver como ela se encontrou e fortaleceu nela. As escolhas dela mostram que quando se tenta viver o mais próximo possível do que Jesus ensinou, por mais duro e difícil que seja, a paz interior é a maior recompensa.

Ela viveu de forma digna e honrada, conquistando seu espaço por quem era, mostrando que a vida para as mulheres muitas vezes não é fácil e que a sociedade pode ser muito cruel. Eu fiquei pensando no quanto julgamos os outros, o quanto valorizamos o erro do próximo e minimizados o nosso.
Nessa época de cancelamento, onde todos temos opiniões o tempo todo, formamos ideias sobre as pessoas apenas com uma parte da história, é tão fácil emitir uma opinião, mas o que isso pode fazer com quem é alvo delas?

Acho que Gaskell mais uma vez mostrou personagens humanos, cheios de defeitos, dúvidas e medos, soube contar a história de forma magistral, fazendo uma obra que defende os valores cristãos sem panfletar ou forçar.

paulamlemos 30/03/2021

Só queria ter a bondade de Ruth
Ruth é um livro que encanta, não só pela ingenuidade e bondade da personagem principal, mas pelo enredo da história.
No decorrer do livro acompanhamos o amadurecimento de Ruth, que mesmo sendo largada pelo seu amor (fato que pode deixar qualquer pessoa mais amarga), se tornou fonte de virtude e bondade.
Ruth nunca pensava em si. Sempre colocava o filho e os amigos que a acolheram em primeiro lugar.
História muito bem escrita que nos traz muitas reflexões em como somos como ser humano.

Tuca 22/03/2021

“— Eu gostaria que Deus me desse forças para que eu pudesse falar de maneira convincente sobre a Sua verdade, que nem todas as mulheres que foram corrompidas são depravadas, o quanto o dia do Juízo Final dirá sobre aqueles que viraram as costas para os penitentes, pobres e feridos, quantos buscam uma chance para exercer grandes virtudes, uma ajuda que nenhum homem concede a eles. Uma ajuda repleta de gentileza, a mesma que Jesus um dia ofereceu a Maria Madalena” (p.272)

Se você conseguir imaginar uma pessoa extremamente bondosa, aquela próxima do que os católicos chamariam de santa, você conseguiria enxergar a alma de Ruth. Seu único defeito a princípio era sua ingenuidade, e ela conduziu-a também ao seu único “pecado”, aquele que a marcaria por uma vida inteira e que para a hipócrita, patriarcal e conservadora sociedade vitoriana seria capaz de apagar tudo de bom e nobre que havia nela.

Seu único “pecado” fora se apaixonar por um homem de posição superior e caráter infinitamente inferior ao dela, que a guiou para o que à época era visto como um caminho vergonhoso, o de um relacionamento amoroso fora do casamento, o qual poderia ter se mantido em segredo caso não tivesse resultado em um filho: Leonard. Esse mesmo homem - Mr.Bellingham - a descartou como se tudo o que ela ingenuamente havia dado a ele não fosse aquilo que, naquela conjuntura, representava toda a honra feminina.

“— Os homens podem chamar ações como a sua de tolices da juventude, mas há outro nome perante Deus.” (p.349)

Ruth grávida, catatônica, sozinha e sem família, em um estado depressivo à beira de um suicídio teve o seu raro momento de sorte ao ser acolhida por Mr. Benson, um pároco, que viu nela sua boa índole e encontrou uma forma de levá-la novamente ao caminho de Deus, e juntamente com sua irmã Miss Benson e Sally, a criada da casa, eles se tornaram a família de Ruth e Leonard.

Mesmo com toda a tristeza que traz, Elizabeth Gaskell parece que acerta em todas as suas escolhas nessa obra, criando uma jornada de virtude, bondade e verdade na heroína socialmente vista como pecadora, o que no contexto social do século XIX deve ter chacoalhado certas visões de mundo, e que para os tempos atuais ainda carrega metáforas dos problemas que enfrentamos, como a cultura do cancelamento e o papel da Igreja. Ela constrói uma história sobre a essência da fé, sobre o sacrifício e amor ao próximo, e sobre acolhimento e perdão.

A trajetória de certos personagens coadjuvantes é digna de aplausos. Mr. Benson é um pároco que tem seus engessamentos religiosos, assim como sua irmã, mas cuja fé ainda é maior que o dogma. Merece atenção que Gaskell o tenha descrito como um corcunda, assim, portanto, um homem com deficiências visíveis, mas cujo caráter além de lindo, estava sempre em busca da bondade alheia, crendo na possibilidade da correção de suas imperfeições. Em contrapartida, Mr. Bellingham era um homem de aparência bela, mas a alma era tão deformada, que fica difícil pensar se alguma influência boa seria capaz de fazê-la corresponder ao seu exterior. O amadurecimento de Jemima Bradshaw também não pode ser deixado de lado, assim como o próprio paralelo que a personagem faz entre ela e Ruth. E mais uma vez trazendo para os tempos atuais, temos aqui a discursão sobre boas influências e principalmente sobre informação. Não são poucas as meninas que tem o primeiro contato sexual ou engravidam cedo demais porque não tem conhecimento sobre o próprio corpo, sobre esse tipo de relação, sobre consentimento e sobre contracepção. E ainda hoje, existem pais que acreditam que educação sexual não deveria ocorrer, quando na verdade, é justamente ela que pode proteger essas meninas de serem vítimas de sua própria ingenuidade e da malícia de terceiros.

Em um livro que coloca em cheque a virtude feminina não poderia faltar a discrepância de tratamento dada em relação às condutas da mulher e do homem, além de ser um tema que Gaskell adora colocar em pauta. O livro é preciso nesse ponto. Você não apenas enxerga, mas a própria Ruth é capaz de reconhecer isso e colocar em palavras em um dos momentos que mais lava a alma do leitor. Ademais, é possível ver esse paralelo em como é tratado um personagem que realmente comete um crime e de má-fé ainda mais, enquanto a conduta de Ruth além de ter sido por sua ingenuidade, se olharmos com a mentalidade de hoje, não seria imoral no nível em que foi avaliada na história.

Um erro não deveria definir a vida inteira de ninguém, porque todos somos passíveis da tentação, de ser perder, de cometer delitos, o que nos define é como lidamos com a correção deles, como encaramos a vergonha causada por nossas imperfeições, como reconhecemos a culpa e procuramos trilhar a estrada do bem, sem cair nos mesmos buracos. Essa é a história de Ruth, que busca não apenas ser correta, mas ensinar a seu filho através de seu exemplo a também o ser. Gaskell conclui a dolorosa narrativa de “Ruth” com um final comovente, de uma enorme coerência com o que ela se propôs a fazer e de levar os corações mais duros às lágrimas. Um enredo de penitência, mas também de amor, de muito amor, daquele amor grandioso e inexplicável que parece ser intrínseco aos espíritos mais elevados.






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Isabela 19/03/2021

Ruth ?
Ruth era uma joven orfã, muito bonita e sonhadora. Era aprendiz de costureira. Mas sua vida fez uma curva bem inesperada.
Mr.Bellingham é uma mistura de Wickham e Willoughby da Jane Austen. Ele foi de principe para lobo mal. Quando a Mrs. Mason viu sua aprendiz com o Bellingham não quis saber de explicações expulsou Ruth de casa sem pensar duas vezes. Ruth ficou chocada demais para reagir e sem um teto para onde ir. Bellingham a enganou e a levou para o Pais de Gales. Ruth estava apaixonada mas não via como essa situação podia sair mal ate que fosse tarde demais. Depois de um tempo Bellingham a abandonou sem nem olhar para tras. Sem nem dizer adeus. Ruth, sozinha e desesperada, cogita o suicidio. Se não fosse por um anjo que inteveio em sua vida. Mr.Benson era ministro da igreja e percebendo o desespero de Ruth ele conseguiu alcança-la quando tudo parecia perdido. Mas as surpresas não paravam por ai. Ruth estava gravida. E com a ajuda do Mr.Benson e sua irmã, Ruth conseguiu se erguer. E pelo bem da mãe e do filho era melhor que Ruth se passasse por uma viuva - apesar de ter apenas 15 anos. Os anos que passaram convivendo com o Mr. E Miss Benson mudaram Ruth. Ela entendeu o quão grave era o seu pecado - e o quão forte sociedade reagiria se descoberto. Ruth se voltou para Deus. Se entregou de corpo e alma aos ensinamentos e praticava aquilo que pregava. Ela se redimiu inteiramente - apesar de achar que não merecia. Todos na cidade a adoravam e ela era a governanta de duas meninas de uma familia influente da cidade....Mas tudo estava prestes a desmoronar.
A nova costureira da cidade tinha parentesco com a ex patroa da Ruth e começou a espalhar os boatos do passado pecaminoso de Ruth. Então após seis anos ela viu sua vida desmoronar. E como se não bastasse ainda teve que rever seu antigo amor. Mr.Donne era o candidato a cadeira da camera dos Lordes representando a cidade. Mas ele tambem Mr. Bellingham que nem sequer pensou em Ruth uma unica vez até reve-la. E quere-la. Mas Ruth estava mudada. Sabia que tinha pecado e não voltaria a isso. Mas Mr.Donne aceitaria? Qual será o fim de Ruth e seu filho?
Todos os pecadores merecem redenção?

Natália | @tracandolivros 15/03/2021

Ruth
"Ruth" foi o livro que veio na caixinha Índia, minha primeira experiência com Elizabeth Gaskell e eu já posso dizer que com certeza quero ler mais livros dela!⁠
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Em "Ruth", conhecemos Ruth, uma jovem de 16 anos, órfã, que trabalha como aprendiz na loja de uma costureira. Ela vai a um baile, como costureira reserva, e lá conhece Henry Bellingham enquanto arrumava o vestido da moça que ele cortejava.⁠
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Alguns dias depois, ela estava fazendo compras para a costureira, quando de repente, vê um menino se afogando, e enquanto pedia ajuda, aparece esse moço num cavalo e salva-o. Este sendo novamente o Sr. Bellingham. Que deixa com ela a missão de ajudar este menino, e de se encontrar com ele na missa todos os domingos para lhe atualizar do caso.⁠
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O que acontece é que nossa linda, amável e inocente Ruth, é seduzida por ele, e depois de um escândalo foge junto com ele, pois acredita amá-lo. Quando o Sr. Bellingham adoece e sua mãe é chamada, ele abandona Ruth, deixando-a sozinha, desamparada, e grávida.⁠
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Ruth é salva por um pastor e sua irmã, eles forjam uma história para ela e a levam para sua casa. Mas nós sabemos muito bem o quanto uma mulher como ela pode vir a ser julgada se todos descobrirem a verdade sobre seu passado.⁠
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Desde o primeiro momento que eu coloquei os olhos nesse livro ele me prendeu. Desde a cartinha que vem na caixa, a sinopse, essa capa. Tudo, absolutamente tudo nele me prendia! E ao começar a ler, não foi diferente, eu sempre queria saber mais sobre o que viria no futuro de Ruth.⁠
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Uma coisa que eu posso falar sobre esse livro é que ele foi surpreendente para mim. Eu esperava uma coisa dele, e até certo momento pareceu que iria se encaminhar para isso, contudo, a autora me pegou desprevenida várias vezes, mudando o curso da história, e até mesmo no final ela conseguiu ir além do que eu poderia imaginar.⁠
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Foi uma experiência de leitura muito gratificante, um livro incrível, talvez um dos melhores desse ano, ouso dizer.

site: https://www.instagram.com/p/CLxT1jTj8zP/

@umaleituraenadamais 14/03/2021

Fé e Perdão
Difícil começar a descrever um livro que tem tanto para transmitir. O livro conta a história de Ruth Hilton, uma personagem que não teve uma vida muito fácil. Perdeu seus pais ainda criança, foi enviada para uma casa onde abrigava meninas órfãs e as instruíam para serem costureiras. Certo dia ela conhece o senhor Mr. Bellingham, um jovem rico que estava de passagem por aquele lugar, este jovem salva um menino de um quase afogamento. Dp desse dia Ruth e Mr. Bellingham ficam cada vez mais próximos, até o dia que Mrs. Mason vê os dois jovens juntos e recrimina Ruth expulsando ela da sua casa. Sozinha, desemparada e tão jovem Ruth é persuadida por Mr. Bellingham a ficar com ele. Promessas são feitas, mas nossa jovem protagonista é enganada. Mr. Bellingham a abandona e deixando-a miseravelmente triste e grávida. Ruth se vê novamente numa situação difícil da vida, mas por ter feito um ato de bondade com um senhor de nome Mr. Benson esse homem, que era um paroco oferece ajudá-la. Não vendo saída, vai morar com Mr. Benson e sua irmã Miss Benson numa cidade distante da sua origem. Lá ela é convencida a mudar de nome e de condição para se proteger. Ruth ganha um novo nome, passa a se chamar Mrs Denbigh, uma jovem viúva. Essa mentira pesa no coração da nossa protagonista. Em Eccleston conhecemos novos personagens que vão entrar na vida de Ruth como Jemima que se torna uma grande amiga, Mr e Mrs Bradshaw, pais de Jemima, Sally que trabalha na casa dos Bensons. E Leonard, seu filho, o bem mais precioso que ela tem. Ruth guarda seu segredo por muitos anos, até um reencontro com o passado ameaçar sua nova vida e tudo o que ela tinha tentado evitar recai sobre ela. A dor maior não é por ela mas por Leonard que sofre com a rejeição de toda a comunidade onde ele cresceu. Mas, como disse no título Ruth é uma personagem forte, ela perde tudo novamente, mas não desiste por amor ao seu filho. Mas será que dessa vez ela vai conseguir.
Com uma mensagem sensível levando muito em conta a questão da fé e do perdão o livro traz em resumo essa mensagem. É um livro emocionante que me arrancou lágrimas do início ao fim.

Patty 05/02/2021

Ruth é a história de uma jovem pobre e órfã que conhece o belo aristocrata Mr. Bellingham e se apaixona, sem nunca imaginar que seria abandonada grávida. Somente o amor de seu filho a fará lutar pela sobrevivência em uma sociedade que a considera uma pecadora irredimível.
Esse livro demorou um pouco para me prender, mas no fim acabou até me emocionando.
Um romance leve, com um toque de drama ao retratar a vida na sociedade inglesa da época elizabetana, onde as pessoas julgavam indigna uma mulher que perde sua pureza antes do casamento, mesmo que ela o tenha feito por amor. Diria até que é impossível não se sensibilizar com a jovem e inocente Ruth, que não tinha ninguém para alertá-la dos perigos da paixão.
É o típico clássico que de início julguei que seria enfadonho, mas que depois ficou cativante!