Não Sou Uma Dessas

Não Sou Uma Dessas Lena Dunham




Resenhas - Não Sou Uma Dessas


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Ana Lima 18/02/2015

Somos todas "uma dessas"
O burburinho em torno desse livro na internet me alertou: ou ele seria bom demais, ou seria o tipo de leitura que uma feminista não deveria fazer. Foi só depois de ler muitas resenhas e vídeos que tomei coragem de conhecer a obra da autora e criadora da série Girls.

Não Sou Uma Dessas me ensinou que, ao contrário do título, eu sou sim uma dessas - uma dessas mulheres humanas, que podem ou não ser sentimentais e românticas, que podem desejar ou não ter filhos, que transam ou não em um primeiro encontro. Uma dessas que não tem fórmula secreta e nem uma forma padrão. Uma dessas mulheres.

Logo no início, Lena revela sua motivação a escrever um livro de memórias: um outro livro, encontrado e comprado por 0,25 em um sebo. Depois de ler a história dessa mulher que mal conhecia, sentiu uma súbita vontade de contar ao mundo suas experiências e compartilhar histórias que poderiam (e conseguiram!) ajudar mulheres em todo o mundo. Isso tudo nos é contado logo na apresentação, e em 18 páginas eu sabia que estava completamente apaixonada por essa mulher.

É difícil escrever sobre um livro que gostamos muito porque tudo parece extremamente importante e magnífico, mas prometo que nenhuma das descrições dadas aqui é exagerada. Eu realmente me vi nas páginas desse livro, e nas que não houve identificação, eu com certeza conhecia uma amiga que se sentiria representada pela história.

O livro é dividido em 5 seções, sendo elas Amor & Sexo, Corpo, Amizade, Trabalho e Panorama. Em cada uma dessas seções, uma diferente história da vida de Lena é contada através de crônicas ou listas, como por exemplo "13 coisas que aprendi que não se deve dizer aos amigos".

A escrita e a forma como a autora relata determinados acontecimentos com uma naturalidade que dá aquele ar de conversa entre amigas para o livro me encantou. Nenhuma palavra ou ação é omitida ou suavizada. Estrupo é estupro, e é devidamente relatado no livro. Lena foi criada em um lar com princípios feministas e cercada de mulheres incríveis, o que certamente contribuiu e muito para sua formação como pessoa e profissionalmente, deixando o livro ainda mais gostoso de ser lido. É muito girl power prum livro só, minha gente!

Quanto a edição, a editora Intrínseca caprichou: é parecidíssima com a lançada em hard cover nos Estados Unidos, com ilustrações nas contra-capas, no começo de cada seção e entre as histórias.

As opiniões sobre os livros foram as mais diversas possíveis. Enquanto eu e pessoas próximas a mim achamos o livro o máximo (inclusive, entrando para minha lista de favoritos), li por aí na blogosfera muita gente criticando e achando a espontaneidade na escrita da Lena muito forçados, vendo os acontecimentos como exagerados só para vender ao público.

Eu não conheço a Lena. As pessoas que fizeram esse tipo de crítica também não. Portanto é bem complicado apontar quem está certo ou errado em dizer que nada ali é verídico, ou que tudo é extremamente exagerado. Mas no meu ponto de vista, nenhum acontecimento ali é impossível. Pelo contrário - pela minha vivência, pela vivência das minhas amigas, tudo isso não só é possível como é parte da história de cada uma de nós.

Acredito que essa leitura - como todos os livros, mas de uma forma mais acentuada por se tratar de uma autobiografia que trata de tabus e polêmicas -, é diferente para cada pessoa que o lê, e as vivências do leitor em questão o transformam em algo visto como exagerado, aumentado, impossível, ou apenas um livro incrível em que a cada frase é difícil controlar o riso, já que com certeza de traz alguma lembrança.

site: http://www.poesiadestilada.com/
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Nicole 17/02/2015

É como ler o diário de alguém
Não sabia o que ia encontrar quando decidi começar a ler (por pura curiosidade) o livro da Lena, e eu encontrei uma garota que como eu, escreve um diário.
A Lena conta sobre o que passou e faz reflexões sobre isso, admiro a coragem dela de publicar, "porque se esconder?" foi uma pergunta que ficou ecoando na minha cabeça.
A Lena tem mais experiências diferentes que todos meus amigos juntos, eu achei bem divertido, bem real, acho que vale a pena ler quem não está procurando por algo muito politicamente correto.
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Isnnar Rainnon 13/02/2015

O egocentrismo de Lena
Sou um fã da série "GIRLS" acho que a série retrata de forma realista e bem humorada os percalços da nossa geração. Como uma leitora disse em uma resenha abaixo ,o que a faz gostar da série é o fato de existir mais personagens ,e não só a Hannah (alter ego da Lena). Comprei o livro por causa da série ,e está sendo um exercício difícil terminá-lo. Lena Dunham e egocêntrica ,mimada e pretensiosa. Lena escreveu esse livro convicta de que tinha algo a dizer,não ,ela não tem ! Por mais que o livro trate de alguns assuntos delicados como :estupro,sexismo e relações familiares ,esses assuntos não são tratados de forma profunda ou relevante,é apenas uma garota egocêntrica falando de si mesmo ,de uma maneira confusa e cheia de anedotas sem graça. O que mais me incomoda no livro é a maneira pretensiosa que ela escreve achando que esta trazendo algo de revolucionário ,achando que ela pode ser a próxima expoente do feminismo ,o livro é raso ,raso e raso. Quem é fã da série eu recomendo,pois ajuda a entender um pouco da cabeça da criadora ,quem nunca ouviu falar da série sugiro passar longe !!!!
Ivy 08/11/2015minha estante
Nossa ate que enfim alguém que tem uma opinião parecida com a minha.Eu já não gosto da série, comprei por causa dos videos que ela fez para promover o livro, mas me decepcionei muito.


Gi 15/10/2016minha estante
Concordo plenamente! Dá para se perder na leitura e, além disso, a Lena fala, fala e não traz nenhum conteúdo relevante.


Juls 03/07/2021minha estante
Horrivel




Renata (@renatac.arruda) 31/01/2015

Sem muito a acrescentar
"Não há nada mais corajoso para mim do que uma pessoa anunciar que sua história merece ser contada, sobretudo se essa pessoa é uma mulher. (...) Ainda existem muitas forças que conspiram para dizer às mulheres que nossas preocupações são fúteis, que nossas opiniões não são relevantes (...) Que a escrita pessoal feminina não passa de um exercício de vaidade que nós deveríamos apreciar esse novo mundo para mulheres, sentar e calar a boca. Mas eu quero contar minhas histórias", é o que anuncia Lena Dunham na introdução de Não Sou Uma Dessas — Uma garota conta tudo que "aprendeu"o primeiro livro da jovem produtora, diretora e roteirista, que ganhou projeção mundial com a sua premiada série Girls, cuja quarta temporada acaba de estrear no Brasil pela HBO.

Em sua introdução, Lena justifica a existência do livro defendendo que suas histórias podem ajudar outras mulheres, seja enfrentanto alguma tarefa complicada, fugindo de roubadas ou evitando o sentimento de culpa por relacionamentos que não deram certo. Apesar disso, Não Sou Uma Dessas está longe de se parecer com auto-ajuda:

Leia mais no Prosa Espontânea:

site: http://mardemarmore.blogspot.com.br/2015/01/nao-sou-uma-dessas-lena-dunham.html
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Lavinia 04/01/2015

Obrigada, Lena
A sinceridade de Lena nesse livro é imensa, nele ela narra seus medos, sua ansiedade, as esquisitices que fazia quando criança, suas transas com caras estranhos, sua relação com o próprio corpo etc. Assim, ao falar sobre coisas que muitas pessoas, principalmente mulheres, não admitiriam a ninguém, Lena mostra como não há nenhum problema em ser um pouco estranho ou "fora dos padrões". É como em uma das passagens do livro, em que ela descreve como um menino a agradeceu por ela mostrar o seu corpo no filme "Tiny Furniture", a vontade que dá depois de ler o livro é de fazer o mesmo, dar um grande abraço nela e a agradecer por tudo que ela representa.
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Gabri 01/01/2015

Not that kind of girl
Eu particularmente adorei esse livro! Apesar de ter esperado mais falas sobre feminismo o livro é muito bom. É como se fosse um diário mas não em ordem cronológica. Lena conta experiências pessoais com as quais ela aprendeu algo e se tornou quem ela é hoje. Experiências como perder a virgindade, relacionamentos familiares, faculdade, escola, trabalho, experiências homosexuais, amizades.... É muito engraçado mas não é aquele engraçado bobo de livros young-adult. O livro é dividido em 5 seções com temas como Amizade, Amor e sexo, Corpo. E é todo ilustrado pela Joana Avillez, que foi uma grande amiga da Lena com pode-se saber em um dos capítulos do livro.
E tem partes muito interessantes em que ela conta a experiência dela como escritora, diretora, atriz. Conta como é a experiência de fazer cenas de sexo para seus filmes e séries. No final a gente se sente amiga da Lena.
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Edilson 24/12/2014

Impressões masculinas
Quando comecei a ler o livro temi logo de cara pelo título, assim como a série. Mas é impossível não se apaixonar pela escrita inteligente, bem humorada e sarcástica de Lena Dunham. Ela não parte de assuntos femininos para falar das mulheres, Lena ambiciona falar sobre toda uma geração. Sem dúvidas, um dos melhores lançamentos do ano: para eles e para elas.
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Luiza Dau 21/12/2014

Lena Dunham não é uma dessas...
"Mas sou uma garota com um grande interesse em ter tudo o que quero e, nas próximas páginas, apresento relatos das linhas de frente dessa batalha"

Não conheço muito o trabalho da Lena Dunham e nem acompanho a série Girls, mas seu livro me chamou atenção de alguma maneira que não sei explicar direito.
A história é dividida em partes: Amor&Sexo, Corpo, Amizade, Trabalho e Panorama. Cada uma apresenta diversos relatos um tanto quanto peculiares.
Eu gostei do livro, mas algumas partes me incomodaram profundamente.
Vamos ao que me agradou: Gostei da maneira direta que ela fala como se estivesse conversando com uma amiga; adorei o fato de ela nos mostrar suas esquisitices e medos sem pedir desculpas ou medir as palavras; ri das listas de coisas que ela apresenta em cada seção (principalmente as 13 coisas que não se deve dizer aos amigos); amei o fato que me identifiquei com diversas coisas, principalmente na infância dela.

"Não há nada mais corajoso para mim do que uma pessoa anunciar que sua historia merece ser contada, sobretudo se essa pessoa é uma mulher. Por mais que tenhamos trabalhado muito e por mais longe que tenhamos chegado, ainda existem muitas forças que conspiram para dizer ás mulheres que nossas preocupações são fúteis, que nossas opiniões não são relevantes, que não dispomos do grau de seriedade necessário para que nossas histórias tenham importância. “

Agora, o que não me agradou: Achei meio bagunçado a ordem cronológica do livro e, muitas vezes me vi perdida nos personagens; algumas partes poderiam ter sido mais claras, me vi perdida em meio aos delírios dela em algumas partes.

"Você aprendeu uma nova regra, e ela é simples: não se coloque em situações das quais gostaria de fugir"

Lena Dunham nos mostra através de suas histórias que os padrões sociais são superestimados e que o que vale a pena nessa vida é ser feliz. Ela nos faz perceber que não tem problema em ser um pouco estranho, todos temos nossas esquisitices e manias chatas e que não faz mal rir de nós mesmos, pois esse é o melhor caminho para a autenticidade.
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Suiany 08/12/2014

Essa aquisição representa o maravilhoso sentimento de ir à livraria sem pretensão alguma voltar com um xodozinho.
Encontrei este livro há umas duas semanas e simplesmente me apaixonei. Desculpem a ignorância, mas eu nem sabia que Lena Dunham havia lançado um livro de memórias, mas amei a notícia.
Lena é daquelas pessoas que coloca um pouco (muito) de si em tudo o que faz. O maior exemplo disso é a série Girls, da qual ela é criadora, roteirista, diretora, atriz… E posso lhes dizer: Se você simpatiza, ao menos um pouco, com sua personagem (Hannah Horvath) no seriado, você gostará do livro.
Um daqueles livros simples e abertos que segue uma narrativa não-linear, mas classificado por temas como: Amor & Sexo; Corpo; Amizade… Entretanto o que mais surpreende é como podemos sentir a sinceridade da autora ao descrever cada momento de sua vida (de maneira – MUITO – engraçada). Ela possui aquele tipo de humor à la Woody Allen, com ironia e/ou sarcasmo sempre presentes; sem contar na autodestruição da imagem, típica de pessoas com alguns problemas de relacionamentos, como é o caso de ambos.
Confesso pra vocês que mesmo sem possuir algum transtorno mental (conhecido), minha identificação com o livro foi alta. Afinal, vale a máxima: De perto ninguém é normal.
Apesar de possuir trechos com relatos meio pesados, o livro pode ser classificado como: Bem humorado, apenas com um lado negro e, ao mesmo tempo, apaixonante.
Concluo meu pensamento dizendo que pretendia indicá-lo à todas as mulheres que se veem de uma maneira distorcida e imperfeita, às hipocondríacas, às “histéricas” e às engraçadas. Mas penso que ele serve também aos homens que desejam conhecer o lado feminino de forma irreverente e divertida.

site: http://divinaleitura.wordpress.com/
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Raffafust 07/12/2014

Para início de resenha eu nunca vi o seriado Girls , sei que existe, já vi para vender nas Saraivas da vida mas nunca o assisti. Sendo assim, o interesse pelo livro se deu mais lendo a sinopse mesmo e foi esse mo motivo de eu tê-lo pedido como parceria para editora Intrínseca.
Começando a ler o livro me deliciei tanto com Lena e suas histórias que não tinha como não achá-lo totalmente inteligente, a autora no coloca em seu mundo antes da fama, de menina acima do peso anônima que fez uma promessa no papel e o engoliu prometendo a si mesma que não transaria com nenhum cara antes de tal idade mas depois assume que não foi difícil de cumprir a promessa já que ninguém queria comê-la. Me identifiquei com os tempos de escola onde sendo bem mais nova sabia muito bem o que era ninguém querer me beijar (#momentodesabafo) .
O capítulo onde ela conta como perdeu a virgindade é hilário, e sabe porque é tão legal o livro? Porque ela hoje faz piada de si mesma e conta com a maior naturalidade coisas que muitos ainda vem como tabu, como por acaso ter beijado outra meninas e o medo que tinha de realmente gostar da coisa e virar lésbica.
Lena é como aquela sua amiga mais piradinha que era a menos desejada da sala mas que acabava no final pegando alguns carinhas e os que não davam certo ela não se permitia ficar na depressão, mas sim atacava um bom fast food e comia sorvete como se as calorias não existissem amanhã.
A viagem por sua vida vai também a explicação do nascimento da irmã seis anos mais nova que ela fez o diabo com ela mas que no fundo - de acordo com ela - era somente para que a irmã sentisse o como precisava dela.
Lutando sempre contra a balança e uma cidade como NY onde a vitrine é ser magrinha ela acha graça e fala horrores mal das dietas em que ganhou mais peso e perdeu foi tempo.
Também conhecemos todos os namorados que teve e a forma como se relacionaram sexualmente.
Claro que também há o tópico de trabalho onde ela ri da própria desgraça já que antes de virar roteirista ela trabalhou em diversos outros ramos que pouco ou anda tinham a ver com o que gostaria de fazer e obviamente que nada dava certo mas rendia boas histórias para se contar.
E a vontade agora é assistir Girls urgente pois achei o livro sensacional, um bom presente para se dar quando você acha que o drama só acontece na sua vida.

site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2014/12/resenha-nao-sou-uma-dessas-intrinseca.html
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camila 23/11/2014

Não somos dessas ;)
Sabe aquele bate papo de amigas, onde as horas passam e vc nem sente? Pois é, senti isso lendo a Lena. Obra leve e engraçada e com coisas que a maioria das mulheres jamais admitiria :)
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