Resenhas - O Que Aconteceu Com Emma

Leh 09/08/2020

Uma história que é um pouco confusa, mais ao mesmo tempo fala de assuntos fortes e difíceis, como a tortura física e psicológica de uma criança.

Eder Ribeiro 06/02/2020

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História emocionante que pode levar você as lágrimas.

Flávia Pasqualin 29/01/2020

Livros que retratam maus tratos a crianças são sempre difíceis e esse não foge a regra. Carrie é uma garotinha de 9 anos que já passou por muitas coisas devido a sua família desestruturada. Após um incidente ela se muda de cidade com a mãe e lá acaba conhecendo uma família totalmente diferente da sua. O grande cerne da história é o passado de Carrie, já que ela acredita ter tido uma irmã chamada Emma, mas sua mãe insiste que ela era uma espécie de amiga imaginária que nunca existiu de fato. Carrie então vive em um dilema acreditando que não está louca e que Emma era real sim. É uma história que mexeu comigo, mesmo sendo ficção é difícil não se sentir tocado já que a violência tanto física quando psicológica contra crianças é algo bem palpável. Uma leitura que envolve partes comoventes, mas acima de tudo uma bela mensagem sobre amor e esperança.

LivMessias 31/05/2019

Esse livro trata de amor, rejeição, ódio, abandono e esperança. Conta histórias paralelas que vão se entrelaçando à medida que você também se entrelaça com as personagens. Impossível não se impressionar com a narrativa de Carrie sobre sua vida e, principalmente, sua mãe. A narração é em primeira pessoa, então você se sentirá confidente de tudo o que Carrie tem a lhe contar e garanto que são coisas demais para apenas 9 anos de vida.

Raquel 01/11/2018

Carrie tem 9 anos, mas em sua curta vida já teve grandes sofrimentos. Após a morte do seu pai, descobriu que sua irmãzinha Emma desapareceu. E o mais estranho é que sua mãe falou que a Emma nunca existiu, que sempre foi imaginação da cabeça dela.
Carrie sofre agressões físicas e psicológicas da mãe, além de passar fome, tendo que procurar comida no lixo e roubar ketchup nos restaurantes para comer com papel (página 91). É de cortar o coração, mas gostei da narrativa e fiquei torcendo por um final feliz pra Carrie.

Amigas da Literatura 06/06/2018

Esse livro trata de amor, rejeição, ódio, abandono e esperança. Conta histórias paralelas que vão se entrelaçando à medida que você também se entrelaça com as personagens. Impossível não se impressionar com a narrativa de Carrie sobre sua vida e, principalmente, sua mãe. A narração é em primeira pessoa, então você se sentirá confidente de tudo o que Carrie tem a lhe contar e garanto que são coisas demais para apenas 9 anos de vida.

site: https://www.instagram.com/p/BeBu8FlleIo/?taken-by=amigasdaliteratura

Paula 15/01/2018

Foi a mesma autora quem escreveu o livro inteiro?
Algo está muito errado nesse livro. O começo dele tem uma pegada meio Hannah Baker, como se fosse um diário de Carrie encontrado após a morte dela, o que não faz sentido algum após a conclusão da leitura. O que fez menos sentido ainda foi sobre a figura da Emma. No começo, é descrita como uma garotinha dois anos mais nova que Carrie, de quem era bastante amiga. No começo, Emma não é descrita mais como um bebê: ela e Carrie têm códigos secretos para alertar uma à outra sobre quando Richard está agressivo; ela visita estabelecimentos comerciais na cidade, ela fala... De repente, essa Emma some. Ela vira um bebê. Ok, Carrie tinha lembranças dela bebê, mas há passagens que deixam a entender que Emma não falava ainda. No final, tudo fica ainda mais confuso: o pai da Carrie sacudiu a Emma, ainda bebê, e deu um sumiço nela, o que fez a mãe das duas o matar. Ora, se Emma sumiu ainda quando o pai da Carrie estava vivo, como ela podia alertar a irmã sobre o Richard? Ou realmente Carrie teria imaginado Emma durante muitos anos? Como a população inteira da outra cidade passou a achar que Carrie era doida se diversos deles conheciam a Emma? Há passagens em que a Carrie lembra deles falando dela... Achei confuso!

Há outras passagens que me levaram a crer que a autora iniciou o livro pensando em uma coisa e terminou escrevendo outra. Quando a mãe da Cricket (esqueci o nome) conhece a a Carrie, há passagens que dão a entender que haverá alguma conexão mais forte entre a Carrie e a família, como, por exemplo, quando ela reconhece o sotaque sem saber de onde e, depois, quando mostra conhecimento sobre a cidadezinha de onde a Carrie veio. Cheguei a pensar que a Carrie fosse filha do Hunter porque não fazia sentido as citações sem que houvesse motivo.... Isso até justificaria a aparência da Carrie parecer a da Caroline.

Nai 03/11/2016

Angustiante...
O que aconteceu com Emma é um livro que mostra as diferenças entre duas famílias. Uma delas é forte e cheia de amor e cuidado, a outra é sem afeto e repleta de abusos. Temos a visão da pequena Carrie e de Honor, ficamos sabendo partes do passado de Carrie através das lembranças que ela traz de Emma e a todo tempo nos perguntamos - Ela é real ou um mecanismo de autodefesa, após tanta dor - É a indagação que trazemos e que uma hora, nos é revelada. Honor é uma mulher que ficou devastada após a morte de sua filha mais velha o que culminou o fim de seu casamento, apesar de ela e seu marido Ed ainda se amarem. Eles tem uma filha chamada Cricket que também é fundamental na história,assim como sua vó a sra. Chaplin.

Segredos dessas duas famílias estão prestes a vir à tona!

O que me irritou no livro foram alguns elementos usados para descrever o pai de Carrie não ter muito sentido para a história, pensei que no final, estaria tudo bem amarrados mas não, simplesmente não fazia sentido. Tipo ele fazia parte do KKK? Não entendi!
Outra motivo que me deixou insatisfeita, foi o final corrido do livro, eles criam algo emocionante e que massacra o seu coração para no final terminar "bonitinho" mas não bem feito, infelizmente !

Obs. Também fiquei chateada com o trecho da piscina, desnecessário!

Marcia Lopes 22/06/2016

Terno
Essa história mexeu muito comigo. O tema maus tratos infantil é uma realidade constante, basta ligar a TV ou ir ao centro da cidade de São Paulo. E Olha que isso é visível, toda a sociedade vê, mas não enxergamos de fato. Por incrível que pareça se tornou coisa corriqueira, apenas um problema a ser resolvido.

Bem. Esse livro é tocante, emocionante e reflexivo. Fala de amor na sua forma mais sublime, a cada relato genuinamente puro de Carrie, você tem vontade de tirá- la das páginas e encher – lhe de amor.

Até que as histórias se juntem, vamos conhecendo a vida de Carrie e a de Honor. Os capítulos são divididos entre uma e outra.

Carrie anota tudo em seu caderninho as coisas que lhe são importantes. Palavras que não conhece, mas que vai pesquisar quando tiver uma enciclopédia. Fala sobre Emma, sua irmãzinha, embora desde do dia que ela Carrie “surtou”, todos dizem que é invenção da cabecinha dela. Um Amigo imaginário sabe?
Conta com toda candura do mundo como é comer um sanduíche recortado de catálogos. É assim: “Só botar Ketchup (surrupiado das lanchonetes) fica muito gostoso e a fome passa”
Sua mamãe é muito boa, só não pode tomar Wísque ou vê-la por perto. Por isso ela fica sempre muito quietinha, senão a mamãe vai ser obrigada a machucá-la. E é muito lindo quando a mamãe sorri. Ela é a melhor mãe do mundo, só precisa que a deixem em paz, afinal a vida dela não é fácil, tem que arrumar trabalho e cuidar de mim.
E é dessa forma que você entende o que acontece na vidinha de Carrie.

Honor perdeu sua filha mais velha para o câncer e o sofrimento levou ao término do seu casamento. Embora ela e o marido ainda se amem, não são capazes de se ajudarem e de certa forma acabaram deixando de lado sua filha mais nova. Cricket uma adolescente hiperativa, inteligente, sensível, divertida e muito generosa.
Além do luto ainda guardado pela filha Honor que com a separação passa a morar com mãe, se vê em uma situação financeira difícil e tem que lidar com uma mãe fissurada por Charlie Chaplin do qual jura que são parentes.

Um certo dia Honor encontra Carrie em um restaurante e a semelhança com a filha falecida a assustou. A partir desse encontro a vida de ambas toma um rumo inesperado.

Lindo, terno e comovente. Uma história que não se esquece.
Como já disse, o livro trata de violência, infância perdida, mas também de muito amor.
E além das emoções, contamos também com uma dose de mistério, afinal o que aconteceu com Emma?

site: http://www.mundoliterando.com.br/o-que-aconteceu-com-emma-elizabeth-flock/

Aline Ramos 18/10/2015

O que aconteceu com Emma ???
Carrie é uma menina de 9 anos que vive uma situação de abuso domestico. Após um acontecimento terrível, ela e a mãe se mudam da cidade para tentar reconstruir a vida. Emma é sua irmazinha, mas sua mãe diz que ela nunca existiu, que foi coisa da imaginação de Carrie, o que a deixa confusa. Adorei a narrativa, intercalada pela Carrie e por Honor (uma personagem que vai surgir na nova cidade). Dá vontade de pegar a Carrie e levar pra casa, cuidar, muito sofrimento pra uma garotinha. Algumas coisas não são muito realísticas, um pouco dificies de acreditar, outras não são bem explicadas. Parece que a autora fez desta forma pra gente sentir mais pena da menina. Algumas coisas ficam sem resposta e outras são um pouco confusas, não consegui definir a idade de Emma. Não gostei muito do final, pra variar foi corrido e fiquei pensando - Acabou? ué, ta falando pagina. Depois vi no Goodreads que tem um livro anterior a este: Me & Emma, que não foi publicado aqui. Mas no geral, eu gostei.. É bem comovente.

San... 16/02/2015

O livro fala de abuso infantil. Não como outros que já li, porque este é ficção. Nem por isso deixa de ser interessante. Em duas vozes, por um lado é contado pela ótica da criança, vitima de abusos, e por outro lado é contado por uma adulta que perdeu uma filha com leucemia. Os caminhos dessa mulher e dessa criança se cruzam e se entrelaçam no decorrer da narrativa. Embora ficcional, o enredo guarda grande semelhança com a história real de abuso infantil. Gostei.