From Hell

From Hell Alan Moore
Eddie Campbell




Resenhas - Do Inferno


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Raio de Sol 05/05/2024

Jack, o estripador.
A história do livro é muito boa, contando a história de um dos maiores assassinos. Jack, o estripador.

Esse livro é uma história em quadrinhos, e é um dos primeiros livros que leio assim e devo admitir que tive uma certa dificuldade de ler

Não sei bem se é pq não estou acostumada com esse tipo de leitura em HQ, mas eu imagino que sim.

E não, o livro não é ruim de forma alguma, pelo contrário, é um livro muuuuito bom.

Enfim, não leria novamente por conta da minha dificuldade com HQ, mass, leria novamente por conta da história.

(Recomendo muito)
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Juju 26/04/2024

Representação interessante de Jack
Por algumas páginas ou ocasiões, o livro pode ser bem confuso, mas nada que atrapalhe a leitura (há notas no final e com um esforcinho dá para interpretar).

Muito bem organizado e desenhado. Além disso, a leitura traz uma nova visão sobre o infame caso do Jack, o Estripador. História concisa e que poderia sim, a princípio, ser uma solução viável (porém não é).

Minha única reclamação seria que por vezes, estende-se tópicos um pouco chatos sobre Londres e seus monumentos, quem gosta de história vai curtir.

Acho que a maçonaria poderia ser um pouquinho melhor desenvolvida, já que foi um assunto superficial e não muito influente.

No geral, é um livro envolvente e bem escrito.
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RickardoMoura 12/04/2024

Alan Moore. Basta isso!
Absolutamente incrível! O Alan Moore, assim como o Neil Gaiman não são deste planeta.
Como leitor de quadrinhos que ?sempre? fui, há anos não pego nada pra ler. Mas Do Inferno sempre esteve aqui, comigo, aguardando ler lido. E por que demorei tanto? ABSOLUTAMENTE INCRÍVEL!
A história de Jack, O Estripador, recontada, adaptada, imaginada de maneira sublime e atual. E o traço do Eddie Campbell denso, sombrio. Esse quadrinho é obra-prima!
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Trindade 02/04/2024

Muito bom
"Do inferno", de Alan Moore, é uma obra intrincada, que se desenrola lentamente em camadas profundas. Cada peça do enredo é meticulosamente entrelaçada, formando um quebra-cabeça complexo que se revela gradualmente ao longo da narrativa, culminando em uma conclusão impactante e completa.
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André Catta Preta 23/03/2024

A Magnum Opus de Alan Moore?
Do Inferno é, na minha visão, a obra mais densa e bem escrita de Alan Moore, superando Watchmen. Se normalmente eu acho que as obras do Moore são muito densas narrativamente mas rasas em seu sentido discursivo, com uma visão política bem café com leite, acredito que dessa vez ele tenha acertado em cheio.
O quadrinho é uma denúncia da perversidade da sociedade inglesa na virada do século (e por consequência da sociedade no século XX) que atinge em cheio seu objetivo.
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Esdras 15/03/2024

Realmente uma obra magnífica
Comecei lendo com um pouco receio pois pensei que poderia estar colocando muita expectativa em algo, mas realmente não fui decepcionado.

A história me prendeu de um jeito que não queria parar de ler, tive que me segurar em alguns momentos para não abusar do tempo ksks.

No livro você consegue visualizar a história por vários ângulos, você entra na mente do assassino, mas também das vítimas, além das outras pessoas que estão em volta doo trama.

Recomendo demais essa história, confesso que pra mim foi muito tranquilo para ler, mas sei que algumas pessoas podem ter aversões em algumas partes da história, por isso tome cuidado. ?
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Tião S3 26/01/2024

"A loucura de Jack"
E começamos 2024 com uma leitura e tanto, Do Inferno é tenso e profundo, gratificante e soberbo, é uma obra muito inglesa, em todos os pontos, traz muito de todos os pontos do complexo socio cultural inglês, trabalhando a imagem de Jack o estripador através de lentes muito pessoais, Alan Moore traz seu toque de loucura e psicodélia, uma obra que te prende e faz pensar.
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Sábio 09/01/2024

A obra reflete seu autor.
Quem não conhece Alan Moore acaba se surpreendendo com essa obra tão refinada e complexa, com uma profundidade metafísica e teores de misticismo típicos de seu escritor. Mas quem conhece também acaba se surpreendendo (sempre positivamente) em relação a Alan Moore, que traz com maestria muito mais do que suponhamos ao perceber de quem se trata a história. De início pensamos logo na dificuldade que é se estabelecer em meio a um ambiente profundamente problemático de especulações com todas as suas inúmeras teorias e resoluções mirabolantes... Alan Moore sai pela tangente, focando não na ação em si, não no assassino em si (muito menos nas vítimas), ele decide falar sobre o fenômeno que reverbera além do tempo e do espaço, na quebra da fatídica quarta dimensão.
Enfim, uma obra que merece aplausos pelo seu esplendor de roteiro e em sua dedicação imperceptível de retratação dos sentimentos e sensações.
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Greice21 24/12/2023

Pro inferno
Essa é a história de Jack Estripador, o mais misterioso e famoso assassino de todos os tempos. Escrita por Alan Moore,o criador de histórias em quadrinhos como Watchmen e V de Vingança, Do Inferno é uma reflexão a respeito da mente enlouquecida cuja violência e selvageria deu início ao século 20.
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nocca 23/12/2023

Impecável. A arte, a forma como a narrativa é costurada, a preocupação em se manter consoante com os detalhes descobertos até a época... É um livro incrível, especialmente porque vai além da tentativa de apontar um suspeito pra crimes que permeiam há muito nosso imaginário, busca alcançar a complexidade em torno dos crimes e seus desdobramentos. A forma como equilibra o discurso metafísico e a realidade concreta é incrível. Os apêndices - um deleite a mais. Enfim, evitei ao máximo finalizar a leitura porque de fato, não queria que acabasse. Aos amigos que me presentearam com ele, muito obrigada!
Paulinho 24/12/2023minha estante
Que felicidade ver que você gostou tanto da obra.




Jullia.Emily 16/10/2023

Alan Moore, o patrão de todos???
Bora lá? é importante ressaltar que essa leitura tem momentos um pouco maçantes e muito descritivos, mas na minha opinião, super necessários e enriquecedores para a história. O texto de apoio, é com certeza a parte mais densa do livro, e deve ser lido em momentos de tranquilidade e com a mente limpa, para que não haja estresse da parte do leitor, eu sou suspeita pra falar do Alan Fodão Moore, pq eu simplesmente babo tudo que ele escreve, mas se for o primeiro contato com ele, eu indicaria Watchmen ou V de vingança, por serem leituras mais tranquilas!

Sobre a história, o início é um pouco confuso, pois são apresentados muitos personagens, mas depois você vai pegando o ritmo e compreendendo a trama toda. Eu curti muito a concepção que o Alan fez do William Gull, o suposto Jack, o estripador, ficou bem convincente e a construção maçônica dele e de todo esse conceito, o resultado final ficou SUBLIME! e como sempre, não é nenhuma novidade que a elite burguesa era/é a corja da sociedade??
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Campos 14/10/2023

Interessante e Surreal
Não sei como posso definir a obra, quando passo pelos quadrinhos somos impactados por fatos e personagens alguns populares na cultura pop de hoje em dia, porém o que dá força a história é a pesquisa e o cuidado dos criadores a aproximar tudo mais da realidade
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deadly_romantic 15/07/2023

Folhetos e lápides
Em do inferno, alan moore, assim como poe costumava fazer, dá uma resposta a um crime sem solução. mas o crime em questão é o dos assassinatos de 1888 em whitechapel.

eu não me lembro de ter lido antes um quadrinho com temas tão emaranhados para criar uma única história. essa certamente é uma das peculiaridades positivas da obra, mas também foi o que acabou arrastando ela bastante pra mim, pois às vezes essas narrativas "secundárias" parecem muito detalhadas pra uma contribuição tao pequena no todo, além de serem meio confusas.

a composição artística é muito interessante. os quadros são organizados de modo simples e simétrico, como em uma charge de jornal, mas o conteúdo deles é rachurado e sujo (algo que, também, apesar de ter um motivo brilhante, traz confusão na compreensão de algumas cenas devido a tamanha "bagunça" de formas e linhas, principalmente sendo o quadrinho em preto e branco). esse contraste entre razão e loucura, apolo e dionisio, é um retrato, não só do terrível jack retratado aqui, mas da europa do século XIX como um todo.

foi uma experiência... diferente. planejo reler tudo no futuro, vendo, agora conscientemente, a construção da loucura.
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JAlia.Ferronato 16/04/2023

Não conhecia muito sobre a história de Jack, o Estripador, e as diversas teorias em volta do caso. Assim, mesmo o início do quadrinho sendo um pouco confuso, fui fisgada já no início e li bem rápido.

A teoria sobre a identidade do assassino é bem, digamos, divertida - no sentido de que gera entretenimento, pois não há nada de engraçado no caso. O apelo do mistério, desde que os crimes ocorreram em 1888, fica claro durante o livro, uma vez que envolveu todos os níveis da sociedade inglesa.

Todos esses pontos são entrelaçados na narrativa de Moore, que apresenta os crimes e comentários sobre a sociedade (ironicamente, até mesmo da morbidez de produzir conteúdo sobre os assassinatos) de forma magistral. E bem pesada, também - a misoginia transparente nos acontecimentos do quadrinho me perturbou um pouco, embora faça parte da crítica tecida pelos autores. Inclusive, um comentário aleatório: essa parte me lembrou Twin Peaks e o arco corrente de Hunter x Hunter.

Recomendo muito a história e quero ler novamente.
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sr. felix 20/02/2023

O projeto onírico do inferno.
Nesta história, com roteiro de Alan Moore e arte de Eddie Campbell, reside apenas uma das versões que giram em torno da figura mítica de Jack, O Estripador ? o precursor da modalidade que um dia chamaríamos serial killer.

Baseando-se em diversas fontes e uma pilha monstruosa de material informativo, Moore dá forma ao personagem folclórico que assombrou a cidade de Londres no outono de 1888. Aqui, em Do Inferno, William Whitey Gull, médico da Família real britânica, surge como a personificação do assassino.

Os crimes perpetrados por Gull (ou Jack), em seu plano mirabolante de sacrifícios ritualísticos em prol de sua deificação pessoal, bem como em favor de promover um sigilo do Império Britânico, serviriam apenas como vislumbre do que surgiria nos séculos subsequentes ? guerras, sangue e avidez pelo poder.

O bairro de Whitechapel, onde ocorreu os cinco assassinatos, era reflexo da grande massa submersa na pobreza de uma Inglaterra em plena ebulição industrial. O êxodo da população rural rumo às grandes cidades causava superlotação nos distritos marginais, formando um caldo amargo de penúria e miséria moral.

Mulheres eram obrigadas a servir de vitrine, vendendo o próprio corpo para poder sobreviver ao dia-a-dia; crianças tinham de iniciar precocemente a vida laboral para ajudar a pôr comida à mesa; e homens sujeitavam-se a qualquer tipo de serviço para não morrer de fome.

É nesta tela obscura que o quadrinho ganha forma: uma sociedade fragilizada, em tenra reconstrução, refém de um assassino brutal e de um jogo que iniciou-se perdido. Seja lá quem tenha sido verdadeiramente o homem que recebeu a alcunha de Jack, O Estripador, fato é que seu propósito obteve logro. Infelizmente, a única que triunfou, como em todos os fins, foi a morte ? e, obviamente, a injustiça, pois o algoz nunca recebeu o que merecia.

A obra é uma análise sobre o mal e sua raiz macabra advinda do coração humano, além de ser uma referência do substrato historiográfico decorrente de um país arcano e vetusto. No entanto, também há algo metafísico e de extremo simbolismo presente nas entrelinhas. O espírito de Jack ? sua sina incurável de eternizar-se e sua aptidão em dissociar o ser humano do real ? é a essência da malignidade sendo entretecida no útero de um século porvir. É o rastro serpentino que nos conduziu ao limiar do abismo.

Com extrema maestria, Moore destaca uma fala memorável de Jack enquanto este delira no momento que comete o último homicídio. Transportado para décadas no futuro em um arroubo alucinógeno, reclama àqueles que estão diante de si:

"Como eu lhes pareceria? Algum vilão arcaico ou um horror da literatura barata. No entanto, vocês aterrorizam a mim! Vocês não têm alma. Ao seu lado, estou sozinho."

Como cidadãos do mundo posterior, frutos de duas grandes guerras e incontáveis atrocidades, podemos, envergonhados, baixar a cabeça e ceder à afirmativa. A barbárie em Whitechapel se estendeu e eternizou o projeto onírico daquele que, segundo sua carta enviada à polícia, viera Do Inferno.
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