Pecar e Perdoar

Pecar e Perdoar Leandro Karnal




Resenhas - Pecar e Perdoar


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Didi 02/01/2019

Pecar e perdoar.
Muito bom para vermos que tudo é relativo e que ainda somos muito influenciados pelos dogmas religiosos, principalmente católicos. A culpa muitas vezes é uma criação histórica -cultural, insuflada nas mentes dos cidadãos, como instrumento de manobra para um comportamento políticamente correto, que atende aos anseios dos poderosos.
Angelo 16/02/2019minha estante
Boa análise




Kaique.Nunes 25/03/2019

Neste livro o autor aborda os 7 pecados capitais para falar sobre o ser humano. Karnal é um ateu, então essa não é uma obra religiosa, apesar disso Karnal mostra o quanto a civilização está fundada na concepção judaico-cristã. Este livro tem uma próximidade com o livro de Luiz Felipe Pondé, Os Dez Mandamentos (+ um). Por mais que a estrutura e a escrita sejam diferentes, existe uma consonância quanto ao conteúdo. A diferença na escrita está no fato de que Pondé adere uma abordagem aforismática, ou seja, é uma escrita bem sucinta e que geralmente não te dá todas as respostas, são incitações.

Os capítulos do livro do Karnal são divididos em relação aos pecados (em sua grande maioria), porém, seria inevitável que ele não comentasse sobre os mandamentos. Enquanto os capítulos do Pondé são divididos em relação aos mandamentos, e da mesma forma seria inevitável que não falasse sobre os mandamentos. Desta forma são simplesmente complementares, indico até que sejam lidos juntos.

O maior motivo para a leitura conjunta desses autores seria o benefício de se ver que, até mesmo duas personalidades conhecidas com posições políticas tão diferentes, uma hora ou outra podem concordar com algo. Creio que essa atitude seja positiva para qualquer um, independentemente de sua posição.

As reflexões mais memoráveis são entorno do orgulho e da inveja. Mas nem tudo é sobre pecado, o grande protagonista deste livro é a “natureza humana” (lembrando que o autor é ateu), e não poderia faltar o aspecto mais admirável que é o conceito de perdão. Perdoar é uma das coisas mais difíceis de se fazer no mundo. Como diria Chesterton “perdoar significa perdoar o imperdoável, do contrário não seria virtude”.


site: https://www.instagram.com/kaiquekhan/
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MarcosQz 03/05/2019

Deus perdoaria Lúcifer?
Primeiro veio o pecado, depois a ordem.
Karnal fala sobre pecar e perdoar de uma forma bem simples, vindo desde o inicio dos tempos até o mundo atual, partindo da primeira família pecadora, Adão e Eva, até os dias de hoje. A mulher que ouve o diabo, o homem que a segue, o filho assassinado, o filho assassino. A bíblia é um livro sobre transgressões, mortes, mentiras, negações, um livro de proibições conforme os atos. Deus manda matar, alagar, queimar, isso quando o próprio não o faz, hoje em dia tudo isso é pecado, isso torna Deus um pecador? Lendo o livro você vai levantando esses questionamentos.
Se o pecado original veio de Adão e Eva, o que Lúcifer é? Foi invejoso, egoísta, vaidoso, não aceitável que os humanos fossem a criação perfeita demais cheios de falhas, sendo que ele era o primeiro, a luz. Lúcifer começa uma guerra que sabia que ia perder, por puro orgulho, vingança.
Não seria Lúcifer o criador dos pecados originais e não Adão e Eva? Pecamos até em querer nos aproximar da dor de Cristo, que os digam os que se autoflagelam.
Esse livro me fez pensar ainda mais sobre o dilema do ovo e da galinha. Quem veio primeiro, Deus ou o Homem? Quem foi criado a imagem de quem? Tudo é categorizado, para Deus existe perdão parcial ou total, para Cristo tudo pode ser perdoado. Se eu perdoo de coração é bom, se não perdoo verdadeiramente estou pecando ainda mais, ninguém é como Jesus que perdoou até a adúltera, hoje em dia até matamos quem comete adultério, dependendo da região do mundo. Matar é pecado, matar por causa de um pecado não.
Hoje em dia os pecados são outros, os mesmos nomes, milhões de formas distintas de cometê-los.
Perdoar é assumir-se humano, aceitar que também é falho, pecar é humano, perdoar é divino. Será que Deus perdoaria Lúcifer pelos seus atos se ele apenas pedisse perdão?
Na igreja católica funciona, peça perdão pelos seus atos ao padre, não precisa pedir para quem você ofendeu, ao padre já basta para você ter sua redenção e um lugar no céu.

As falhas da fé, da religião, de Deus.
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Renato420 10/02/2017

Leitura imprescendível
Alguns livros nos chamam atenção pelo título. Alguns outros pela capa e há os que nos interessam pelo autor. “Pecar e Perdoar – Deus e o homem na historia” atraiu-me pelas três coisas mencionadas anteriormente. Depois de tentar adquiri-lo durante alguns meses sem sucesso, finalmente pude compra-lo. A obra saiu pela Editora Harper Collins Brasil em 2015. Tem 204 páginas e a autoria do professor Leandro Karnal.

A experiência humana recebe fortes influências dos preceitos religiosos. Independente de crenças ou não crenças, somos todos em algum momento, movidos, influenciados por alguma exortação, algum ensinamento, alguma regra extraída das Escrituras Sagradas. Três grandes vertentes da fé (judaísmo, cristianismo e islamismo) embasam quase todo comportamento moderno.

De forma lúcida, coerente, inteligente, com pitadas de humor e linguagem acessível, características marcantes das palestras e livros do autor, Karnal se utiliza de textos e personagens bíblicos, acessando alguns outros personagens e fatos da historia para falar sobre os sete pecados capitais e a experiência humana do desvio da norma e do restabelecimento da confiança.

Nos nove capítulos presentes no livro veremos discussões tais como: os atributos divinos de justiça e misericórdia; perdão e misericórdia devem sobrepujar a regra; regras inseridas num contexto histórico e ausência de verdades atemporais; o controle do corpo; a consciência do erro é a condição do perdão; existe pecado grande e pecado pequeno, e automaticamente perdão na mesma proporção?. Na parte final Karnal traz uma reflexão extremamente interessante sobre amor e perdão, trazendo como um das ilustrações um caso particular seu.

No início o escritor fala da sua dificuldade em aceitar o desafio de produzir a obra pelo fato de não ser uma pessoa religiosa. Acredito que exatamente por isso foi capaz de realizar algo tão imparcial, sem ofender nem agredir a fé, ou a ausência dela. É possível que os radicais “demonizem” este livro. Perderão a chance de serem confrontados com as suas “verdades”.
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Paola 02/08/2023

Mais um livro do clube Gabriela Prioli e Leandro Karnal.

É maravilhoso a forma como Karnal consegue trazer pro cotidiano assuntos complexos, que normalmente tem palavras difíceis e são pra poucos.
Uma mescla de religião, teologia, psicanálise? um livro delicioso de ler!
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delicadas.leituras 22/12/2020

"-Você não presta, mas eu gosto de você! Com amor, Karnal"
O autor não professa qualquer religião, mas possui estudo profundo sobre, sendo esta, tema de suas pesquisas e palestras. Assim, ele é figura carimbada em diversos meios, e talvez por isso não me entusiasme a princípio. Seu estilo de escrita é o mesmo de sua oralidade, pode parecer óbvio um erudito se expressar corretamente, no entanto, ele possui alguns vícios de linguagem, mas talvez essa peculiaridade torne suas obras e palestras concorridas. Confesso que não estou imune, acabo sempre me rendendo e aprendo muito. Esta obra, claro, trata da experiência religiosa como um todo, e ele como historiador possui profundo conhecimento sobre judaísmo, islamismo, cristianismo e afins. Com paixão fala sobre como o pecado e o perdão são dependentes um do outro, e como estas são palavras repetidas exaustivamente pelas religiões, principalmente as cristãs, como o catolicismo, que se banqueteia com o rito pecar-perdoar 'ad eternum'. O título da resenha é uma brincadeira da relação pesquisador-objeto de estudo, ele já declarou esse amor de várias maneiras.
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Olgashion 11/02/2021

Interessante saber os pressupostos utilizados para discernir o que é pecado e como perdoar já que todos erramos.
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isabel.oliveira.90226628 16/05/2021

Regular
Um pouco prolixo, mas um livro para nossa reflexão.
As palestras de karnal são melhores.
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Mirela Ugioni 04/09/2022

Um livro legal, com bastante interpretações interessantes. Algumas partes foram mais arrastadas, mas acredito que pelo fato de ter esbarrado em algumas crenças.
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D+ 29/12/2022

A confissão de pecados de um ateu
O Karnal, a exemplo do Pondé, do Cortella e do Clóvis, desempenha bem o papel de porta de entrada para um vasto universo de autores e pensamentos que moldam até hoje a civilização como a conhecemos. Com um estilo de escrita simples e acessível, essa obra consiste numa ponte entre a realidade imediata do cotidiano e algumas ideias e pensamentos que ocuparam grandes mentes ao longo da humanidade.

Pessoalmente, as reflexões sobre a natureza pecaminosa humana, desenvolvidas aqui por lentes não religiosas, foi responsável, há muitos anos, por despertar minha consciência sobre os meus próprios pecados. Curiosamente, um livro escrito por um pensador ateu, por intermédio da graça de Deus, foi de grande ajuda no meu processo de conversão ao cristianismo. Em razão disso, tenho especial carinho pela obra.
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Gisele 15/05/2023

?Há algo de profundamente vaidoso na virtude.?
"A grande virtude de combate aos nossos traços que consideramos negativos é a constância da esperança. É uma luta pela insistência permanente. Eu A peleja diária e forte, e a derrota quase certa, desanimam. Tem de recomeçar. Isso pode ser vivido no calor da fé ou no mais completo ateísmo. Um ser humano ateu e um religioso variam em várias coisas, mas ambos são humanos e, por força da natureza, do destino, do carma ou da presença de carbono em nós, falhamos."

Pecar e perdoar é um livro em que Karnal ? um professor, historiador e ateu ? conversa com o leitor sobre os sete pecados capitais e sobre o perdão fazendo uma análise sobre algumas histórias presentes na Bíblia. Gostei muito de ler uma análise da Bíblia pelos olhos de um não religioso, alguém que vê aquelas histórias de forma objetiva e racional, nós mostrando o quão falhos são os heróis bíblicos e a experiência deles com os pecados capitais; fazendo também algumas análises sobre aspectos do cristianismo que são estranhos para mim, como o diabo punir as almas que peçam em vida, quando ele próprio as ?incentiva? a pecar.

Além disso, Karnal nos mostra os pecados capitais na nossa sociedade atual, o quão orgulhoso o ser humano é e pode ser sem se dar conta. Ele fala minuciosamente sobre os pecados, como eles podem se apresentar e como respondemos à eles. Tudo isso com aquele humor sarcástico e ácido, bem característico de Karnal; bem como as citações de alguns filósofos para complementar suas falas. Além de fazer o leitor refletir e divagar sobre sua própria vida e ações em reposta ao pecado.

Eu gostei do livro, porém do meio para o final se tornou maçante e repetitivo. Me acrescentou bastante pela análise dos pecados (na sociedade atual e antes) e da Bíblia, mas a partir de um dado momento, o livro não avançava mais. Por isso, demorei bastante pra terminá-lo, além de que comecei e parei várias e várias vezes; dessa última vez, perseverei e consegui terminar, enfim! No entanto, o livro é bom e eu recomendo.
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Vanessa Viana 26/07/2023

"Perdoar não é esquecer nem dar livre passe para mais erros"
Ah, que sabor! Foi uma leitura gostosa, fluida e muito proveitosa. Me trouxe algumas reflexões muito legais, me fez pensar em coisas que ainda não havia pensado e repensar coisas que achava ter uma opinião formada. Bom demais. Sendo alguém que crê ou ateu, a leitura desse livro é riquíssima para todos. 5 estrelas e super recomendado!
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Nathy 30/07/2023

Perdoar ou pecar?
Este livro traz uma boa compreensão sobre os 7 pecados. Desmistifica alguns conceitos restritos dobre os pecados, de forma a abranger novos significados e ampliar os exemplos da prática destes pecados. Em relação perdão, é muito objetivo em elucidar quando ele de fato não está sendo aplicado. Às vezes, o que consideramos perdão, é a só a manifestação de nossa vaidade.
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Deborarsl 30/07/2023

Finalizado
Adorei o livro pois ele me fez ter vontade de ler a Bíblia com um olhar mais crítico e também me fez analisar alguns comportamentos com um novo viés.
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Mariana 31/07/2023

Duas faces
O título imprime uma expectativa no leitor que é atendida com o desenvolvimento da narrativa, entretanto, acredito que possui algumas camadas que são perceptíveis para quem lê estudando a obra, como no meu caso.

Compreendo quando alguns citam que o livro explica e traz sobre as religiões e sobre a dualidade pecado/virtude, mas, além disso, o texto é um convite (como o próprio autor menciona) a autoexorcização. Conseguimos, enquanto sujeitos, nos identificar com muitas, senão todas, as exemplificações do livro, o que reitera o argumento acima mencionado.

Sem dúvidas foi uma leitura muito agregadora e meu livro descansa com dezenas de marcações/anotações.
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