Nanda 27/01/2018
A vida íntima de Laura
RESENHA CRÍTICA
LISPECTOR, Clarice . A vida íntima de Laura e outros contos. 1 Edição . – RJ .Sindicato Nacional dos Editores de Livros , 2011 . ( Literatura Infanto Juvenil – brasileira ).
BIOGRAFIA DA AUTORA
Clarice Lispector nasceu na Ucrânia , em 1920, e veio para o Brasil ainda bebê. Desde pequena, gostava de inventar histórias e, quando virou jornalista, começou a publicar seus primeiros contos. Por ter sido casada com um diplomata, com que teve dois filhos, viajou por muitos lugares: morou na Itália , na Suíça, nos Estados Unidos e na Inglaterra, antes de retornar ao Rio Janeiro, onde faleceu em 1977. Ao todo , escreveu 26 livros – dos quais cinco infantis – de tanto sucesso que foram traduzidos para outros idiomas.
O LIVRO
A vida íntima de Laura, O mistério do Coelho pensante , Quase de verdade e A mulher que matou os peixes – é o reflexo evidente desta paixão que Clarice tinha por crianças e bichos.
A OBRA
Aqui reunidos em único volume, três desses quatro livros, são contos surpreendentes e envolventes em que Clarice se entrega por inteiro aos jovens leitores, confessando, por exemplo, ter sido ela própria quem matou os peixes, porém compensando esse ‘ crime’ involuntário com inúmeros relatos de seu amor pelos animais e pela natureza em geral. A leitura desse livro fará com que você veja Clarice e os animais com outros olhos. Mais ainda, fará com que você veja a si mesmo de forma diferente.
CAPÍTULOS
O primeiro conto: A vida íntima de Laura. Apresenta de forma clara, engraçada e extrovertida, a vida íntima de uma galinha expressada em muita sabedoria, que Laura como todas as galinhas sabem que vão morrer, mas que vive a vida aproveitando o melhor dela. Laura é bem vivinha.
O segundo conto: A mulher que matou os peixes. Uma narrativa do personagem, que ela mesma matou os peixes, antes do leitor compreender essa ação, Clarice enaltece a vida dos bichos, o carinho por eles e pelas crianças, outros acontecimentos com animais e seus cuidados para com eles. Até então, que o leitor percebe a inocência da autora, quando é revelado como peixes morreram.
O terceiro conto: Quase de verdade. Relata a história verídica de um cachorro chamado Ulisses, bonito e sabido, parecia até gente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Consideramos os contos de Clarice Lispector, como um aprendizado de forma humana e prazeirosa, o envolvimento de conversação com o leitor, perguntas, supostas respostas, esta dinâmica que Clarice apresenta em seus contos. Tornando o leitor capaz de imaginar formas, cores. Clarice deixa bem claro, que animais não falam ,as falas e argumentos são da própria personagem. Clarice Lispector, apresenta o lado humano de quem ama bicho e criança, passa a segurança de alguém que você , pequeno leitor, pode confiar!
Nome : Isnanda Cátia Pedroza Silva
Data: 16/11/2017