Resenhas - Feito Homem

Barbara108 19/01/2024

Bom para refletir
Achei um ótimo livro para refletir o quão afetamos somos, quando impostos a nós o machismo e feminismo social, a pressão social sobre as mulheres e homens, e como nos fazem agir perante o mesmo sexo e com o sexo oposto.

Rodrigo 09/07/2023

Feito Homem
Vincent se disfarçou como um homem chamado Ned e mergulhou em diferentes aspectos da vida masculina, como trabalho, relacionamentos, amizades e até mesmo visitas a um clube de striptease. Ela descreveu suas experiências e observações detalhadamente, oferecendo insights sobre as diferenças de tratamento e as pressões sociais enfrentadas pelos homens.
A motivação por trás do experimento de Vincent foi explorar as dinâmicas de gênero e a construção social do feminino e do masculino. Ela esperava ganhar uma compreensão mais profunda das experiências masculinas e também desafiar estereótipos de gênero.
"Self-Made Man" recebeu críticas mistas, com alguns elogiando a obra como uma análise perspicaz das normas de gênero, enquanto outros a criticaram por suas generalizações e por não representar adequadamente a diversidade de experiências masculinas.
No geral, Norah Vincent desempenhou um papel importante ao trazer à tona questões relacionadas ao gênero e à identidade, e seu livro trouxe à tona discussões significativas sobre as expectativas sociais impostas aos homens e mulheres em nossa sociedade.
Recomendo.

Thayane Oliveira 01/08/2022

Achei que valeu muito a pena ler este livro. Tive uma nova perspectiva sobre as lutas e conflitos masculinos. Nossa geração se cegou com a luta dos sexos, para a dificuldade que ambos os sexos tem para viver e enfrentar as dificuldades da vida

Vitor 13/07/2022

"Quando a imagem vociferante do Grande Oz passa a ser o homúnculo confuso puxando alavancas atrás de uma cortina, estamos compreensivelmente deficientes de solidariedade.". Acho que todos nós, homens, temos um pouco desse homúnculo por trás das cortinas fingindo ser o Grande Oz. É esse homúnculo que a autora desvenda no decorrer de seu mergulho no universo masculino. Esse é um livro que indico tanto para mulheres que querem conhecer um pouco melhor o universo masculino, quanto para homens que, através do estranhamento da autora, desejam perceber melhor o seu próprio universo.

DouglasCruz 13/01/2022

Leitura imprescindível para o debate homem/mulher
Norah Vicent traz em seu livro uma experiencia extrema. "Ser Homem" por 1 ano e meio.
Sua experiencia no universo masculino a apresentou a diversos pontos da vida masculina que por vezes é negada a existência ou até mesmo censurada pela sociedade em geral. Os medos, as cobranças, as vergonhas... Itens que fazem parte da vida do homem comum. Algumas pessoas podem entender (erroneamente) que o livro fala sobre como o machismo dificulta a vida dos homens. Porém, aquele que ler e compreender as falas de Norah e mesmo fazerem uma introspecção, conseguirá notar que todos nós esperamos X atitudes de todos os homens, como se fosse natural.
O Homem deve ser corajoso, protetor e seguro de si, caso não o seja, ele será ridicularizado tanto pelos homens, quanto pelas mulheres.
Em seu livro a autora consegue notar as incoerências entre os desejos das mulheres, que querem um homem mais aberto ao sentimental, porém ao mesmo tempo, querem um homem masculinizado. Ela não faz esse comentário como uma crítica, mas apenas como um ato de reflexão.
A meu ver seu sucesso nessa jornada foi possível devido a uma característica dos homens que muito é criticada pelas mulheres: A falta de atenção aos detalhes.


Por fim a autora entende algo que a meu ver a sociedade tenta, burramente, desconstruir:
"Homens são homens e mulheres são mulheres"

derbi 31/12/2021

Explêndido
Ler livro é ao mesmo tempo uma jornada onde você sente estar contando algo à escritora, mas também aprendendo com ela.

Você conta a ela algo sobre o que é ser homem e ela te demonstra coisas que você é ou pensa que jamais havia percebido, ou caso houvesse percebido não era considerado relevante.

Uma aula onde se aprende e ensina. Quase uma terapia.

Agora, a conclusão era óbvia para qualquer um - homem ou mulher - que não tenha deixado sua mente e suas percepções sobre "o homem" e "a mulher" serem distorcidas pelo feminismo moderno.

Recomendável para qualquer um com a mente minimamente aberta a rever seus conceitos sobre os sexos.

Kátia Sulene 09/11/2020

Feito Homen
Esse livro mostra como o machismo prejudica os próprios homens.
A autora se passou por homem durante 1 ano e meio e se infiltrou do puteiro ao mosteiro para escrever seu livro, mostrando a pressão social que o machismo impõe aos homens.

Alberto 13/10/2015

Interessante mergulho no universo masculino
Este livro é um interessante mergulho no universo masculino. Embora não compreenda toda sua vastidão, a autora (uma lésbica feminista) consegue mergulhar no universo masculino e vê caírem por terra muitas de suas convicções feministas, vendo que na sociedade patriarcal que vivemos, o homem não é só o vilão, mas também vítima do sistema, junto as mulheres, embora desempenhando papéis diferentes e com questões e problemas diferentes.

Ela compreende a dinâmica social existente entre os próprios homens, suas limitações, problemas, dilemas e dramas. Sempre com um olhar crítico, curioso e analítico (e inicialmente preconceituoso), ela acaba percebendo como opera o outro lado, o lado masculino, e passa a ter por ele empatia, derrubando muitos de seus preconceitos, ou ao menos, entendendo o porque de homens muitas vezes agirem como agem.

É uma leitura interessante e embora superficial, por ser praticamente impossível à uma mulher desvendar a mente masculina, mesmo que infiltrada e imersa entre eles, faz um panorama geral e retrata bem como funciona o mundo masculino e sua relação com as mulheres e com o restante do mundo. Serve como ponto de partida para que outras mulheres também possam compreender seus parceiros, filhos e demais homens, bem como para que os próprios homens tomem ciência do que acontece com os mesmos, pois muitas vezes operam em um piloto automático que apenas os oprime e do qual não se identificam, mas que perpetuam.