Van 08/02/2016Ir mais longeNesse livreto, Augusto Cury fala mais sobre sua teoria dos papéis da memória, salientando que o registro da memória é feito de forma involuntária, cada ideia, pensamento, momento de solidão, de insegurança é registrado automaticamente e passa a fazer parte da colcha de retalhos da nossa história existencial, por isso quanto mais tentamos repelir, uma ofensa, perda ou traição, mais elas serão registradas como janelas killer (traumas), mais serão lidas pelo gatilho da memória contribuindo ainda mais para desertar os jardins da personalidade, assim ele apresenta novamente o funcionamento da memória, suas janelas e fenômenos.
O Cury cita técnicas para proteger, treinar e desenvolver a memória de forma sutil e interessante, e acho o máximo o exemplo que ele faz de Jesus como o maior protetor da memória da história, pois apesar de saber que o Judas iria traí-lo, ele o serviu na mesa, olhou em seus olhos e o disse para fazer o que ele queria fazer, e após a traição como ele deixou-se ser beijado pelo seu algoz, um ato revolucionário de proteger a memória, não somente a sua própria, mas como também a do "agressor".
"Ser inteligente não é só treinar a memória para dar respostas brilhantes, impactar pessoas, libertar a criatividade, fazer a diferença no trabalho e ter um excelente desempenho intelectual nas provas, é principalmente gerenciar a mente, e ter um caso de amor com a sua saúde emocional."