Reze pelas mulheres roubadas

Reze pelas mulheres roubadas Jennifer Clement




Resenhas - Reze pelas mulheres roubadas


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Sofia124 12/08/2023

Reze para que seja um menino
O livro mostra toda a luta de Ladydi, uma garota que nasceu em áreas montanhosas do México e precisa se proteger por ser mulher. Com o avanço do narcotráfico e com os roubos de meninas da região, a protagonista e suas amigas já nascem com a vida modificada.
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Juliana.Santos 01/08/2023

Senti falta de um desfecho.
Uma pobre comunidade próxima a Acapulco é composta somente por mulheres e meninas. A jovem Ladydi narra a rotina do local após o abandono pelos homens que buscam uma vida melhor nos EUA; o medo constante da chuva de agrotóxicos sobre as plantações de papoulas nos arredores concorre de forma acirrada com o medo de serem sequestradas por traficantes.
A descrição da natureza agressiva do lugar (tanto dos inúmeros insetos quanto dos seres humanos) me assustaram menos do que a falta de perspectiva de vida das meninas que viviam na mesma comunidade, ou ainda, a ideia de que sair de lá fosse ainda pior.
Um belo dia (mais ou menos na metade do livro) surge o que parece uma boa oportunidade de mudança, e Ladydi a aceita, vivendo novas experiências até o desfecho do livro, que não nos dá certeza de qual será seu destino fnal.
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Diego Vertu @outro_livro_lido 30/07/2023

Em Reze pelas Mulheres Roubadas, Jennifer Clement faz o retrato realístico da vida das mulheres no estado mexicano de Guerrero.
O livro é contado por LadyDi, uma menina que mora na zona rural próximo a cidade de Acapulco, ela narra sua vida junto com a mãe e as amigas e a influência do narcotráfico presente na vida de todos daquela redondeza. O rapto de mulheres e o famoso "sonho americano" permeiam a obra e seus personagens.
O livro é dividido em 3 partes, é bem fluido, reflexivo com uma linguagem clara e objetiva.
Gostei bastante da leitura, é triste ver o tanto que as mulheres sofrem neste livro, a pobreza, o acesso à educação, a relação humano x natureza e a dificuldade da vida naquele lugar ermo e também os relatos das pessoas que fugiam dali tentando cruzar a vigiada fronteira México x EUA.
Um livro que recomendo a leitura para entendermos mais o qual nocivo é o narcotráfico e a violência nos países latinos.
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Regina 21/07/2023

Muito bom
Uma leitura fluida, descomplicada mas para mim foi bem triste e em alguns momentos tive que parar para tomar fôlego. Vale muito a leitura. Recomendo
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DêlaMartins 16/04/2023

Arrumando estante e encontrando notas sobre leituras antigas que não estavam no skoob... Como meu objetivo é ter todas as minhas notas aqui, resolvi atualizar mais este.

Li em 2016. Muito bonito, embora triste. Quem conta a história é Ladydi, que vive no México, em Guerrero, com sua mãe. Ela conta sobre o lugar frio, seco e abandonado e sobre sua vida, sempre fugindo do narcotráfico. A estratégia que as mães encontram para proteger estas meninas é que elas se finjam de meninos. Triste e ainda atual, uma situação já denunciada em reportagens e outras ficções. Vale a leitura.
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Gabes_Ricci 12/04/2023

Entristece a alma
Não é um livro que mês fez debulhar em lágrimas, mas foi um livro que me fez parar para tomar um ar, porque estava sendo desafiador ao meu emocional continuar. Poucas coisas que o livro fala me surpreenderam, mas elas continuam sendo horríveis de ler e de se imaginar.

A leitura é super fácil, muito fluída e descomplicada, as pessoas na montanha não param suas vidas pelos acontecimentos, por mais horríveis que sejam, devem ser de fato as pessoas mais duras e raivosa do México. Acho que valeu a pena, por mais que boa parte doa de ser lida.
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Otávio - @vendavaldelivros 17/10/2022

“Uma mulher desaparecida é apenas outra folha que corre pela sarjeta durante uma tempestade.”

Em uma vila afastada no interior do México, vivem pessoas assombradas pela desigualdade social e que temem o mal que vem das estradas e o mal que vem do céu. No primeiro caso, representado pelos narcotraficantes que sequestram meninas que acabaram de entrar na adolescência. No segundo caso, pelo Estado, que evitando conflitos com os plantadores de drogas, despejam o veneno que deveria destruir as plantações na vila e dão seu trabalho como realizado.

Publicado em 2014, “Reze pelas mulheres roubadas” é o segundo romance da autora americana Jennifer Clement e narra a história de Ladydi (sim, como a princesa Diana), uma menina mexicana, negra, que vive com a mãe no Estado de Guerrero, uma região no México famosa por abrigar a cidade de Acapulco. As personagens desse livro, porém, vivem na periferia desse estado, em situação de extrema desigualdade e reféns da violência de narcotraficantes e do descaso do poder público.

Desde muito cedo Ladydi e as meninas da região são treinadas e preparadas para não serem “roubadas”. Para isso, logo assim que entram na adolescência, as mães passam a deixar as meninas propositalmente sujas, com marcas pintadas nos dentes e com roupas que escondam seus corpos. O medo e o processo são reflexos dos repetidos sequestros realizados por narcotraficantes que levam as meninas para uma vida de abusos e submissão da qual elas nunca mais retornarão.

Esse livro, porém, é muito mais do que um relato assustador da desigualdade mexicana. Ele vai tratar da relação entre mães e filhas, sororidade, abandono parental e as injustiças do sistema judiciário do México (muito parecido com o Brasil, inclusive). É um relato de violência, mas também de descobrimento, de dor, mas de evolução.

Um livro rápido, com um estilo cru que permite uma leitura rápida. O ritmo talvez seja um dos poucos problemas da obra, já que por vezes a história empolga e em outras fica muito morosa, sem tantas perspectivas. Ainda assim, vale muito a leitura, recomendo!
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Soraia 05/08/2022

O livro é muito realista e triste... a realidade descrita é impactante... mesmo que se saiba que a obra contém aspectos fictícios, ainda assim não há como passar por essa leitura sem sentir a dor das personagens!
Como professora, as partes em que a escola e os professores são descritos que tocaram profundamente... lembrei muito de um texto do pesquisador José Carlos Libâneo, "o dualismo perverso da escola pública brasileira: escola de conhecimento para os ricos, escola de acolhimento social para os pobres" publicado em 2012 na Revista Educação e Pesquisa!
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Juca Fardin 01/01/2022

Impactante e Essencial!
Emudecido estou, embora alardes espoquem nas sensações provocadas por esta leitura. Jennifer Clement expõe as atrocidades vividas por mulheres mexicanas de Guerrero, interior do México. Sequestros, estupros, liberdades roubadas aterrorizam famílias pobres, sofridas, injustiçadas. E a força e delicadezas femininas brotam de cada um dos gestos, olhares, palavras (dessas mulheres). É o feminino ensinando a todos aquilo que se ausenta quase sempre no macho. É um livro que universaliza a realidade da mulher. Leitura deliciosamente impactante e obrigatória!!!!
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Janaina 29/07/2021

Uma paulada em cima da outra
Um livro forte, com toques de humor e ironia no início, crueldade ao longo dele todo e um final esperançoso, mas nem tanto assim.
Marry 06/08/2021minha estante
Devorei a primeira parte. Não goste muito da segunda e a terceira indo pelo mesmo e caminho. Queria ver mais as questões da montanha.


Janaina 06/08/2021minha estante
Eu concordo. O último 1/3 do livro foi mais fraco que o início. Uma pena.




Christiane 24/07/2021

O livro da jornalista Jennifer Clement é escrito em forma de ficção para dar conta de mostrar e denunciar o que ocorre no Estado de Guerrero, ao sul do México, dominado pelo narcotráfico.

O relato é poderoso e impactante, mas consegue também mostrar como estas mulheres conseguem viver neste mundo que as rodeia sem vermos um pingo de autocompaixão, mas sim de aceitação de como é suas vidas e do que devem fazer para sobreviver a isto.

As mães rezam para que nasça um menino, mas quando é uma menina elas tratam de divulgar a todos que foi um menino e mantém a criança de cabelos curtos vestidas como meninos. Quando elas crescem é a hora de enfeia-las, cabelos curtos, sujam os dentes para que pareçam podres, jamais pintam as unhas. Um buraco cavado perto de suas casas é onde se escondem ao menor sinal de aproximação de uma SUV com os traficantes que vem roubar as meninas para vender.

Uma vida miserável, sem nenhuma expectativa de futuro, mas ainda assim as quatro garotas da história onde a principal personagem é Ladidy, não em homenagem à princesa, mas como um ato de vingança de sua mãe às traições do marido, conseguem ir a escola (quando tem professor) e são unidas por uma forte amizade. O salão de Rute chama-se "Ilusão", um local não para o embelezamento da mulher, mas sim para a feiura.

A montanha onde vivem já foi uma comunidade, mas hoje, após a construção da estrada que liga a Cidade do México à Acupulco é um local onde vivem poucas mulheres, pois seus homens foram embora para os Estados Unidos, a estrada dividiu a comunidade e muitos morreram. A única coisa que a mãe de Ladidy faz é assistir TV graças a antena parabólica que ganhou do marido que nunca mais voltou, e esta também é a única abertura para o mundo, uma cultura de televisão. O local é cheio de insetos, formigas e também escorpiões, a casa de Ladidy tem dois cômodos e o chão é de terra batida, o calor é insuportável.

Uma das garotas, a mais bonita, Paula, um dia foi roubada. Ela vai conseguir voltar mas nunca mais será a mesma. Ladidy terá a oportunidade de ir trabalhar em Acapulco, o que também não irá melhorar sua vida, pelo contrário, se verá envolvida num crime. Qual a única esperança destas pessoas? ir para os Estados Unidos.

A autora entrevistou por mais de dez anos mulheres nas regiões mais violentas do México. Baseada nisto ela criou este livro em forma de ficção para colocar palavras nisto que é inefável para as protagonistas e com isto fazer mais uma denúncia. Até quando?
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Van 23/12/2020

A história de formação das sociedades humanas sempre foram marcadas por inúmeros casos de violência. Os grupos menos favorecidos - ditos minorias - e, principalmente, as mulheres, sofrem de forma sistemática com esses atos, tendo seus direitos negados e, até mesmo, suas vidas ceifadas.

Neste contexto de violência, as mulheres sempre se levantaram e foram a luta - buscando condições melhores de vida. Assim, um episódio que teve bastante destaque ocorreu em Nova York, no dia 8 de março de 1857, quando 129 operárias morreram carbonizadas em um incêndio criminoso, causado no intuito de pôr fim as greves protagonizadas por essas mulheres. Algumas décadas depois, a ONU (Organizações das Nações Unidas) oficializou o dia 8 de março, como o dia internacional da mulher - data que simboliza a luta histórica de todas as mulheres por condições melhores de vida, por emancipação e contra a violência.

No universo literário há inúmeras obras que possuem personagens femininas fortes e que além de denunciarem situações de violência e vulnerabilidade social, também apresentam estratégias para superar esse difícil contexto. Um dos livros com esta temática e que merece destaque é o Reze Pelas Mulheres Roubadas, da escritora Jennifer Clement, lançado no Brasil pela editora Rocco.

Reze pelas Mulheres Roubadas traz uma história fictícia para denunciar acontecimentos reais que vem acontecendo em muitas cidades do México, o rapto de mulheres pelos homens do narcotráfico. Na trama somos apresentados à Ladydi Garcia Martinez, nossa personagem narradora, que nos conta como é ser mulher na cidade de Guerrero, através de sua rotina e de suas amigas - Maria, Paula e Estefani.

Jennifer Clement divide seu livro em 3 partes. A primeira, retrata a "infância" das personagens e logo ficamos chocados ao descobrir que para manter suas filhas a salvo, as mães tem como estratégias fazer cortes de cabelo masculinos, sujar os dentes e cavar buracos na terra para que suas filhas se escondam.
"Eu tenho que fazer com que as meninas pareçam ser meninos, tenho que deixar as meninas mais velhas com uma aparência bem simples, tenho que fazer com que meninas bonitas pareçam feias. Este é um salão de feiura, não um salão de beleza..."
A segunda parte nos faz acreditar que a vida de Ladydi será melhor, afinal ela consegue um emprego em Acapulco, um das principais cidades mexicanas. Na última parte, podemos acompanhar as consequências da estada de Ladydi no trabalho e em como a sociedade mexicana foi construída para manter as coisas como são, ao menos que se tente a sorte atravessando a fronteira.

Ler o livro da Clement foi uma experiência nova, afinal foi minha primeira oportunidade para conhecer uma escritora mexicana. A história é carregada de cenas fortes que beiram o absurdo, em muitos momentos a gente passa a se questionar como os homens podem ser tão cruéis, a ponto de fazerem tanta maldade com meninas, que mal chegaram a adolescência.
"Naquele momento, ... apareceu atrás da mãe. Ela parecia uma criatura branca e etérea. Segurava uma mamadeira em uma das mãos. E estava nua. No escuro, sob um rio de luar, pude ver os mamilos dos seus seios, o cabelo preto entre as pernas e a constelação de queimaduras de cigarro por todo o seu corpo. Pude ver as estrelas feitas de queimaduras de cigarro formando Orion e Taurus. Até seus pés estavam cobertos de queimaduras de cigarro... tinha atravessado a Via láctea e cada estrela tinha queimado seu corpo."
Também há passagens cômicas, que servem para que a gente possa respirar em meio a tanta dor. E ainda, no decorrer das páginas, somos surpreendidos a todo momento, com os atos de bondade e de resiliência que as nossas personagens encontram umas nas outras e em lugares mais inesperados - como num buraco cheio de escorpião extremamente venenosos.
"Nenhum daqueles homens .... quer se casar comigo... Eu não quero um homem, na verdade. Quero um bebê. Quero alguém para amar."
Em um momento em que a violência contra as mulheres tem sido cada vez mais noticiadas e denunciadas, Reze pelas Mulheres Roubadas é um livro extremamente necessário e atual, porque dá voz a personagens que nasceram num mundo construído para que elas fossem silenciadas e esquecidas. A obra é uma leitura indispensável.

site: http://aartedelervan.blogspot.com/2020/03/resenha-reze-pelas-mulheres-roubadas.html
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Dira 29/05/2020

Meninas traficadas, mulheres abandonadas e esquecidas
Que livro Foda! Chorei feito uma criança nas últimas páginas. LadyDi e sua mãe são personagens que reúnem características que tocam a gente de forma muito profunda. A história é difícil, pesada e sofrida, meninas roubadas e traficadas na cidade de Guerrero no México. Mães e filhas abandonadas, trágicas e comoventes histórias, rostos e nomes.

[Agora vamos deixar você feia, minha mãe disse. E assobiou. Sua boca estava tão próxima que ela cuspiu perdigotos em meu pescoço. Senti cheiro de cerveja. No espelho, eu a vi passar o pedaço de carvão em meu rosto. É uma vida sórdida, murmurou.(pg.9)]
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Nana 17/10/2018

Reze por um mundo melhor!
Esse é um tipo de livro que fica na nossa memória por um tempo, devido a sua história triste, chocante e dolorosa.
É ficção, mas foi baseado em relatos reais de moradoras das regiões mais violentas do México, onde os traficantes de drogas dominam totalmente o local. As personagens vivem sob constante ameaça de violência.
A história é narrada por Ladydi, uma adolescente que mora com sua mãe em Guerrero, na zona rural do México, local onde as meninas precisam fingir-se de meninos para não serem roubadas pelos traficantes e usadas com escravas sexuais. O pai fugiu para os EUA e nunca mais voltou.
Apesar dessa leitura ter sido bastante pesada e ter me deixado angustiada com tantos horrores, me ensinou sobre uma realidade que eu não conhecia e me mostrou o poder do crime organizado no México.
Terminei de ler aprendendo um pouco mais sobre os horrores que o ser humano é capaz e refletindo sobre a minha vida.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 17/07/2018

?Graças A Deus, Nasceu Um Menino!?
Eu não fazia a menor ideia de que hoje em dia, mulheres jovens, pobres e bonitas são sequestradas no México em plena rua ou na própria casa sob a mira de um revólver.

Jeniffer Clement passou dez anos ouvindo esses relatos, enquanto escrevia "A True Based On Lies", seu romance de estreia, sobre o papel feminino no cartel das drogas. Para tal, entrevistou namoradas, esposas e filhas de traficantes, chegando a trágica conclusão que sei país também é um labirinto de mulheres escondidas, tentando se proteger dessa ameaça.

A grande maioria das ví­timas é usada para tráfico sexual ou outras formas de escravidão, como trabalho forçado, pagamento de dívida ou filmagens pornográficas. Um negócio lucrativo, afinal, "uma mulher pode ser negociada para diferentes donos várias vezes, e até mesmo dezenas de vezes por dia como prostituta, enquanto que um saco plástico com drogas só pode ser vendido uma única vez."

Portanto, foi uma decisão acertada o segundo romance da autora, "Reze pelas Mulheres Roubadas", abordar esse assunto. A narrativa gira em torno de Ladydi Garcia Martínez, uma jovem que nasceu numa comunidade rural dizimada por traficantes de drogas, equivocadas políticas agrícolas e imigração ilegal. Uma pequena aldeia cortada por uma estrada que leva ao porto de Acapulco, lugar de chegada e partida de "qualquer tipo de mercadoria", e apesar dos fatos narrados terem sido inspirados na realidade, seu texto é absolutamente ficcional.

Criada pela mãe, seu pai fugiu para os Estados Unidos há anos, Ladydi tem como companhias inseparáveis o calor e a pobreza. Além disso, no quintal de seu casebre há um buraco cavado que serve para escondê-la, quando preciso. Ela passou a infância fantasiada de menino e a adolescência, suja e enfeada, com a finalidade de enganar o cartel, mas nem sempre essas artimanhas dão certo... Sua amiga Paula, "mais bonita do que a Jennifer Lopez", é a primeira sequestrada entre as garotas de sua idade.

Se você aprecia um romance tradicional, com começo meio e fim, esqueça esse livro. Ele não apresenta uma solução para os conflitos e problemas abordados, mas é um depoimento pungente de uma situação impensável em pleno século XXI. Uma leitura obrigatória para quem defende e crê nos direitos das minorias e que dificilmente irá esquecer a saga dessas mulheres tentando romper com seu destino.

"Agora vamos deixar você feia, minha mãe disse. E assobiou. Sua boca estava tão próxima que ela cuspiu perdigotos em meu pescoço. Senti cheiro de cerveja. No espelho, eu a vi passar o pedaço de carvão em meu rosto. É uma vida sórdida, murmurou." (Ladydi)
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