A trilogia de Nova York

A trilogia de Nova York Paul Auster




Resenhas - A Trilogia de Nova York


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Thiago Araujo 05/10/2021

Esperava muito mais?
Por curiosidade adquiri esse livro em uma promoção, até por ter ouvido falar da vontade de outras pessoas em lê-lo. Mas não funcionou.

Em suma, as três histórias são basicamente tudo o que pode acontecer na vida de investigadores com pouco sucesso e problemáticos.

Pra mim, a narrativa ficou arrastada ao dar voltas nas perspectivas dos personagens para explicar o caminho escolhido e porque deu errado.

Vejo que o legal de uma história de detetive é investigar com ele, deduzir fatos, analisar dados. Fiz tudo isso, mas não cheguei a lugar nenhum. É frustrante. Três vezes frustrante nesse livro.

Nem a ligação entre as histórias fizeram muito sentido pra mim. Não me ajudaram.

Enfim, pra mim não deu. Espero que dê pra quem curta mais o gênero.
Alê | @alexandrejjr 11/10/2021minha estante
É que na real esse não é um livro clássico de detetives, pois o Paul Auster oferece mais perguntas do que respostas. Mas entendo a frustração.


Thiago Araujo 11/10/2021minha estante
É justamente isso? mais perguntas do que respostas? sei lá? a sensação é meio que de derrota sempre


Mateus.Mello 19/10/2021minha estante
Entendo a frustação, porém, se você conhece o que lê, ou pelo menos busca saber ao que se propõe o autor, teria entendido desde o primeiro momento não se tratar de um livro de mistério policial ou de coisas mundanas. São livros que tratam da investigação do consciente humano e da percepção de identidade, pra não me alongar.




Daniel Andrade 17/05/2022

Livraço.
Meu primeiro contato com Paul Auster. A escrita dele é sensacional, mesmo os momentos desinteressantes se tornam interessantes pelo como escreve.
O Quarto Fechado é a melhor das três histórias, principalmente pela junção de todas elas.
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Dira 19/05/2020

Diferente
É um livro diferente dos que eu já li do gênero. Curioso, faz com que a gente se pegue buscando as pontas soltas nas narrativas, não traz algumas respostas urgentes sobre os personagens ao longo das 3 histórias, mas traz respostas pontuais acerca das nossas próprias vidas.
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Thiago275 31/01/2022

Não funcionou muito bem para mim
Publicadas entre 1985 e 1986, as histórias contidas em A Trilogia de Nova York envolvem mistério e espionagem e são tenuemente ligadas umas às outras.

Na primeira, Cidade de Vidro, conhecemos Daniel Quinn, um escritor de romances policiais que decide se passar pelo detetive Paul Auster (sim, o personagem tem o mesmo nome do autor do livro) e investigar o paradeiro de Peter Stilmann, que saiu da prisão depois de muitos anos após ser condenado por maus tratos ao filho pequeno - que tem o mesmo nome do pai, aliás.

A segunda história, Fantasmas, tem todos os personagens com nomes de cores. Blue é um detetive particular que foi contratado por White para espionar Black. Conforme a trama avança, Blue se dá conta de que Black não faz quase nada além de sentar-se à janela do prédio em frente e escrever. Aos poucos, Blue vai se identificando cada vez mais com Black, até descobrir que também pode estar sendo espionado.

Por fim, em O Quarto Fechado, ficamos conhecendo um escritor mediano que é chamado pela mulher de seu melhor amigo de infância, que desapareceu misteriosamente. Ele encontra vários escritos desse amigo e resolve publicá-los. Aos poucos, vai tomando a vida desse amigo para si, casando-se com sua mulher, criando seu filho e administrando sua obra literária.

Como talvez vocês puderam perceber nessas microrresenhas, a trama de mistério é apenas uma desculpa do autor para tratar de assuntos bem mais complexos, como a questão do duplo, da perda de identidade e da linguagem.

O livro tem alguns pontos altos, como na primeira história, em que há uma interessante discussão sobre Dom Quixote, sua suposta loucura e o suposto autor verdadeiro do manuscrito, Cide Hamete Benengeli. É como se Paul Auster estivesse brincando com o leitor, deixando-nos com a pulga atrás da orelha: será que esse livro foi escrito assim também?

Enfim, este não é um livro com uma trama policial tradicional e bem amarrada. Isso é só a superfície. Não funcionou muito comigo, porque fiquei com mais dúvidas que certezas ao final da leitura. Mas, para quem gosta, talvez aí resida a graça dessas histórias.
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Cesar Garcia 03/11/2023

Uma construção interessante
A Trilogia de Nova York constrói histórias interessantes e cheias de referências, mistérios e um entrelaçamento entre as três partes que leva a uma grande reflexão.
Ainda digerindo tudo o que li, mas com certeza é uma obra incrível.
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Lucas1429 20/11/2023

Confuso
Eu gosto muito do Paul Auster, acho um escritor sensacional da nova leva de americanos e, seu amor por Nova York, é algo comovente.

Contudo, dentre os vários livros dele já lido, esse é o segundo que não me agrada. Veja, a(s) história(s) têm uma narrativa incrível, te prende, mas o desabrochar, a forma de finalizar e dar um desfecho decente, parece que fugiu do autor.

São três histórias, que, com acasos e coincidências, de alguma forma se conectam. Achei que seria maior a conexão e fiquei, no mínimo, broxado com o resultado.

A arte da capa é de Art Spiegelmann, criador do MARAVILHOSO livro MAUS. Talvez seja das parcas coisas boas para falar deste livro, além de algumas discussões sobre identidade, literatura e da boa narrativa. Mas não vale as mais de trezentas páginas.

Não recomendo esta leitura. De Auster, existem livros melhores, também com o seu acaso de pano de fundo, e funcionando de forma muito mais completa.

(PS: Talvez eu não tenha entendido a obra e, portanto, a mesma seja uma obra de arte. Se alguém se dispuser a explicar e deixar evidente minha deficiência cognitiva e intelectual em compreendê-la, agradecerei)
Pedro.Gondim 21/11/2023minha estante
Estou com uma viagem marcada no final do ano para Nova York e queria muito pegar um livro em dezembro que se passasse na cidade. Tinha pensando nesse, mas agora fiquei meio inseguro. haha
Você recomenda algum outro do autor? Pelo que descreveu, ele é apaixonado por Nova York, né? Talvez tenha outros livros ambientados por lá.


Lucas1429 21/11/2023minha estante
Cara, primeiramente aproveite muito a viagem!

Tem muito livro em NY, o Auster mesmo sempre escreve sobre lá. Ele é quase que um patrimônio da cidade. Creio que Sunset Park vai ser uma leitura melhor do que essa.

Tem Praia de Manhattan da Jennifer Egan que tbm fala de NY, mas nos anos 40. De cabeça lembro desses!!




Mariane 29/01/2021

Eu estaria mentindo se dissesse que não gostei. É realmente muito bom, a história te prende, vc quer saber o que vai acontecer, mas não sei se eu entendi tudo o que era pra ser entendido. Achei um pouco confuso.
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DêlaMartins 26/06/2023

Um livro diferente, difícil resumí-lo ou resenhá-lo. Li "Trilogia de NY" porque gostei muito de "4321" do mesmo autor e por se tratar de NY. Gostei da leitura e a nota 3,5 é por conta do quanto fiquei perdida, até entender que não se tratavam de contos independentes, mas tinham ligação. Isso só aconteceu no final do livro, de forma genial, entrelinhas...

São 3 histórias que abordam a busca ou vigia de alguém, uma coisa de detetive. Na 1ª, um escritor se passa por um detetive (que, estranhamente se chama Paul Auster) e fica"na cola" de um ex-professor e pesquisador, considerado uma ameaça. Na 2ª, Blue, um detetive, é contratado por White para seguir Black, sem saber o motivo. Uma confusão, nenhuma conexão entre as histórias e a solução do problema não é clara, fica "no ar", embora seja possível de entender a loucura de cada caso. Aos poucos, fica evidente que o foco não é a solução do caso.
Na 3ª, um escritor mediano é contatado pela esposa de um amigo de infância / adolescência que desapareceu para que ele cuide do acervo de textos deixado pelo desaparecido. Nesta última narrativa, alguns pontos das anteriores finalmente se encontram. Detalhar as histórias ou personagens não me parece necessário.

O ponto comum entre todas as histórias é a obsessão em desvendar o mistério levando o "detetive" envolvido à loucura de misturar quem é com aquele investiga, de entrar tão a fundo na busca e deixar de ser quem é. O que ficou é que nada é 100% certo, que não é difícil nos perdermos. Um livro doido, mas gostei.
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Cinara... 15/02/2020

" - Quanto a mim, tenho dias bons e dias ruins. Quando chegam dias ruins, penso nos que foram bons. A memória é uma grande bênção, Peter. A melhor coisa que existe, depois da morte."
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Alessandra 17/06/2021

Intrigante
Um livro com mais perguntas do que respostas, daqueles que te prendem e te fazem pensar.
A princípio parece que trata-se apenas de mistério, de desvendar crimes, mas é bem mais profundo e justamente por isso tão interessante e tão surpreendente.
Um dos favoritos do ano !
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EduardoCDias 31/12/2020

Será realidade?
De fundir essa cabeça! Essas três histórias se interconectam e entrelaçam, misturando suspense, mistério e o irreal. Escritores desaparecidos, detetives e mulheres fatais nos confundem.
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Marcos Faria 28/04/2011

Defeito meu: leio pouco ou quase nada de autores novos. E Paul Auster nem é tão novo assim. A Trilogia é de 1986, mais de 20 anos atrás. Mesmo assim, só li porque ganhei de presente. E valeu muito a pena.

Começa com um escritor bancando o detetive que aos poucos se transforma no homem que deveria seguir. A segunda história é sobre um detetive contratado para seguir um escritor e que acaba também se transformando nele. Na terceira, um escritor investiga o desaparecimento de um amigo até que… Nessa hora você se irrita com a repetição e previsibilidade das tramas. Mas leva um nó na sequência.

Porque desde as primeiras páginas de “Cidade de vidro” está na cara que Auster não quer contar historinhas policiais. E tome citação, referência cruzada, metalinguagem e o escambau pra demonstrar as teses (ou pelo menos propostas) do autor: a literatura é inútil como representação do mundo e deve ser tanto quanto possível auto-referente. Um bom livro deveria falar sobre nada. O ideal seria não ter trama, nem personagens.

Os escritores-detetives usados como alter-egos pelo autor, apesar de todo o seu esforço, não conseguem chegar a provar que seja assim. Mas, pelo menos, mostram que isso seria possível.

(Publicado originalmente no Almanaque: http://almanaque.wordpress.com/2010/01/03/meninos-eu-li-1-a-trilogia-de-nova-york/)
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Fernando Campos Kanigoski 17/04/2020

Uma leitura interesante que não só tem o mistério dos 3 casos escritos de uma forma leve e envolvente, como também trata da linguagem e de sua força em definir o rumo de suas coisas em seu peso de definição.
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monique.gerke 07/11/2018

Três “insinceras” estrelas porque a realidade do livro é bem mais complicada de se avaliar.
E a verdade é que eu não sei direito se entendi o que li...não entendi qual exatamente o sentido do livro, nem se eu teria que ter entendido... as três estrelas são um meio termo entre “gostei da escrita, de como fiquei envolvida com as histórias” mas em compensação, “que história?”
No último livro da trilogia “o quarto fechado” (que estranhamente foi o que mais gostei) fiquei quase paranóica procurando por ligações, sinais com os dois livros anteriores. Qualquer palavra já servia pra me deixar atenta, e ficar com aquela sensação de “alguma coisa esquisita vai acontecer”.
Enfim, sei que o livro mexeu com sentimentos dentro de mim, mas não consigo percebê-los em palavras.
No fim, entendo que o livro trata essencialmente sobre identidade, mas sinto que perdi muita coisa importante no caminho.
Todo Paul Auster é assim?
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