Lucas1429 20/11/2023ConfusoEu gosto muito do Paul Auster, acho um escritor sensacional da nova leva de americanos e, seu amor por Nova York, é algo comovente.
Contudo, dentre os vários livros dele já lido, esse é o segundo que não me agrada. Veja, a(s) história(s) têm uma narrativa incrível, te prende, mas o desabrochar, a forma de finalizar e dar um desfecho decente, parece que fugiu do autor.
São três histórias, que, com acasos e coincidências, de alguma forma se conectam. Achei que seria maior a conexão e fiquei, no mínimo, broxado com o resultado.
A arte da capa é de Art Spiegelmann, criador do MARAVILHOSO livro MAUS. Talvez seja das parcas coisas boas para falar deste livro, além de algumas discussões sobre identidade, literatura e da boa narrativa. Mas não vale as mais de trezentas páginas.
Não recomendo esta leitura. De Auster, existem livros melhores, também com o seu acaso de pano de fundo, e funcionando de forma muito mais completa.
(PS: Talvez eu não tenha entendido a obra e, portanto, a mesma seja uma obra de arte. Se alguém se dispuser a explicar e deixar evidente minha deficiência cognitiva e intelectual em compreendê-la, agradecerei)