natália rocha 08/11/2021''além das rusgas, de indiferença pela vida dos outros, dos comentários malévolos, havia entre eles uma solidariedade de classe da qual não se podia duvidar [...] O número 68 da ladeira do Pelourinho já não dormia. Acordara de repente, seus mil e tantos braços estavam inquietos e suas seiscentas bocas não demorariam a rugir.''
quando li a sinopse desse livro lembrei na hora de ''o cortiço'', de aluísio azevedo, meu clássico brasileiro favorito. ''suor'' se tornou um dos meus favoritos de jorge amado até o momento.
esse livro não tem um enredo conjunto, digamos assim. vamos conhecendo aos poucos cada uma das vidas dos inquilinos do cortiço, suas particularidades, precedentes, sonhos, formando uma teia que, no fim do livro, nos mostra que há um ponto comum entre todos eles.
é um livro que nos mostra vidas sofridas, de muitas perdas em diversos sentidos.
achei uma leitura rápida e envolvente, gostei bastante.