O Inquisidor

O Inquisidor Mark Allen Smith




Resenhas - O Inquisidor


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Leonardo.Ribeiro 14/07/2023

O Inquisidor
Os personagens são bem construídos e isso é um ponto muito positivo, pois eu gostei do personagens. A ideia de "obtenção de informação" foi bem original e nunca tinha visto isso antes. O livro tem todo um ar de suspense , mas eu queria mais ação, tiros e coisa assim.
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Malu 02/02/2024

Me viciei em você, Geiger
Me arrependo PROFUNDAMENTE de ter demorado tanto tempo para ler esse livro, simplesmente genial! A cada capítulo eu me viciava mais e me sentia mais próxima dos personagens, a forma que o autor conseguiu dar profundidade a todos que apareceram sem deixar a história maçante foi impressionante. Li o livro em 3 dias sem parar graças aos inúmeros plots, o que tornou a leitura muito fluída. A única coisa que eu teria a reclamar seria a demora para começar o real enredo do livro, por mais que eu entenda o motivo do mesmo. Enfim, muito bom, recomendo aos que gostam de uma ação + suspense! :)
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bia prado 28/02/2015

A verdade pode ser a pior tortura
O Inquisidor - Mark Allen Smith
Nota: ★★★★☆

Sinopse: Geiger trabalha com Obtenção de Informações. Ou em português claro, ele é um torturador profissional. Mas ao contrário de seu concorrente, raramente derrama sangue. Utilizando sua habilidade (e experiência) de saber quando alguém está mentindo e vários métodos psicológicos, Geiger leva suas vítimas a um ponto em que o medo supera a dor, extraindo a verdade até dos indivíduos mais relutantes.
Ele estabelece três regras: não trabalha com maiores de 72 anos, cardíacos nem crianças. Então quando seu sócio, o ex-jornalista Harry Boddicker, lhe traz um novo cliente que exige por circunstancias duvidosas que ele interrogue um menino de doze anos, sua resposta é “não”. Porém quando o cliente ameaça levar o menino para Dalton, um torturador sem regras, famoso por matar seus interrogados, Geiger, cujo passado é um mistério até para ele mesmo, é surpreendido por um sentimento estranho de proteção e se vê em uma sinuca de bico.

Sobre a história: Logo no prólogo vemos Geiger colocar seus dotes em prática, o que me deixou bastante intrigada e fisgada (e meio desconfortável também k). Nas cem primeiras páginas, ele vai nos explicando um pouco sobre como entrou nessa profissão, sua forma de trabalhar, como conheceu seu sócio etc, então, o fato que ocorre na sinopse é bem depois. Por isso alterei um pouco a sinopse original pois achei que continha spoilers (e não quero estragar a graça da historia).
O restante da narrativa se desenrola a partir desse cliente que Geiger sabe estar mentindo e junto de Harry, começam a investigar o motivo do cliente estar tão desesperado para descobrir o segredo guardado pelo garoto. Nisso, as paredes que o torturador construiu ao redor de seu passado começam a desmoronar, trazendo à tona seus demônios da infância.

Opinião: A d o r e i esse livro! Fazia um tempo que não lia thriller e esse com certeza superou minhas expectativas. Como disse anteriormente, desde o começo fiquei vidrada, mas quando conheci um pouco mais sobre sua complexidade, inteligência e o quão bem estruturado Geiger foi criado, ai sim que o livro me raptou.
Como Geiger é meu personagem favorito (apesar de ser frio e calculista rs), as partes que não eram contadas sobre seu posto de vista pelo narrador onisciente, me faziam “querer” pular pois estava mais interessada nele, o que talvez prejudicou minha leitura. Algo que não me agradou muito foi acompanhar os movimentos dos bandidos. Sendo assim, não houve surpresa quando estavam um passo a frente do protagonista.
Os personagens secundários são ótimos (principalmente Ezra [o menino]) e a leitura é bem dinâmica. Com uma escrita detalhada, o autor fez com que as cenas passassem como um filme na minha cabeça (até as cenas de tortura, então cuidado k).
A relação que Geiger e Ezra desenvolvem é muito linda, o garoto traz o lado bom de Geiger e eles passam a realmente se importar e proteger um ao outro.
Um thriller espetacular sobre um torturador profissional com um código estrito, um passado misterioso e a perigosa convicção de que ele pode salvar a vida de uma criança inocente. Recomendo!

Trechos:
"-Você está aí embaixo há algum tempo, e a mente é afetada quando o corpo não pode se mover por longos períodos. A escuridão e a claustrofobia afetam a percepção, a noção do tempo e de si mesmo. Isso tudo cria um ambiente no qual as fronteiras emocionais se tornam vagas. A dor fica em segundo plano em relação ao medo. A esperança se extingue, o desespero torna-se um companheiro. Quando isso acontece, você começa a ver quem realmente é... As profundezas e os limites de sua força." (Geiger em uma sessão)

"No fim, havia mentiras e a verdade, e o espaço entre ambas poderia ser tão tênue que não havia lugar para integridade e convicção."

"Se vc faz o q quer da vida e não engana si próprio em relação às escolhas q faz, enato nap há arrependimentos, e um homem sem arrependimentos n tem medo de nada."

"- Estou todo dolorido. posso tomar um pouco de Advil?
- Não tenho. - disse Geiger.
- Tylenol?
- Não. Não uso drogas.
- Drogas? Advil não é cocaina." (kkkkk)

site: https://instagram.com/trechosdelivros/
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Carlos Magno 06/03/2015

PARTE DA RESENHA DO BLOG "CANTINA DO LIVRO":

Em seu primeiro livro, Mark Allen Smith no apresenta O Inquisidor, que é alguém que tem a capacidade de interrogar e julgar outra pessoa. Nesse caso, o inquisidor em questão é Geiger, uma pessoa indecifrável, fria e sem medos. Tanto seu passado quanto ele são barreiras impenetráveis.

Geiger é um torturador nato que age no ramo de OI (obtenção de informações). Ao contrário do que se imagina ao falar isso, a maior forma de tortura utilizada por ele é feita psicologicamente sob o torturado (ao qual ele denomina de Jones), sendo assim capaz de conseguir toda informação que precisa através da "leitura" da mente do indivíduo.

Seu sócio Harry Boddicker é responsável pela administração do negócio, mas mesmo assim desconhece qualquer detalhe da vida pessoal de Geiger. Quando Harry apresenta um novo cliente, as coisas começam a criar forma. Primeiro, por que o Jones a ser interrogado seria um garoto de 12 anos (Ezra), algo que vai contra os princípios de Geiger (ele não avalia crianças, maiores de 72 anos e cardíacos). As coisas ficam ainda mais estranhas quando ele, o frio e calculista, resolve "sequestrar" o garoto para salvar sua vida. Ai que descobrimos que as coisas são bem mais complexas do que aparentava ser.

O livro começa com um ritmo frenético, empolgante e bastante crítico, principalmente pela forma que Geiger ver as coisas ao redor. Logo, pensamos: por que ele é assim? Algo em seu passado o traumatizou? Porém, com o decorrer das páginas ele se mostrou longo e com MUITOS altos e baixos, com momentos de pura tensão à momentos rasos. Outra coisa que me incomodou (não tanto no final, mas mais pro inicio da obra) foi as cenas de tortura que poderiam ser melhor detalhadas, deixando aquela sensação de uma pessoa em pé em sua frente, tapando parte de sua visão ao ver um filme no cinema, por exemplo. Você quer ver mais, mas não consegue.

CONTINUA EM:

site: http://cantinadolivro.blogspot.com.br/2015/03/resenha-o-inquisidor.html
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Fefo 08/03/2015

O Inquisidor - Mark Allen Smith
Não pensem errado de mim, mas quando soube que o livro tinha como personagem principal um torturador, logo quis ler. Nesses ultimos tempos, estou muito “viciado” em thrillers e suspense, portanto, fiquei bem curioso na obra. Devo confessar que além deste motivo, a capa me chamou MUITA atenção. Os detalhes minimalistas são incríveis e fazem você querer ler logo o livro.

Geiger – personagem principal – é um homem frio e calculista e que possui um “dom”. Ele sabe quando as pessoas dizem a verdade, ou seja, sabe quando elas estão mentindo. É impossível você não querer saber o histórico de Geiger e isso faz com que você fique louco! Haha. Geiger é um torturador, mas não do tipo mutilador, mas do tipo mental. Ele usa artimanhas diferentes para arrancar a verdade de suas “vítimas”.

Devo ressaltar que fiquei um pouco decepcionado. O garoto que aparece na Sinopse demora bastante para aparecer na trama e eu tive a sensação de que o autor escreveu, escreveu e acabou que não disse nada. Fui esperando um livro completo de torturas (não que eu seja adorador disto) e me deparei com poucas. Mas foi apenas isso que me incomodou. Inclusive, a linguagem é fluída e você se sente bem confortável lendo.

Geiger possui escrúpulos: não trabalha com maiores de 72 anos, cardíacos e nem crianças. Porém, em um novo trabalho, Geiger tem como cliente uma criança e como ele é fiel a seus costumes, se recusa à torturá-la. Mas sabe que alguém o fará, então decide fugir com o garoto.

Também encontramos o personagem Harry na trama, que acaba sendo bem importante também. Mas confesso que senti uma falta no desenvolvimento do personagem, no quesito “seu passado”. Ao contrário de Geiger, que na minha opinião, começou bem fechado no livro e aos poucos foi se abrindo para os leitores. Descobrir o passado dele e os motivos de ele ser assim me surpreendeu!

Recomendo o livro, apesar de ter alguns pontos negativos. Você se surpreenderá com a história de vida de Geiger e além disso, o livro lhe fará refletir bastante. Se envolva nesta trama com Geiger! =)

site: http://www.falandoemlivros.com/2015/03/o-inquisidor-mark-allen-smith.html
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Anderson 30/01/2017

Bom suspense
É uma leitura que te prende. Algo diferente: Geiger é um torturador profissional que faz trabalhos para criminosos,empresários e até o governo. em um desses trabalhos, algo dá errado e ele precisa fugir de terríveis inimigos que querem a todo custo eliminá-lo. O final é morno, mas o livro como um todo vale a pena.
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dmeyrelle 13/12/2016

Eu estou caída por esse livro
O Inquisidor é o primeiro livro da saga sobre Geiger, escrito pelo autor norte-americano Mark Allen Smith. Foi publicado pela primeira vez no ano de 2012 e lançado no Brasil em 2015 pela editora Record.
O livro possui 416 páginas e é dividido em três partes. É narrado em terceira pessoa e conta a história de Geiger, um torturador profissional procurado tanto por pequenos empresários quanto pelo governo, para encontrar respostas, recuperar coisas e descobrir a verdade a base da tortura, que pode ser psicológica ou física. Conheceremos seu sócio e um pouco sobre os casos antigos de Geiger e suas peculiaridades mais secretas. Apesar de ser um torturador frio, Geiger, não pode ser considerado um vilão e muito menos um herói, mas podemos considerá-lo um personagem inesquecível.
Geiger é um homem solitário e é conhecido como o Inquidor pelo fato de torturar suas vítimas com instrumentos que lembram muito aos da época da Inquisição mas, apesar de parecer um “bárbaro“, ele não torturava as suas vítimas apenas fisicamente, mas também psicológicamente. A questão é que, antes de qualquer ação, ele avalia as suas vítimas, assim saberá se será realmente necessário tortura-los de forma física.

(Continuação da resenha no link do blog)

site: https://opassaroverdeblog.wordpress.com/2016/10/14/o-inquisidor-de-mark-allen-smith/
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Thais 09/01/2016

Thriller tem ritmo frenético e excelente desenvolvimento
Imagine um torturador profissional que não é um psicopata, sádico ou algo do gênero. Não é alguém que se arrepende, mas alguém que só quer a pura verdade. Esse é Geiger, O Inquisidor.

Não, ele não deu esse título a si. Foram seus clientes e ele não liga para quem sejam: mafiosos, chefes de gangue, policiais e políticos. O que importa para Geiger é a verdade e a música.

No livro seguimos alguns dias peculiares na vida de Geiger, desde o requerimento de novos clientes, à algumas sessões que O Inquisidor realiza, a metodologia dele, de seu parceiro Harry, seu contato com o submundo. Em poucas páginas podemos notar que o livro é bem descritivo, mas não chega a ser gore, até porque Geiger prefere quebrar seus objetos de estudo psicologicamente, e não partir para a brutalidade.

Esse conceito por si só já é interessante e diferente, pois exige que ele tenha um pouco de conhecimento prévio do torturado, mas também um grande poder de observação para pequenos gestos e tiques, para saber o que fazer, o que dá mais medo, e explorar esse traço.

Leia a resenha completa no site Experimento42

site: http://www.experimento42.com.br/inquisidor-resenha/
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Vivian Pitança 23/07/2015

O Inquisidor é um livro que chama a atenção pela sua premissa original: um torturador profissional com código de ética que resolver fazer algo considerado uma insanidade - salvar uma criança das mãos de caras perigosos. Geiger, o torturador, não se lembra de seu passado, e ao leitor é dado alguns flashes de como ele chegou até onde chegou, apesar de eu não sentir uma explicação completa - fiquei com a sensação de que faltou algo. Mas o que importa é que ele é muito bom no que faz. Eu diria que o melhor da área - sim, há outros. Por isso, ficou conhecido por alguns como "O Inquisidor". Se o nome causar alguma dúvida, vai aí uma breve explicação: lembre-se da Santa Inquisição, um setor da Igreja lá de outros séculos que torturavam os acusados de bruxaria ou de heresia, para obter confissões e redenção à religião. A ideia que isso passa para mim é, além de óbvio repúdio, o pensamento de ser péssimo viver naquele tempo, perto deles, perto da restrição. E a imaginação da tortura é ainda pior. A questão é, Geiger não tem uma boa reputação, e diante disso, o protagonista teria tudo para ser o vilão. Até você se ver torcendo para ele arrebentar outras pessoas.

Ainda na questão histórica, achei muito interessante a alusão que o autor faz a essa parte. Como mostra que a tortura é algo antigo, sem origem certa. Assim como fala sobre alguns meios arcaicos, e compara com o que Geiger usa. Geiger faz uma tortura muito mais psicológica com as pessoas. A dor não é tão necessária se não for para entrar na mente. Para dar uma ideia, artifícios como sons diversos, pressão pontual e - pasmem! - até acupuntura são utilizados por ele. Isso é um ponto a mais para quem procura uma leitura diferente. Mas essa parte do livro é introdutória, esse "falar sobre a tortura e sobre o que Geiger faz". E também um pouco sobre ele. O que intriga é que um cara que seja pago para causar dor nas pessoas, faça questão de ter pouco contato humano, não tenha amigos normais, de fato, além do contato com seu parceiro Harry, tenha um código que restrinja as pessoas com que trabalha e se consulte com um psiquiatra. As restrições são: nada de crianças, cardíacos ou maiores de 72 anos.

O problema é quando um cliente diz levar um paciente aceitável e leva um garoto de 12 anos, Ezra para ser torturado por Geiger. Diz que se ele não fizer, o levará a outro torturador de quem ouvimos falar no livro, que costuma usar meios mais antigos e sangrentos. Geiger também se destaca em seu trabalho, porque sabe ler as pessoas. Sabe quando alguém mente ou não. Então ele percebe que o cliente está mentindo. Não é algo sobre artes, apenas como diz. É algo maior. E sua decisão é fugir com o garoto, salvando-o. E para isso, precisa saber a verdade sobre o que Hall, o cliente, está procurando. Quando percebemos, tudo vira uma bola de neve. Pensar em trabalhar como torturador de novo parece impossível para Geiger. Seu parceiro, Harry, acaba se envolvendo com sua irmã esquizofrênica e sofrendo as consequências da história. E todos precisam se preocupar apenas com uma coisa: resolver a situação e sobreviver. Não que os capangas que correm atrás deles na maior parte do livro sejam muito ameaçadores, mas... Ninguém merece viver com qualquer ameaça sobre si, não é?


Aí é que entram duas questões válidas de se comentar nesta resenha. A primeira, os capangas são um tanto atrapalhados. Não é revelado para quem trabalham de cara, somente depois. E o que posso dizer é que são três homens atrás deles. Não lutam tão bem, só andam armados determinados a descobrir onde o pai do garoto raptado está e a capturar o que ele pegou. Utilizando o que for possível para fazer com que Geiger, Harry e todos os envolvidos falem. A diferença entre Geiger e os tais capangas é absurda. Ele é muito mais esperto e resistente. Até seu assistente consegue se sobressair a eles. E você realmente pensa que se eles não tivessem armas e influência com quem os contratou, não seriam nada. Perseguem os personagens e tudo, mas não são tão bons. Na verdade, são enganados grande parte do livro. O que é bom e também é ruim. Bom porque você de qualquer forma passa a torcer pelo time que quer resolver tudo e salvar a criança. Ruim porque a ação e a emoção do livro ficam no "poderia ser melhor". O escritor roteirista tem a escrita marcada por isso. Ele insere situações que te deixam tipo "por que ele está narrando algo tão inútil?", e explica depois, que aquilo foi para criar outra coisa, justificar outra no futuro. Mas essas descrições e os momentos parados, quebraram um pouco a ação. Além disso, achei que a premissa principal demorou a começar - só depois da página 100 o tal cliente aparece. E isso me decepcionou um pouco. Gostaria de ver mais ação e inteligência dos personagens. Um jogo maior. Por isso acho que poderia ter sido melhor.

A segunda coisa a se comentar é que gostei dos momentos de Geiger no psiquiatra e a revelação de seu passado. Ele tem enxaquecas fortíssimas. E depois de momentos de muita dor, as lembranças vêm à sua mente. E nós descobrimos junto dele quem ele era e o que se tornou, e por que. E por isso chegamos a entendê-lo melhor, com sua política de trabalho. E até o afeto que nutre por poucos, que o acompanham durante a trama. Essas justificativas foram boas, no geral. Até o final envolve algo assim. Mas da mesma forma que as descobertas sobre Geiger, fica um pouco incompleto, meio "o leitor deduz". Num nível bom, porque um livro desses entregar tudo de bandeja também não é bom. É legal fazer o leitor pensar. Refletindo sobre tudo isso, é um livro bom para quem procura uma leitura diferente. Mas que na minha opinião poderia ser melhor. Ter mais ação. Ele nos mostra que antes de atirar pedras à imagem de alguém mal, vale pensar no seu passado e na sua vida. Como no caso de Geiger. O Inquisidor te traz essa pequena loucura, te faz torcer por um torturador, na hora em que ele decide fazer a coisa certa.

Visite o blog: http://vivianpitanca.blogspot.com.br/2015/03/resenha-o-inquisidor.html

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Leitor Sagaz 06/06/2015

Perturbador e viciante!
Resenha postada no blog Leitor Sagaz.

Boa noite amigos leitores, vou compartilhar hoje a experiência de uma leitura calculadamente fria. É inevitável não ressaltar meu gosto por leituras do gênero psicótico, alguns de vocês já conhecem minhas postagens e sabem da linha que costumo seguir, infelizmente não tenho conseguido ler tantos livros como gostaria mas no decorrer do tempo livre, leio, leio e leio. O inquisidor, conseguem identificar o que a palavra significa? Juiz do tipo cruel. O título me foi muito atraente e assim que minha parceira literária o viu pensou. Esse é da Fernanda!


Uma leitura não muito fácil mas prazerosa, foram 412 páginas e quatro dias ou melhor, quatro noites para concluir o aprecio de uma obra tão rica. O autor Mark Allen Smith que já vem de uma carreira bem sucedida com filmes e televisão, estreia como escritor em O inquisidor, e como leitora posso afirmar que será bem sucedido no novo ofício também. Lendo as primeiras páginas me peguei confusa sobre onde se passava a história e quem era quem, me aprofundando no conteúdo, percebo que para um profissional da OI qualquer lugar pode transformar-se em sala de tortura.

Na minha humilde opinião de leitora diria que a obra é diretamente ligada a um drama psicológico. Geiger nosso protagonista é um torturador profissional e um homem misterioso que não conhece direito seu próprio passado, na companhia de seu gato caolho ele vive em Nova York. Geiger não sabe muito sobre si mesmo, tem alguns sonhos que como flashes o faz lembrar vez ou outra de algo. Esses sonhos mais parecidos com pesadelos fizeram com que Geiger procurasse um psicólogo o Dr.Martin Corley.

Por conveniência e pela busca de informação, o homem sempre esteve disposto a passar por cima de suas próprias leis e trair suas crenças para legitimar a tortura daqueles que não as compartilhavam.


Na função que exerce a chamada “obtenção de informações”, Geiger utiliza sua habilidade e vários métodos psicológicos que levam suas vítimas a um ponto em que o medo supera a dor.

Uma das únicas regras seguidas pelo torturador é não trabalhar com crianças, idosos e cardiopatas, seria Geiger um torturador com escrúpulos? Com sentimentos? Isso seria irônico visto que a tortura é símbolo da mais profunda dor e da ausência de qualquer sentimento bom. Quando seu sócio, o Harry, traz um novo cliente que exige que ele interrogue um menino de doze anos, sua resposta é “não”.

Se você faz o que quer da vida e não engana a si próprio em relação às escolhas que faz, então não há arrependimentos, e um homem sem arrependimentos não tem medo de nada.

Mas quando o cliente ameaça levar o menino para Dalton, um torturador sem regras, famoso por matar seus interrogados, Geiger, cujo passado é um mistério até para ele mesmo, é surpreendido por um sentimento estranho de proteção e foge com o menino na tentativa de salvar sua vida.

Sabe aquela leitura que mexe com o seu emocional, que faz arrepiar todos os pelos do corpo?

É disso que estou falando, de uma leitura a flor da pele indico para pessoas fortes e que gostem de traçar estudos sobre o comportamento psicológico humano. A partir daqui deixarei que vocês descubram esse passado misterioso do torturador que me fez repensar sobre muitas coisas. Foi uma leitura um tanto difícil confesso que voltei algumas vezes em páginas já lidas para me certificar de que aquilo que eu havia lido e entendido era de fato aquilo mesmo. O comportamento de uma pessoa diz muito sobre si mesmo quando não há palavras.

Deixo a minha dica de leitura e espero voltar logo com a resenha de INSANA.

Beijinhos e abraços da Nanda.

site: http://www.leitorsagaz.com.br/2015/05/resenha-o-inquisidor-mark-allen-smith.html
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ViagensdePapel 14/05/2015

O inquisidor, de Mark Allen Smith
O Inquisidor foi a primeira obra publicada por Mark Allen Smith. Aqui no Brasil, a editora Record se encarregou de publicar esse livro que, com certeza, é o primeiro de muitos desse autor. Para quem gosta de tentar entender o ser humano através de seu corpo, esse é o livro certo para se ler. Particularmente, sou fascinado por pessoas que conseguem ler o corpo de um ser humano e dizer se estamos mentindo ou não. O Inquisidor lembra bastante Lie To Me e The Mentalist, séries norte-americanas em que os protagonistas têm exatamente o poder do protagonista desse livro: eles conseguem ler o corpo humano e dizer se estamos mentindo ou não.

Quando li a sinopse e soube que receberia essa cortesia da Record fiquei super animado, porque cá entre nós, não é sempre que você ganha um livro lindo de presente, não é mesmo? Aliás, é mais difícil ainda ganhar um livro que faz o seu gosto e que atinge suas expectativas. O Inquisidor era um livro que gostei desde quando li a sinopse. Continuei a gostar dele quando ele chegou aqui em casa (a edição é linda, confiram a foto abaixo!) e passei a amá-lo quando terminei a leitura.

De qualquer forma, chega de delongas, vamos à história. Ela conta a vida de Geiger, e nada mais. Nem os melhores amigos dele sabem onde ele vive, de onde veio, qual seu sobrenome ou o que ele pensa. Na realidade, ele não tem melhores amigos. Ele tem o Harry, seu parceiro de trabalho, e o Dr Corley, seu psiquiatra, que ele encontra semanalmente para tentar desvendar o motivo de ter sempre o mesmo pesadelo. Essas são as duas únicas pessoas que ele possui na lista telefônica e que mantém contato regularmente. Para você ter uma ideia do quanto Geiger é estranho, há uma parte do livro em que ele “é obrigado” a ir ao Burger King para comprar um lanche. Quando o atendente pergunta qual lanche ele queria, ele responde: “Apenas um lanche”. Como se não soubesse que existiam vários tipos de lanche em um fastfood. Na realidade, ele não sabia mesmo, porque nunca ia aos fastfood’s, assim como nunca ia à farmácia (porque acreditava que conseguia curar suas dores com sua mente, e não com drogas), e também não tinha TV na casa dele. Esse é o Geiger, um sujeito estranho, certo? Sim, certo (quem não concordar, vai passar a fazê-lo quando ler o livro).

Seu trabalho era descobrir a verdade das pessoas. Ele era contratado por pessoas que não lhe interessavam, para tentar descobrir a verdade de quem não lhe interessava, sobre um assunto que não lhe interessava. A única coisa que ele queria, e sabia, fazer, era descobrir a verdade. O que iriam fazer depois dessa descoberta, não lhe dizia respeito. Harry era seu parceiro. Ele que negociava quando Geiger ia ganhar para realizar o trabalho e descobrir tal verdade. Além disso, era ele que também impunha algumas exigências de seu parceiro, como por exemplo, a de nunca tentar descobrir a verdade questionando crianças. Nós não sabemos o motivo dessa exigência, mas é aceitável para nós leitores por um simples motivo: nós gostamos de Geiger, e sabemos que, no fundo, ele não é um homem mal. E ele não é mesmo. Apesar de ele ser estranho e usar da força e da tortura para conseguir a verdade dos Jones, que é como ele chamava as pessoas que tinham a verdade.

Uma coisa que me intrigou o livro inteiro foi sobre o passado de Geiger. Mark Allen traz histórias anteriores de Harry, nos contando sobre ele e a irmã dele, nos respondendo o motivo de Harry pagar mais de 100 mil dólares por ano para mantê-la em um asilo (ela era esquizofrênica). Mas Mark não nos apresentou histórias anteriores de Geiger. Aliás, nem o próprio Geiger lembrava-se do seu passado, é por isso que uma das partes que eu mais gostei no início do livro foi as consultas dele com Corley.

De qualquer forma, esse início do livro que eu falei é muito curto. Esse livro tem muita ação, e isso faz com que a leitura flua, nos prendendo cada vez mais ao livro. Quando você gosta do protagonista e do coadjuvante tudo fica mais fácil. Harry é demais, e muito engraçado. Geiger é mais centrado e misterioso, mas você passa a gostar dele no decorrer da história. É logo no primeiro caso que nos é apresentado no livro que Geiger se encontra diante de uma situação que não lhe agradava; um de seus clientes havia pedido para ele descobrir a verdade através de Matheson, mas Matheson fugiu. Não restando outra alternativa, o cliente, Hall, sequestrou o filho de Matheson, Ezra, para que ele confessasse onde seu pai estava.

Já sabemos que ele não trabalhava com crianças. O que pode lhe surpreender no entanto, é que Geiger aceita o caso. Pelo menos até o momento em que ele nocauteia Hall e foge com Ezra, para protegê-lo. É ai que a história começa, meus caros. Uma história emocionante do início ao fim. Com muita ação e reviravolta. Não entendemos o motivo dele sentir a necessidade de cuidar de Ezra, mas é isso que ele faz. Ele foge com ele e o leva para sua casa (Ezra foi a primeira pessoa a pisar em sua casa). Enquanto isso, Harry se encontra em maus bocados quando chega na sua casa e vê que Hall está lhe esperando, fazendo sua irmã esquizofrênica de refém enquanto ele não revelasse onde Geiger estava. Mas pensem comigo, como Harry poderia explicar a Hall que não sabia onde seu parceiro de trabalho morava??? Além do mais, eles trabalhavam há 11 anos juntos. Como fazer alguém acreditar?

Bem, ele não faz. Agora, como ele poderá escapar das mãos de Hall, vocês terão que descobrir. Aliás, há muitas coisas a se descobrir nesse livro. Quem realmente é Geiger? De onde ele vem? Harry vai conseguir se safar? Vai reencontrar Geiger? Por que Geiger tentou desesperadamente proteger Ezra? A maioria dessas respostas está na última parte do livro (3ª parte), em que Geiger passa a ter flashbacks sobre sua infância enquanto o inesperado está acontecendo com ele. Digamos que... e se o torturador virasse vítima? O que ele faria?

site: http://www.viagensdepapel.com/2015/03/o-inquisidor-por-mark-allen-smith.html
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Debyh 07/05/2015

Geiger trabalha no ramo de obtenção de informações para as mais diversas pessoas e empresas. Pessoas essas que não se importam com o que ele faça, contanto que ele consiga a verdade, a qualquer custo.
Em outras palavras Geiger é um torturador, ou como é mais conhecido, o inquisidor.
(...)
Mesmo usando quase todos os tipos de tortura, sendo ela física, psicológica ou emocional, Geiger não aceitava os Jones que fossem crianças ou maiores de 72 anos. A coisa mais estranha sobre o protagonista, ok a história em si já é, mas enfim, a coisa mais estranha para mim era que claramente ele não sabia o porque de fazer o que fazia. Era como se ele simplesmente tivesse que fazer, mas sem saber o motivo. Não é como se ele sentisse prazer, e nem pelo dinheiro, convenhamos há formas mais rápidas em se ganhar dinheiro *falando ilegalmente*. Talvez essa personalidade inicial dele tenha sido o que mais me atraiu para a história. Afinal, por que entre tantas coisas que ele poderia estar fazendo ele escolheu em infligir dor em outras pessoas em custo da verdade?

resenha completa e em áudio no link abaixo

site: http://euinsisto.com.br/o-inquisidor-mark-allen-smith/
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Giovanna Alba Suppini 16/04/2015

O Inquisidor | Clube das 6
O inquisidor foi escolhido como presente de Páscoa, e mesmo não sendo chocolate, foi um presente que eu gostei MUITO!
Geiger é um torturador profissional, MUITO bom no que faz. E sendo muito bom no que ele faz, ele tem algumas exigências em seu trabalho:
• Não trabalha com crianças.
• Não trabalha com pessoas que tenham sofrido problemas coronários no passado.
• Não trabalha com pessoas com mais de 72 anos de idade, devido ao risco de infartos do miocárdio e AVCs.
Uma coisa bem interessante em seu trabalho, é que ele investe no psicológico da pessoa, não sendo necessário usar de força bruta. Sendo assim ele cria eventos onde a vítima acaba fraquejando e entrega o que é necessário.
Posso citar um caso, onde ele simulou e fez com que a vítima acreditasse que ele estava em um poço sozinho, durante muito tempo, e o Geiger poderia salva-lo, só bastava que ele entregasse a resposta desejada. E assim, com o psicológico vencido, a vítima entrega a resposta.
Geiger tinha como objetivo obter as respostas de suas vítimas, o que as pessoas que o contrataram iriam fazer com as vítimas, não era de seu interesse. Ele tinha as respostas, recebia seu dinheiro e seguia em frente.
Geiger é uma pessoa muito dura e enigmática, mas seu lado misterioso revela algumas falhas de sua vida. Como por exemplo ele ter que procurar um psicólogo, pois quase todas as noites tem um pesadelo, e depois acorda com uma enxaqueca insuportável.
E o interessante disso tudo é que o autor cria algo para você ter um vínculo afetivo com o personagem, porque por si só ninguém criaria um vínculo afetivo com um torturador.
Geiger sofreu muito na sua infância, e isso explica o porquê ele é TÃO bom no que faz hoje em dia.
Geiger trabalha com um grande amigo chamado Harry. Harry é um doce de pessoa, que precisa ao máximo de dinheiro pois tem uma irmã chamada Lucy que possui esquizofrenia catatônica. E ele tem que pagar mais de cem mil reais por ano para sustentar sua vaga no asilo.
Mesmo sendo um trabalho um tanto quanto estranho para nós, tudo anda bem para eles. Até que um dia, Geiger é chamado para um trabalho onde vai torturar um homem para obter informações sobre umas obras de arte, o problema é que quando ele chega para torturar, descobre que ao invés de um homem, está Ezra, um garotinho super amedrontado.
Geiger como não trabalha com crianças recusa na hora, mas seu superior o alerta de que se ele não aceitar o trabalho, irão passar o trabalho para o Sr. Dalton, um torturador famoso por perder a cabeça e tudo resultar em sangue e na maioria das vezes morte.
Ele, sem ver uma saída para isso, acaba conseguindo sequestrar a criança e fugir.
E aí, durante a perseguição que se torna no livro, conseguimos conhecer muito mais dos personagens, Harry, Lucy, Geiger e Ezra. O livro é MUITO bom, você se vê envolvido na leitura o tempo todo.
O final ficou em aberto, podendo ter outras histórias com o mesmo personagem.
Super indico!

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Gerson 14/04/2015

Roteiro de Filme
O livro é bem escrito. O Autor se preocupou em descrever bastante muitas passagens. No entanto o modo que escreve me pareceu próximo a um roteiro quase pronto para um filme o que me incomodou um pouco. O fim é decepcionante, parece que de repente se quis terminar com um trabalho que estava se desenvolvendo bem, com personagens carismáticos. Minha nota de 2 estrelas reflete minha decepção com esse final.
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Jansen 10/04/2015

Fraco...
Não oferece o que promete a sinopse e o The Guardian, logo na capa do livro. Como o bandido dizia "há muitas pontas soltas...". Na novela também há muitas coisas que não batem, não fazem pleno sentido. O Torturador Dalton, não diz a que veio, na sua pífia aparição. Não vale o que custa, mas abrange um tema interessante, apesar de cruel, a tortura. Quanto mais civilizados nos tornamos a tortura persevera. Esperava algo bem melhor.
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