Selva de Gafanhotos

Selva de Gafanhotos Andrew Smith




Resenhas - Selva de Gafanhotos


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Flavia 29/04/2015

"Gente burra nunca deveria ler livros"
Selva de Gafanhotos, escrito pelo autor Andrew Smith e publicado no Brasil pela Intrínseca, conta a história de Austin Szerba, um garoto descendente de poloneses que vive na pacata (e fictícia) cidade de Ealing, Iowa com os pais e um irmão. Ele tem uma namorada, Shannon Collins, e um melhor amigo, Robby Brees, e gosta muito dos dois. Muito. Em todos os sentidos.
Austin e Robby estavam andando de skate pela Selva de Gafanhotos, apelido que deram pra rua da cidadezinha, mas tiveram seus pertences jogados no telhado do prédio do shopping local por um grupo de valentões que cismaram que os dois eram "boiolas". A noite os garotos decidem ir buscar as coisas mas resolvem bisbilhotar a loja do pai de Shann e acabam descobrindo coisas pavorosas: Globos com gosmas brilhantes, feto de duas cabeças, partes do corpo flutuando em algum líquido suspeito e coisas horripilantes e medonhas do tipo. Eles ficam assustados e fogem, mas conseguem testemunhar um ladrão roubando um dos globos misteriosos, que, ao cair por acidente, se mistura com sangue humano e este é o momento exato de quando começa o fim do mundo...

O estilo do livro remete ao estranho. Falando de forma superficial, Weird Fiction é um sub-gênero da Ficção que aborda elementos sobrenaturais mas ainda assim não se enquadra em histórias tradicionais de fantasmas ou vampiros, por exemplo. É algo voltado para lado sombrio e mais inquietante das histórias por mesclar terror, fantasia e ficção científica, levantando questões que muitas vezes as pessoas não entendem.

Pensar num livro absurdo e impossível ficou fácil após ler Selva de Gafanhotos. Acho que ninguém nunca irá encontrar tantas coisas estranhas e juntas num único livro como neste. É um livro que fala de tudo. TU-DO. Não há rodeios sobre assuntos. Desde um garoto entediado com a vida, seu irmão que teve as bolas explodidas por uma bomba no Afeganistão, homossexualidade, famílias que tiveram que mudar o sobrenome por causa da imigração, caras que sentem tesão matando alienígenas em video games, até o fim do mundo causado por uma invasão de insetos gigantes comedores de gente e loucos pra trepar.
Selva de Gafanhotos me tirou completamente da minha zona de conforto. Eu nunca li nada parecido antes e me surpreendi com a ousadia do autor, principalmente ao ler os agradecimentos ao fim do livro onde ele fala que quando escreveu o livro era pra fugir dos romances comerciais e que só queria ser livre para escrever o que quisesse, mesmo que ninguém fosse ler. Admirei o cara por isso, mesmo que ao longo do livro a impressão de que o autor só poderia ter escrito isso num estado de torpor sem fim é inquestionável. O livro é uma brisa, parece coisa de maluco e fiquei me perguntando diversas vezes de onde surgiu tanta ideia absurda pra colocar no papel. Mas, ao fim da leitura, parei pra analisar um pouco mais a fundo, e percebi que a ideia do livro, por mais esquisita que seja, é genial. E, pra mim, o autor mostrou que, fugindo de clichês e enredos nada originais, é possível conquistar leitores desde que eles tenham a mente aberta.

O livro é dividido em quatro partes e mostra gradualmente os acontecimentos que fizeram com que o fim do mundo acontecesse, desde a apresentação da cidade, o momento em que alguns habitantes que sobreviveram - incluindo Austin, Shann e Robby - se refugiam num silo chamado Éden enquanto descobrem como os bichos surgiram, até a invasão dos soldados irrefreáveis, vulgos insetos.

A capa verde florescente tem o título em alto relevo, é simples mas muito bacana pois faz referência ao experimento genético envolvendo esperma e milho, que resultou em algo brilhante, mas mortal: o Milho Irrefreável. A lateral das páginas é amarela (lembrando o milho, talvez) e é um detalhe que só colabora para a parte visual do livro. Os capítulos, em sua grande maioria, são curtos. Cada parte trás uma pata serrilhada de louva-a-deus antes do capítulo inicial e num geral gostei bastante dessa diagramação. A revisão está impecável. Posso dizer, para os entendedores, que o trabalho gráfico está um verdadeiro dínamo.

O que mais curti na história foi o fato de Austin fazer questão de usar a História para mostrar que os erros do passado podem servir de exemplo pra não se fazer merda no futuro, além de estar numa fase em que está se descobrindo no que diz respeito a sua orientação sexual. Só fiquei com pena por ele estar nessa fase confusa em pleno fim do mundo e ter que lidar com suas frustrações ao mesmo tempo em que observa gafanhotos de 1,80m de altura, comedores de gente, tarados e irrefreáveis a solta nas ruas. Sua orientação sexual ainda o deixa cheio de dúvidas e ter uma namorada, mas, gostar e se sentir atraído pelo melhor amigo, que é gay, mostra o que quero dizer. Acho que o autor inovou ao colocar essa situação sendo que o protagonista é um garoto. É comum, e geralmente mais "aceitável", que garotas se sintam atraídas por suas amigas até descobrirem qual é o lance. Mas nunca tinha lido nada quando é um garoto que passa por isso. É um "triângulo" amoroso nada convencional e por ser diferente, me agradou, sim.
Os garotos falam palavrão e também se mostram muitas vezes despreocupados e indiferentes com a gravidade da situação em que se encontram. O que tem demais num gafanhoto gigante devorando algum transeunte no meio da rua? Nada, claro. Coisas do cotidiano...
O negócio é que, talvez por essa descoberta e obsessão que Austin começou a ter por sexo (e por um mènage consentido entre ele, Shann e Robby), o garoto vive cheio de muito tesão. Tudo é motivo pra ele ficar excitado, desde pensar em trepar com a namorada, pensar nos lábios do amigo enquanto ele fuma, ou... ver uma bituca de cigarro jogada na sarjeta! Essa coisa insistente com tesão, sexo, pau duro e afins é, no mínimo, doentia. Mas foi engraçada, confesso.

Minha única ressalva é a respeito da narrativa. É feita em primeira pessoa com Austin nos mostrando seu ponto de vista "histórico" para o apocalipse e esses seus eternos conflitos pessoais e sexuais. E por ele ser um sujeito muito detalhista, muitas vezes o que já foi explicado se repete por tantas vezes que é impossível contar. Me perdi e achei que isso atrapalhou muito. Não sei se isso faz parte do estilo da narrativa, não sei se faz parte da característica perfeccionista e detalhista de Austin querer repetir tudo um milhão de vezes pra fixar a informação nas nossas cabeças, mas achei muito desgastante esse excesso de repetição de informações. Já sabia desde o começo que os insetos são louva-a-deus de 1,80m com patas serrilhadas, famintos e que só querem uma coisa. E sempre se referir a eles usando essa mesma descrição foi um porre, fora outras informações e descrições. Acho que se não fosse por isso o livro seria reduzido pela metade na questão das páginas e o enredo seria muito menos cansativo.
Tudo acontece ao mesmo tempo, e vários fatos que ocorreram no passado da família de Austin, ou de quem ele queira fazer uma observação qualquer, também vêm à tona. Às vezes sentia que o assunto da vez era desviado com alguma lembrança ou informação sobre um personagem que apareceu de repente pra que ele fosse apresentado e devidamente identificado, e, até voltar ao que estava sendo contado antes, já tinha me esquecido do que estava sendo falado primeiro e tinha que voltar pra reler e lembrar.
No final das contas, Selva de Gafanhotos é um puta livro que pode ser definido como único, divertido e grotesco. E talvez por isso tenha tomado uma liberdade um pouco maior pra usar certos tipos de palavras nessa resenha. E adianto que não é o tipo de livro que qualquer um vá gostar justamente pelos temas absurdos, sexuais e violentos que aparecem, e também pelo estilo bizarro da narrativa.
Recomendo? Sim. Mas sabendo que existem capítulos com títulos como "Caiu sangue no seu presunto", "Gente burra nunca deveria ler livros", "Um chuveiro muito calmante", ou "Nunca procure sorvete em um freezer de esperma", leia por sua conta e risco, ciente que se trata de um estilo único que foge totalmente do comum e que com certeza vai sacudir seus miolos...

"O lema do policial Denny Drayton estava tatuado em fonte Old English, formando um semicírculo igual a um sol nascente acima de seu umbigo branco e sem pelos.
Foda-se essa merda. Eu tenho uma arma, filho da puta."
- Pág. 245

"A história mostra que, enquanto houver seres humanos neste planeta, quando você coloca dois deles juntos, antes que você perceba, eles começam a criar regras."
- Pág. 288


site: http://www.livrosechocolate.com.br/2015/04/selva-de-gafanhotos-andrew-smith.html
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Ally 19/01/2021

Um dos piores livros da vida.
Comecei a ler acho que em 2019 e não consegui dar continuidade à leitura. Me livrei imediatamente dele, trocando por outro. É simplesmente horrível.
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Jemilly 17/12/2016

Esse livro é muito esquisito
"A palavra merda, como a expressão tudo bem, pode significar várias coisas. Na verdade, na história que registrei em meu livro sobre aquela sexta-feira em Ealing, Iowa, acredito que usei a palavra merda em todos os contextos possíveis."

Esse livro é muito esquisito. Realmente eu poderia terminar a resenha aqui, porque dificilmente vou saber fazer uma boa resenha desse livro, o motivo? Ele é esquisito. Confesso que gostei do livro, mas sinceramente entendo perfeitamente quem não gostou, sério, ele é muito estranho. (para não usar a palavra esquisto de novo)

Pontos estranhos no livro: a narrativa, os personagens, a história toda (estranhos, mas não necessariamente todos negativos). A narrativa em primeira pessoa é feita pelo protagonista Austin Szerba, um garoto de 16 anos descendente de polonês e que tem bastante tesão, isso mesmo que você leu, ele sente tesão por quase tudo, ele se considera um historiador que vai contando sobre o do fim do mundo, como tudo começa, fala dos outros personagens e também a história dos seus antepassados, repetidas vezes na verdade.

A narrativa é bastante repetitiva no decorrer do livro, foi o que mais estranhei em relação a ela no começo, mas depois me acostumei e não a achei cansativa, mas me enrolava com alguns nomes, achei muito legal o estilo historiador dele de escrever. Além do que foi um livro sem muito daquele "pudor" literário, algumas das palavras que mais foram usadas são: tesão, cagar, esperma (entre outras do gênero).... Além de Austin e Robby serem uma chaminé de tanto cigarros.

"Eu me perguntei se um dia eu deixaria de sentir tesão, ou ficar confuso sobre meu tesão, ou confuso sobre por que eu sentia tesão por coisas que não deveriam me dar tesão."

Austin Szerba é meio engraçado em sua narrativa, na verdade, ele é bem estranho no geral, outro ponto é que ele é bastante confuso quanto sua sexualidade, sendo completamente apaixonado pela sua namorada Shann Collins, e também completamente apaixonado pelo seu melhor amigo assumidamente gay Robby Brees, então durante todo o livro sua mente vai meio que fantasiando com os dois, sobre o que ele é ou se "encaixa" ao mesmo tempo em que se sente culpado, não querendo machucar nem um nem outro, pois os dois também são completamente apaixonados por ele.

" - Você acha que sou gay, Rob? - perguntei. - Não me importo se você for gay - disse Robby. - Gay é só uma palavra. Como laranja. Eu sei quem você é. Não há um rótulo para isso.
Eu acreditei nele. - Eu sei que não sou laranja - falei. "

Gostei desses três personagens principais, pois eles eram acima de tudo, melhores amigos, principalmente Austin e Robby, os dois entendiam um ao outro e sempre estavam juntos, até para fazer suas merdas na verdade. (Apesar de Shann ser super legal, eu acabava torcendo por eles dois). Essa relação foi uma das melhores partes do livro, amo os dois, e valeria ler o livro apenas por eles.

"O fim do mundo já tinha começado havia quase uma semana e só três pessoas em Ealing sabiam sobre ele: eu, Robby Brees e Shann Colins."

Acho que só por isso o livro é bem estranho, mas mistura tudo isso com insetos gigantes (louva-a-deus), um cientista louco e um esconderijo subterrâneo construído para a humanidade se reproduzir se os insetos gigantes tarados dominarem o mundo. Esse é Selva de Gafanhotos, depois que Austin e Robby sem querer "ajudam" a libertar um fungo, criado anos atrás - com objetivo inicial de criar milhos irrefreáveis - (sim, milho) que faz eclodir nas pessoas infectadas louva-a-deus gigantes que só pensam em se alimentar e transar, a cidade aos poucos vai se transformando em um caos, mesmo os acontecimentos que estão fora inicialmente da visão de Austin são narrados, e conseguimos ver uma imagem mais ampla do que ta acontecendo.

"É assim que o fim do mundo parece: Ele parece uma criança que sai correndo para atravessar a rua, com os olhos focados apenas em um destino à frente: o futuro, que está do outro lado. A criança não percebe o caminhão que se aproxima em alta velocidade na mesma rua, no presente. É com isso que o fim do mundo parece.Todas as estradas se cruzam aqui."

O que eu não gostei foi a demora para os acontecimentos, se eu não gostasse da relação Austin/Robby/Shann eu ficaria mais frustrada por certas coisas ficarem muito em segundo plano, mas deu para entender que o foco aqui era mais os relacionamentos entre os personagens do que os louva-a-deus gigantes assassinos e tarados, foi uma forma estranha de escrever sobre isso? Com toda certeza, mas considerei Selva de Gafanhotos uma leitura interessante, diferente e dificilmente clichê, acho que quem quiser se arriscar com esse livro, sugiro a mente bem aberta, pois liberdade poética aqui que não falta. Já devo ter falado que é um livro estranho e esquisito, mas gostei .

"Comecei a pensar na possibilidade de a história na verdade ser a grande destruidora do livre-arbítrio. Afinal de contas, se o que nós acreditamos cegamente sobre a história for verdade ' aquele velho clichê que nos ensina a não repetir várias vezes a mesma merda', então por que as mesmas merdas sempre continuam a acontecer?"

Para finalizar não poderia deixar de falar da edição perfeita! Que capa maravilhosa, e o amarelo pelas laterais é uma das coisas mais lindas, mais um livro da minha lista "comprei pela capa", apaixonada por ela.

"A história mostra que, enquanto houver seres humanos neste planeta, quando você coloca dois deles juntos, antes que você perceba, eles começam a criar regras."

Todas as estradas se cruzam aqui

site: https://clubedofarol.blogspot.com.br/2016/12/resenha-selva-de-gafanhotos.html#
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Marcello 18/10/2021

Excrementum Sanctum

Quando você faz a menor das pesquisas sobre como escrever um livro, uma dica que sempre aparece (quer seja o seu 1º livro, ou o seu 10º), é: saiba administrar as informações que você coloca na história. Basicamente seria você ter um controle sobre o que é relevante, e o que é descartável para o todo, para a compreensão do que você quer contar e afins. Aparentemente, se esqueceram de dizer isso para o Andrew Smith, autor de "Selva de Gafanhotos".

"Li em algum lugar que os seres humanos têm predisposição genética para registrar a história.
Acreditamos que isso pode evitar que façamos idiotices no futuro.
Contudo, apesar de termos arquivado cuidadosamente os registros elaborados de tudo o que já fizemos, também continuamos a fazer merdas cada vez mais idiotas."

"Selva de Gafanhotos" para mim começou até bem, esse trecho aí de cima é literalmente os primeiros parágrafos do livro, então eu pensei: [*****], legal; em dois dias eu consegui ler 40-45% do livro e estava animado para dar continuidade. Até que eu cheguei à metade da Parte 3, chamada 'O Silo'. E foi aqui que eu percebi no que eu havia me metido.

"Eu me perguntei se um dia eu deixaria de sentir tesão, ou ficar confuso sobre meu tesão, ou confuso sobre por que eu sentia tesão por coisas que não deveriam me dar tesão."

O personagem principal tem 16 anos. Aparentemente é bissexual. E como a maioria dos adolescentes, sente "tesão" por qualquer coisa. Os outros personagens se resumem ao melhor amigo gay, Robby (que não é estereotipado, o que poderia ser um ponto positivo, mas sinceramente, eu só acho que o autor tentou se livrar de mais um problema e o fez ser só mais um personagem sem sal); e a namorada do protagonista, Shann, que coitada, é só mais uma personagem feminina mal aproveitada que tá lá só para o protagonista questionar a própria sexualidade.
Espero que tudo isso que falei não seja spoiler, gosto de falar minhas interpretações ao invés de falar sobre a história em si, pois gosto de deixar a pessoa curiosa para ter a iniciativa de ler o livro e não formular a própria opinião em cima da opinião alheia.

"Gente burra nunca deveria ler livros."

Quando eu decidi começar a resenha dizendo que o autor deveria ter tomado umas aulas básicas, nem que fossem online, de escrita criativa (eu não falei exatamente isso, mas que fique subentendido que foi isso que eu quis dizer), é com o intuito de nos poupar a ler um livro em que mais de 50% dele é de informações inúteis. É sério. Teve um momento, mais para o final do livro (aqui pode conter um pequeno spoiler, mas é bem irrelevante, como mais de 50% do livro) em que o autor decidiu simplesmente cortar uma cena de correria, de tiroteio e de gafanhotos de 1,80m explodindo cabeças humanas, para falar sobre um personagem novo, que nunca tinha sido introduzido na história até então e de como esse personagem tinha perdido um dos testículos quando tinha 9 anos... Gente, sério, eu só não larguei o livro porque eu já tava nos 80%, eu não ia saltar do barco a essa altura do campeonato.

"Essa é a verdade."

A parte mais engraça do livro todo foi o agradecimento no final. O autor escreve:
"Cerca de dois anos atrás, resolvi parar de escrever. Bem, para ser honesto, não o verbo escrever, mas resolvi desistir do aspecto comercial dessa atividade, para o qual não tenho a menor estrutura. Nunca me senti tão livre ao escrever coisas que por mim nunca seriam vistas por ninguém. 'Selva de Gafanhotos' foi uma dessas coisas."
Olha, Andrew Smith, eu concordo totalmente com você na parte do "que por mim nunca seriam vistas por ninguém".

"(...) se o que nós acreditamos cegamente sobre a história for verdade - aquele velho clichê que nos ensina a não repetir várias vezes a mesma merda -, então por que as mesmas merdas sempre continuam a acontecer?"
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Alvagro 05/05/2020

O ódio
O ÓDIO QUE EU TENHO POR ESSE LIVRO. POR ESSE AUTOR, PRETENSIOSO, HOMOFÓBICO E RUIM ESCRITOR, SE EU TIVESSE UMA ARMA COM DUAS BALAS E ELE E O HITLER TIVESSE NA MINHA FRENTE EU ATIRAVA DUAS VEZES DELE
Oxente_Johany 05/05/2020minha estante
Caramba! É tão fdp assim?


Lígia 05/05/2020minha estante
Fiquei curiosa tbm ?


@mihlwna 05/05/2020minha estante
Também fiquei curiosa, nunca tinha ouvido falar desse cara/livro


Alvagro 05/05/2020minha estante
É uma enrolação do início ao fim gente, não acontece nada e tudo pro personagem é sexo (literalmente tudo, sente tesão vendo uma poça d'água ao um couve e flor)


Lígia 05/05/2020minha estante
HAHAHAH


Lígia 05/05/2020minha estante
Bom, um para não entrar pra lista (que ta pouco grande) kk


@gabriellecerq 05/05/2020minha estante
kkkkkkk adorei a resenha.... uma pena que aqui não tem uma aba p salvar os livros pra nunca ler


@mihlwna 05/05/2020minha estante
KKKKKKK melhor resenha. Deveria ter essa aba mesmo


Oxente_Johany 05/05/2020minha estante
Kkkkk minha gente! Eu fiquei com vontade de ler, só pra poder xingar com convicção, depois kkkk


@gabriellecerq 05/05/2020minha estante
kkkkkk ai quando eu quiser passar ódio já sei qual livro pegar sabe


Oxente_Johany 05/05/2020minha estante
Verdade, Gabrielle kkkkkkk


@mihlwna 05/05/2020minha estante
Eu também sou dessas. Só pra poder dizer que é uma bosta com a plena segurança de que realmente é um lixo e eu sei do que tô falando


Alvagro 05/05/2020minha estante
Eu peguei esse livro porque a edição é muito linda, as bordas laterais verde, e por causa do tema LGBT. Mas o autor fala cada coisa homofóbica e problemática no livro que dá pena de quem tá lendo. E o a história só anda mesmo nas últimas 20 páginas, é frustrante demaaais


Alvagro 05/05/2020minha estante
Oportunidade de falar mal dele eu tô lá


Oxente_Johany 05/05/2020minha estante
@mihlwna, exatamente assim! Aí a pessoa ler e acaba gostando kkkkkkk plot


Oxente_Johany 05/05/2020minha estante
Alvagro, fui ler uma resenha de uma menina. Mas parei na metade, resenha gigantesca kkkk mas fiquei curiosa


@mihlwna 05/05/2020minha estante
@Oxente_Johany KKKKk pior né


@mihlwna 05/05/2020minha estante
A capa é realmente muito bonita, eu teria interesse se não tivesse tanta coisa pra ler já. Mas vi outra resenha do livro muito bem elaborada: "Não é ruim, só não é bom"


@mihlwna 05/05/2020minha estante
"O nome deveria ser Lixo de Gafanhotos" KKKKKK ai dsculp


Alvagro 05/05/2020minha estante
Kkkkkkkkk amei


Alvagro 05/05/2020minha estante
Agora que suas expectativas estão baixas podem lê o livro, pq da decepção não passa


@mihlwna 05/05/2020minha estante
Stonks




Francienio 01/09/2015

Podrão.
Já assistiu aqueles filmes de terror baratos? Aqueles que parecem caseiros com cenas forçadas de sexo no meio? Então. É assim que me senti lendo Selva de Gafanhotos: assistindo a um filme de terror de quinta. :-P
Selva de Gafanhotos conta a estória de Austin, um adolescente que está sentimentalmente, amorosamente e sexualmente divido entre sua namorada Shann e seu melhor amigo gay Robby no desenrolar do fim do mundo apocaliptico de insetos gigantes.
O livro começa com uma narrativa muito lenta e sem emoção, depois de 100 páginas mal passou um dia de estória. Eu achei bem chato no início mas resolvi continuar lendo na esperança que melhorasse. Ficou só na esperança.
Mesmo no que deveria ser o clímax da estória o livro mantém uma narrativa lenta e sem graça, sem adrenalina, sem emoção. Não entendo como há tantas resenhas positivas sobre esse livro, ele não é emocionante, não é surpreendente, não é engraçado, não é romântico, não é comovente, não é nada.
O diálogo dos personagens é sem graça, eles não se desenvolvem durante a estória, os personagens ficam fumando a cada página mas pelo desenrolar dos diálogos eu suspeitei que fossem cigarros de maconha. Dava a impressão que o autor ficava com preguiça de responder as perguntas dos próprios personagens por que direto as respostas eram "Hum." o que não dava interpretação nenhuma sobre o que eles estavam pensando ou sentindo, e nem era um traço de um personagem específico, todos os personagens do livro falavam isso. Que p**** de fala é essa? As vezes acho que o autor, Andrew Smith, é um adulto que tem cérebro de adolescente virgem, por que só assim pra escrever uma estória dessas.
Pra não dizer que é um livro totalmente ruim, o fato de ser divido em partes e vários capítulos curtos, (os maiores tem quatro páginas) encoraja a continuar lendo, do tipo, "ah. o próximo capítulo é curtinho, vou ler mais esse". Essa foi uma boa técnica que me prendeu, mas quando eu encaixava a estória toda, e via tanta informação inútil que não acrescentava nada à trama principal, e o tanto de frases repetidas, eu desanimei várias vezes.
Resumindo, não recomendo.
Andynho 30/10/2017minha estante
Acabei agora a leitura e concordo com você, o livro não é bom.




Gabriel 15/03/2024

Selva de gafanhotos é um livro que ganhei de um amigo alguns anos atrás. Eu sempre deixei de lado até que, pelo desafio desse ano, resolvi ler. Gostei bastante apesar de achar muito redundante em alguns momentos. Ainda sim vale bastante a pena!
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Caio.Reis 18/04/2021

Não é um livro que eu recomendaria pra muitas pessoas, porém achei uma ficção engraçada e muito viajada, bom na minha opinião.
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Kauan 28/07/2020

Edição incrivel, história nem tanto
No post de hoje, venho falar sobre a minha maior decepção do ano. Eu poderia falar sobre a economia do nosso país, sobre o óbito de parentes e até mesmo da minha dificuldade em acompanhar as coreografias do Fit Dance. Mas não, nesta terça-feira trago-lhes a resenha de "Selva de Gafanhotos", de Andrew Smith, cuja leitura prometeu muito, mas acabou cumprindo vários nada.

Como contei no post de primeiras impressões sobre o livro, tomei conhecimento de sua existência numa Turnê Intrínseca. Lá, fiquei sabendo que era sobre uma pequena cidade que era invadida por gafanhotos gigantes e tarados. A sinopse era bizarra, e eu amo sinopses bizarras. Nela, a todo momento é prometida ao leitor uma história apocalíptica intensa, complexa e hilária, mas não é bem o que encontramos em "Selva de Gafanhotos".

Iniciando a leitura, acompanhei um momento da adolescência de Austin (um garoto polonês que mora em Ealing, no Iowa) narrado por ele mesmo. O rapaz tem uma namorada, Shan, e um melhor amigo, o Robby. Enquanto conta a história que está vivendo, Austin ainda faz um paralelo com seus antepassados poloneses. De começo, achei interessante, mas, à partir de certo momento, vi que alguns fatos inúteis trazidos pelo protagonista não acrescentavam em nada na história e até começou a irritar.

Leia o texto completo, com fotos da edição, no link http://www.conexaomista.com.br/2017/01/resenha-selva-de-gafanhotos-de-andrew.html

site: http://www.conexaomista.com.br/2017/01/resenha-selva-de-gafanhotos-de-andrew.html
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AndyinhA 23/07/2015

Resenha do blog MON PETIT POISON

Infelizmente, este livro não foi para mim. Lutei muito para chegar na página 125 (exatamente o começo da terceira parte da história), mas depois de tanto enrolar e passar mil outros livros na frente, senti que era a hora de finalizar e ir atrás de outros mundos.

A sinopse me atraiu, uma coisa meio doida com gafanhotos, porque não? Já li tantas coisas sem pé nem cabeça que mais uma, não faria diferença. Mas o grande problema sem dúvida aqui é a narrativa. Foi.Chata.Demais. Na verdade, a escrita para mim foi pobre. Enquanto lia, pensava naqueles momentos que a gente está aprendendo uma nova língua e não consegue montar um paragrafo direito. São frases prontas e aqui é assim o tempo todo. O autor não desenvolve suas ideias. Os parágrafos são super curtos e é cheio de diálogos.

Adoro muito diálogos, mas quando os mesmos são interessantes e coerentes, aqui não é o caso. Umas conversas doidas, tipo de gente chapada/bêbada. Páginas disso sem fim e nada de evolução neles. Mortalmente chato.

O autor não evoluiu seu enredo, pois depois de quase ler um terço do livro, não sei dizer para vocês o que de fato a história se trata. Ela começou a ter uma leve explicação, mas nada. São 100 páginas de enrolação, conversas chatas, personagens pobres e narrativa enfadonha. Fiquei me perguntando como consegui chegar a página 100.

Observando a ideia/estrutura do livro, vi que o mesmo era para ter uma pegada muito mais rápida e até dinâmica, pois o formato dos capítulos, a quantidade enorme de diálogo e os poucos personagens fazem a história ficar enxuta e fluida, mas aqui não aconteceu isso. E para mim o grande culpado foi a narrativa.

Eu não sei vocês, mas uma narrativa ruim, acaba muito com meu ritmo de leitura, para me forçar a ler, o enredo e/ou personagens precisa ser muito tentador para que eu me aventure. Enquanto uma narrativa que me agrade mais, eu consigo ir até o fim, mesmo o livro não sendo lá essas coisas.

site: http://www.monpetitpoison.com/2015/05/poison-books-selva-de-gafanhotos-andrew.html
FelipePaiuca 28/01/2016minha estante
Oi, Andy! Sou inscrito no seu canal e por uma coincidência encontrei seu post aqui. Vim ver se só eu estava achando esse livro extremamente chato e enrolado. Estou tendo a impressão de que o autor pegou um monte de frases soltas e junto tudo para formar um livro. Já estou nessa há uns quatro dias e ainda não passei da página 60. Eles ainda nem libertaram a superpraga sei lá eu o quê. Achei que talvez depois disso fosse melhorar, mas pelo visto não.




Cristiane 02/05/2023

Porcaria!
Nunca me irritei tanto com um livro, como aconteceu com esse!
Só não abandonei, pois tenho a péssima mania de insistir no que me faz mal.
Sério... Eu nem sei o que dizer. Só lendo para compreender!
É de uma anormalidade indescritível, e é fato que o autor viajou ao extremo em paranóias quando eecreveu isso.
É óbvio que vai ter gente que vai amar, mas... francamente, a maioria vai ir na onda daqueles que escrevem bonito.
O personagem principal é extremamente irritante e o exagero que ele dá para certas questões, bem como as ênfases em tudo que por ele é considerado sexual se torna extremamente pedante, o que torna a narrativa sufocante.
Não consegui desenvolver simpatia por ninguém, e ao meu ver foi uma ideia aceitavel que se perdeu no caminho, e acabou parando em um personagem que só sabe dizer o quanto tudo, absolutamente tudo, o deixa com tesão.
Quando li a sinopse, até me animei, pensando que seria bacana ver a ideia principal se desenvolver.
Mas isso não acontece!
É ridículo o rumo que tudo toma!
Sério... Um livro muito desnecessário.
Uma perca de tempo!
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rayssagrocha 24/04/2020

É preciso defender esse livro
Selva de gafanhotos é, ao meu ver, um romance psicológico, no sentido que retrata o que se passa na mente de um adolescente de 16 anos anos. Adolescentes são criativos, confusos e, no caso de Austin, divertidos. Desse modo, a forma desconexa que ás vezes são apresentados fatos no livro são como devaneios da mente de Austin, frases repetidas que por vezes ficam na nossa mente, também são expostas, em suma, é como entrar na mente de um adolescente cheia de questões e criatividade. Assim, a leitura flui rapidamente, com capítulos curtos e linguagem acessível, com muitos risos garantidos. O que mais chama a atenção é que o fim do mundo é apenas pano de fundo para tratar de assuntos sensíveis à adolescência, como a sexualidade, que é tratada de forma franca, sem preconceitos e livre para experimentação, é uma forma de alcançar os adolescentes e dizer: tudo bem estar confuso sobre todas as coisas, não há nada de errado nisso!
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Padronizado 18/05/2015

Resenha: Selva de Gafanhotos - Andrew Smith
Classificado como weird fiction, Selva de Gafanhotos é um livro fisicamente impecável. A capa é de chamar a atenção, a diagramação é linda e as páginas amarelas nas laterais são de fazer qualquer um se apaixonar! É uma pena que o livro, em si, tenha me decepcionado em muitos pontos.
Publicado no Brasil pela Intrínseca, o romance de Andrew Smith é um livro sobre tudo. Mas ele é sobre tudo MESMO. A trama promete aventuras, romance adolescente realista, confusão sobre opções sexuais, insetos gigantes que sentem muita fome e são tarados. Superinteressante e provavelmente um livro engraçado, certo? Errado.
Bom, pelo menos para mim, o livro deveria ser hilariante, afinal... Um apocalipse de insetos louva-a-deus gigantes que comem de tudo e trepam com tudo? Minhas expectativas foram altas, admito, e me arrependo um pouco.
Elogiado por John Green, o autor queridinho de todos, o livro não atendeu ao que eu esperava. Não é que seja um livro ruim. É um livro perfeitamente razoável, com personagens até interessantes.
O pecado do livro, em minha opinião, foram as inúmeras e intermináveis repetições de toda a história. Não me leve a mal, já li muitos livros que fossem assim. Claro que, normalmente, os narradores desse tipo eram mentalmente desequilibrados (como, por exemplo, O Lado Bom da Vida, de Matthew Quick). O que não é o caso do nosso protagonista da vez: Austin Szerba.
O livro começa com Austin e seu melhor amigo, Robby, apanhando dos meninos da escola pública da cidade, pelo fato de serem "boiolas". Austin tem uma namorada chamada Shann, mas mesmo assim sente uma estranha atração por Robby. E ah, que eu não me esqueça! São pouquíssimas coisas não o deixam com tesão.
Austin é o historiador. Ele sabe tudo que acontece no presente e sobre tudo que ninguém mais sabia sobre seus antepassados. Ele sabe tudo que se passa, em todos os lugares, em todos os momentos. E, muitas vezes, repete todas essas coisas milhões de vezes.
A história se desenvolve cheia de detalhes (que são, claro, repetidos mil vezes cada um), e Austin a conta com o que acontece no presente, intercalando com a história de seus antepassados. Com o passar das páginas, vamos percebendo que as repetições são todas uma maneira dele próprio entender as coisas que estão se passando ao seu redor (o que, por sua vez, não deixa de ser um pouco maçante).
Tudo desanda quando os garotos da escola pública que bateram em Robby e Austin invadem o escritório do empresário mais bem sucedido da cidade e também padrasto de Shann, Johnny McKeon. Lá dentro, um lugar extremamente estranho onde podem encontrar até bebês de duas cabeças em conserva, eles encontram Cepa de Praga IM 412E Contida, que é azul e fotoluminescente, ou seja, brilha no escuro. Em sua ingenuidade quanto ao conteúdo, um dos garotos acha aquilo legal e leva para fora.
Acontece que, misturada com sangue, a Cepa de Praga IM 412E Contida desenvolve uma reação que é uma aberração da natureza: ela afeta todos que passam ao redor lentamente, e as pessoas contaminadas, ao morrerem, se transformam em insetos gigantes de 1,80m comedores de gente e que só querem saber de transar.
Muitas coisas acontecem, e não quero contar muitos spoilers, por isso vou parar por aqui. Não recomendaria para muita gente, mas, quem leu discorda da minha opinião, se quiser dizer o motivo nos comentários, eu agradeço muito! Juro que quero entender o que há de tão especial nesse livro, pois não vi nada tão demais. Bom, é isso! Até a próxima!

site: http://blogpadronizado.blogspot.com.br/2015/05/resenha-selva-de-gafanhotos-andrew-smith.html
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Paulin 15/09/2022

Muita loucura
Pelas resenhas aqui eu vi que muita gente simplesmente odiou esse livro, e de certa forma, eu entendo o porquê. Mas pra mim, que comecei essa leitura aleatoriamente sem nenhuma expectativa, este pareceu um livro "indie" kkk
Acho que o negócio é tentar ver a história pelo ponto de vista da mente do narrador, que é um garoto de 16 bastante confuso com tudo e com todos. Isso explicaria um pouco a narrativa picotada e as divagações do garoto aspirante a historiador. Sim, a leitura se torna cansativa em alguns trechos, e os personagens poderiam ser melhor desenvolvidos assim como seus conflitos (Austin é claramente um menino bissexual e o autor trata isso como uma grande confusão para ele, o que eu acho um problema grande aqui), mas eu não deixei de soltar um arzinho pelo nariz em alguns momentos até divertidos, e também achei o lado ficção apocalíptica bem criativa e fora da casinha, que acredito ser o objetivo mesmo. Enfim, leitores mais exigentes vão mesmo achar esse livro um lixo, é compreensível.
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Gus | @escritavo 19/04/2015

Único
Acho que nunca li nem ouvi a respeito de um livro parecido com esse... Como na própria capa o Green diz, você realmente nunca leu nada igual. Único, mostra a mente de um adolescente como ela realmente é, em relação a tudo, sexo, música, comida, insetos, guerra e muito mais... Irrefreável
Lara Gama 03/01/2018minha estante
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