Igor Martins 04/09/2015
Uma aventura apaixonante
Se preparando para a maior aventura de toda sua vida, Mark deve levar: Máquina fotográfica, equipamento de alpinismo, caderno e caneta, uma passagem de trem (só de ida) e o melhor cachorro do mundo.
Fugindo completamente dos clichês de livros onde garotos doentes precisam de um milagre para sobreviver e que vivem deprimidos por ter que continuar lutando para viver, "A Mais Pura Verdade", é totalmente diferente desse conceito e além disso nos faz pensar em todas as nossas dificuldades e como enfrentamos nossas próprias "tempestades".
Mark é um garoto de 12 anos que decide viver uma grande aventura, nem que isso seja a última coisa que ele faça. Após arquitetar seu belíssimo plano de fuga, ele junta tudo o que imagina precisar e sai com destino ao Monte Rainier, mas, ele não está sozinho, junto com ele está seu mais fiel e verdadeiro amigo, Beau, seu cachorro.
O livro é divididos entre capítulos e 1/2 capítulos, por isso, além de acompanhar Mark, também ficamos sempre informados de como está o clima na casa de seus pais e como está sua melhor amiga, Jessie.
A dura corrida de Mark para chegar ao seu destino fica cada vez mais interessante, ele passa por momentos complicados, ouve vozes de "anjos" mas nunca fica sozinho pois Beau não o abandona.
Tudo parece ser mais difícil para Mark por conta de sua doença, o câncer. Após várias internações, seções para tentar se livrar dele, ele acaba voltando e se tornando o gatilho para que Mark realize seu sonho.
Opinião:
Após tanto esperar, finalmente recebi minha edição finalizada do "A mais pura verdade", confesso que só ficava cada vez mais ansioso para saber como terminava essa emocionante aventura.
Não houve decepção, pelo contrário, houve o sentimento de que o livro deveria ter mais páginas, apesar dele ser muito completo e não faltar nada, pois gostei tanto dos personagens que gostaria que eles vivessem novas aventuras só para acompanha-lós novamente.
Quando vi que esse é o primeiro livro do autor, Dan Gemeinhart, logo pensei: "Que ele escreva muitos outros". A maneira como ele detalha o livro só torna a leitura cada vez melhor, não deixa nem um detalhe esquecido e soube muito bem como construir um personagem como o Mark e o Beau.