Dois Irmãos

Dois Irmãos Milton Hatoum
Fábio Moon
Gabriel Bá




Resenhas - Dois Irmãos (HQ)


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Guynaciria 26/02/2023

A Hq é muito fiel ao livro, contando a história de forma envolvente e natural, o que faz com que criemos apego aos personagens.
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valentina 03/02/2023

maravilhoso, não li o livro original, então não posso avaliar comparando as duas versões, mas olhando apenas a graphic novel sozinha me apaixonei pelo texto e pela arte, que complementou em muito a história e acredito que intensificou as sensações que cada um dos personagens nos passa
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Ricardo.Borges 12/12/2022

Contrastes
Além de não conhecer Manaus ou a versão original da história de Milton Hatoum, fiquei encantado pela poesia visual logo nos primeiros quadrinhos em preto e branco, ilustrando ricamente os cenários e transmitindo com maestria as expressões dos personagens.
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Raquel 26/09/2022

Um lindo exemplar
A história dos Dois Irmãos gêmeos de personalidades muito distintas, Omar e Yaqub, se passa numa Manaus de antigamente, onde seus pais, imigrantes libaneses, construíram comércio e reputação. Os irmãos foram o melhor presente que sua mãe Zana ganhara na vida. O patriarca Halim, por outro lado, achara a vontade de sua esposa ter filhos uma má ideia e o casamento nunca se recuperou do nascimento dos gêmeos; nem mesmo a vinda da filha caçula Rânia a tirou da paixão que a cegava pelos meninos.

Tinham convivência complicada, o tempo todo trocando farpas e disputando o amor da mãe, até a derradeira briga por Livia, uma menina a qual ambos gostavam. Yaqub saiu dessa briga com uma cicatriz atravessando o rosto e uma passagem só de ida para o Líbano lutar na guerra do país de seus pais.

Anos depois, quando retorna da guerra, Yaqub é homem feito; já Omar parece ter parado no tempo, continua agindo como uma criança, sem responsabilidades e sendo mimado e validado por sua mãe o tempo todo. A disputa entre os irmãos se acentua todos os dias, ao ponto de a convivência se tornar insuportável e destruir toda a família. No meio disso tudo, assistem ao crescimento, glória e ruína da família Domingas, a empregada da casa, e seu filho de pai bastante suspeito, porém desconhecido.

Essa adaptação de Milton Hatoum foi lindamente construída e desenhada, me dando a oportunidade de conhecer, não só a obra clássica de Milton, mas a Manaus de antigamente e um pouco da cultura libanesa. Desde que li Daytripper, uma obra premiadíssima mundo afora que me deixou em posição fetal por dias pensando na fugacidade da vida, eu sonhava em ler outra obra de Fábio Moon e Gabriel Bá. Ainda, sabendo que Fábio e Gabriel são irmãos gêmeos, passei bastante tempo me questionando de onde veio o ímpeto para adaptar justamente essa trama e até onde os artistas se enxergaram nessa dualidade de gêmeos descrita na trama.
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Isa Godoi 17/07/2022

Gostei da história, é muito interessante, várias vezes eu fiquei muito estressada com os personagens, mas gostaria de ler o livro, para ter mais intendimento da história
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rai 06/07/2022

peguei essa hq emprestada na biblioteca da faculdade pq sempre tive interesse na história. gostei da leitura, mas acho que a experiência seria melhor se eu já tivesse lido o livro.
fiquei bastante confusa no início, mas depois fui entendendo e curtindo mais a leitura. ainda assim, terminei um pouco confusa com algumas coisas, então vou atrás de ler o livro pra ter uma experiência completa.
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Nil 07/06/2022

Quero o livro
Apesar de não ter gostado de nenhum dos personagens, gostei demais da história. Imagino que o livro deva ser melhor ainda que a HQ. Gostei das ilustrações. Tudo legal demais.
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B!A 19/04/2022

pra falar a verdade acho que eu nem entendi direito
mas mesmo assim eu gostei????
é um livro interessante que trata sobre relações familiares e como elas vão refletindo em diferentes gerações
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Vi. 16/10/2021

Minha primeira história em quadrinhos
Simplesmente devorei essa história em uma sentada. Não tinha lido história em quadrinhos antes mas já descobri que adoro!
A história nos dá uma grande lição sobre como a vingança e a falta do perdão pode nos corroer por dentro.
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Coisas de Mineira 05/10/2021

Hoje viemos apresentar “Dois irmãos”, a história de Milton Hatoum, transformada em quadrinhos por Fábio Moon e Gabriel Bá e lançada em 2015 pelo selo Quadrinhos na Cia. da Companhia das Letras.

Em “Dois Irmãos” conhecemos a história dos irmãos gêmeos Yaqub (o mais velho) e Omar (o caçula), que da mesma forma que se parecem muito fisicamente, não têm nada em comum na personalidade. Enquanto um irmão é centrado e estudioso, o outro gosta da diversão, farra e da vida tranquila. Quando um desentendimento acaba com Omar ferindo Yaqub, o irmão mais velho é enviado para longe, enquanto o caçula fica em casa. A separação, acaba colocando mais rancor na relação dos dois.

Esse é o enredo de “Dois irmãos”, uma história muito conhecida pelas pessoas. Ganhadora do prêmio Jabuti de melhor romance em 2001 e com uma minissérie da Globo, baseada na obra, exibida em 2017, eu ainda não conhecia a história dos gêmeos, então o quadrinho foi meu primeiro contato. Quero dizer que a leitura foi algo bem fluída e rápida, em dois dias já havia terminado de ler.

“Alguns de nossos desejos só se cumprem no outro. Os pesadelos pertencem a nós mesmos.”

Havia um tempo que não lia quadrinhos, então fiquei meio apreensiva ao pegar essa história, ainda mais por não ter lido o romance. Minha apreensão logo caiu por terra, quando percebi que a história estava fluindo com muita naturalidade. Na verdade, até rápido demais. Me vi querendo saber sobre qual seria o fim daquela família e daqueles irmãos, por isso, acabei presa entre as páginas. Os quadrinhos estão belíssimos e eles conseguiram me contextualizar na história.

Não conhecemos apenas a relação dos irmãos e sim da família como um todo. Além da conturbada relação dos irmãos, temos o pai, Halim, que nunca quis ter filhos. Ficamos sabendo como o amor dele por Zana era o suficiente para ele, e como nunca se aproximou dos filhos. Zana, a mãe dos gêmeos, por sua vez, era uma mulher que sabia como conseguir o que queria.

“Quando o destino de um filho está em jogo, nenhum detetive do mundo consegue mais pistas que uma mãe.”

Desde o início podemos ver isso, quando ela consegue dobrar Halim e ter filhos. Depois mais para frente vemos como ela vira uma mãe superprotetora que acredita que ninguém é bom o suficiente para seus filhos. Como ela tem um carinho gigantesco pelo caçula e por isso, acaba “passando um pano” em todas as coisas que ele faz. Mas não acredite que por carinho, Zana é uma boa pessoa. Ao longo da história conseguimos ver as manipulações que ela consegue fazer.

Temos na história também Domingas, uma empregada (que para mim faz parte da família), que está com eles desde que era criança, antes dos gêmeos nascerem. Domingas tem um papel intrigante, para mim, na vida dos gêmeos e vou deixar vocês descobrirem isso no decorrer da leitura. Além dos gêmeos, a família conta com Rânia, a filha mais nova, que para mim, acaba por seguir o caminho da mãe, sabendo manipular, mesmo que pouco, as pessoas.

“Só Yaqub permaneceu debaixo da seringueira. Ele e sua frase incompleta. A reticência, o ruído de sua vida.”

Toda a trama é narrada por uma pessoa, que aos poucos vamos percebendo ser o filho de Domingas. Apesar de ser tratado como da família, ele não sabe quem é seu pai, apenas que Halim sente uma afeição por ele. Mas vou deixar que vocês descubram sobre isso no decorrer da história.

Em “Dois irmãos” temos um livro centrado na briga dos irmãos, então temos acontecimentos desde a infância até a vida adulta dos dois, sempre com os confrontos entre eles e mostrando a diferença de vida e personalidade dos dois. Apesar de ser focado nos gêmeos, podemos ver também como a estrutura familiar acaba sendo propícia para a briga e sobre os conflitos existentes na família.

Quero ressaltar que todos os personagens presentes na história, possuem muitos defeitos, acredito que é isso que faz com que ela seja tão boa. Tem uma frase que sempre escutei na minha família “tudo o que é muito é ruim, todo excesso é ruim” e com isso vou falar do amor. Na história podemos ver o tamanho do amor presente, de Halim por Zana, de Zana com os filhos, mas podemos ver como esse excesso de amor é ruim e como ele traz grandes problemas.

“O que mais preocupava Halim era a separação dos gêmeos. (…) Durante anos Omar foi tratado como filho único, o único menino.”

Fábio Moon e Gabriel Bá são gêmeos, que nasceram em São Paulo e publicaram seu primeiro fanzine de quadrinhos em 1992. Formados em Artes Plásticas, os irmãos receberam os prêmios HQ Mix de melhor fanzine e artistas revelações por “10 pãezinhos”. Eles receberam também o prêmio Jabuti, em 2008, pela adaptação do clássico de Machado de Assis “O alienista”. Há mais de 20 anos produzindo quadrinhos para o mercado brasileiro e internacional, “Daytripper” um de seus livros, estreou em primeiro lugar na lista dos mais vendidos do The New York Times, ganhando diversos prêmios.

Milton Hatoum nasceu em Manaus em 1952 e estudou Arquitetura na USP. Sua estreia na ficção foi com “Relato de um certo oriente” (1989), que foi vencedor do prêmio Jabuti. “Dois irmãos” foi seu segundo romance (2000) e foi traduzido para doze idiomas.

E aí, já conhecia a história de Milton Hatoum e o quadrinho dos gêmeos Fábio Moon e Gabriel Bá?

“Deixou na casa a lembrança forte de duas cenas ousadas: o desfile com farda de gala e o encontro com a mulher que ele amava.”

Por: Ana Elisa Monteiro
Site: www.coisasdemineira.com/dois-irmaos/
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Kaire 04/08/2021

Triste por ter terminado
Eu conheci a história através da minissérie da globo - que pretendo rever - e agora que finalizei a HQ, não vejo a hora de ler a obra original. É um livro curto, mas a história é grandiosa.

A história de amor de Halim e Zana é muito apaixonante e é triste perceber que seu maior desejo foi o que causou o seu fim com tanto sofrimento. Halim não é isento das atitudes dos filhos, mas é perceptível que o amor dele por Zana fazia com que ele repensasse ações que poderiam tornar a situação menos complicada.

Omar é tremendamente odiável com suas atitudes tão desprendidas enquanto não consegue se manter sem explorar os outros - e aqui não falo só dos bens materiais -, já o Yaqub, apesar de ser extremamente correto, esconde muito do caos dentro de si, e isso pesa o tempo todo na história. No fim, os irmãos são espelhos um do outro nos extremos: enquanto um se joga na vida até o último pulsar, o outro se resguarda de tudo por sentir que parte dele foi embora de vez na infância e molda sua vida em torno de uma vingança que foca no irmão, mesmo sendo ressentido com todos.

Domingas, apesar de ser a empregada que deveria ser invisível, nos presenteia com o narrador da história e carrega um segredo que a história vai lançando algumas pistas, o que dá para imaginar o que seja, mas isso impende que a revelação ao filho seja forte. O fim eu considero agridoce pela vida sossegada que um dos personagens consegui ter, mas penso nas palavras finais que não foram ditas e então volto ao passado dramático dessa família e fico triste de novo - Zana, Halim e Domingas mereciam muito mais.

Ainda assim, sofrer por ficção é super válido, então eu recomendo demais!
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