O Último Rei do Rock

O Último Rei do Rock Carlos Maltz




Resenhas - O Último Rei do Rock


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Vanildo 10/12/2020

Mais Famoso que John Lennon
Nessa distopia que acontece num 2020 diferente da nossa época, Juan LMK narra sua história desde o seu nascimento (no mesmo dia, hora e local onde John Lennon era dado como morto) até se tornar um rock star famoso mundialmente.
Vocalista da banda Paralelepípedos do Óbvio, Juan é contratado por uma multinacional da tecnologia e tem um nano chip instalado no cérebro. E a partir daí, uma série de acontecimentos (trágicos ou divertidos) fazem de sua vida uma montanha russa de sentimentos, viagens e fãs histéricos ao redor do mundo.
Do uso de drogas até uma conversa com o próprio John Lennon, Juan percebe que nem tudo são flores e se vê dentro de uma trama dos empresários poderosos para usar o nano chip para controlar a população mundial.
Entre idas e vindas, de um isolamento nas montanhas até uma cirurgia plástica para não ser mais reconhecido, Juan se vê obrigado a contar toda a verdade sobre todos os acontecimentos dos últimos anos e finalmente ser quem ele realmente é.
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Mau Uchikawa 20/05/2020

Boa História.
Uma história que se assemelha à de grandes ídolos do rock. Tem uma parte meio Chico Xavier, mas nada que não torne a história desinteressante.
No final das contas uma história bem legal, narrada de forma autobiográfica do personagem principal.
Gostei.
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Ana Mc Bairros 25/09/2017

Eu li - O Último Rei do Rock
Juan LMK nasceu na mesmo dia, horário e local de morte de John Lennon. Mas parece que o brilhantismo desse grande músico, cantor e pacifista genial, que adquiriu fãs e seguidores ao longo de sua carreira, fez Juan sentir raiva e vontade de querer ser ainda maior, mais famoso, mais poderoso e mais influenciável artisticamente do que o ex Beatle.

Para tanto, desde jovem almejou o estrelato, formou várias bandas, seguindo sempre o estilo punk de ser. Ele se sentia orgulhoso de ser um eterno rebelde, protestando através de suas músicas. Porém, percebe que os anos estavam passando, e a partir do ano de 2015 as coisas estavam muito evoluídas, a modernidade havia tomado conta do mundo. Chegou ao ponto de Juan se tocar que todo dinheiro que recebia dos shows eram gastados no SenSoSex (um programa cibernético de garotas de programa) e drogas sintéticas.

Em suma, não estava sendo fácil se tornar um grande astro do rock, mas a proposta bilionária de um empresário tornará possível o que ele sempre sonhou: ser maior do que John Lennon.

Assim, Juan precisará lançar mão de alguns ideais, “se vender” ao estrelato e as táticas de vendas, apenas para ser grandemente famoso. A última invenção da ciência, lançada pela empresa Mangodcorp havia escolhido LMK para o primeiro implante nano-neural, que almeja expandir a inteligência humana, então ele aceita fazer parte dessa empreitada com sua banda Paralelepípedos do Óbvio.

Entretanto, logo no início a banda é obrigada a mudar de nome, ser repaginada, e aos poucos os outros integrantes foram caindo fora. Só acabou ficando Juan no vocal com uma banda de fundo, mas sendo um grande sucesso mundial. Ele consegue o que tanto queria. Estava sendo ouvido em cada canto do mundo.

Só que o sucesso acaba vindo com um preço enorme, e Juan descobrirá com a ajuda de sua empresária Mel Lee, que há muito mais do que apenas dinheiro por trás do implante nano-neural. Através das músicas, em breve seria possível controlar a mente das pessoas.

LMK terá que encontrar então uma maneira de sair dessa com vida, pois se tornou inimigo número da Mangodcorp um após descobrir os seus grandiosos planos.

Confesso que foi difícil iniciar a leitura desse livro. Eu nunca havia lido algo parecido, portanto foi um pouco arrastado no começo. Mas segui em frente com a leitura, e acabou sendo uma experiência interessante.

Por ser narrado através da visão de Juan LMK, acredito que o autor quis repassar uma linguagem mais real de uma pessoa conversando despreocupadamente, cheia de gírias, palavrões, palavras cortadas/abreviadas, enfim... Uma linguagem mais humana. Detalhe: achei bem parecido com a linguagem de Laranja Mecânica, pois também retrata um universo futurístico, e Anthony Burgees usava gírias e termos diferentes com o personagem Alex e sua gangue.

Às vezes me deparava com breves trechos de músicas, e quando via já estava cantando junto rsrs Quem nunca usou um pedaço de música durante uma conversa, ou mesmo um pensamento? Pois é. Achei o máximo essas partes.

Porém, demorei entender quem era a pessoa com que Juan falava durante quase todo o livro. Primeiro achei que era um psicólogo, e depois uma outra pessoa. Só na metade da história descobri que a segunda opção estava certa. E isso me incomodou bastante, fora que durante os diálogos, não havia travessão para as falas de LMK, então algumas vezes tive que adivinhar quando ele estava falando ou apenas pensando.

Para ser sincera demorei engatar na história, mas quando cheguei à metade até o final acabei gostando. Foi me dando uma agonia, pois apesar dos acontecimentos, não era visível qual seria o desfecho, há bastantes reviravoltas.

Sobre a parte física achei um ótimo trabalho da editora. A capa tem toda relação com a história e a diagramação não incomodou nada, nem quanto ao tipo de papel, nem ao tamanho das letras.

Recomendo para quem gosta do gênero futurístico, com algumas (várias) referências do universo do rock, tanto nacional quanto internacional, e não irá se preocupar com a linguagem “vida loka” de Juan LMK rsrs

site: http://www.vicioseliteratura.com.br/2017/09/eu-li-o-ultimo-rei-do-rock.html
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