Resenhas - A Table for Three

Janne 03/08/2015

Um amor a três
Tenho que confessar que esse romance me surpreendeu positivamente. Ele veio recomendado por uma amiga, com a qual eu havia comentado minha desilusão ao ler Prazeres Ocultos de Kitty Hunter, pela falta de equilíbrio e maturidade dos personagens, além das pontas soltas do livro. Sem contar meu cansaço em ler livros eróticos (a maioria) que tenham a fórmula “drama, trauma, abuso na infância, bdsm”.

Em " A table for three" vemos os personagens em pé de igualdade e, sinceramente foi essa “inovação” que prendeu minha atenção quando comecei a leitura. Um ponto positivo, foi a forma como Riley se sentia atraída pelos dois, e, a forma como os dois se sentiam em relação a ela. Outro ponto legal é que os três vinham de famílias bem resolvidas e que se amavam. Nada de traumas pq foi criado por um dos pais, por tios, em um orfanato, ou abandonado ... O legal é que eles acreditavam na instituição da família e de certa forma buscavam alguém pra dividir, digamos assim, a vida. Mais uma vez a autora fugiu do tradicional, dos homens bad boys que fogem de relacionamentos como o diabo da cruz, apesar de serem milionários dominadores.

Bem, Riley se mudou para Nova York em busca de novos desafios no trabalho. Na sua primeira noite na cidade ela resolve sair para badalar e, o taxista a deixa no clube mais “exclusivo” da cidade. Cade fica louco com o porteiro do clube, que deixa uma “inocente” entrar. Enfim, logo que ele vai confrontar ela para poder despachar a menina do clube ele se vê cativado por ela. E não demora muito pra ele mostrar a ela o que quer. Na manhã seguinte Riley é apresentada a Trevor e da mesma forma que ocorreu com Cade, a atração e o magnetismo são instantâneos.

Enfim, é uma estória diferente, que envolve personagens mais amadurecidos em certos aspectos. Que querem dividir uma vida, que se sentem atraídos, e, que começam a se amar. A estória envolve ainda mistério, que tem colocado a vida de Riley em perigo.

A única coisa que faltou ser mais explorada é a relação deles com a família dela. Poderia ter cenas explorando melhor os diálogos como ocorreu tudo. Talvez isso desse maior profundidade ao relacionamento deles.