Elis Regina

Elis Regina Julio Maria




Resenhas - Elis Regina: Nada Será Como Antes


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James Ratiere 17/02/2017

Nada Será como Antes
Depois de ler esta biografia nada é mesmo como antes. A inimaginável grandeza da "Pequena Notavel" é um baque pra qualquer admirador de música. Alguém que foi única, porque olha como dizem por aí, essa Deus fez a forma e depois quebrou, peça exclusiva de uma nação e geração. Podemos bater no peito e dizer que temos uma diva. Elis Regina!
Sua trajetória como cantora performace, intérprete das mais viscerais, mãe, militante, mulher, e humana. Crises, desencontros, amores, e afetos. Os altos e baixos da vida de uma cantora arrebatadora estão escritos nessas quatrocentas e poucas páginas por um hábil artesão com as palavras que envolve -nos em seu texto jornalístico apresentado uma Estrela que brilha até hoje, e continuará na posteridade.
Eterna Elis.
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Carol 26/01/2017

Maravilhoso!
Elis: uma mulher cujo talento e genialidade eram tão grandes quanto seus medos e inseguranças. Intensa e dada a fortes paixões, apaixonou-se também pela cocaína, que a levou cedo demais. Ler esse livro é conhecer as muitas facetas da maior intérprete que o Brasil já teve, é sentir-se um pouco mais próximo dela, mesmo tendo nascido anos depois de sua partida. "Nada será como antes" são 417 páginas de muitas histórias, memórias, cuja leitura é extremamente prazerosa. Recomendo!
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Juliana.Nunis 04/07/2016

Nunca serei como antes.
"E na madrugada de ontem, chego ao fim dessa obra incrível com a certeza da triste morte de Elis Regina.
Me peguei chorando, mas não pela morte em si, sei que foi uma perda irreparável para a música brasileira e talvez nunca haja uma instrumentista vocal como ela.
Mas, meus olhos marejavam, por chegar ao decreto: Não foi suicídio. Foi morte acidental.
Passei parte da noite pensando sobre o "acidente". Vejo que o maior acidente, foi infelizmente Elis ter como muitos, se enamorado da Coca.
Quem tanto fez, acabou em um tanto faz!
E a mulher que conseguiu passar pela década de 70 sem se iludir com o mundo lisérgico e entrou ilesa pela década de 80, chamando de careta qualquer um que a oferecesse um cigarro de maconha, em meio ao vazio de uma vida ausente de amor próprio, encontrou na coca, a eferverscência que buscava para seus sentimentos.
Era meia noite, levantei e fui tomar uma pastilha de vitamina C, ela borbulhava na água e os pensamentos em minha cabeça.
Depois de tudo que já vi e vivi, chego a apenas uma conclusão, as drogas são uma pastilha de vitamina C. Quando se está vivendo aquele momento, você fervilha, exala alegria, é pura eferverscência, porém, assim como acontece com a pastilha na água, quanto mais fundo você vai, mais você se desfaz de quem você é, e quando percebe não restou mais nada de você, o que sobra: Uma água colorida, parada, sem vida!!!"
Por mais consciência e por menos anestésicos de alma!!!!
11/12/2016minha estante
Parabéns pela resenha. Muito boa.


Juliana.Nunis 25/04/2017minha estante
Obrigada Zé.




Mayane25 13/06/2016

"Quem não gostaria de escrever a biografia de Elis Regina?"
Difícil falar sobre "Nada será como antes". Estou recuperando o fôlego após um período intenso que foi a leitura desse livro. A minha sensação após o término foi a de ter conhecido não uma só Elis, mas várias. Uma mulher diferente a cada fase da vida, mas sempre com a forte personalidade que lhe era característica.

A Pimentinha (como foi batizada por Vinícius de Moraes) é descrita nesse livro por Julio Maria, encarregado da missão de pôr no papel a vida e obra de uma cantora que ultrapassava toda e qualquer definição. Apesar de difícil, essa foi uma tarefa que o jornalista cumpriu com maestria. Alguém capaz de fazer um verdadeiro resgate de uma trajetória única.

Julio Maria descreve intensamente - assim como uma biografia como essa exige - cada passo dado pela Elis artista e pela Elis mulher. O percurso da cantora desde as primeiras apresentações nas rádios de Porto Alegre até a conquista do título de uma das maiores cantoras do Brasil. A memória da infância, parcerias marcantes, a ânsia por protagonismo (que em certos momentos, inclusive, nos faz ver alguém com um caráter questionável), seus relacionamentos e os frutos que esses amores lhe trouxeram: João Marcello, Pedro e Maria Rita, seus filhos.

Sobre a tragédia que lhe tirou a vida, digo que o livro é bastante esclarecedor. Descreve cada fato que se sucedeu antes e logo após esse acontecimento. No entanto, ao contrário do que muitos veículos de comunicação fizeram na época, não deixa que isso ofusque aquilo que continua sendo muito mais importante que a morte: a sua vida. "Nada será como antes" é um verdadeiro presente e, até mesmo, leitura obrigatória.

Um livro para ser lido e revivido infinitas vezes.

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Bruna3344 20/03/2016

O livro é simplesmente maravilhoso! Vale muito a pena ler, principalmente os que já são fãs incondicionais de Elis. Um livro onde deixa muito claro sua forte personalidade, uma mãe espetacular, uma mulher cheia de conflitos internos e uma cantora impecável, perfeita, acima do normal. Ao longo do livro, e mesmo quando já havia terminado, o que pensei centenas de vez foi: "por que você morreu Elis?".
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Andre.Lacerda 05/02/2016

Elis FURACÃO Regina
Para quem não conheceu Elis Regina nos palcos, ou não se deu conta dela pela falta de maturidade, tem em suas mãos uma obra que traz em detalhes a vida de uma mulher e artista surpreendente. Seu início de carreira, suas parcerias artísticas e conjugais, seu talento, sua presença marcante e deus rompantes feito um furacão, deixam o leitor fixado na história. Por mais que se saiba desde o início da leitura da morte da cantora, algo inevitável de se saber, o final do livro surpreende, deixando com certeza emocionado quem conseguir avançar na história. Pode parecer cansativa a leitura em alguns pontos em que apresentam em detalhes os nomes dos compositores, integrantes das bandas e outros, mas são detalhes e nomes que fazem toda a diferença na história, pois tais personagens ressurgem a todo momento em várias partes da carreira e vida da cantora.
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Ely Varella - terapias que iluminam 24/11/2015

Maravilhoso! n?o tem o que dizer, simplesmente maravilhoso. Ler esse livro ? viajar pelos anos 70.... e estar na cena..... a narrativa impec?vel do autor que nos envolve em todas as p?ginas. Eu como f? n?mero 1 dessa cantora, me vi transportada em uma ?poca que acompanhei a sua trajet?ria. N?o d? pra n?o ler!
11/12/2016minha estante
Eu li a outra biografia da Elis feita pela Regina Echeverria. Achei boa, mas essa parece realmente melhor.


Ely Varella - terapias que iluminam 13/12/2016minha estante
Tenho certeza que vc vai gostar Zé, seja bem vindo!


13/12/2016minha estante
Obrigado Ely. Também sou muito fã da Elis. Pra mim, juntamente com Bilie Holiday são as maiores cantoras que o mundo já viu ou ouviu. Assisti o show Falso Brilhante na época e fiquei mais fã ainda. Vc assistiu ao filme?


Ely Varella - terapias que iluminam 10/01/2017minha estante
Oi Zé! eu assisti o show Falso Brilhante ao vivo e a cores! kkkkkkkkkkkkkk simplesmente inesquecível. O filme ainda não assisti. Eu vi a peça de teatro no Rio de Janeiro em 2014? acho que é isso. Maravilhosa. Ela é única!




Luis 19/10/2015

Enfim, Elis.
Já não era sem tempo.
A maior cantora da história do Brasil, cuja a curta trajetória, encerrada precocemente aos trinta e seis anos, em 1982, arrebatou um país, merecia há décadas ter a sua história registrada em letra de forma, de maneira íntegra , confiável e respeitosa, como bem dito no prefácio assinado por Zuza Homem de Mello. O único registro publicado em livro e que, embora tenha sido um best seller, estava longe de ser a esperada biografia da artista, “Furação Elis”, escrito por Regina Echeverria, trazia mais perguntas (inúmeras) do que respostas (poucas) e só destacou a imensa dívida bibliográfica que crescia dia a dia. Com o alentado “Nada Será Com Antes” (Master Books, 2015), Julio Maria pagou esse débito com juros e correção monetária.
Logo de início, o autor mostrou a que veio, não se intimidando com as pedras do caminho que golpearam sua antecessora. Maria com extrema sensibilidade inaugura o relato com uma detalhada descrição dos últimos momentos de Elis, um dos muitos tabus evitados pelo fraco “Furação Elis”. Em sete páginas brilhantes, que seriam magistralmente complementadas no capítulo final, toda a dor da perda inesperada é exposta de maneira inédita, com destaque para o desespero de Samuel Mac Dowel, então namorado da estrela e a última pessoa a falar com Elis e que, após uma dramática ligação, ruma para sua casa na esperança de uma salvação que não aconteceria. Era a manhã de 19 de janeiro de 1982.
Esse começo arrebatador (supostamente) nos prepara para o turbilhão de emoções que foi a vida de Elis Regina Carvalho da Costa. A partir daí, a força da história transcende as páginas e literalmente sequestra o leitor que só à custa de muita luta consegue se desvencilhar do volume antes do ponto final. No meu caso, foram dois dias respirando Elis em cada uma das 424 páginas.
É quase impossível destacar algo em “Nada Será Como Antes”. Tudo ali é cume, não há vales, não há exageros, nem lapsos. A gigante de menos de 1,60 metros, se engrandece ainda mais à medida que Julio vai nos aproximando da personagem que, em muitos momentos, parece saída da mais fértil obra de ficção.
A fase gaúcha, com a primeira e frustrada tentativa de ingressar no programa infantil “Clube do Guri”, já expunha o misto de autoconfiança e insegurança que a acompanhariam para sempre. A vocação surgida desde cedo, beira a atmosfera de lenda, quando já adolescente e tendo colocado no bolso o meio radiofônico de Porto Alegre, chama a atenção da Continental que a leva para a sua primeira aventura fonográfica no Rio de Janeiro, a frustrante tentativa de fazê-la um clone de Cely Campello. “Viva a Brotolândia”, produção capitaneada por Carlos Imperial, seria para sempre renegada por Elis pois em nada antecipava o fenômeno que ela viria a ser. Não deixa de ser curioso o paralelo com um outro começo também nada promissor : o de Roberto Carlos, que também sob as asas do mesmo Imperial, tentou emplacar como um cover de João Gilberto.
Depois de mais três discos equivocados, a estrela começa a brilhar após se instalar definitivamente em terras cariocas. Para ser mais exato, no mítico Beco das Garrafas, onde encontraria a dupla Miele e Bôscoli, sendo que com o segundo, protagonizaria uma das relações mais conturbadas do showbizz brasileiro. Mas a gaúcha só se tornaria grande mesmo em terras paulistas, a partir de 1965, quando após ganhar o festival da Excelsior com “Arrastão”, seu primeiro cavalo de batalha, é contratada pela Record e passa a estrelar um dos principais musicais da era de ouro da emissora, ao lado de Jair Rodrigues, “Dois na Bossa”.
Os acontecimentos se dão de forma vertiginosa e mostram uma cantora que à medida que exercia enorme influência e magnetismo sobre publico , crítica e demais artistas, também era vista por outros como uma figura difícil, geniosa e , tida por alguns, até como mau caráter. São muitos os episódios controversos que opuseram Elis a colegas como Eliseth Cardoso, Beth Carvalho, Cláudia, Nara Leão Maysa e tantas outras. Maria não se furta a tratar desses espinhos de forma responsável, longe da exploração e do sensacionalismo. Nem só de perfume se fazem as rosas.
Por outro lado, o livro capta de forma impressionante a quase sobrenatural relação de Elis com seus músicos e compositores. Edu Lobo, Gilberto Gil, João Bosco, Aldir Blanc , Caetano Veloso, Guilherme Arantes, Ivan Lins, Chico Buarque, Francis Hime, Paulo César Pinheiro e, sobretudo, Milton Nascimento, que, até hoje só compõe pensando em sua voz.
De tantos episódios, talvez o mais emblemático seja o de Renato Teixeira : um dia o compositor recebeu uma ligação da cantora pedido que comparecesse ao estúdio. Chegando lá, o compositor é surpreendido pela gravação de “ Sentimental Eu fico”, uma de suas canções. Eufórico, volta para casa em êxtase por finalmente ter uma de suas criações na voz da cantora. No dia seguinte, o telefone toca com uma nova convocação de Elis. Renato volta ao estúdio e presencia um momento mágico que marcaria a história da MPB e mudaria a sua própria, a gravação de “Romaria”. Para tornar ainda mais mítica a relação, Elis pouco cantaria a música ao vivo, assustada por um episódio em que uma senhora, logo após um show, a procurou chorando com um santinho de Nossa Senhora Aparecida nas mãos, pedindo um autógrafo como se pedisse uma benção. Ela nunca mais cantou a música.
A sua entrega a shows e estúdios contrastava com o fato de, a despeito de apontada como a maior do Brasil, não ser efetivamente uma cantora de massas. Um dos muitos fatos que a incomodava.
Pouco antes de sua morte era justamente esse o objetivo que perseguia. Após uma vitoriosa passagem pela Warner, depois de quase uma vida na Phillips, ela portava na Som Livre com toda a estrutura que a Globo, dona da gravadora, podia oferecer para finalmente colocá-la no hit parade. O bolero “Me deixas Loucas”, rejeitado por Gal e Maria Bethânia, antes de se ofertado a Elis, seria a sua última gravação, entraria na novela “Brilhante” e acabaria como uma das mais executadas no rádio.
Separada de César Camargo Mariano, além de marido seu escudeiro musical durante quase 10 anos, e com um novo conceito de show na praça. “Tem Azul”, a cantora tentava se reinventar pela enésima vez enfrentando os seus demônios internos. Data esta época, o seu envolvimento com a cocaína, contrariando todo um histórico de ojeriza a qualquer tipo de droga. Em pouco menos de 10 meses de uso, Elis se viciou o que culminou com o terrível acidente que calou para sempre a sua voz.
Julio Maria talvez tenha feito mais do que escrever a biografia definitiva do mito, ele consegue ressuscitar Elis. Em cada página, parágrafo e linha sua imagem e voz impregnam o leitor de um jeito que só pode ser definido pelo título de uma das centenas de canções que imortalizou : Fascinação.
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iviegas 31/07/2015

Nada será como antes
Antes de ler esse livro, eu já estava interessando-me pela figura da Elis, tanto interesse que comprei esse livro. O título, a princípio, me passava nada, mas após ler o livro e ouvir algumas de suas músicas tive, como uma revelação, uma outra concepção sobre o título, sobre essa personalidade, sobre o cenário musical de ontem e de hoje. A partir daí tudo faz sentido sobre o "nada será como antes".
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Kizzy 06/07/2015

Nada ficou como antes
Eu adoro ler biografias. Autorizadas ou não, acho que é sempre uma fonte histórica muito importante no conhecimento das pessoas que deixaram alguma marca no mundo. Mas ler essa biografia da Elis foi algo bem diferente, e diferente para o bem. Ainda não sei se gostei tanto por conta do fascínio que tenho desde a infância, por uma mulher que quando eu nasci já não habitava mais a Terra, ou se é porque a qualidade do livro é realmente muito boa.
Acho que um pouco dos dois, mas quero começar falando do texto em si. Fiquei muito impressionada com a qualidade e neutralidade da narração e com o viés totalmente jornalistico do livro. Claro que o autor ser jornalista explica muito disso, mas realmente em alguns momentos, principalmente no início, o nível de descrição jornalistica é tão detalhista que chega a ser cansativo. Em alguns momentos é muita informação para pouca página. Mas isso vai se tornando um ponto forte do livro e então quando a história deixa de ser dados e nomes de programas, para a história de uma mulher genial completamente misturada à história da música e até política brasileira, o livro começa ficar genial.
O mais interessante desta biografia foi transcender os debates rasos da personalidade difícil e polêmica de Elis Regina (sem deixar de falar disso), mas revelando a genialidade de uma mulher muito a frente do seu tempo e que teve papel central e ativo nos rumos da histórica da música brasileira. Em muitas e muitas partes as informações não são apenas sobre a vida de Elis, mas uma aula de história da música popular em nosso país, e o mais incrível, o quanto essa mulher influenciou e foi influenciada por isso tudo.
Me emociona pensar que, se essa mulher não tivesse existido, e tantos dos personagens que conhecemos e que são citados nessa história, nossas vidas hoje, nossos comportamentos, nossa cultura, a música que a gente ouve, seria totalmente diferente. Músicos que faziam músicas para mudar o mundo, muito mais do que para vender disco, isso era a MPB, algo ente arte e mágica.
Mágica também era a coragem de Elis Regina, quanto atrevimento para uma mulher. Desafiar a sociedade, a família, namorar quem e quantos queria, e o principal de tudo, ser acima de uma cantora, como diria um dos seus arranjadores), Elis era um músico mesmo sem saber tocar nenhum instrumento. Era um gênio e ao mesmo tempo dona de uma insegurança neurótica que a consumiu por uma vida até conseguir tirá-la de si mesmo. Creio que o livro fez jus a essa genialidade descrevendo a vida profissional e pessoal da cantora, de forma junta e misturada, exatamente como era sua vida.
Vale muito a pena a leitura, mesmo para quem não é fã da cantora, uma vez que o registro histórico musical contido na obra é muito mais que o furacão Gaúcho, a quem eu já devotava muita admiração e hoje devoto muito sentimento, respeito, gratidão e carinho também.
Desde que eu conheci Elis, quando criança nos Lps do meu pai, nada foi como antes. E depois dessa leitura tudo se transformou mais uma vez, e daqui para frente, novamente, Nada Será Como Antes.

"Elis Regina Carvalho Costa vinha de uma linhagem de mulheres acostumadas a dar as cartas para que seus mundos não se atrelassem nas mãos dos homens....Ao contrário do padrão das namoradinhas da época, Elis era ao mesmo tempo decidida e misteriosa, e a mania de se jogar em penhascos valia também para seus relacionamentos."

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Jhoni 30/06/2015

Sou suspeito em falar sobre Elis Regina, mesmo não tendo nascido na época em que a cantora fazia grande sucesso pelo país, eu admiro sua obra como muitas pessoas da nova geração. A biografia é escrita de forma mais natural e real o possível, pude perceber que o autor deste biografia não tentou criar um perfil único para a imagem da Elis, ou seja, ele não relatou a Elis, boazinha e nem a Elis má, ou arrogante. A biografia constrói um painel de altos e baixos da vida da cantora, é uma biografia completa, mostra o lado mais humano possível da cantora, que se altora, explode de raiva, ama com intensidade, sentimentos existentes em qualquer ser humano.
O livro relata a trajetória musical da Elis, dês dos tempos de menina em Porto Alegre, até a sua morte. Destaca passagens importantes na vida da cantora, lançamentos de discos, produção de turnês, histórias de outros famosos que de alguma maneira tiverem relação com a cantora. Julio Maria, conta detalhes da vida amorosa de Elis. O lado materno e amoroso para com os filhos. Amizades construídas no meio artístico, conta detalhes sobre algumas questões levantadas sobre a morte de Elis, e tantas outras histórias.
Eu diria que é uma biografia completa, pela ótica do autor, de forma a construir uma imagem mais humana da Elis, de forma que desconstrói imagens construídas pela mídia.
Vale muito a pena ler esta biografia ;)
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augustomw 11/04/2015

Incrível, apesar de ser uma biografia autorizada.
Nada Será Como Antes”, do jornalista Julio Maria, do “Estadão”, conta detalhes de uma das maiores interpretes da música popular brasileira. O livro tenta se conectar a genialidade de Elis, apesar de contar com trechos mais 'fortes', levando a público, inclusive alguns fatos que não foram de agrado de sua família.

O único pecado do livro, até mesmo esperado, é o tom jornalístico, produto de uma vasta pesquisa e um infindável conjunto de entrevistas realizadas pelo autor. De certa forma, para quem aprecia o fogo da 'pimentinha', sua energia e sua voz que brincava e era perfeita até nas planejadas 'desafinadas', o texto do livro, vez em quando, fica frio. Mas tal fato não tira esse belíssimo material aos fãs. Gostei muito!
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