Mentiram para Mim Sobre o Desarmamento

Mentiram para Mim Sobre o Desarmamento Flávio Quintela
Bene Barbosa




Resenhas - Mentiram para mim sobre o desarmamento


99 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Jamile.Almeida 13/10/2020

Foi bom, mas faltou...
O livro foi importante para desfazer alguns mitos que tinha e para alertar sobre a falta de adequada informação a respeito do tema e a manipulação midiática.
Alguns pontos importantes e que concordo:
- Desarmamento é usado como forma de dominação - desde o Brasil colônia onde foi proibido fabricar armas até o período regencial onde as armas estavam nas mãos da guarda apenas, quando Getúlio Vargas as tirou dos fazendeiros dando espaço ao cangaço. E de como a revolta de São Paulo só foi possível pela posse de armas
- Outro ponto que eu MUITO concordei! Quem comete o crime não é a arma, quem mata não é o carro... quem mata é a pessoa que está possuindo aquele objeto! Saiamos da fantasia e voltemos a realidade, as manchetes mascaram muitas vezes quem está por trás do ato para condenar o objeto pelo crime! Isso é surrealismo puro e não cabe. Quem mata é o homem que usou tal objeto ? daí a RESPONSABILIDADE em possuí-lo.
- Acidentes domésticos acontecem e crianças morrem, infelizmente. Mas acreditem, queda é uma causa muito mais comum do que acidente com arma de fogo e ainda assim não é a principal causa de morte de crianças nem os países armados. O carro mata muito mais por acidente e ninguém proíbe seu uso, há um controle e regras para uso, pois seu uso inadequado possui potencial malefício, pois bem.
- A política do desarmamento desarma a população, não o bandido! Isso é obvio e claro!

Porém há pontos nesse livro, que para mim, o deixaram incompleto e perdeu na minha avaliação.
- No é apresentado exemplos de países que após a proibição das armas, tiveram aumento da violência, como a Inglaterra, Austrália, Irlanda, Jamaica. Traz dados, do outros lado da moeda, de como os países com liberdade armamentista não são os mais violentos. Ok, beleza... mas dados soltos, números absolutos, tendências, sem avaliações estatísticas adequadas, que prove - dentro de desvio padrão, hipótese do não acaso, com testes apropriado a estudos epidemiológicos populacionais ? a significância estatística desses aumentos ou reduções de violência e validem essa informação, perdem a sua função. É o mesmo artifício usado pelos pró-desarmamentistas, manipulação numérica para validar informação falsa. Eu ate, e realmente, acredito que as informações são verdadeiras e provem sua teoria, talvez até exista tais avaliações estatísticas, mas não me foram apresentadas;
- O porte legal é caro, restrito e burocrático, concordo... Sobrando (fora do ambiente jurídico/policial) apenas para os ricos, praticantes de tiro esportivo. Maior abrangência da população seria algo interessante, com menos custos também... mas redução da burocracia e redução das provas de idoneidade não me parece plausível. Estamos falando de armas... ter um carro (que pode ser usado de forma indevida), também é caro e burocrático... e, de certa forma, isso torna seu uso mais seguro em diversas circunstancias;
- E para mim, a pior parte do livro foi usar o sentimentalismo ? aquele que os autores tanto criticaram maquiando a função real de uma arma. Uma faca tem uma função específica de cortar, independente qual objetivo por trás - se para cortar uma corda, cortar uma carne, cortar uma pessoa - a função dela é cortar, cabe a quem a possui definir o objetivo final, mas a função é clara: CORTE! Os autores aludem que a função da arma não é ferir. Senhores, vamos lá: a função da arma é ferir/lesionar/machucar, independente se o objetivo por trás era uma ameaça, uma agressão, uma auto defesa ou a defesa de toda uma população. A arma tem a função de machucar e a depender de onde você mirar: mata. Cabe a quem possui definir o objetivo final, mas a função do objeto está definida e nada pode mudar isso!

Sou contra muito poder na mão do estado. As distopias clássicas, modernas e a realidade que vimos e vemos em alguns países, mostram as consequências disso. Então, sou a favor da liberdade da pessoa em fazer a opção e assumir a responsabilidade de possuir ou não uma arma. Ao mesmo tempo não sou contra a algum controle sobre o uso, a pessoa em posse de uma arma, pode sim lesionar (para o bem, ou mal), então certo controle, pra todos saberem quem a usa, faz parte de uma liberdade realista e que pode proteger outras vidas. Porém eu, neste momento, fiz a minha opção de NÃO querer ter, mas jamais posso obrigar aos outros a fazerem a mesma escolha. Armas bem empregadas podem equalizar forças (uma mulher contra o estuprador), o pai de família defendendo a sua casa de invasores, proteção de toda uma nação contra terrorista --- ou seja, auto defesa, proteção de terceiros inclusive, MAIS IMPORTANTE, proteção contra a dominação de regime totalitários!

Cabe a pergunta... o que aconteceu com o referendo de 2005? Foi posto na fogueira em praça pública?
Leticia.Kalb 30/04/2021minha estante
Resenha perfeita, parabéns!
Tive as mesma impressões que você teve em sua análise. Realmente ?foi bom, mas faltou...?
Acredito que o livro seja um primeiro ?contato? com o tema, por isso é um livro mais superficial.
Mas no geral eu gostei


Ualvino 23/12/2021minha estante
Perfeito, eu não adicionaria nem uma vírgula a essa resenha.


Antonio.Neiva 29/09/2023minha estante
Não entendo a insistência a comparar um carro e uma faca com uma arma de fogo. Você conhece alguma sociedade que entendeu que vale a pena abrir mão de faca para cortar e preparar os alimentos, algum país que concluiu que dado o perigo dos acidentes resolveu abolir carros? Já armas, varis nações, inclusive muitos com os melhores indices de IDH, vivem muito bem com a proibição de armas. Eu tenho 35 anos e nunca me fez grande falta uma arma, agora se eu não pudesse ter uma faca ou meu carro, aí sim cara, faria realmente uma diferença significativa na minha vida. Esse é o ponto, sobre a utilidade, não tem comparação. Tirar um fator tão óbvio da equação não pode ser ignorância, só pode ser desonestidade. Eu sou a favor que todo cidadão possa ter posse de arma, já porte, acho que não vale o risco.


Jamile.Almeida 30/09/2023minha estante
Realmente, vc n entendeu. Esta bem claro, n falei em proibir por sua função, nem sei onde vc viu isso, falei em n suavizar ou mascarar sua função de arma como os autores tentaram fazer em alguns momentos. Uma pena, pq o assunto é importante e polêmico, mas pecaram em vários aspectos. Ter armas sem porte, realmente é algo q jamais concordarei. Ninguém dirige um carro sem carteira? requer responsabilidade e educação. E ai a alusao faz todo o sentido e n dentro do q vc imaginou, carro q serve para dirigir e nao ferir, requer, qnt mais algo q pode ser usado para domínio e cessear o maior bem de todos, a vida. porte deveria ser voltado a essa qualificação em educação.


Vanessa.Raffo 17/10/2023minha estante
Leia o livros, armas e números. Lá tem todos os números dos países que implementaram e que não deram certo




Jessica Marinho 15/11/2018

UTILIDADE PÚBLICA
Um livro excelente para um debate com alguém que é a favor do desarmamento, ele cita as mentiras contadas sobre o armamento da população e desmente cada uma dessas falácias com fatos, detalhes técnicos e estatísticas, " numa época de recrudescimento de tantos regimes totalitários, é uma mensagem imprescindível e um alerta essencial."
Heronides 23/01/2019minha estante
"Um livro excelente para um debate com alguém que é a favor do desarmamento (...)".
Desculpe, mas o livro pode não ser apenas excelente para quem compactua com a ideia do livro, foi errôneo da sua parte dizer isso.

Obs: apenas uma observação.


Gladstonier 24/06/2019minha estante
Porque não pode? Para quem discorda da temática ele não é bom, é incômodo, traz verdades inconvenientes.


Heronides 10/04/2020minha estante
A verdade, quanto o tempo, o gosto, o clima são relativos. A verdade pode ser tão bem-vinda ao Oriente quanto ao Ocidente; senão, não haveria lógico na dualidade mútua.


Dan 26/06/2020minha estante
Heronides, tu é um sofista com ginástica retórica papagaiando sem dizer nada


Heronides 06/04/2021minha estante
Os antigos filósofos que o digam que papagaiavam tanto!




Kelly Oliveira Barbosa 17/02/2017

Leitura obrigatória para os brasileiros (2017)
Diante do alarmante cenário brasileiro desse início de ano, e nem me refiro à política, mas à violência, vista principalmente nos presídios e no estado do Espírito Santo. Resolvi ler o instigante “Mentiram para mim sobre o desarmamento”, publicado em 2015 pela Vide Editorial.

A obra é o resultado entre a parceria de Flavio Quintela formado em Engenharia Elétrica, autor de “Mentiram (e muito) para mim”, e Bene Barbosa bacharel em Direito, especialista em segurança pública e fundador do Movimento Viva Brasil.

E tem uma proposta bem definida, desmascarar o movimento de desarmamento no Brasil promovido há décadas, mas só consolidado em 2003, pelo chamado Estatuto do Desarmamento lei nº 10.826/2003.

Para eles o desarmamento civil é uma das grandes estratégias dos governos mundiais para o controle social. Essa é a ideia central, por trás do desarmamento civil está a busca do Governo brasileiro (desde o FHC) pelo controle da população. Todos os capítulos - que tratam de diversos assuntos correlacionados com o desarmamento - estão voltados para esse eixo.

Os autores não só foram felizes na escolha do título provocativo, mas na estruturação da obra. Cada capítulo se propõe a refutar um argumento dos desarmamentistas, desmontando uma a uma as grandes mentiras propagadas principalmente pela mídia brasileira:


"O governo quer desarmar as pessoas porque se preocupa com elas"

"Países desarmados são mais seguros"

"O desarmamento tem diminuído a criminalidade no Brasil" (etc.)


O livro conta com várias referências históricas - como um breve resumo do governo Getúlio Vargas versus os coronéis e cangaceiros, que achei bem interessante - e de pesquisas estatísticas de dados referentes ao Brasil e outros países; não apelando assim para achismos¹, sendo esse um ponto forte do livro, um assunto sério precisa ser tratado "de uma forma séria". A revisão do texto está ótima também.

Enfim como comentei lá no skoob (me adiciona lá), esse é um livro que todo brasileiro participante da realidade atual deveria ler. Independente da opinião do leitor, a favor ou contra o desarmamento, a leitura serve de alerta para o aumento constante da violência no país (crítico em 2017...), que não parece está preocupando de fato os governantes. Em outras palavras a violência tolerada (não combatida) retrata como os últimos governos, inclusive o atual, não têm tido nenhum respeito ou consideração pelo povo.

Quanto mais totalitário é um governo, maiores são as restrições ao armamento da população civil. Os regimes mais sanguinários da história foram também os mais eficientes em desarmar as pessoas, pois um povo desarmado é um povo incapaz de reagir contra um governo armado. Lembre-se: quem tem a força bélica tem o poder de impor sua vontade. Desarmamento é sinônimo de controle social; quem disser o contrário é ingênuo ou mal intencionado.


site: https://cafeebonslivros.blogspot.com.br/2017/02/eu-li-mentiram-para-mim-sobre-o.html
Camila.Ranielly 17/02/2017minha estante
Parabéns Kelly. .. suas resenhas são maravilhosas e com muito conteúdo e clareza. .. apesar do pouco tempo que a conheci através desta rede.... sou admiradora do seu trabalho!


Kelly Oliveira Barbosa 17/02/2017minha estante
Obrigada Camila! O seu feedback me incentiva bastante.
Bjim


Camila.Ranielly 17/02/2017minha estante
;)




A geógrafa 04/06/2022

Povo armado é a solução?
Foi um misto de ideias interessante. Concordei com várias coisas, em outras discordei, questionei e refleti muito. Eu era contra o armamento, mas não tinha repertório pra defender minha escolha. Esse livro foi muito útil pra isso e pra desmistificar meus preconceitos. Mudei de ideia sobre armas? Sim, mas não 100%. Vi o papel das armas e como o governo pensa, mas tbm não acho que seja tão simples aplicar e esperar que o milagre aconteça.
De qualquer forma, adquiri muito conhecimento e afirmo que é muito bom sair da zona de conforto e ouvir ideias contrárias, é isso que nos faz crescer de vdd. Se não mudar de opinião, pelo menos terá repertório pra defende-la.
Alex.Engler 08/01/2023minha estante
Parabéns , por mais pessoas assim em debates sobre esses assuntos ?polêmicos?.


A geógrafa 08/01/2023minha estante
Muito obrigada. Acredito que temos que ter a mente aberta e isso não é só ouvir e acompanhar só o que vai de acordo com nossas ideias. Temos que sair da bolha as vezes




Paulo Silas 23/09/2019

Como o título sugere, o livro é uma exposição de diversos pontos que constitui uma defesa pelo armamento civil - ou a defesa pelo direito de o cidadão possui armas. Escrito de maneira bastante clara, a proposta expositiva é a de refutar aqueles que seriam os principais argumentos contrários à liberação das armas para a população em geral, tratando-se de um espécie de antítese do desarmamento, o que é feito mediante tópicos, divididos pelos capítulos, onde em cada qual consta uma ideia contrária ao armamento civil que é apontado como mentira fosse, seguido das razões pelas quais o argumento é refutado. Enfim, é uma obra claramente pró-armas que objetiva sinteticamente lançar dados e argumentos que justificariam a defesa proposta.

Dentre os dez capítulos que compõem o livro, alguns dos argumentos propostos realmente auxiliam no fomentar do debate, enquanto outros acabam caindo no senso comum ou ainda no mesmo erro que é apontado como presente nas ideias contrárias à dos autores. A estrutura dos capítulos é feita de modo a apontar um argumento "anti-armas" como mentira fosse. Assim, o primeiro capítulo, por exemplo, é nomeado "mentira: o governo quer desarmar as pessoas porque se preocupa com elas", no qual os autores apontam que são os governos totalitários que possuem políticas de restrição armamentista. É nessa toada que seguem os outros capítulos, trazendo ainda aqui como exemplo o sexto ("mentira:armas causam muitos acidentes caseiros e matam crianças") - em que os autores argumentam que acidentes domésticos com armas seriam raríssimos e em quantidade menor que com outras coisas comuns existentes em residências, o quinto ("mentira: as armas são produzidas apenas para matar") - em que os autores defendem que armas serviriam para se defender, e o oitavo ("mentira:o desarmamento tem diminuído a criminalidade no Brasil") - em que os autores apresentam números para refutar a ideia da diminuição da violência posterior ao estatuto do desarmamento.

O livro é curto, não permitindo que o debate se aprofunde muito. Como dito, em que pese se prometa, de certo modo, ao leitor dados que contestariam qualquer argumento em sentido contrário, a obra acaba caindo em alguns jargões de defesa exacerbada do armamento civil. Quando mencionado que também cai no mesmo erro que aponta como presente em argumentos contrários, diz-se aqui da fonte de dados (matérias em jornais, por exemplo, ou a dificuldade de se ter um número outro diante da cifra negra da criminalidade) que é utilizado num capítulo cuja fonte são recortes de noticiários. A comparação de uma arma a um automóvel, feita para argumentar que uma arma não seria feita para matar, reconhecida pelos próprios autores como um pouco exagerada, é mais do que exagerada, na verdade. O emprego constante do termo "cidadão de bem" é outro fator presente no livro que preocupa - problemática essa que se evidencia com os primeiro apêndice do livro: ofensas gratuitas e descoladas do próprio propósito do livro contra os direitos humanos - que para os autores se traduziria no Brasil como políticas de vitimização de criminosos. Nada mais equivocado, cuja sandice é observável no apelo aos termos empregados e jargões do senso comum (quando se afirma, por exemplo, em tom de escárnio, que movimentos sociais servem para constituir a base da militância da esquerda no Brasil). Enfim, o livro não é de todo ruim. Como dito, há alguns pontos que contribuem para o debate - quando são apresentados dados (mapa da violência, número de mortes produzidos por arma de fogo, entre outros) que merecem e devem ser levados em conta, por exemplo, não podendo ser simplesmente ignorados. Mas ao mesmo tempo a obra acaba pecando no sentido de cair no mesmo erro que se julga denunciar: apelo efusivo à uma política armamentista tendo como ímpeto o afã por armas. Realmente, o livro não parece constituir um "fetichismo por armas", como é exposto no próprio, mas também falta muito para que constitua uma fonte fidedigna para sustentar uma política armamentista. Acaba sendo uma obra mediana que mais agrada os entusiastas por armas e irrita os contrários à política armamentista - mas por mera concordância ou discordância já previamente estabelecida à leitura.


Evelyn 30/06/2020minha estante
Perfeito


Ivan. 04/03/2021minha estante
As referencias apontadas sao muito ruins mesmo. A pior é quando ele cita um numero supostamente provindo de um estudo do FBI, e a referencia ali faz o numero parecer algo embasado. No fim do livro vemos que a referencia é uma explicação do significado da sigla FBI...




Má Contato 28/06/2017

Excelente!!!!
5 estrelas é pouco para esse livro.
Em um país como o nosso, dificilmente vemos obras como essa sendo divulgadas. Basta ver a quantidade de pessoas que leram ou "querem ler" tal livro, diferentemente de qualquer outro livro de política esquerdista.
Sem dar apoio a qualquer dos lados, gostaria de informar que esse livro é extremamente fácil de ser lido, li em apenas 1 dia, em fila de banco rs
A linguagem é simples e de fácil compreensão e todos os fatos informados são fundamentados, ou seja, CHEGA DE ACHISMOS! Vamos entender melhor porque o governo quer que sejamos seres desarmados?
Vale muito a pena, mesmo que você seja a favor do desarmamento. Acho sempre muito válido sabermos os dois lados da história para depois julgarmos e encontrarmos a nossa posição.
Se você é contra o desarmamento, ótimo (pra mim rs). Se você é a favor, tudo bem também... mas antes de ser contra ou à favor, vamos estudar sobre? Um diazinho na sua vida não vai te fazer perder tempo...
Eu faço à você um pedido... leia apenas o primeiro capítulo. Se achar interessante, continue. Tenho quase certeza que nessa pegada lerá o livro todo.

Boa leitura!!!
Alcione13 28/06/2017minha estante
Excelente resenha.Parabéns.


Kelly Oliveira Barbosa 28/06/2017minha estante
Boas impressões. Gostei demais desse livro também.




DouglasCruz 02/11/2023

Leitura essencial para um debate saudável sobre o tema
O livro é literalmente uma "biblia" para aqueles que buscam compreender melhor como funcionou e funciona o governo no que tange a regulamentação do armamento.
Alem de trazer a tona as mentiras são papagaiadas pela grande midia e pelo governo, o livro conta ainda com explicaçoes baseadas em fatos e não em achismos.
Ao final, faz um resumo sobre seu conteudo de forma a facilitar nossa busca em caso de um debate.
O assunto por si, é mais simples do que se imagina, mas requer uma ansalise livre de politicagens para que possa ser entendido em sua integra.
Vanessa.Raffo 06/11/2023minha estante
Também gostei. Bene escreveu mais um depois desse, já comprei pra ler kkkkkkkk




Mandinha 19/02/2023

É um livro de fácil entendimento, com um vocabulário simples, do jeito que deve ser. Tem um caráter informativo, e cumpre bem o seu papel, embora em algumas partes possa soar um tanto partidário, e tenha perdido a essência imparcial que eu esperava. Mas é um bom livro, com muitas informações relevantes.
Canoff 06/09/2023minha estante
Acredito que não há como se isentar de um lado político, pois somente um lado defende o porte de armas ao cidadão. Mesmo que os autores não tivessem mencionado política (o que tornaria o livro mais incompleto), a pauta do livro pressupõe as opiniões partidárias.




Canoff 15/08/2023

No Brasil, não existem registros conclusivos de mulheres que tenham sido estupradas enquanto portavam uma arma de fogo. Por outro lado, há vários relatos de homens que atacaram mulheres armadas e foram parar no inferno. Autoexplicativo, não?
(SPOILER) ----------------------------

O livro aborda as falsidades difundidas pela mídia sobre a posse e porte de armas no Brasil, expondo as falácias de que o governo visa o desarmamento por preocupação, de que países sem armas são mais seguros e de que o desarmamento diminui a criminalidade. Os autores argumentam que o desarmamento é frequentemente uma estratégia de controle estatal, citando o histórico de ditaduras que começaram com a entrega de armas. Eles também destacam que a segurança pode ser alcançada de maneiras diversas e que o monopólio estatal da força não é a solução. Além disso, os autores apontam que a criminalidade no Brasil não diminuiu com o Estatuto do Desarmamento, sugerindo que a falta de acesso fácil a armas coincidiu com um aumento na violência.

Uma das melhores características do livro é o respaldo estatístico contido nele. A princípio, acreditei que seria um livro mais baseado em opiniões sobre as políticas desarmamentistas, mas ao iniciar a leitura, percebi que era algo vigoroso e bem estruturado. Os tópicos são bem distribuídos e um complementa, de certa forma, o outro. Os autores também utilizam contextos históricos para construir seus argumentos, o que facilita muito a compreensão. Um dos primeiros contextos apresentados pelos autores foi a derrota de Lampião após a tentativa dele de tomar a cidade de Mossoró, na época uma das cidades mais ricas do sertão nordestino. Com esses e outros dados históricos, os autores tornam o livro cada vez mais fluído e estruturado.

Assim como as pessoas estão mencionando nas resenhas que pontos importantes foram omitidos, também acredito que isso ocorreu. Senti falta de dois pontos: a) a problemática por trás das possíveis brigas de trânsito, em bares e nas ruas (um problema que é facilmente explicado); e b) como introduzir a cultura das armas no Brasil, uma vez que grande parte do preconceito com armas advém da percepção de que os brasileiros não estão preparados para tal. Esse segundo ponto também é facilmente explicável, mas, para mim, por ser a espinha dorsal do problema, não deveria ter sido omitido. Os autores deveriam ter abordado o aspecto cultural subjacente ao problema. Resolver o problema cultural automaticamente influenciaria os outros aspectos. Uma das razões pelas quais países como os EUA são altamente armados é a presença de uma cultura relacionada ao manejo das armas.
Jesraylanne 17/08/2023minha estante
Considerando o direito à autodefesa, a possibilidade de dissuasão da criminalidade, a proteção da propriedade privada e a liberdade individual, o porte de arma se mostra uma opção válida e importante para a segurança dos cidadãos.




Bel 11/10/2020

Recomendo. Sempre fui contra o desarmamento. Recomendo a leitura deste livro.
Valéria Alessandra 11/10/2020minha estante
Sempre tive curiosidade... esse livro defende ou critica o desarmamento?




Luis Fabiano C Pansani 05/11/2016

Mentiram pra mim sobre este livro...
O livro é bastante mediano. A parte que mais gostei foram as citações que iniciam os capítulos.
Tem argumentação coerente e busca trazer dados e fontes de suas informações.
É mediano porque não foge ao senso comum e não explora a fundo o tema, preferindo a superficialidade já amplamente debatida pelos meios de comunicação.
Tem coragem ao apontar a farsa do desarmamento como motivo para uma "queda" no aumento de homicídios, mas em seu último capítulo sequer merece ser lido, misturando assuntos como o aborto, gênero e financiamento público de campanha.
Por fim, em que pese a tentativa, não passa por um crivo mais rigoroso, sendo um livro totalmente dispensável. Há outras fontes melhores (V. g. instituto defesa, etc)
Celo 21/01/2019minha estante
Aquilo é um apêndice, não um capítulo. O autor pode fugir do escopo principal do livro para tratar de um assunto maior, que é o tipo de governo que ordena o desarmamento da população.




Raquel 19/08/2015

Tapa na cara!
Um verdadeiro balde de água fria para os desarmamentistas.
O livro é dividido em 10 capítulos, cada um refutando os argumentos contra o armamento. Linguagem simples, leitura flui bem. Único porém: poderia ter se aprofundado um pouco mais,

Excelente livro!
comentários(0)comente



Rafael 30/11/2015

Um minimanual certeiro para desmascarar os desarmamentistas
Um livro conciso, breve, que expõe os principais argumentos a favor do porte de armas da população. É um mini-manual certeiro para quem quer debater o tema. E refuta através de estatísticas e argumentos sólidos as políticas públicas contra o uso de armas fogo, de forma legal.

É um posicionamento que defende, a priori, a liberdade individual. Se o estado não consegue proteger e resolver a grande maioria dos crimes, como acontece no Brasil, por que a população deveria acreditar que esse mesmo estado sanaria o problema? Assim, uma saída viável seria o cidadão de bem possuir uma arma, e ter o seu direito garantido, de forma legal, de legítima defesa.

A imprensa é a primeira a jogar a favor do desarmamento. Em programas de televisão, rádios, há uma disseminação contrária ao uso de armas pela população. Assim, a grande massa passa a pensar de forma negativa em relação ao tema. De modo que, desfavorecem o debate público para desinformar a população os benefícios do uso de armas.

Outro fator recorrente, que é historicamente comprovado, é quando um governo totalitário entra no poder, uma das primeiras iniciativas é desarmar a população. Assim, o governo poderá se perpetuar no poder, sem ter nenhum tipo de milícia por parte da população.

Estatísticas são de fato muito importantes para estabelecer um posicionamento sobre quaisquer temas. No livro são mostrados alguns índices sobre o porte de armas e, sobretudo, o principal motivo para armar o cidadão de bem: o país que tem menor restrição a elas, a violência diminui.

Após a leitura, o livro cumpre o seu papel ao desmascarar as mentiras ou meias verdades que a imprensa dissemina para a população. De modo que o papel de desinformação da mídia está aliado aos interesses do governo federal, eis o ponto chave. O governo, portanto, não quer incentivar o pensamento individual, a formação do indivíduo. Na verdade eles querem que a população aclame por mais estado, e assim, o governo terá mais controle (poder) total sobre elas. Enfim, mais estado, menos indivíduos, e mais violência.
comentários(0)comente



PH 29/12/2015

Maravilhosa introdução ao assunto
Livro fácil de ler, com muita informação. É excelente para quem está iniciando seus estudos no assunto
comentários(0)comente



Mateus 14/11/2016

Toda a verdade sobre o desarmamento
Conheci o trabalho do Bene Barbosa no início do ano passado enquanto procurava debates sobre desarmamento no Youtube. Mesmo que eu fosse contra desde que me conheço por gente, ainda era uma opinião sem fundamento, pois eu apenas sentia que desarmar a população era algo errado. A confirmação pra mim de que isso era totalmente errado veio através do Bene Barbosa, resposável por simplesmente trucidar qualquer pessoa que tenha debatido com ele até hoje. A partir daí também conheci o autor Flavio Quintela, que assim como o Bene, tem um conhecimento absurdo sobre o tema.

O livro "Mentiram para mim sobre o desarmamento" é essencial pra qualquer um que queira deixar o achismo da mídia e adentrar no campo científico relacionado ao tema. A cada capítulo os autores desconstroem mentiras difundidas por anos e anos com o objetivo de nos forçar goela abaixo que o desarmamento é algo benéfico para a população. Com capítulos muito bem escritos e todos com suas respectivas fontes (confiáveis), nos é mostrado qual é o verdadeiro objetivo de um governo que quer desarmar a sua população, e como nós acabamos caindo nessa ladainha de que é algo feito para a nossa própria segurança.

Aos que querem uma confirmação de que os autores entendem sobre o tema, basta procurar por seus debates no Youtube. Até mesmo o presidente da comissão de Direitos Humanos da OAB já foi trucidado pelo Bene Barbosa.
comentários(0)comente



99 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR