Por Quem os Sinos Dobram

Por Quem os Sinos Dobram Ernest Hemingway




Resenhas - Por Quem os Sinos Dobram


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Bruce 18/04/2021

Obra-prima!!!
Que livro!!

A história tem como pano de fundo a Guerra Civil espanhola, apresentando reflexões sobre as preferências políticas dos personagens e a maneira como levam suas vidas em meio à luta pela República. É muito interessante acompanhar seus pensamentos quando se deparam com questões de guerra e as escolhas difíceis que são levados a tomar. Este livro é, acima de tudo, um exercício sobre o propósito da vida e como este se relaciona com nossas ações, bem como nossa disposição, convicção e sacrifícios necessários para realizá-las. Paralelamente a um roteiro muito bem desenvolvido há uma épica história de amor, com profundidade genuína que provavelmente levará o leitor a emocionar-se algumas vezes.
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Dandara 18/04/2021

Por quem os sinos dobram
O poema inicial de John Donne, cujo um dos versos dá título a essa obra já dizem à que a história de Robert Jordan veio. Vale a pena ler e conhecer o que se passa com esse "Inglés" destinado a explodir uma ponte.
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Guilherme 09/04/2021

Bom
Um bom livro, o primeiro que li de Ernest Hemingway, muito rico em detalhes de maneira que te transporta para a história, porém do mesmo jeito que começa, termina... Na verdade conta um trecho bem pequeno de uma história maior. Muito bem escrito, muito rico em detalhes tanto físicos como emocionais, no entanto não tem nem um sino em toda a história (risos).
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Fernando Campos Kanigoski 07/04/2021

Um romance de guerra muito bom que tem uma linguagem muito bem pensada que te faz percorrer a história sem muito esforço. Com passagens por vezes pesadas e densas de conteúdo da guerra; mas outras vezes reflexivas e poéticas.
Jessé 17/04/2021minha estante
Tenho vontade de ler. Vou ver se consigo ainda esse ano




Santos 07/04/2021

Um livro nem um pouco moralista
O tom do autor faz com que os fatos trazidos no livro falem por si. A guerra e o terror que ela gera está sempre presente; e no final, você vai precisar escolher um lado. O livro na verdade faz você ter sua própria interpretação da história. Os fatos falam por si e o fascismo vai crescendo conforme você vai virando as paginas. Por quem os sinos dobram? Por todos nós? Ou só para alguns? As vezes estamos tão acostumados a ver quem pensa diferente de nós como monstros, vilões e esquecemos de que são pessoas, que as vezes são robotizados pelas ideologias e compram narrativas problemáticas por falta de conhecimento ou por medo.
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André 08/02/2021

Uma guerra vista por um prisma profundo e humano. E me chamou muito a atenção os conflitos internos do personagem principal, ilustrados pelo seus diálogos mentais. Enfim, uma belíssima obra sobre o linha tênue que separa a vida e a morte.
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Mariana.Rocha 17/01/2021

Sensível, envolvente, cômico, melancólico, humano
Difícil, nesse momento da história da humanidade, não sentir um peso absurdo ao ler esse livro. Hemingway nos leva novamente, a abandonar as nuances e discordâncias, para olhar de frente, a essência do todo. A quebra na romantização da guerra, e a dissolução dos números,me fez sentir, por alguns minutos, o luto de cada perda, em especial, a do último ano, que literalmente pude ouvir pelos sinos da igreja de minha cidade, em homenagem as vítimas do COVID. Só posso dizer que se em uma página estava soluçando de chorar, na outra estava com a barriga doendo, de tanto. Não tem conflito ideológico que não caia por terra, durante essa leitura.
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Josi 16/01/2021

A descoberta do amor em meio à desesperança da guerra
Robert Jordan é um americano professor de espanhol que integra as Brigadas Internacionais na luta contra os fascistas durante a Guerra Civil Espanhola. Incumbido de explodir uma ponte para uma investida nas montanhas, ele se junta a um bando de guerrilheiros liderado por Pablo, um homem instável, desiludido com a guerra e, por isso, pouco confiável.

É entre os guerrilheiros que Robert conhece e se apaixona por Maria, uma jovem doce e ingênua, mas cheia de traumas pelos diversos abusos e violências que sofreu nas mãos do inimigo. A descoberta do amor em meio à guerra dá um tom mais sensível à trama e ajuda a criar uma conexão maior com o leitor.

A maior parte do livro se concentra nos três dias da preparação para a explosão. Em uma narrativa intensa e envolvente, descobrimos as tensões, desconfianças e desentendimentos internos no bando devido a divergências estratégicas, a fragilidade do idealismo frente à cruel realidade da guerra, as desilusões e falta de esperança que se seguem, e o quanto a incerteza e o medo da morte podem afetar mesmo o ser humano mais engajado.

O livro é inspirado na própria experiência do autor na guerra, por isso observamos profundo conhecimento sobre o conflito e seus impactos em quem o integra. Hemingway constrói ao longo da história personagens realistas e extremamente humanos, com seus temores e inseguranças. A mais fascinante para mim é Pilar, uma mulher destemida e de personalidade forte, a quem os demais não ousam contestar a autoridade e por quem têm o maior respeito.

O autor destaca a brutalidade da guerra e a crueldade que cega e transforma de ambos os lados, e nos mostra como há homens comuns nas duas partes do conflito, muitos deles pessoas simples que pertencem a um lado e não a outro por mero acaso, alheios às ideologias e interesses por trás dessas batalhas por poder. Ao final, o senso de dever se sobrepõe, mas o mais angustiante de toda a história é perceber como formalidades e burocracia podem ser determinantes e até fatais numa guerra.

De maneira geral, a leitura é fácil e fluída, sendo um pouco mais cansativos apenas os trechos focados na parte burocrática e estratégica da guerra e os diálogos interiores de Robert Jordan. A história é interessante e envolvente e o final é bem emocionante. É um livro que acredito que pode agradar principalmente quem se interessa por História e tramas que abordam guerras.
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Roberth Glória 17/12/2020

Um dos melhores...
Um dos melhores que tive a oportunidade e a graça de ler. Um dos que mais me fascinou. Um livro cuja a leitura se faz de maneira limpa e fácil, e que trata das complexidades, das ambiguidades e crueldades da guerra.

Primeiro que a forma com que o livro se estrutura ? sendo feita principalmente pelos diálogos; e são os diálogos que nos revela a natureza, a personalidade de cada personagem. É ainda muito importante notar a profundidades que Hemingway confere a cada personagem. Provavelmente isso foi o que mais me encantou: chega a ser assustadora essa capacidade de compor o livro, em maioria, apenas com diálogos ? e o que faz com que este seja vivo e deixe o leitor imerso na narrativa.

Mesmo com um livro cheio de vida, Hemingway trata é da desumanização que envolve as pessoas que estão ali vivenciando a guerra: ocorre a normalização do assassinato, da morte ? estes aspectos, comum à guerra, aparecem como centrais e principais para Hemingway. O lado bom e ruim, mesmo que em suas dimensões, provocam a morte. Para um homem que participou da guerra que relata, parece ser algo que o tocou. É um livro que possui alguns dos capítulos mais difíceis de se ler de toda a Literatura...

Por fim, há o aspecto político. Hemingway fala da luta contra os fascistas espanhóis: os nacionalistas. Fica explícito o caráter anti-fascista da obra, algo comum por parte de Hemingway. Isso é algo que acentua a angústia provocada pelo livro, pois este relata um evento isolado da guerra, que mesmo que possa compor e fazer-nos compreender um pouco mais da dinâmica da guerra, não conta o fim da guerra. O final do livro é trágico e quando pensamos que os nacionalistas venceram a guerra, e que esta apenas anunciava o que viria a seguir com a Segunda Guerra Mundial, o trágico se intensifica.
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Ronan.Azarias 08/12/2020

Maravilhoso
Com ritmo lento e estrutura complexa é um livro que deve ser degustado e lido sem pressa. E realmente tem uma dinamica que apesar de arrastada te prende do inicio ao fim
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Caroline.Evellyn 06/11/2020

Um livro bem devagar
Na minha opinião, o livro demora demais a se desenrolar, e por ser um livro com muitas páginas acaba por cansar demais a leitura, mas o final foi intenso .
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Andre 03/11/2020

Por quem
Um clássico imperdível. Hemingway nesse livro nos dá uma ideia do que foi a guerra civil espanhola com toda sua crueldade.
Dudu 08/11/2020minha estante
Gostei da resenha. Curta, objetiva, e despetou o interesse em ler.


Andre 08/11/2020minha estante
Vale demais a leitura.




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Thiarles 22/08/2020

O que te resta de vida ?
Hemingway faz você ser o personagem dele por um tempo, a maneira como ele conduz os pensamentos e as perceções te fazem embarcar totalmente na história. E justamente esta maneira de contar, que dá esta impressão tão forte, te deixando com as dúvidas e as angústias do personagem.
A reflexão que mais me chamou a atenção o livro todo é a de não contar com um futuro, talvez o futuro próximo, alguns dias e olhe lá. Tirar tudo o que se pode do que você tem, pois "a felicidade não é medida em tempos bíblicos"
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