Por Quem os Sinos Dobram

Por Quem os Sinos Dobram Ernest Hemingway




Resenhas - Por Quem os Sinos Dobram


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Renata Rezende 20/12/2021

Bonito
A história se passa na Espanha, dentro de um grupo revolucionário pró-república. Eles lutam contra o domínio fascista e o autor faz questão de mostrar a violência brutal nos dois lados. Tudo o que precisa acontecer, acontece em 3 dias.

O final é totalmente fora da caixinha.
Nunca tinha lido Hemingway e gostei de conhecê-lo.
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Guilherme 11/12/2021

Almas humanas em conflito consigo mesmas. Quantas obras de arte são sobre isso? Quantos livros são sobre isso? O que é um clássico se não isso?
O que não é hemingway se não isso?
Não me cabe avaliar uma obra como essa, pois seria presunção demais de minha parte.
Mas me cabe recomendar essa obra para outros. Caso alguém acabe por ler essa mini resenha que escrevo, não tenha dúvidas de que Por Quem Os Sinos Dobram é um clássico do porte de Crime e Castigo, uma obra inigualável pela forma como ela é. Leia Hemingway e não pare por aí.
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Ludmila 16/10/2021

Esse livro podia ter os primeiros 30% e os últimos 20%. O miolo é lento, arrastado, bem devagar. Tem bastante fluxo de consciência, mas o cara e os pensamentos dele são chatos. Tudo acontece em 3 dias e o livro é enorme.
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Jéssica 06/09/2021

Um olhar de dentro da guerra
Por quem os sinos dobram é um daqueles livros que conseguem te levar junto a todos os acontecimentos. Conforme a história se passa é possível sentir a angústia e a urgência de Robert, assim como a camaradagem e a determinação entre os membros do grupo em conseguir seu objetivo por um bem maior. Não podemos deixar de sentir também sua esperança no amor que "seja eterno enquanto dure" ou enquanto a guerra permita...
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Ariel.SimAes 04/09/2021

A guerra em primeira mão
Sinceramente não existem palavras para descrever a magnitude do que é esse livro. Ernest Hemingway trabalhou como correspondente na Guerra Civil Espanhola, viu em primeira mão os horrores que a guerra causa e soube traduzi-los em palavras como ninguém. O enredo do livro conta a história de um dinamitador que encontra um grupo de guerrilheiros nas montanhas para destruir uma ponte. Durante o livro vc percebe a transformação da visão do personagem principal, Robert Jordan. No início ele está focado somente em seu objetivo e em cumprir suas ordens, custe o que custar. Ao final, ele pondera sobre todas as perdas e a destruição, psicológica, física e social que a guerra causa. Esse foi um dos melhores livros que eu ja li. Uma verdadeira obra de arte.
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camaziabento 27/08/2021

Fácil leitura
"Por quem os sinos dobram" é uma das mais famosas obras do escritor norte-americano, Hemingway. Pensei que fosse um daqueles clássicos que nos fazem ler e reler a mesma página mais de uma vez para entender, mas me surpreendi com uma leitura muito simples e direta. Apesar de toda a história acontecer em três dias e três noites, você se apega aos personagens e se sente parte da guerrilha do espanhol Pablo e sua "mujer", Pilar.
Talvez por ter crescido em uma família de espanhóis e descendentes de espanhóis, eu me identifiquei com a forma dos personagens interagirem (um insultando o outro, testando os limites da paciência e rindo juntos no final).
A história do grupo de guerrilheiros de Segóvia é fictícia, mas a guerra foi real, a Guerra Civil Espanhola ocorreu entre 1935 e 1939, o próprio autor foi voluntário e presenciou momentos difíceis, violentos e cruéis.
Decidi ler esse livro porque gosto muito da música "For whom the bell tolls" do Metallica, agora gosto ainda mais da música e da obra que a inspirou.
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Dan.Costa 26/08/2021

O livro segue uma narrativa direta e repleta de diálogos. O livro conta a história do dinamitador americano Robert Jordan, também chamando de Inglês, que é chamado para explodir uma ponte vital para a vitória dos republicanos sobre os fascistas na Guerra Civil Espanhola. Ele é enviado para uma caverna que serve de abrigo a alguns aliados da República, com quem deverá conviver e trabalhar para se preparar para o ataque, dali a três dias.
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Pedro.Machado 17/08/2021

Viver...
"Morrer era nada, e ele não tinha uma imagem da morte, nem medo dela na mente. Mas viver era um campo de trigo ondulado ao vento numa encosta. Viver era um gavião no céu. Viver era um jarro de cerâmica com água na poeira do debulho do trigo, batido na eira com o mangual, e a palha esvoaçando. Viver era um cavalo entre as pernas e uma carabina sob a coxa, uma colina, um vale, um riacho com os pinheiros ao longe, mais adiante outro vale, e outras colinas além."
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Chele 03/08/2021

Essa obra de 1940 de Hemingway é considerada pelos críticos uma de suas melhores obras. Narra a história do jovem norteamericano Robert Jordan em meio a guerra civil espanhola. Apesar de ter como pano de fundo em andamento a escrita e leve e conduzida poeticamente, com um traçado do lado humano dos personagens muito bem delineado - característica marcante do autor - nos faz refletir bastante sobre questões atuais e o rumo que a humanidade está tomando.
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Paula 04/07/2021

Por quem os sinos dobram é um livro fantástico, em mim desertou vários sentimentos diferentes, é um livro profundo, escrito para nós fazer refletir sobre muita coisa, sobre a vida e a maneira como a levamos, sobre nosso papel na sociedade, sobre a importância dos nossos atos. O livro trás a temática da guerra civil espanhola, sendo Robert Jordan um jovem americano que luta ao lado de guerrilheiros para destruir uma ponte em uma ofensiva contra os fascistas. Durante os 3 dias que permanece com os guerrilheiros Jordan reflete sobre o seu papel em tudo isso, sobre as pessoas que conheceu.
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Caio.Bonazzi 22/06/2021

"Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; se um torrão é arrastado para o mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria; a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti."
(John Donne 1572 – 1631)

Vamos começar pelo título. A expressão "Por quem os sinos dobram", é remetida a séculos atrás, para o movimento forte que quase fazia o sino girar sobre o próprio eixo ocasionando os sons que anunciavam a morte de alguém. Hemingway nomeou esta sua obra homenageando os versos descritos acima do poeta inglês John Donne. Depois, o título da obra de Hemingway foi homenageado por pelo menos duas músicas, do nosso brasileiro Raul Seixas e da banda americana Metallica. Eu particularmente sou atraído por títulos dissimulados e tortuosos de livros. Não que eles valham ou compensem os conteúdos em si, mas na minha opinião um bom título já estimula de início nossa curiosidade, aquela coceirinha de descobrir durante a obra o significado por trás do nome. E se eu não entendo seu significado mesmo após o término, sempre faço uma pesquisa. E adoro quando finalmente consigo unir o conteúdo ao título obliquo. O sentido por trás do título desta obra foi tão recompensador para mim quanto ao O Som e a Fúria de Faulkner, homenagem de uma maravilhosa passagem da peça Macbeth, de Shakespeare, que faz total sentido com o romance do escritor americano. Desculpando-me por essa verborragia incomum sobre o título, vamos para a obra em si:

Considerado por muitos como a obra prima do autor, acompanhamos o protagonista Robert Jordan, um americano professor de espanhol que luta pelos republicanos contra os fascistas do General Franco na guerra civil espanhola. Sendo um dinamitador, é dada à ele a missão de explodir uma ponte estratégica na guerra, mas para isso ele precisa se aliar à poucos guerrilheiros revolucionários que vivem nas montanhas. As mais de 650 páginas do livro se passam em um período linear e cronológico de pouco mais de 3 dias. Eu sabia dessa informação antes de começar a leitura, e temia que um livro tão longo narrando uma história de três dias seria uma narrativa arrastada e talvez um pouco cansativa. Que engano! A escrita de Hemingway é extremamente fluida, e por ser recheada de diálogos (excelentes por sinal), a história se desenrola com rapidez, as páginas voam e nos levam de carona.

Para aproveitar ainda mais os diálogos, o livro é sutil nas descrições das personalidades dos personagens, deixando para nós os julgamentos através de suas falas e atitudes, e isso mantem no ar uma áurea constante de imprevisibilidade. Nós sentimos na pele todos os receios e inseguranças, quanto a missão e aos aliados dos quais depende diretamente o personagem principal. Aliás, que personagem incrível é Robert Jordan! Um líder, dedicado, focado e justo, que compreende a necessidade do trabalho em equipe, de concessões e erros que podem desviar um planejamento, mas que coloca seu coração no que acredita, que reconhece e realça valores alheios. Acredito que seja possível aprender muito mais com um personagem fictício como ele do que com muitos desses pseudo líderes contemporâneos, que visando apenas lucro escrevem livros de não ficção com conceitos de liderança no mínimo redundantes. Aliás, podemos nos identificar e aprender com muitos dos personagens deste romance, suas emoções nas melhores e piores variantes.
Antes de minha consideração final, exponho aqui uma curiosidade que me agradou muito: No memorável filme Seven, os 7 crimes capitais, o detetive Somerset interpretado pelo sempre ótimo Morgan Freeman, cita no final do filme uma frase dita por Robert Jordan que é "O mundo é um bom lugar e vale a pena lutar por ele", e o personagem de Morgan freeman acrescenta, para um dos melhores finais de filme de todos os tempos na minha opinião, "eu concordo com a segunda parte".

Finalmente, tentei retoricamente responder qual livro do Hemingway é o meu preferido até o momento, se este resenhado ou O velho e o mar. A única conclusão que cheguei foi de que O velho e o mar é melhor para se iniciar na literatura de Hemingway, somente pelo fato de ser bem mais curto (aproximadamente 100 páginas). Mas ambos são incríveis, profundos e muito emocionantes. Quanto à qual é o melhor, deixarei que os anos me ensinem se posso responder à essa pergunta. Mas a preferência na verdade pouco importa. Me sinto agraciado por ter tido ambas as experiências literárias, e com a garantia que estas sim, serão permanentes e inexoráveis.
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Monique.Mingoranse 09/06/2021

Romance na guerra
Um romance que se passa na espanha um amor que acontece rapido mas nos faz torcer pelo casal creio que se passe durante a guerra espanhola um amor entre uma espanhola e um ingles com um final surpreendente
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AleixoItalo 30/05/2021

Nó século XVII o inglês John Donne cunhou umas das frases mais bonitas da literatura. O dobrar dos sinos, utilizados para anunciar, entre outros eventos, a morte de alguém, foi o
termo escolhido por Ernest Hemingway para dar título a sua mais importante obra, imortalizando essa sentença na cultura popular.

E por quem os sinos afinal dobram? Acompanhamos três dias da vida de Robert Jordan, soldado americano em missão com os partisans da guerra civil espanhola, onde precisa detonar uma ponte atrás das linhas fascistas. O caráter excepcional da missão e seu perigo inerente, levam o soldado a refletir sobre a própria existência e daqueles que compartilharão sua infortunada missão.

Apesar da narrativa objetiva de Hemingway, a obra possui diversas nuances e camadas subjetivas. Um aspecto magistral do livro é o pano de fundo histórico, ambientado na Guerra Civil Espanhola, conflito onde Ernest Hemingway atuou ativamente como correspondente de guerra. Embora ficcional, temos um relato quase jornalístico do conflito: A tomada de cidades envolvendo batalhas e extermínio de civis, debates entre ideologias contrárias, a rotina rígida do exército em contraponto com o relaxamento dos Partisans, as táticas de guerrilha, etc... tudo narrado através de relatos e memórias que pintam um retrato do que foi a guerra que serviu de ensaio para a Segunda Guerra Mundial.

A faceta poética da obra ganha forma nas divagações dos personagens diante da efemeridade da vida. Perante a morte, aqueles 3 dias se tornam uma dádiva e o tempo ganha papel de destaque. Sonhos, medos, prazeres e ambições de uma vida, são confinados ao pouco tempo que lhes resta, e tais poderosas experiências devem ser imortalizadas na memória.

A camada mais profunda e poderosa da obra é a humanidade do indivíduo e o absurdo da guerra. Tais como peças de xadrez, cada agente é obrigado executar seus movimentos esperados em batalha, mas cada peão carrega dentro de si todo um universo único. O conflito do bem x mal, talhado na forma de república x fascistas, se torna leviano quando os vários rótulos se dissolvem perante aos desejos mais íntimos de cada pessoa. Individualidades muito mais amplas do que pontos de vista políticos são mero combustível para uma máquina que começou a se mover automaticamente e não tem ordem de parar!

Nada mais justo do que finalizar a resenha com a sentença completa de John Donne. A obra prima de Hemingway mostra como os seres humanos se conectam uns aos os outros fazendo da humanidade uma estrutura coesa onde cada vida tem importância. A morte de um ser humano reflete pelos outros, tal qual uma pedra lança ondas num lago parado. O dobrar dos sinos diz respeito então não à um simples indivíduo, mas ao desaparecimento de uma pequena parcela da humanidade, “por isso não perguntes por quem os sinos dobram, eles dobram por ti!”
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Renan Lima 09/05/2021

Por Quem Os Sinos Dobram
Uma das minhas lutas com Hemingway diz respeito ao ritmo. Ora ele é lento, mas dota a lentidão de beleza, o que nos dá oportunidade de nos maravilhar no jardim de palavras, metáforas e no subtexto de suas obras. Outras vezes, para mim, a lentidão é apenas lentidão.
Existem tantas camadas nesse romance que é humanamente impossível compreender ele na sua totalidade apenas com uma leitura. Nessa minha primeira empreitada, o livro me pareceu um grande e profundo tratado sobre lutar pelo que se acredita levando tudo as últimas consequências. Há um senso de dever no Inglés, que supera a camada da guerra, de derrotar o inimigo. Robert age perante tudo aquilo, pois agir como ele o faz diz respeito a sua essência como homem. Explodir ou não a ponte, para ele, significa agir de acordo com o que lhe é mais caro: a sua verdade e propósito.
Em seus momentos de divagação, o autor traz elementos acerca da finitude e essa ideia fica sempre assombrando a narrativa, como se o fim estivesse sempre nas sombras das ações.
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Linhares 20/04/2021

O título "Por Quem os sinos dobram" é bem sugestivo. As vezes temos a tendência de separar os grupos entre mocinhos e bandidos, quando na verdade o bem e o mal são bem relativos. No livro a princípio temos os rebeldes como os mocinhos e os soldados de Franco como vilões, mas no decorrer da estória vemos que alguns rebeldes cometeram atos terríveis contra pessoas inocentes, e alguns soldados facistas só estão na guerra por falta de escolha e desejam retornar para o seio de suas famílias o mais rápido possível. Nada é preto no branco, 8 ou 80. Toda vida importa, toda morte é uma perda... Por Quem os sinos dobram? Eles dobram por ti.
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