Por Quem os Sinos Dobram

Por Quem os Sinos Dobram Ernest Hemingway




Resenhas - Por Quem os Sinos Dobram


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Breno 15/05/2022

Não sei o que dizer sobre, talvez precise de tempo para fazer sentido. Não posso dizer que não gostei embora tenha partes insuportáveis, é um livro grande, demorei meses para ler, mas esse não é o problema, há momentos que valem a pena.
Já li melhores do autor. E o desenvolvimento da personagem que é o interesse amoroso do protagonista é péssimo.
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Vitor 06/05/2022

Mais do que a própria guerra.
Uma guerra é capaz de despertar o que existe de pior dentro do ser humano. E o que existe de melhor também. No final, o livro, com o miolo um tanto arrastado, é sobre isso: um exame de consciência perante essas duas situações tão extremas. A conclusão, óbvia, é que toda guerra é burra. Conforme as páginas vão sendo viradas, os planos e as ofensivas militares perdem importância perante o simples e sincero anseio do protagonista em continuar vivo. Nenhuma ideologia é, e nunca será, tão importante quanto um passeio despreocupado em Madrid durante uma tarde clara de verão.
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João 03/05/2022

bosta de livro
achei incrível como esse livro conseguiu ser insuportável em boa parte. cadê o editor pra tirar umas 200 páginas desnecessárias desse romance clichê e tosco que trava a história. única parte boa é a matança dos fascistas, não vale o esforço de ler esse calhamaço, terminei no ódio
Beatriz.Diniz 27/06/2022minha estante
Kkkkkkkk calma




Yago.Fonseca 29/04/2022

Amor no caos
É possível achar paz em meio à guerra? O Hemingway retrata nessa obra que o amor e o afeto podem surgir dentro das circunstâncias mais extremas, como é o caso da guerra, e de forma repentina. Também consegue passar em seu texto, a importância da vida do semelhante para a humanidade, cada ser humano que morre leva um pedaço da humanidade consigo, leva um pedaço de mim e de você.
?Por isso, não pergunte por quem os sinos dobram, porque eles dobram por ti?.
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Lua 29/03/2022

Que livro incrível!!
Robert Jordan é o personagem desse livro. Especializado em explosivos, ele é chamado para lutar na guerra espanhola e explodir uma ponte que impediria os fascistas passarem com reforços. Mas para tal ação ele precisa da ajuda dos guerrilheiros que estão escondidos nas montanhas e acaba fazendo amizade com eles. Robert não só encontra bons amigos nos guerrilheiros como também conhece o amor. Para o início de uma guerra, todos ali vivem em constante tensão. Fica difícil imaginar ou criar expectativas para os personagens se já sabemos que na época a guerra estava só começando. Apesar de ser uma narrativa de 3 dias, a impressão que dá é que já faz uma eternidade que Robert está na missão da explosão da ponte. É um dos livros mais intensos desse escritor que já li e tem muita coisa para refletir. Super recomendo.
JurúMontalvao 29/03/2022minha estante
?




Felipe1503 23/03/2022

Que?
Que? Foi a minha reação quando acabou. 700 páginas de lenga lenga pra acabar assim. Que? Um fim do nada!

Tem uns momentos bons no livro, mas é quase tudo lenga lenga. Acho que eu não estava no clima pra ler um clássico desse porte agora. Gostei não.
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nico 10/03/2022

não vou dizer que não gostei do livro, porque não é verdade, eu acho que só não estava no pique pra ler um livro desses, mas eu gostei, uma boa história.
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Rafael.Montoito 06/03/2022

Os sinos não poupam ninguém
A grandiosidade vem aos poucos: essa é a sensação que um leitor de "Por quem os sinos dobram" terá, ao avançar nos capítulos deste espetacular livro de Hemingway. Ao final, é difícil acreditar que o conhecido autor americano escreveu uma obra tão singular e impactante para contar uma história que se passa em poucos dias e, praticamente, no mesmo cenário.
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Robert Jordan é um jovem norte-americano das Brigadas Internacionais que, estando na Espanha, aceita a missão de explodir uma ponte, durante a Guerra Civil Espanhola. Para isso, ele se une a um grupo de refugiados, que formaram base numa caverna. Os homens têm ânimos acirrados, se implicam e nem todos são confiáveis - aos espanhóis, a presença de um americano causa diversos atritos.
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A cigana Pilar gerencia o grupo com punhos de ferro, impondo-se quase que masculinamente entre os homens. De personalidade forte, sua amargura e ressentimentos foram incrementados pelos anos duros e pelo que vira na guerra. Ela sabe, pois leu em sua mão, que a missão de Robert não será fácil.
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A outra mulher do grupo é Maria, por quem Robert se apaixona. A diferença de culturas entre eles não parece fácil de ser superada, mas o amor que surge é arrebatador e pode, inclusive, prejudicar a missão do soldado.
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Os últimos capítulos do livro seguem um crescente de emoções que deixam o leitor sem fôlego, incapaz de se preparar para o que vem, e boquiaberto com a genialidade de Hemingway em, a partir da guerra, ser tão explicitamente notório quanto ao valor da vida humana.
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Raul 23/02/2022

Vida, amor, guerra, paz. Morte.
Por onde começar? Bom, o Hem é, de longe, o meu autor favorito. Esse livro foi o melhor dele que eu li até agora. Jamais imaginei que eu me apaixonaria tanto por uma leitura...

A priori, o contexto da guerra é desenvolvido. Apesar do posicionamento dos personagens ser dado você sempre fica se questionando...

Em meio ao caos, faz-se amigos. Em meio ao caos, perde-se amigos. Em meio ao caos, ama-se. Em meio ao caos, criam-se reflexões sobre a vida e a morte.
Isso foi o que o Hemmingway me passou nessa obra. Não tem mais o que descrever sem estragar a experiência. Apenas leiam.
Leiam "Por quem os sinos dobram"!!!!!!!
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Nathalia Neri 19/02/2022

Por quem?
Confesso que fiquei o livro todo procurando por quem os sinos dobram. Um conto bem cru, impressão, de combatentes em um guerra, todo processo, toda doação, toda entrega ao que acredita e defende, e um pouco de romance, que confesso alguns capítulos achei maçante. Gostei de ler algo que não faz parte do que costumo ler, mas achei pouco difícil a leitura. Mas ok.
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Victória de Castro 04/02/2022

Alerta de textão pq pqp eu demorei demais pra concluir.
Para começo de conversa, preciso deixar claro que tive uma relação de amor e ódio com esse livro. Com um grande punhado de altos e baixos, eu consegui gostar bastante do livro, mas já adianto que não foi tarefa fácil. Muitas coisas me irritaram ? tanto no autor quanto na trama em si. E, ao passo em que o terminei (depois de meses de leitura, tempo demais para o meu gosto, mas não vou ficar dando desculpas), eu me encontrava num estado de letargia, em que minha mente havia sido anestesiada e a história, das duas, uma: ou era muito boa ou muito ruim. Na dúvida, o topo do muro me pareceu a posição mais sensata a adotar.
Muito do meu receio em ?desgostar? dessa história em particular se deve ao fato de que esse é um dos livros mais incríveis do século XX, consagrado pela crítica e endeusado pelos hemingwaynianos. E, para falar a verdade, eu entendo e aceito esse fato. Sério mesmo. Mas parto do pressuposto de que um mesmo tom de cor pode ser visto de formas diferentes pelos olhos que o contemplam. Portanto, seja Hemingway um deus da literatura ou um demônio, concedi-me o direito de não gostar de várias coisas em seu livro.
Minha primeira experiência com o autor aconteceu no ano retrasado creio eu, com O Velho e O Mar. Esse livro, sim, achei impecável, e de uma profundidade abismal. Mas sou madura o suficiente para entender que a constância de um escritor muda frequentemente, e isso não necessariamente se resume à experiência, mas, outros sim, a um conjunto de fatores ? tais como o contexto, a cultura, e o estilo de vida em que ele está inserido ?, que o inspira a escrever conforme aquilo que sente.
O engraçado é que o ?Sinos? me enganou. Comecei a lê-lo e o apreciei de imediato. Mas aí as coisas foram se desenrolando e eu percebia cada vez mais que tinha precipitado minha opinião sobre ele. Então, algo surpreendente acontecia, e me tirava o fôlego. Sempre assim, como os batimentos do coração de uma pessoa com problemas cardiovasculares. Por isso tive tanta dificuldade em organizar os pensamentos na minha cabeça sobre essa história.
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Lilian.Araujo 29/01/2022

Uma das 3 melhores leituras que fiz em 2020! A crítica consagrou esse livro como uma das melhores obras de Hemingway. Por ela é que ele venceria o Prêmio Pulitzer e o Nobel de Literatura, o que só não ocorreu por razões políticas.

Robert Jordan é um americano, professor de espanhol, que viaja para a Espanha a fim de lutar ao lado dos republicanos, na Guerra Civil Espanhola, com a missão de explodir uma ponte, por ocasião de um ataque simultâneo à cidade de Segóvia.

Hemingway usa sua própria experiência, pois ele foi jornalista correspondente na Espanha durante a guerra, a qual é palco da tensão declarada entre socialismo e fascismo no período entreguerras.

Os nacionalistas, liderados por Franco, tinham apoio dos italianos e dos nazistas, ao passo em que os republicanos tinham o apoio da União Soviética. É nesta guerra que o nazismo ?testa? o aparato bélico que será utilizado na 2ª Guerra Mundial.

No entanto, Hemingway faz uma crítica ácida à guerra em si, que coloca irmãos contra irmãos. Critica a violência utilizada pelos dois lados e os privilégios fúteis que passam a fazer parte da rotina da cúpula republicana, enquanto homens comuns dão suas vidas em campo, em nome da República.

Portanto, é um clássico que vai além da discussão ideológica, pois a grandeza dele consiste em nos fazer refletir que, independente de por quem os sinos dobram, somos todos humanidade. Reiteradas vezes, os homens integrantes do bando republicano comandado por Pablo, do qual Robert Jordan faz parte, entram em conflito existencial sobre o sentido de guerrearem com outros seres humanos, enquanto o próprio Jordan questiona a si próprio sobre a necessidade de sua missão, sobre a guerra, sobre uma ideologia se sobrepor em relação a vidas humanas.

É, por fim, um romance sobre a condição humana, cujo título é uma referência ao poema que está na 2ª foto, de autoria do poeta e pregador inglês John Donne, que consta da epígrafe do livro e que me tocou de imediato!

Destaco ainda a figura feminina de Pilar, esposa de Pablo. Que mulher, gente!
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Janaina.CrisAstomo 28/12/2021

Três dias da guerra Espanhola
Livro imenso que conta três dias da guerra Espanhola. Um americano, professor de espanhol e especialista em bombas vai para a Espanha com a missão de explodir uma ponte. Ele fica em uma caverna com alguns guerrilheiros. Eu achei o livro arrastado demais.
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Lorayne.Stinguel 22/12/2021

Satisfação é a palavra! Que livro bem construído! O livro todo gira em torno de um único objetivo e uma enorme crise de consciência, mas todo o rodeio não se tornou monótono nem maçante. É muito reflexivo também quanto ao pilar "devo? posso? quero?".
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@Estantedelivrosdamylla 21/12/2021

Envolvente
Durante muito tempo fui influenciada a ler esse livro por ter uma história de romance bonita, porém, minhas impressões foram outras.

De início, vale salientar que a escrita de Hemmingway foi um dos pontos altos dessa história. O autor consegue fazer com que momentos maçantes se tornem interessantes, não é à toa que a história narrada aconteceu em apenas 3 dias. sim, quase 700 páginas para descrever 3 dias na vida do protagonista. Imagina quão perfeita foi a narrativa.

Outro ponto que gostei muito foi sobre o contexto histórico, a luta contra o fascismo de Franco, a ideologia dos guerrilheiros, a força dos personagens. Adorei a forma como os eventos aconteceram, e principalmente a personalidade de Pilar, que era uma mulher muito forte e cheia de ideologia.

Os conflitos internos de Robert Jordan - o protagonista - foram incríveis. Os momentos em que ele oscila entre aceitar a morte e querer viver. Todos passam por isso na narrativa, mas ele deriva entre o presente, o passado e o futuro, o que o instinto de sobrevivência busca, e o que seu dever chama.

Quanto ao "suposto romance" achei que foi um tanto fraco. Gostei da beleza do "amor à primeira vista", "amor de outras vidas", mas achei que tiveram momentos em que o autor tentou muito e terminou por criar situações que , para mim, eram até constrangedoras. Maria era devota do "inglés" - Robert Jordan, o todo tempo ela se diminuía e demonstrava uma carência extrema. Claro, pode ter ido além da minha compreensão o que o autor quis passar, já que Maria era uma personagem que havia sofrido muito, MAS ainda assim, achei meio forçado.

Outro detalhe que não gostei muito foi a "objetificação" do corpo de Maria, que o autor precisava falar constantemente quanto os seios dela eram rígidos. Francamente, é algo que é tão superficial que não se encaixa em uma narrativa tão cheia de lutas.

Por fim, o desfecho, a ligação entre os personagens, o viés autobiográfico de Hemmingway, tudo isso foi o que fez esse livro a obra de arte que é. Recomendo bastante.
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