Resenhas - Filosofia de um Par de Botas

Raffa.CS 26/05/2024

É curto, faz rir e refletir.
Uma destas noites, como eu acabasse de jantar, e muito, lembrou-me dar um passeio na biblioteca do Kindle em busca de algum conto machadiano para ler antes de dormir.

Deparei-me com este, cujo título logo me deixou curioso.
Posto que curtíssimo, o diálogo (entre um par de botas) trás muitas reflexões sobre a juventude-velhice e a percepção da passagem do tempo.
É cômico, e carrega em si a genialidade de Machado.

Achando graça, ocorreu-me uma cena em que Machado, após comer muito no jantar, recolhe-se em um momento de total ócio e fixa os olhos no seu próprio par de botas em frente de si, e decide escrever algo antes de dormir. E o resultado é genial, claro.

Dormi bem. Espero que ele - na cena inventada - também, hehe.

JuKirchhof 27/04/2024

Filosofia pura de Machado
Um diálogo sobre envelhecer, sobre memórias e sobre a tão temida "utilidade" que a vida cobra. Citações memoráveis.

Dani.Pivatelli 23/01/2024

Sempre Machadão!
Estava com insônia, fiquei curiosa com o título. Deve ser o conto mais breve que já li, mas qnts reflexões em poucas palavras!
Começa tão despretencioso,afinal, duas botas conversando, que viagem é essa?!
Mas cara, incrível como tem coisas na sociedade que continuam tristemente iguais! Principalmente pra quem quer se aposentar!

Siqueira 12/10/2023

Leitura maravilhosa
Este conto fantástico de Machado de Assis é muito divertido, hilário , as lembranças das botas, e o final fecha com chave de ouro

Vicente 30/05/2023

A verdadeira filosofia
A verdadeira filosofia é a que te faz pensar sobre seu estado. As botas nos mostram isso. Será, Machado, um filósofo?

Julia.Dani 27/02/2022

Filosofia de um par de botas
Breve conto de Machado de Assis em que ele especula sobre como seria se as botas fossem seres conscientes. É louvável a forma como Machado atribui caracteristicas humanas aos objetos sem parecer um conto infantil, e ainda trás um contexto rico com lições acerca dos comportamentos da sociedade.

Michaely1 01/11/2021

Botas, botas, botas
Maravilhoso conto. Ele traz sim umas reflexões, acredito que o espectador se identificou com as botas, pois ele estava deprimido com a vida assim como as botas refletem, em suma e explicado, que o fim realmente é uma desgraça para todas as formas. Acredito que a moral seja que em tudo cresce, se desenvolve e morre. Foi isso que eu reparei.

Também há a sátira da elite e as denúncias de explorações dos homens (como sempre do feitio do Machado).

Por último, é claro que ele TINHA que trazer aquele final cômico.

Felipe 26/10/2021

Olhar para juventude.
Achei o livro muito interessante, curto, mas com uma capacidade de nos fazer pensar em nossa juventude e nas coisas que nos acontecem, de uma forma divertida. Pensar em duas botas falando sobre sua vida e seus donos é igual muito divertido de se pensar, o livro é curto, muito curto, mas vale os minutos de leitura.

Nat 29/08/2021

Bom
No começo achei a história superficial, não entendi bem a mensagem por trás, talvez tenha a lido muito rápido e não interpretado bem. Mas é uma ótima metáfora e demonstra bem o o cansaço e desgaste do trabalhador, 90% da sociedade, para receber uma miséria e acabar por não ter aproveitado a vida.

Liedsonrm 07/07/2021

Um conto curto que nos faz refletir sobre a vida e a sociedade de um modo meio diferente. Estranho, na verdade.

luke - among the living. 06/07/2021

Conto bem curtinho do Machado de Assis, que narra de uma forma bem filosófica e inventiva as desventuras de um par de botas.

Reconheço que não me atraiu o suficiente, porém é digno de mérito.

luke - among the living. 06/07/2021

Conto bem curtinho do Machado de Assis, que narra de uma forma bem filosófica e inventiva as desventuras de um par de botas.

Reconheço que não me atraiu o suficiente, porém é digno de mérito.

Aimee.Eduarda 27/03/2021

Interessante
Gostei desse conto, ele retrata ao meu ver, a estrada da vida, as fases que vivemos, fala da beleza mas também do murchar que é inerente ao viver. Que alguns aceitam como a bota esquerda, outras ficam com o coração naquilo que já foram, na nostalgia da Mocidade, como a bota direita. Mas seja como for, sempre haverá um pé para uma bota velha, ela sendo conformada ou saudosista.

Marcia 03/01/2021

Um texto curto em palavras e extenso em filosofia. A narrativa dá uma ideia bem clara sobre a "terceira idade" do trabalhador que dá sua juventude pela sociedade.