As veias abertas da América Latina

As veias abertas da América Latina Eduardo Galeano




Resenhas - As Veias Abertas da América Latina


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hegui 14/07/2021

Maniqueísta
Imperialismo ianque malvadão. Esse é o resumo do livro. Eu li na adolescência e me tornei um anti-americano ferrenho depois da leitura. Possui muitas abordagens interessantes em relação às mazelas latino-americanas e takes um pouco forçados quanto ao imperialismo. Muitas informações valiosas. Se você for de direita, vai querer vomitar lendo isso. Aos amigos de esquerda, foi uma leitura agradável, mas não muito atual. O próprio autor diz que não concorda mais com o que escreveu na época.
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Ivan 20/07/2021

Tragédias
Livro descreve as muitas tragédias que a América Latina sofreu através dos tempos, muitas das coisas vistas pela ótica de esquerda, culpando os colonizadores e retirando toda a culpa dos colonizados, e isso nem sempre é assim, pois a corrupção ainda é o maior vilão que temos que enfrentar, independente do lado.
soso 22/07/2021minha estante
meu deus você claramente não entendeu NADA do livro




Tiarajú 02/08/2021

Livro necessário
Mais do que um clássico, As Veias Abertas... é um livro necessário para entender o mundo de hoje. Galeano apresenta a rapinagem que foi feita nos recursos naturais na América Latina desde 1500, e que no lugar deixou apenas miséria. Muito do que ocorreu aqui ocorre também em outras partes do mundo. Uma ressalva é que o livro foi escrito há mais de 50 anos, então muita coisa mudou nesse período, o que torna bem desatualizados os capítulos finais.
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Lara Luiza 12/08/2021

Ótimo pra quem quer iniciar os estudos sobre a LATAM
Esse livro mudou minha vida. É extremamente rico de informações e fontes e é importante lembrar que foi escrito antes dos anos 80, onde as coisas na América estavam diferentes (bom, depois de ler você se pergunta "será?"). Não é um livro de historinha pra se divertir, é um livro pra se pensar, refletir e estudar. Ele cumpre muito bem esse papel e nos coloca no lugar de latino-americanos e nosso papel e identidade perante o mundo, principalmente nós mesmos. Galeano ao longo de sua vida fez declarações sobre partes do livro que mudaria, já que era bem jovem quando escreveu, acho bem válido completar as informações e conhecer mais os pontos do autor. De qualquer forma, após conhecer Galeano, não perca a chance de ler Losurdo, não haverá arrependimentos.
"Soy América Latina, um pueblo sin piernas pero que camina"
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25/01/2024

É um bom livro. Acho que eu cheguei pra ler com uma expectativa muito alta e com a ideia de que o livro seria diferente do que é. Ele tem o propósito de dar um resumo sobre a condição da América Latina no contexto global e, para isso, passa pela história desses países, que são explorados pela Europa desde a época das navegações.
Senti muita falta das fontes: o texto cita diversos dados e não coloca a fonte de nenhum deles. Também senti que em alguns momentos a linguagem parece sensacionalista (foi uma impressão que eu tive) e eu estava esperando por um texto mais rigoroso com a forma, o tipo de escrita, etc. Outro ponto é que na parte em que é dado o contexto histórico dos países, os acontecimentos são narrados de forma tão breve que muitas vezes acaba não explicando o suficiente. Acho que se a explicação fosse menos superficial, ia enriquecer bastante o conteúdo. Para um livro breve que tem como intuito alertar a todos da condição da América Latina, faz sentido não ser muito aprofundado. Acho que a minha impressão do texto foi bem interferida pelo contraste da minha expectativa com a leitura em si. No geral, é um bom livro. Necessário.
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Carlos 23/08/2021

um passado presente
Estou há um tempinho fora do skoob, mas estou dando uma passada por aqui para deixar meu reconhecimento a uma obra tão rica. Além de muito bem escrito, o livro tem um conteúdo muito denso que nos remonta às origens das mazelas que nós, latino-americanos, enfrentamos ainda hoje. Resultado de anos de pesquisa, o autor é muito claro àquilo que se propõe, trazendo inúmeros referenciais teóricos para embasar o que expõe. Necessário para entender o futuro de um passado tão presente.
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Kichee_julia 06/11/2021

Sangrando.
A escrita de Galeano dói na alma, impossível depois desta leitura negar a sensibilidade sob os massacres imperialistas que duram até os dias atuais, vitimando da mesma forma, o Brasil.
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Lucas 13/01/2023

Absurdo
Quem não termina isso aqui como projeto de guerrilheiro tá completamente maluco
O imperialismo é destrinchado com uma montanha de evidências. Nos faz sofrer pelo que poderíamos ter sido, pelos irmãos que são triturados por essa máquina, e pelos que se foram lutando contra ela
Nossos mortos não descansam
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Codinome 19/12/2019

Um pouco sobre "As veias abertas da América Latina"
O livro é basicamente dividido em duas partes: “A pobreza do homem como resultado da riqueza da terra” e “O desenvolvimento é uma viagem com mais náufragos do que navegantes”. Na primeira parte, temos um panorama do que foi a colonização na América Latina a partir de um olhar econômico, histórico e social; principalmente se balizando pelas matérias-primas de cada território. Já na segunda, são trazidas explicações de como funcionaram esses mecanismos políticos e econômicos para a exploração: um enfoque principal é dado, nessa parte, ao chamado império britânico e os “imperialistas” Estados Unidos, um termo jargão muito utilizado por Galeano.

Vale lembrar que o livro foi publicado em 1978, em uma época que se vivia na geopolítica da Guerra Fria, sendo o livro parte de um discurso vindo da esquerda da balança: isso fica bem claro nas fortes defesas que são feitas a Cuba em capítulos específicos e no ataque frontal ao capitalismo que é feito desde o mercantilismo, passando pelo liberalismo de Adam Smith, até chegar os dias contemporâneos à época em que Galeano escrevia.

Na primeira parte, entendemos a história dos países colonizados pela Espanha e por Portugal através das riquezas das terras da América, com casos emblemáticos: a prata em Potosí (Bolívia), o ouro em Ouro Preto (Brasil), o açúcar, a borracha, o cacau, o algodão, o café, o petróleo, o estanho... A gama de riquezas brutas é vasta e toda essa primeira parte somos convidados a compreender como essa fartura acabou trazendo muitos males a esses territórios da América Latina: apesar de ter gerado dinâmica no comércio das regiões e assim fazendo determinadas cidades crescerem, no entanto, devido à dependência de produtos específicos e não renováveis (pensando nos metais), com o fim dessa alta procura, as cidades acabaram decaindo também.

Essa dependência aos colonizadores e ao mercado externo é a principal crítica, ao meu ver, feita por Eduardo Galeano. Por ser um livro escrito já há quase 50 anos, muitos dados do século XX que ele nos passa podem ser que já tenham mudado, valeria a pena, ao final, a curadoria do livro ou o editor trazer alguns dados atuais comparativos: principalmente os relativos à pobreza e à tecnologia (chama atenção o abismo tecnológico dos países, por exemplo: em 1970, havia menos de 1000 computadores na América Latina e 50 mil nos Estados Unidos de acordo com o escritor).

A segunda parte não deixa de ser um livro manifesto contra o capitalismo, o livre comércio, os Estados Unidos e os governos militares da época. E, pensando no contexto geopolítico da época, a solução que subentende-se são os governos planificados de regimes socialistas como de Cuba e URSS. Desse modo, os aspectos contemporâneos ao livro deixam soluções poucos elogiáveis a série de dificuldades apresentadas pelo autor.

Acredito que seria interessante ler a respeito desses mesmos assuntos por algum outro autor menos a esquerda da balança e enriquecer o debate.
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Érica 05/02/2020

A história que a escola não ensina
?A veneração do passado sempre me pareceu reacionária. A direita elege o passado porque prefere os mortos: mundo quieto, tempo quieto. Os poderosos, que legitimam seus privilégios pela herança, cultivam a nostalgia. Estuda-se história como se visita um museu; e essa coleção de múmias é uma fraude. Mentem-nos o passado como nos mentem o presente: mascaram a realidade. Obriga-se o oprimido a ter como sua uma memória fabricada pelo opressor, alienada, dissecada, estéril. Assim ele haverá de resignar-se a viver uma vida que não é a sua como se fosse a única possível.?
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Artur 02/01/2023

Infelizmente atual
Eu não preciso adicionar nada do que já foi descrito por muito leitores daqui, porém a única coisa que me fez passar quase um ano e meio para terminar este livro foi sua construção, sendo a diagramação e o formato de bolso que tornou a minha jornada dificílima.
Recomendo este livro principalmente para vestibulandos, muito que está nele é um pouco óbvio para este pessoal, porém ele dá um aprofundamento muito bom.
Enfim leiam, é muito importante e seu conteúdo com linguagem fácil e sem mistério ajudou demais.
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Anna.Beatriz 29/12/2022

A construção do mundo banhado no sangue do Sul global
Assustador e triste como um livro escrito a mais de 50 anos atrás pode ser tão atual. Importantíssima leitura a todo povo latino, conhecer seu passado é entender seu presente e ter as ferramentas de articulação para construir seu futuro. Seguimos na luta.
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Wyllian Torres 30/12/2020

Leitura obrigatória para nós, latinoamericanos
Galeano vai do sistema colonial ao sistema imperialista que, mesmo nos dias de hoje, são vigentes. Aliás, é olhando para o passado da America Latina que só então muitas respostas nos são dadas - perguntas essas que pairam pelo ar durante toda a vida do latinoamericano. É olhar o nosso passado pelo olhar dos nossos, e que não serão contatos nos livros de história, e, então, compreendermos o presente para pensarmos o futuro.
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Leonardo.Fattore 12/01/2021

Leitura essencial
Como diz o próprio livro: "Um livro ainda infelizmente atual". Leitura para ter uma percepção crua do q acontece no continente que vc habita.
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Felip_ 15/01/2021

E continuam abertas...
Uma coisa que me impressionou foi a atualidade do livro. Foi escrito em 1970, antes dos violentos golpes de Estado no Uruguai, Argentina e do Chile, e com o tempo nunca esteve tão certo. Envelheceu como vinho.
Livro fundamental para a compreensão do que é o imperialismo e como afetou o nosso desenvolvimento. E que as revoluções industriais são consequência direta da nossa espoliação. Excelente!!

PS: a escrita do Galeano é perfeita, com direito a frases proféticas e poéticas.
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