O gigante enterrado

O gigante enterrado Kazuo Ishiguro




Resenhas - O Gigante Enterrado


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Roseane 29/08/2018

Achei inteligente, muito rico em detalhes, muitas frases repetidas e com pouca ação.
No livro temos um mundo totalmente fantástico com cavaleiros, ogros, uma dragoa e a magia de Merlim.
Existe uma névoa que faz com que as pessoas esqueçam seu passado e, os protagonistas do livro são o casal de idosos Axl e Beatrice que partem em busca do seu filho, embora eles não se lembram de sua aparência, do local onde o filho possa estar e nem da última vez que tiveram contato com ele.
No decorrer dessa viagem, eles encontram outros personagens e resolvem ajudar a eliminar a névoa.

A grande questão do livro é ?Será que não é melhor que algumas coisas permaneçam esquecidas??.
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Paula 12/09/2018

O gigante enterrado..
No começo tive bastante dificuldade em seguir o livro, o que me manteve lendo foi a curiosidade de saber o que estava escondido nas lembranças dos velhinhos. Foi somente quando Winstan apareceu que a história pareceu andar...
Gostei do livro. Tem bastante simbologia, gostei particularmente da analogia com o barqueiro, e foi através dele que concluí onde estava o filho do casal.
Eu considero a simbologia a melhor coisa do livro. Os personagens já são muito rasos para que tivessem me cativado e de fato, isto é uma coisa que sempre me incomoda muito nos livros, quando não dá para enxergar a história de cada personagem. Esperava que isso fosse revelado no final, com o fim da névoa, mas infelizmente tivemos pouco vislumbre do passado de Axl e Beatrice.
Não gostei muito do final, queria que fosse mais detalhado, porém entendo a escolha do autor e acredito que entendi a metáfora e simbolismo ali.
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Solange.Campos 20/11/2018

De fato um gigante enterrado
A história de um casal de idosos, cujo passado foi esquecido, procurando seu filho
Os idosos desconhecem como seu amor foi alicerçado e por qual motivo seu filho foi embora de casa.
Tudo é revelado no final do livro revelando o gigante que foi enterrado
Contudo, achei o livro meio fraco e não consegui ver nada do Games of Thrones nesse enredo, como sugere "The Guardian"
Pretendo ler as outras obras do autor .....pois afinal ele ganhou o prêmio Nobel de literatura de 2017....
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Paulo Silas 28/11/2018

Um livro que diz muito sobre muitas coisas. Diversas são as passagens que tratam do âmago de algo. Mas, qualquer seja a coisa de que se trate num capítulo ou numa página, é o enfoque no aspecto emocional da questão que ganha revelo na escrita do autor. Não é por menos que a "grande força emocional" foi mencionado como um dos motivos que levou o autor a receber o Nobel de Literatura em 2017. Essa força é vista constantemente presente em "O Gigante Enterrado", um romance repleto de figuras de linguagem, confessadas ou mais disfarçadas, que dialogam com o leitor a todo instante na medida em que a bela e cativa história avança. O livro é um convite para uma imersão numa bela e comovente trama que toca a alma daquele que o lê.

A história se passa no medievo. Axl e Beatrice são um simpático e amoroso casal de idosos que vivem numa pequena localidade, recordando pouca coisa de suas vidas, mas unidos fortemente pelo amor que os envolve. O casal sente muita falta de um filho que se mudou para outro lugar há certo tempo, sentindo também que já passara muito tempo desde a última vez em que se viram. Sentem como fosse uma espécie de chamado que faz com que deixem o vilarejo em que habitam e partam rumo a moradia do filho. Assim inicia a jornada do casal e a grande trama da obra. Não apenas o casal é acometido pela ausência de memórias. Todos os habitantes daquela região sofrem com o mal da perda de memória. As coisas são esquecidas, não há mais recordações fidedignas de eventos passados. Pessoas, fatos e coisas simplesmente se esvaecem como uma névoa. A propósito, é justamente uma névoa que paira sobre todo o ambiente que é apontada como a responsável pelo esquecimento coletivo. Contam que a névoa é produzida pelo respiro de uma dragoa e que há um feitiço nesse processo que faz com as memórias se percam. A dragoa é a responsável pela ausência de lembranças, portanto - ou assim dizem. Enquanto seguem viagem, o casal de idosos acaba se encontrando com um cavaleiro que parece estar numa importante missão não revelada desde o início, mas que parece estar ligada a empreitada de acabar com a névoa do esquecimento, e para isso, só existe uma forma aparente: enfrentar a dragoa. É essa viagem, repleta de intempéries, de fábulas, de seres fantásticos, de lutas, de aflições, de magia, de resignação, que o leitor acompanha nas agraváveis páginas que compõem o livro.

"O Gigante Enterrado" trata do amor, do companheirismo, da guerra, do medo e, também e principalmente, da memória, individual e coletiva, das lembranças e da importância dessas. É melhor lembrar ou há situações em que o esquecimento pode ser conveniente e salutar? Qual o papel que a memória desempenha para a coletividade? E para a individualidade? Essas e outras questões são enfrentadas a contento na obra de uma forma que somente a boa literatura pode proporcionar. O êxito de Kazuo Ishiguro é múltiplo, pois consegue estabelecer uma excelente narrativa enquanto também dialoga refletindo com essas e outras importantes questões para o indivíduo e(m) sua coletividade. Um romance fantástico, digno, belo e cativante. "O Gigante Enterrado" possibilita um envolvimento profundo com a história ali contada e com muitas outras questões de fundo que merecem ser pensadas. Um excelente livro para se ler.
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nicolesanttos 17/12/2018

O poder das metáforas
Emprestei este livro do meu namorado, que o abandonou nas primeiras cinquenta páginas e não sabia me informar, muito bem, sobre o mesmo. Sem informação alguma sobre este (exceto que ele havia ganhado um Nobel) comecei a leitura, que considerei "estranha" por um grande período do livro.
Por mais que a caracterização dos personagens seja feita de forma extremamente cuidadosa eu sentia falta de algumas informações, só depois de um tempo que compreendi que era porque a névoa também me afetava diretamente como leitora.
Terminei o livro um tanto quanto confusa, precisei de um tempo (e algumas resenhas) para compreender melhor algumas metáforas e ainda acredito que o final de Beatrice e Axl é dúbio, deixando aquela ponta de "queria ler mais".
Por fim, posso dizer que o livro me surpreendeu positivamente, por mais que se desenvolva lentamente (assim como uma viagem caminhando) e, também, que compreender as metáforas (sobre memórias, gigantes e também sobre a morte) é extremamente necessária para a compreensão do livro.
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Elisa.Tiberio 06/01/2019

O gigante enterrado
Livro super bem escrito, leve e envolvente recomendo
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spoiler visualizar
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Juliana 06/04/2019

A história não é convencional, mas o final é previsão e algumas metáforas também.
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iagofelipeh 22/06/2019

Kazuo Ishiguro, sem sombra de dúvidas, mereceu o Nobel.
Gigante Enterrado é um livro incrível.
Trata do amor em detrimento das adversidades, trata de erros, tentativas. Aborda honestidade e sinceridade em meio ao mistério individual. Guerra, paz e suas nuances envoltas na subjetividade.

O plano de fundo fantástico casa perfeitamente com a singularidade e sensibilidade da obra. Uma imersão completa e arrebatadora. Sem palavras pra descrever tamanha inquietude que a reflexão proposta trouxe-me à tona.
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Lili 25/06/2019

O Gigante Enterrado
Um livro muito delicado e suave, quase mágico, sobre o amor, especialmente durante a velhice, o companheirismo, o esquecimento e a solidão, o abandono dos que ficaram. A história toda se passa em um clima de encantamento, como se corresse em um ritmo mais lento que a realidade, num mundo diferente e mais denso, por vezes até mesmo angustiante. Até a metade do livro a lentidão chegou a me incomodar. O autor (na minha visão) quis fazer o leitor sentir a vida mais lenta e o esquecimento constante presentes na velhice e acho que conseguiu com bastante sucesso.

Recomendo. Foi interessante conhecer Kazuo Ishiguro.
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FabyTedrus 13/09/2019

O Gigante Enterrado - Kazuo Ishiguro
Segundo livro que leio do autor, o primeiro foi “Não me abandone jamais” que eu conheci depois de assistir o filme em que ele foi adaptado que é um dos filmes mais dolorosamente lindos que já vi, recomendo inclusive.
Sobre esse livro, MEODELS que confuso. Assim como os personagens do livro que eram perturbados por um névoa que atrapalhava a cabeça deles em relação as suas memórias, eu me sentia um tanto confusa também, tive que voltar e reler várias partes porque não entendia porque o assunto mudou, quando mudou e o que aconteceu.
Com o passar do livro, enquanto os personagens principais se aventuram no mundo em busca do filho que há muito tempo não viam, conhecem outros personagens e vivem com eles algumas aventuras, fragmentos de lembranças vão voltando aos personagens e a dúvida fica no ar se é mesmo interessante acabar com a névoa e voltar a lembrar de tudo ou se a névoa por mais que cause muita confusão, não é de certa forma generosa em fazer que certas lembranças ruins sejam esquecidas?
Sem duvida o livro tem uma mensagem bonita nas suas entrelinhas, mas achei MUITO confuso e cansativo de ler.
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Kaio 03/11/2019

Fantasia ou delírio?
"Eu sinto, Axl. Mas ao mesmo tempo eu me pergunto se o que sentimos no nosso coração hoje não é como esses pingos de chuva que ainda continuam caindo em cima de nós das folhas encharcadas da árvore, apesar de a chuva em si já ter parado de cair faz tempo. Eu me pergunto se, sem as nossas lembranças, o nosso amor não está condenado a murchar e morrer."

É meio difícil falar da obra. Uma espécie de fantasia meio poética, com ogros, fadas, dragões e uma névoa que devora lembranças, boas e más. Tudo escrito de maneira formidável.

Protagonizado por um casal de simpáticos velhinhos que deixam a estranha vila que vivem em busca do filho cuja aparência e onde vive não recordam. No meio da jornada conhecem um jovem guerreiro, um menino temido e um velho cavaleiro, todos com pretensões duvidosas. Todos, de alguma forma - talvez destino - são atraídos pelo mesmo objetivo. Ao menos é o que parecia.

O desfecho é profundamente melancólico e, para ser sincero, não sei o que pensar sobre.

Seria tudo um delírio?
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Fabio Di Pietro 05/01/2020

Leve e profundo
Cheio de metáforas, Ishiguro constrói a narrativa de alguns personagens cujos caminhos sempre se cruzam para trazer metáforas e reflexoes acerca do amor, companheirismo, remorso/lembranças/perdão... História bela, com bastante metáfora em uma leitura leve e fácil. Um belo livro para ler em uma montanha ou uma praia...
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