A História do Ladrão de Corpos

A História do Ladrão de Corpos Anne Rice




Resenhas - A História Do Ladrão De Corpos


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Jacy Coelho 23/01/2013

Desafio Literário - Janeiro (Tema Livre)
Lestat seu fanfarrão!

É muito bom revisitar as Crônicas vampirescas, mesmo quando você leu o último há um bom tempo a ponto de sentir uma certa saudade ao retomar as histórias do Vampiro Lestat.

Confesso que demorei a entrar de vez nesse livro. Até agora, dos livros da Anne Rice, esse foi o único que não me arrebatou do início ao fim. Em contrapartida, é uma leitura bem mais leve, descontraída e rápida, bem diferente dos primeiros três livros.

Nesse reencontramos Lestat um tempo depois de sua última aventura. Conhecemos também Raglan James, um homem que tem o dom de roubar os corpos de outras pessoas e está agora interessado no corpo poderoso do Lestat. Adianto que Lestat ficará fascinado com a possibilidade de voltar a ser mortal por um dia. Mas não vou contar mais do que isso. Se você conhece o impetuoso, teimoso (e sem princípios morais) Lestat, vai ter que ler pra saber o resto da história.

Senti falta de um aprofundamento mais detalhado do David (um grande amigo de Lestat) e do Raglan James, como geralmente acontece nos livros da Anne, mas confesso que ia comprometer bastante o andamento linear desse livro.

A história é bem envolvente, e mesmo quem não leu “Entrevista com o Vampiro”, “O Vampiro Lestat” e “A Rainha dos Condenados”, não vai se perder.

Não é o meu livro preferido da Anne Rice, mas é super recomendado.
Flávia 23/01/2013minha estante
Acredita que nunca li nada dela...? Rsrsr, mas não me bata, eu assisti aos filmes!!!
Tem uma ordem para ler? Acho que um dia eu arrisco. Um dia porque participando de dois desafios literários, não estou podendo prometer mais nada, heheheheh


Jacy Coelho 23/01/2013minha estante
Flávia, acho que começar pelos primeiros três livros é o melhor: "Entrevista com o vampiro", "O Vampiro Lestat" e "A Rainha dos Condenados". formam uma boa trilogia...


Michelle Gimene 24/01/2013minha estante
Sua resenha me deixou nostálgica, Jacy. Li as crônicas vampirescas na adolescência, muuuuuuito tempo atrás. Fiquei até com vontade de reencontrar o convencido do Lestat.


Jacy Coelho 24/01/2013minha estante
Ai Michele que bom!! Ainda não sei escrever resenhas eu acho, to achando as duas o ó! hahahah

Você já leu As Bruxas Mayfair da Tia Anne??? Olha, se não leu, eu recomendo viu? já é minha série favorita dela. Não tem Lestat, mas tem outros personagens fascinantes!


Indira 31/01/2013minha estante
Oi Jacy! Lestat é impagável não é?
Eu gostei bastante de A História do Ladrão de Corpos. Mas lembro que estava lendo na ordem certinha, intercalando as Bruxas Mayfair com as Crônicas, mas não conseguia Lasher e pulei. Peguei um big big spoiler! rsrsrs
Desde então, li tudinho dela na ordem.

Parabéns pela resenha!
Bjos.


Poly Corrêa 11/04/2013minha estante
Eu li "Entrevista com Vampiro" e depois os dois livros "As Bruxas Mayfair", você acha que a ordem é fundamental, pq daí já vou ler " A história do ladrão de corpos"




Leonardo 12/12/2012

Esta obra não é umas das melhores de Anne Rice. Pelo menos das que li até hoje.De qualquer forma Lestat é um personagem que ficará para sempre gravada na minha memória. Quando pensamos que ele já ultrapassou todos os limites que podia, nos enganamos redondamente!

Lestat se cansou de ser vampiro! E quando descobre a existência de um 'ladrão de corpos' não resiste à tentação de querer voltar a ser humano! De querer voltar a sentir a luz do sol no seu rosto, de sentir o sabor da comida e de fazer amor com um homem ou uma mulher. Mas como é que pode confiar o seu corpo, com todos os seus poderes, a um ladrão sem escrúpulos que faz tudo pelo gosto de tomar posse do que não lhe pertence? Que garantias tem ele de, se a experiência correr mal, voltar a ter o seu corpo de volta?

Um personagem que volta a aparecer e que é fundamental no meio desta trama toda é David Talbot, um pesonagem que eu nunca consegui nutrir alguma simpatia. David é o superior da Talamasca, o grupo que estuda e documenta atividades paranormais. Depois do contato anterior com Lestat de quem se tornou seu amigo, David continua a negar a Dádiva Negra que este tanto lhe deseja dar. Quando Lestat lhe conta sobre o seu plano de se tornar humano, David avisa-o que não pode confiar de maneira nenhuma no ladrão de corpos.

Claro que as coisas acabam por dar errado e quando Lestat vai ter com Louis, já na sua forma humana, este nega-lhe qualquer ajuda e apenas David está disposto a ajudá-lo. Lestat enquanto humano passa por situações que nos apertam o coração. Chega a estar numa agonia de tal forma que já só deseja o seu corpo antigo de volta, sem conseguir sequer dar valor ao que ele pensava que ia dar.

É, sem dúvida, um livro de ação um pouco mais lenta e bem menos entusiasmante que os volumes anteriores das crônicas. Todavia, Foi uma leitura rápida, a escritora mantém a sua linha de escrita, clássica e acessível. Gostei muito.
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Blog PL 23/09/2012

http://palaciodelivros.blogspot.com.br/2012/07/resenha-historia-do-ladrao-de-corpos.html

Lestat é um vampiro sedutor, e pior, cheio de orgulho, que discrimina qualquer existência de um Deus. Mata para alimentar-se e odeia estar preso pelo corpo imortal. Entretanto, um humano e feiticeiro, chamado Raglan James, lhe oferece uma troca de corpos por um determinado tempo, o necessário para que Lestat obtivesse o prazer de ser mortal e ver o sol novamente. É claro que, para que o feiticeiro se propusesse a fazer a troca, foi preciso prometer-lhe milhões de sua vasta e inesgotável fortuna. Raglan também conquistaria seu anseio de ser vampiro, e mesmo com a grande probabilidade de Lestat ser enganado e ficar eternamente preso num corpo humano, este cedeu. Cedeu contra a vontade de seu único amigo mortal, David, pelo qual guardava uma paixão e desejava violentamente poder transformar, coisa que não podia se não possuísse sua permissão. Também cedeu contra a vontade de seu companheiro de eternidade, Louis, o qual transformara longos anos atrás.
Sozinho e cego pela a necessidade de sentir-se um humano novamente, Lestat faz a troca, mas se depara com um imenso problema: o corpo pelo qual ficou revestido pegara uma doença. Entre a vida e a morte, Lestat começar a ter visões de sua amada Claudia, uma criança que em outrora transformara, mas que ficara revoltada com sua posição de ser sobrenatural durante os anos e tentara matá-lo. Matar seu pai (o criador) é um crime qual o “conselho” de vampiros não tolera. Claudia foi morta, presa sob luz do sol e transformada em cinzas. Mesmo morta, não parecia deixar Lestat em paz, culpando-o em seus devaneios, como ele se lembrava de ter feito antes de pagar a sua “pena”. E quando o corpo mortal parecia lhe levar para o túmulo, Gretchen, uma missionária, o resgata, a procura de descobrir uma experiência que sua Fé (A igreja Católica) não permite: a de perder sua virgindade. Lestat se recupera, a ama, a admira, e passa inúmeras páginas dialogando com essa figura humana tão devota. Gretchen também tinha suas dúvidas perante a um Ser Superior, mas abrira mão de seu dom com o Piano para se colocar em auxílio dos carentes tão numerosos no mundo.
Lestat precisava recuperar seu corpo vampiro, porque Raglan estava deixando rastros por todo o lado, assassinando inocentes e pessoas importantes. Promete um dia se encontrar com Gretchen em seu corpo sobrenatural e parte para junto de David (o mortal), criando planos que pudessem colocar o feiticeiro contra a parede. Lá embarcam eles, num cruzeiro, em busca de caixões, de um assassino e de um homem elegante que só saía durante a noite. Mas será que seus planos trarão um resultado? O resultado que anseiam? A troca de corpos é um método perigoso e complicado, fácil demais de obter um fracasso.
Um livro adulto, independente dos demais das “As Crônicas Vampirescas”, emocionante e surpreendente. Quando li o “prefácio” que explicava de maneira resumida a vida do nosso protagonista, o vampiro Lestat, fiquei receosa. Eu estava cansada de vampiros, de um contingente de imortais que governavam outros, e também me encontrava confusa. Claudia, a sua pequena imortal tão relembrada, era sua concubina ou era uma espécie de filha? Louis, também imortal, era seu companheiro de eternidade ou seu amante? Bom, como uma pessoa muito insistente – teimosa, se preferir – eu decidi prosseguir com leitura.
As últimas frases do livro me deixaram feliz e pesarosa. Lestat segurava o medalhão que tinha a face de Claudia, e enfim admiti para si mesmo que Claudia não era mais a verdadeira lembrança, mas algo que sua mente criara, distante de sua consciência. Bom, e o que acontece com Gretchen? E o vilão Raglan? Essas são algumas das surpresas do livro que pretendo não contar.

A obra pareceu monótona no começo, complicada, mas se mostrou cheios de lições, as quais irei guardar para sempre. Não é um livro que segue o roteiro comum (os quais não gosto), é surpreendente e não se desenrola conforme os desejos do leitor. Fiquei muito perturbada em algumas partes, principalmente com o envolvimento da, já morta, Claudia. Seus devaneios eram inquietantes, dolorosos, desnorteantes. Mas é dessa forma que aprecio o livro, uma trama que mexe com histórias do passado, mas que também move emoção.
Indico para aqueles que preferem um livro cheio de lições – e de aventuras também. Aconselho-o para quem já conquistou um vocabulário mais rico, assim como uma compreensão mais avançada, devo acrescentar. Todas as obras que trabalham muito a questão de Deus, demônios, filosofia, fé, relações e atitudes humanas exigem uma experiência maior na literatura e igualmente na vida. Super indicado! Leiam, e não desistam ao se deparar com um prólogo e os primeiros capítulos confusos!
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Cinthia Nattali 15/05/2012

O verdadeiro eu do Vampiro Lestat
Depois de trocar de corpo com um humano, Lestat se viu muito perdido vivendo como humano. Tudo isso para ver a luz do sol por um dia. Mas, depois de ser traído pelo feiticeiro Raglan, ele se vê obrigado a ir atrás de outras maneiras de recuperar o seu corpo.
Como esse livro é o quarto de uma série, é preciso ler todos os anteriores para que se conheçam bem os personagens, mas se você quiser ler apenas esse, vale a pena! Dá pra aprender bastante sobre os personagens sem precisar ler os anteriores.
Eu achei a história bem envolvente, cheia de ação e muita ironia e orgulho próprio, o que é típico do Lestat. Acho que ele foi um dos personagens que me cativou e fiquei muito apaixonada por ele em pouco tempo. Na sua auto-punição, no seu jeito explosivo de agir sem pensar nas consequências, por ser chamado de Príncipe Moleque pelos vampiros mais velhos e mesmo assim usar e abusar de sua incrível força sem se importar com o que vai acontecer depois.
Quando o seu amigo mortal David Talbot ajuda Lestat a recuperar seu corpo, ele fica um bom tempo perdido em si mesmo e para reafirmar que é o demônio monstruoso que se diz ser, ele acaba transformando David em um vampiro. Algo completamente abominável para David, pois ele era um estudioso do sobrenatural e agora ele faz parte do mundo sobrenatural.
Repleto de histórias sobre bruxaria, candomblé e assassinatos esse livro é um terror fascinante e envolvente que nos faz querer participar desse mundo sobrenatural e nos faz desejar que o Lestat seja realmente real para que possamos virar pra ele e falar: "Lestat, querido, aqui, pode morder! Leve-me com você pelo Caminho do Demônio!"
"Afinal, o que o nosso mundo significa para as estrelas lá em cima? O que elas pensam do nosso minúsculo planeta, repleto de insanas justaposições, circunstancias fortuitas, a luta eterna, as ensandecidas civilizações espalhadas por toda a superfície, que sobrevivem não por força de vontade, fé ou ambição comum, mas por uma capacidade onírica de milhões para ignorar e esquecer as tragédias da vida e mergulhar na felicidade, como se a felicidade fosse tão natural aos seres humanos como a fome ou o sono, a necessidade de calor e o medo do frio."
Mais uma simples dica para que vocês se divirtam aproveitando a leitura. Espero que gostem desse livro tanto quanto eu, porque agora eu vou seguir em frente e continuar lendo as famosas Crônicas Vampirescas!
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Alessandra 05/04/2012

Sinopse - A História Do Ladrão De Corpos - Série Crônicas Vampirescas - Livro 4 - Anne Rice
"Cabelo louro caindo até os ombros, penetrantes olhos azuis, roupa extremamente elegante, um sorriso irresistível e um corpo bem-feito, com um metro e oitenta de altura que, a despeito dos seus duzentos anos de vida, parece o de um mortal de vinte anos."



A descrição do vampiro Lestat, feita por ele mesmo, pode não combinar com o tipo físico de um Tom Cruise – Daniel Day-Lewis, Hutger Rauer, Jeromy Irons e até Sting foram sondados para o papel de Lestat, no filme inspirado no livro Entrevista com o vampiro, de que A história do ladrão de corpos é continuação.



Só que, agora, Lestat pode mudar completamente.



Um desconhecido que o persegue em vários lugares do mundo – Veneza, Hong Kong, Miami, Londres e Paris – propõe a troca de seu corpo com o do vampiro. É a oportunidade de Lestat sentir as sensações de um mortal. É a chance de Raglan James experimentar os poderes de um imortal.



Esta é uma história contemporânea, passada no final dos anos 80, inclusive no Rio de Janeiro. Depois de alcançar o sucesso durante sua curta carreira de cantor de rock, Lestat se enfronha no candomblé e espiritismo, pelas mãos de David Talbot, um amigo mortal que recusa sua oferta de sangue negro. Torturado por seu amor, suas dúvidas e sua solidão secular, Lestat sonha ser humano outra vez. Ver o sol, beber e comer como qualquer outra pessoa
Yasmayfair 19/01/2013minha estante
Isso não é uma resenha...




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Ana 09/03/2012

Para quem gostou muito da "Entrevista com Vampiro" e "Vampiro Lestat", achei a leitura um pouco massante no início do livro. Depois das 150 páginas você começa a se envolver de verdade, porém o final também deixou a desejar. Esperava um pouquinho mais.

Lestat, como sempre, embarca em mais uma facinante descoberta dentro dos segredos sobrenaturais: A troca de corpo. O vampiro troca de corpo com um antigo membro que foi expulso da Talamasca e se vê mortal novamente. Só que quando chega a hora de voltar ao seu corpo de vampiro, Lestat descobre que "James" fugiu com o seu corpo e não tem a mínima intenção de devolvê-lo. A partir daí Lestat começa a saga em busca de seu antigo corpo e também do conhecimento de sua própria consciência, sempre aparado pelo seu amigo Davi.
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Nasa 24/02/2012

O Ladrão de Corpos
Você trocaria de corpo com alguém? Sei lá, com alguém mais forte? Mais bonito, imortal e poderoso…? Bem, se você pensou nessas alternativas, então você com certeza trocaria. O que faz essa coisa ser tão interessante, é que, quem troca acredita que está fazendo um bom negócio. Pessoalmente eu faria a experiência, mas vou deixar meus motivos em segredo.

A pergunta rondou minha cabeça por duas semanas, que foi o tempo que levei lendo o livro “The tale of the Body Thief”, O Ladrão de Corpos, de Anne Rice. A Imagine Entertainmet de Ron Howard comprou os direitos dos livros em parceria com a Reliance Big Entertainment. O roteiro vai ser escrito por Lee Patterson. Alex Kurtzman e Roberto Orci estão entre os produtores. Vamos ver no que vai dar.

Quando li Entrevista com o Vampiro, encontrei respostas para muitas das coisas que pensava, sonhava e acreditava serem reais. Anos depois li o vampiro Lestat em três dias, o livro me foi emprestado e tinha de ler rápido, mas a história ficou em mim, em meus poros. Depois disso li outros livros e me prometi ler todos os outros escritos por Anne Rice, então estou no meio do caminho. Anne Rice é uma das minhas escritoras favoritas. Tenho colecionado matérias de jornais sobre seus livros, sua vida e lamentei profundamente não ter podido vê-la na última bienal.

O Ladrão de Corpos, é narrado por Lestat o que por si só já é um presente, adoro o modo como ele transmite a história, sua mente fervilhante e cheia de conceitos extremamente livres e completamente aceitais e condenáveis me fascina.

Não posso imaginar com fidelidade de detalhes e sensações, o que seriam dois ou três séculos vivendo na escuridão da noite, sem comer, sem sexo. Verdadeiramente desconheço o peso de tal expectativa para alguém imortal, belo e poderoso que pode atravessar o mundo em minutos sem pegar um avião, sem se limitar a tudo que nos prende, sem envelhecer. Poxa!Lestat estava entediado, nê? Só assim para fazer uma besteira como essa. Beleza foi uma grande aventura. Só sei que jamais trocaria meu corpo imortal com alguém, principalmente um mortal, para aproveitar algumas horas de sol, o prazer do sexo…?Hum…Sexo. Deixa para lá!

Lestat foi feito para ser um belo transgressor, aquele que vai além porque ele assim deseja. Ele pode e faz o que nenhum outro imortal sonha fazer, mesmo que isso represente sua aniquilação, revelar os outros, colocar seu belo e loiro corpo em perigo. É, Lestat é o cara! O desbravador curioso e corajoso.

O que me chocou no livro foi à atitude de Louis. Leiam e descubram o que ele fez, e se perguntem se ele mereceu o perdão posterior de Lestat.

O livro nos leva ao limite da vida de um mortal para percebemos sem rodeios o quanto somos frágeis e limitados. Juro que senti a frustração dele quando afirmou sentir dificuldade visual. A visão de um imortal é sem dúvida nenhuma o dom que realmente invejo.

Lestat faz a troca, toma medidas de segurança, contudo não existe seguro para cobrir troca de corpos, vale salientar. Então tudo começa a ruir, não lentamente, rapidamente. Doente, fraco, sem dinheiro, e finalmente a beira da morte. Apaixona-se, em minha opinião, por uma enfermeira efreira, é como se fosse um teste, algo pelo qual ambos tinha de passar e tentar sair ilesos, mas isso é impossível, de qualquer modo ele vive momentos de sexo e carinho, ela é bela porque é mortal e isso dói para um vampiro no corpo de um mortal. A fatalidade das coisas, a confusão de sentimentos, a expectativa, ser tudo e depois não ser mais nada são lições dolorosas e que nos fazem valorizar cada minuto das horas que passamos vivos.

A solução só aparece quando David Talbot, líder da Talamasca, encontra Lestat, ele se torna a luz no fim do túnel e respiramos aliviados com sua presença inglesa e organizada, fria e exata. David é um personagem doce, sensual, mas controladamente apaixonado por Lestat, entretanto para salvá-lo ele colocar sua própria vida em jogo.

O final é surpreendente, Lestat superou minhas expectativas, ou seria Anne Rice. Era isso que esperava, que eles me chocassem. Fizessem-me odiá-lo e amá-lo um pouco mais por fazer tudo que faria se fosse imortal.

Ler é provar daquilo que não temos a exata coragem para realizar, ou apenas acreditamos não ser capazes.
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ericanna 14/08/2011

Lestat mais intenso do que nunca
A História do Ladrão de Corpos é, até agora, o melhor livro das Crônicas Vampirescas. Uma história tensa e intensa, que explora o universo interior do Vampiro Lestat como nunca antes.

Anne Rice dosa realidade e sobrenaturalidade com maestria, além de nos mostrar um Lestat apaixonado, cruel e destemido. E louco. O cara é mesmo maluco. Mas não se pode negar que sua loucura seja interessante...

Recomendadíssimo!
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Geanne.Darc 26/05/2011

Lestat, sempre Lestat...
Lestat de Lioncourt, meu vampiro favorito. Meio anjo meio demônio... um charme irresistível e por vezes tão infantil que é impossível não se apaixonar por esta criatura impossível!
Neste livro maravilhoso que é imperdível para todos os fãs de Lestat e Anne Rice, nosso herói-vampiro demonstra ainda mais este encantador lado de menino mimado, que quando quer algo não há nada que o impeça de obter. Não mede muito as consequências e quando mede não se importa muito, mesmo que elas fujam ao seu controle (o que invariavelmente acontece) e se transforme num verdadeiro desastre.
Empolgado pela oportunidade de sentir todas as sensações humanas novamente, Lestat se deixa convencer por Raglan James, um mortal desconhecido, que lhe propõe uma troca de corpos. Mesmo os avisos de Louis e as desesperadas advertências de David Talbot não o impedem de embarcar nessa nova travessura.
Logo nos primeiros momentos como mortal e humano, Lestat se depara com as dificuldades de não ter mais seus poderes e a invulnerabilidade. Ultrapassando cada um dos revezes que aparece, começa a perceber que foi enganado por James e que nunca mais terá seu corpo de volta.
É hilário as situações em que ele se mete a medida em que vai descobrindo que odeia ser humano, que não suporta as limitações, as excreções e fragilidade dos mortais. Para piorar tudo ele se vê com pneumonia, num hospital cheio de doentes, muito parecido com os nossos hospitais públicos aqui no Brasil, dependendo unicamente da bondade de uma freira. Lestat, como qualquer criança mimada ao ser privada de seus brinquedos preferidos e do conforto a que está acostumada, se dá conta da grande besteira que fez e resolve que terá de conseguir seu maravilhoso corpo de volta de qualquer jeito.
Louis se recusa a ajudá-lo, Marius o deixa a mercê das consequências de seus atos e os antigos não vêm em seu socorro. A única pessoa que está ao seu lado neste empreitada é David Talbot, superior geral da misteriosa e, aparentemente, onisciente Ordem de Talamasca. Mesmo sem seus poderes e força sobrenatural e contando apenas com a engenhosidade de seu amigo humano e sua própria determinação, nosso herói parte atrás de Raglan James.
Isto é uma das coisas que me encanta em Lestat: sua persistência. Ele nunca se dá por vencido, nunca se vê derrotado e nunca aceita o fracasso. Esse é o segredo de seu sucesso: autoconfiança. E um tanto de vaidade, devo dizer. Afinal, ele não acredita que possa ser derrotado.

Sam 06/01/2013minha estante
Concordo plenamente (Meio anjo meio demônio) - Assustador e encantador... xD




Angélica 03/05/2011

A História do Ladrão de Corpos
“A História do Ladrão de Corpos”, quarto volume das crônicas vampirescas, tem um estilo um tanto diferente dos seus predecessores. Mais lento, com menos personagens e com mais humor do que o normal, pode causar estranheza a quem já está acostumado com o estilo dos outros livros da série. O que não é algo necessariamente ruim.
A história é novamente narrada pelo vampiro Lestat que, após a dissolução de sua banda de rock, não anda lá muito feliz. Cansado de sua vida de vampiro, ele até tenta se matar – só para descobrir que já está tão poderoso que se tornou praticamente incapaz de morrer. Mas tudo muda quando o bebedor de sangue encontra Raglan James, um telepata capaz de roupar os corpos de outros mortais, e que lhe oferece uma proposta inusitada: trocar de corpos, por um certo período de tempo, com o protagonista. Lestat é alertado por todos a quem procura sobre o perigo de tal acordo, o que só faz com que ele queira cada vez mais voltar a experimentar as sensações de um corpo mortal.
Por mais que James apresente todos os sinais de ser um ladrão safado, Lestat não resiste à tentação e aceita o acordo. E o inevitável acontece: Raglan James não devolve o corpo do vampiro no prazo estipulado, deixando nosso protagonista preso em seu novo corpo mortal – do qual ele descobre não gostar tanto quanto esperava...
A partir de então o romance foca-se nas tentativas de Lestat a fim de adaptar-se à sua condição de mortal, ao mesmo tempo em que tenta encontrar uma maneira de recuperar seu corpo vampiresco. Este é provavelmente o livro que mais explora o lado cômico de Anne Rice nas Crônicas: é difícil não rir da falta de jeito de Lestat para lidar com seu novo corpo, e dos comentários mordazes que o mesmo faz sobre sua nova condição. Este tom mais bem humorado, porém, faz com que o livro transmita menos aquela sensação de desesperança tão trabalhada em seus predecessores, segunda a qual o mundo é um “jardim selvagem”, sem Deus nem lógica. Dos outros volumes mantém-se a sensualidade – afinal, Lestat não teria ficado tão tentado a trocar de corpos de o corpo oferecido por James não lhe fosse atraente.
Pode-se dizer que a finalidade desta história é fazer com que Lestat perca de uma vez suas ilusões sobre a vida mortal e aceite, de uma vez por todas, sua condição de vampiro. Se antes ele achava que o desejo de todo o vampiro era voltar a ser mortal, após a troca finalmente percebe que, apesar do horror de ter que matar para sobreviver, ele prefere mil vezes ser vampiro do que viver com todas as limitações mortais.
O estilo narrativo adotado pela autora é simples e eficiente: lembra muito o que ela utilizou em “O Vampiro Lestat”. Talvez algumas pessoas sintam-se decepcionadas com este “retrocesso”, após a narrativa muitíssimo bem executada de “A Rainha dos Condenados”; não acho, porém, que este seja um ponto fraco do livro, já que a narrativa de Rice é fluida e encaixa-se muito bem na história, a ponto de fazer-nos pensar que seria difícil contar aquele caso de outro jeito.
Concluindo, por mais que destoe de seus predecessores no que diz respeito à ação, terror e velocidade narrativa, “A História do Ladrão de Corpos” é uma leitura leve e muito agradável, que certamente merece uma chance. Se você gostou dos outros livros das Crônicas, dificilmente não irá simpatizar com este aqui.
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JH 28/04/2011

Lestat x Lestat
Poucos são aqueles que têm a oportunidade de desvendar os seus mitos e alcançar o ideal mais elevado de sua vida. Para Lestat, acostumado a sempre consumar sua vontade e arcar com as conseqüências dos seus atos, por mais negativas que fossem, a possibilidade da “troca de corpos” significava apenas uma coisa: resgatar um pouco do jovem humano que um dia fora há mais de 200 anos, antes que um monstro como aquele que ele mesmo era agora o arrebatasse do caminho natural de sua mortalidade e o lançasse na Trilha do Diabo. Pouco importava que tivesse de ceder seu poderoso corpo de vampiro para um ladrão mesquinho e vulgar. Ser humano novamente seria readquirir a redenção que todos os vampiros almejam, para viver uma vida sem culpa, sem a necessidade de matar.
Mas a experiência não fora o que Lestat idealizara; voltar a ser humano não era simplesmente dar continuidade àquela vida fabularizada que havia sido deixada para trás, mas sim aprender a lidar com a realidade da fragilidade e de todas as outras limitações humanas, tão aquém do poder dos olhos de vampiro. Então, mesmo depois de reencontrar a divina luz da manhã, e mesmo tendo provado da bondade pura e simples de uma freira missionária, Lestat não resistiu às duras provações de sua recém-adquirida humanidade: o homem desejava mais uma vez o poder do vampiro.

A estória começa numa fase apática da existência de Lestat. Depois de tantos percalços, de uma vida cheia de altos e baixos, o vampiro agora encarava uma rotina de luxos e prazeres efêmeros desconexos, já distantes da arrebatação que sempre buscava. E neste momento, ele passa a questionar-se sobre o sentindo de seus atos e o significado das mortes que impunha aos humanos. O passado vem atormentá-lo na forma de Cláudia que, como um fantasma vingativo, surge em seus sonhos e espreita-o em momentos de pressão, símbolo da culpa que Lestat carregava por todos os atos impulsivos e perversos que acompanhavam sua existência. Por outro lado, a relação de amizade e admiração que nutria por David Talbot, unido à sua recusa em aceitar o Sangue Negro que Lestat constantemente oferecia-lhe, contribuíam para criar no vampiro um sentimento muito próximo da baixo-estima. Ora, então o poder e a existência do vampiro não eram suficientemente sedutores para levar alguém a abdicar de sua humanidade? Se para David, aquele ser admirável, a imortalidade e eterna juventude não valiam o custo de perder a bondade da qual os humanos eram capazes, então realmente, naquele momento, Lestat estava pronto para dar fim à sua existência sem valor.

Se até então acompanhamos a batalha de Lestat contra o mundo, em A História do Ladrão de Corpos o vemos travar uma intensa batalha contra si mesmo, e disto resulta que este é segundo livro mais dramático e intenso das Crônicas Vampirescas. Nos últimos momentos da estória, pode-se ainda ter o prazer de ver um Lestat muito semelhante àquele de Entrevista Com O Vampiro ressurgir, mais cruel e louco, como se, após atravessar a provação dos últimos acontecimentos, e por isso ter-se auto-redimido dos seus pecados, ele estivesse pronto para ressurgir, mais corajoso, mais ousado, removido de toda culpa.
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Raffa 11/04/2011

Muito bom, como qualquer outro livro da série! Final inesperado! Não tenho palavras pra descrever minha admiração pela Anne Rice.
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