Resenhas - Cântico De Sangue

Nae. 26/03/2024

Sobre Cântico de Sangue:
Esse livro, para mim, foi uma completa decepção e é horrível admitir isso.

Comecei essa leitura extremamente empolgada, afinal, é a grande volta do Lestat como narrador da história já que o último livro feito pelas palavras dele foi justamente Memnoch (e depois de Memnoch são quatro livros sem que o Lestat seja o narrador) e... Sinceramente? O Lestat é a única coisa que se salva nesse livro, ele é a única parte boa de toda a história e ainda sim em diversos momentos a narração dele foi extremamente maçante e... Por mais que me doa admitir isso... chata.

A história desse livro é chata. Os personagens que no livro passado estavam perfeitos, nesse já estão chatos (pelo amor de deus, a Mona é INSUPORTÁVEL, chegou uma fase que eu simplesmente não conseguia ler mais as falas dela) ou foram colocados de escanteio como o Quinn. Não consegui engolir essa nova raça de seres, no caso, os taltos, não gostei da história, não gostei da descrição deles, não gostei de nada envolvendo eles. O fantasma da Patsy não precisava acontecer. E aquele final da ilha tomada pelo tráfico?????????????

Antes eu achava que Memnoch seria o pior livro das Crônicas, agora eu tenho certeza que esse daqui é o pior e é impossível ser superado. Eu realmente passei cada segundo querendo abandonar essa leitura, mas resisti, se bem que de certa forma eu abandonei porque no final nem estava mais lendo de verdade, eu só passava os olhos pela página.

MAS ENFIM.

Esse livro não deveria existir, não sei o que a Anne Rice tinha na cabeça e ainda só vou deixar ele com 2.5 de estrelas por causa do Lestat, sem o Lestat esse livro não mereceria nem uma estrela de avaliação.

Luan539 04/02/2024

Voltando a fazendo Blackwood me delicio no universo de Quinn Blackwood e sua amanda Mona Mayfair após se tornar vampira.

Raquel 01/01/2024

Cantico de Sangue, de Anne Rice
Releitura no meu projeto de 2023: “Relendo as Crônicas Vampirescas de Anne Rice”.

Segundo crossover entre As Crônicas Vampirescas e As Bruxas Mayfair.

A história é narrada por Lestat, que transforma Mona Mayfair, a beira da morte, em vampira. Juntamente com Quinn Blackwood, empreendem uma jornada em busca de Morrigan, a filha desaparecida de Mona.
Lestat conhece Rowan Mayfair, bruxa e médica de renome, e surge uma tensão latente entre ambos, mas há um empecilho: Michael Curry, marido de Rowan.

Achei que o livro tem 5 capítulos muito bons, em que as Bruxas Mayfair e os Taltos foram os protagonistas. Os demais foram medianos com Mona Mayfair sendo irritante ao extremo e Lestat sendo bonzinho. ..... O livro acaba por ser um volume fraco dentro das Crônicas Vampirescas e acrescenta mais para a história da família Mayfair do que para o mundo dos vampiros da série.

A Fazenda Blackwood e Cântico de Sangue serviram para ligar vampiros e bruxas e dar um final para os taltos, mas a autora com certeza perdeu a inspiração depois de 1994, porque todos os livros depois disso deixam muito a desejar quando comparados com os 3 primeiros livros de cada saga. Com esse livro eu conclui meu projeto "Relendo as Crônicas Vampirescas de Anne Rice". Não acho que lerei novamente no futuro.

pablalves 19/06/2023

Todo livro precisa ser uma acontecimento épico?
Depois de nos ter dado Entrevista com o Vampiro, O Vampiro Lestat e a A Rainha dos Condenados, é natural a postura mais exigente do público de Anne Rice. Talvez isso frustre o leitor que acompanhou os primeiros trabalhos: Cântico de Sangue não chega a ser épico. Tem problemas, sim. Mas na minha opinião, o livro não é ruim. Tive bons momentos durante a leitura.

SueNakamura 18/05/2023

Vampiros e a família Mayfair
Ai, nem sei.

Fiquei entusiasmada por ser Lestat quem narrava a história, mas que raiva que senti de Mona (chata, chata, chata). Quinn quase não faz tanta diferença a história.

Segredos revelados sobre a família Mayfair, mas não me deixou curiosa pra ler os livros como as citações anteriores sobre eles.

A melhor personagem deste livro fica sendo Rowan.

Lucas Alves 06/03/2023

Uma obra ruim em um legado majestoso
Lembro-me dessa leitura. Acho que tinha uns 18 anos quando li, ?Cântico de Sangue? e tenho que concordar com muitas das resenhas que aqui vi. Sem dúvida o pior livro que li da Anne Rice. Me atrevo até pensar que talvez não foi ela que escreveu. Pois toda a genialidade de suas obras, como: Vampiro Lestat, Entrevista com Vampiro, Rainha dos Condenados, Sangue e Ouro, entre outros. Não se faz presente nesse livro, o enredo é fraco, bem confuso, e ruim. Não tem outra palavra para colocar. Toda glória, e paixão de Lestat é perdida nessa obra, ele se torna um vampiro apático e sem graça. Coisa que jamais faria jus a ele. Bom ainda não li o último livro dela, enquanto isso estou lendo o seu legado aos poucos.

Silvia Sousa 25/02/2023

Mais um
E lá se vai mais um livro das crônicas vampiresca, esse entra pra o top 10 junto dos 3 primeiros livros, e como em todos os livros amei mais uns personagens que outros, Oberon foi um deles KKKKKK, Lestat então, além da personalidade já conhecida se apaixona fácil, fácil 100nhor, se os vampiros da Anne podessem "fazer bebês" a saga seria um bacanal KKKKKK todo mundo pegando tudo mundo ?. Amei e recomendo leitura, não gosto muito de fazer resenhas pq solto spoiler sem querer querendo ?

hanul_ 17/02/2023

O livro das Crônicas que eu menos gostei.
"Cântico de Sangue" não é um livro ruim, mas sendo uma continuação direta de A Fazenda Blackwood e de outras histórias, achei que não obteve todo seu pontencial.

O livro começa exatamente onde acaba A Fazenda Blackwood e, trás a luz, os personagens principais de A Hora das Bruxas, sendo o livro onde os protagonistas dos universos de entrelaçam de vez.
Aqui, se encerra os problemas que começaram em Taltos (último livro de A Hora das Bruxas) e, teoricamente, temos um desfecho para aquelas situações da família Mayfair principal, mas nada impede que eles apareçam nos próximos volumes, não sei.

De qualquer forma, alguns pontos me incomodaram.
O primeiro foi que eu senti que o livro é mais longo do que poderia ser, umas cem páginas a menos podem ser passadas com facilidade.
O segundo problema é a forçação de barra entre o Lestat e a Rowan, sem química alguma, não consegui engolir. Parece que foi uma tentativa de criar um Marius e Pandora 2.0 mas não deu certo. Nunca achei a personagem da Rowan tão interessante como tentaram forçar nesse romance, quase não aguentei. Além de que: se isso simplesmente sumisse da história não faria diferença também.
O terceiro ponto é: Quinn, que era nosso protagonista no outro livro, foi 100% jogado pro lado e passou a não ser relevante em nenhuma cena que ele apareceu. Não gostei.

Vi muitos reclamarem da Mona Mayfair e falar que ela é chorona e mimada, mas na minha visão ela é a personagem melhor desenvolvida na história. Ela é super jovem e só conheceu traumas e doenças ao longo da vida e possui uma ferida profunda provocada pela separação com a filha, Mona é mil vezes mais interessante, mais complexa e mais legal de acompanhar que a Rowan.
Ela e a narração divertidíssima de Lestat (que não tínhamos a tempos) salvaram o livro.

Lorena219 26/04/2022

Lestat de Lioncourt, talarico das crônicas vampirescas, é sobre isso e tá tudo bem ?. Gostei do livro, achei a personagem Mona muito irritante, o que quebrou a minha espectativa. Adorei rever os personagens de a hora das bruxas, mas não acho que Rowan tenha tanto apelo nesse livro para justificar seu desenrolar.

Ramon 12/05/2021

...
"[...] o sangue que ensina a vida não ensina mentiras [...]"

"Na minha cela, eu dizia a mim mesmo que toda a beleza estava contida nas ondas inconstantes do mar [...] Mas a verdade é que o mundo tem uma enorme profusão de assombros" - Oberon

Ellen 07/05/2021

Se você não desistir no primeiro capítulo do livro, você levará a leitura até o final.
Lestat é muito maçante. Mona foi uma decepção como vampira. Só continuei a leitura porque gostei de "A Hora das Bruxas" que conta a história da família Mayfair.

Davyd 04/04/2021

Edward, cadê você?
Sem dúvida a pior leitura do ano.
Cara! A trancos e barrancos conclui esse livro tosco.
O livro não tem ação nenhuma. Não acontece nada nas 200 primeiras páginas, e quando enfim acontece, é rapidinho e não vale a pena o sacrifício de ter lido tanto. São diálogos intermináveis, chatos ao extremo que fazem você desejar tomar um porre.
Se tirassem o Quin do livro, não ia fazer falta nenhuma. A Mona chora o tempo todo ( achei que vampiros chorassem uma ou duas vezes em toda sua existência, segundo o Louis), chatinha demais, mimada demais. O Lestat é super antipático, sem personalidade, enfim, um #$@$$.
Por favor, não leiam esse livro!!! Hahahahaha.

Wicca 16/02/2021

Um livro com vampiros, bruxas, taltos e a Talamasca unidos.
Uma continuação muito melhor do que a Fazenda Blackwwod.
Passei o livro todo querendo matar a Mona, essas crias do Lestat parecem que são sempre irritantes ao extremo.
Lestat exótico como sempre, faz o impensável e torna o final maravilhoso.
Muito bom ver o depois do Michel e Rowan, a clínica Mayfair construída e sendo o melhor centro médico do país.
Anne Rice sempre consegue me surpreender.

Daniely.Samara 04/01/2021

Um livro narrado por Lestat, não tem como dar errado.
Cântico de Sangue
10° livro das Crônicas Vampirescas.

Antes de qualquer coisa, é importante pontuar que se você não leu a outra série da Rice “A hora das Bruxas”, saiba que neste livro vão ter muitos spoilers. Em “Cântico de Sangue” temos justamente o encontro das duas séries de livros mais famosas da autora, então todo mistério que cerca o Clã Mayfair é contado nele.

“Sou o Vampiro Lestat, o vampiro mais poderoso e adorável jamais criado, um arraso sobrenatural, com dois séculos de idade, mas eternizado na forma de um rapaz de vinte anos com um corpo e um rosto lindos de morrer, e talvez você até morra mesmo. São infinitos os recursos que tenho à minha disposição e é impossível negar que sou encantador. A morte, a doença, o tempo, a gravidade, nada significam para mim.” p.9

É muito difícil eu não gostar de algum livro da Anne Rice, ainda mais se é narrado pelo Lestat e, não foi diferente com Cântico de Sangue, eu gostei muito, não é um livro perfeito, mas está longe de ser um livro ruim, entendo as criticas a esse livro, quer dizer algumas, porque criticar até o Lestat usar a palavra “dude/cara” para mim é de uma besteira sem tamanho, tá certo que os vampiros da Rice são aristocráticos, mas se você leu as Crônicas sabe que os vampiros que correm para aurora, são aqueles que não conseguem se adaptar aos tempos modernos e, se tem um vampiro que tem mais chances de se adaptar a linguagem contemporânea, esse vampiro é Lestat, ele já foi astro de Rock. For God’s sake!

De todos os livros das Crônicas Vampirescas que li, esse com certeza é o livro menos denso, consequentemente mais fluido (na minha percepção). Livro curtinho, com menos de 300 páginas, que começa praticamente a partir dos eventos finais da “Fazendo Blackwood” que terminou com Mona Mayfarir dizendo sim para o Dom das Trevas, digo praticamente porque temos um primeiro capítulo delicioso, diga-se de passagem, no qual Lestat, discorre sobre a insatisfação de “seus leitores” com o livro Memnoch (1995), nesse capítulo temos Lestat em toda a sua glória, no auge da sua arrogância, narcisismo e humildade (sim, às vezes ele é humilde sim), acompanhado do carisma que nos faz amá-lo em toda a sua complexidade.

“Dou-lhes ali uma visão metafísica da Criação e da Eternidade, a história (mais ou menos) inteira do cristianismo, com uma fartura de meditações sobre o Cosmo, com letra maiúscula — e o que recebo em troca? “Que tipo de romance é esse?”, vocês perguntam. “Não o mandamos ir para o Céu e para o Inferno! Queremos que você seja o facínora requintado!” p.11

E deu mesmo e, eu embarquei totalmente na ideia desenvolvida por Rice no livro Memnoch, mas voltando a Cântico de Sangue. A narrativa como já falei é fluída cheia de ação e suspense, nela nos reencontramos com alguns das personagens mais emblemáticas de "A Hora das Bruxas." Logo após a transformação de Mona Mayfair, Lestat se compromete a encontrar a filha perdida dela, dando assim a conclusão do que aconteceu com os Taltos.

No meio disso tudo, temos um Lestat lutando com eternas questões filosóficas e se apaixonando por Rowan Mayfair, nada mais que a chefe do poderoso Clã Mayfair, essa paixão avassaladora vai deixar Lestat em conflito com o que ele quer e o que ele deve fazer, e nós, leitores das crônicas, sabemos que dificilmente o príncipe moleque deixa de fazer o que quer, porém Rice magistralmente foge do óbvio e nos presenteia e surpreende com um último capitulo primoroso, que me remeteu ao que senti no reencontro de Lestat e Louis em “O vampiro Lestat”.

Não é obrigatório ter lido a série “A Hora das Bruxas” para ler esse livro, no entanto, acredito que se perde muito do desenvolvimento das personagens da mesma, o que pode dar à falsa impressão que eles/as são personagens rasos ou jogados no meio da trama, principalmente a personagem Rowan, li muitos questionamentos do porque Lestat se apaixona por ela. Rowan, é uma personagem atormentada como o próprio Lestat, às vezes os vejo como o espelho um do outro, então eu particularmente não tive dificuldade em acreditar que ele se apaixonaria por ela. Ademais, Anne Rice fez em menos de 300 páginas, com a eloquência de sempre, um cossover bem amarradinho.

“Fujam de mim, ó mortais que são puros de coração. Fujam dos meus pensamentos, ó criaturas cheias de grandes sonhos. Afastem-se de mim, todos os hinos de glória. Sou o ímã dos condenados. Pelo menos por algum tempo. E então meu coração grita, meu coração não quer se calar, meu coração não desiste, meu coração não quer ceder... ...o sangue que ensina a vida não ensina mentiras e o amor volta a ser minha repreensão, meu tormento, minha canção.” p.285

Lestat, é uma personagem paradoxal, tridimensional, que ao mesmo tempo em que quer ser santo é facínora, sempre feliz e infeliz, sempre amando e odiando intensamente, sempre em movimento, nunca previsível, sem limites para satisfazer suas curiosidades, e sempre se punindo por isso, além de tudo ele é divertido. São todas essas nuances que o fazem ser uma personagem tão intensa, interessante e apaixonante, não é a toa que ele rouba a cena em "Entrevista com Vampiro", não é a toa que ele é o pilar que sustenta as Crônicas Vampirescas e não é a toa que ele é meu vampiro favorito da vida. Sorry Drácula.

Vem ai, Príncipe Lestat, FINALMENTE!

ana 31/12/2020

Ainda tentando processar o que li
Uma coisa que sempre gostei nos livros da Anne é que eles são como a vida comum, acontecimentos que podem ou não estar interligados, corriqueiros do dia a dia e não apenas vários eventos levando a algo maior. Isso é perceptível nesse livro, assim como a linguagem mais simples e atual, que tornam a leitura mais fácil, diferente do estilo mais antiquado dos livros anteriores. Mas acho que esses foram os únicos pontos positivos que encontrei.

A sinopse pode dizer uma coisa, mas isso nem é tão falado quanto se dá a entender. É uma mistura de acontecimentos, todos amontoados que você acaba se perdendo no meio de tudo. No começo, é mais lento e você pensa que a história será sobre o Lestat ensinando o Quinn e a Mona como é a vida de um vampiro. Não nego, o livro é sobre isso, mas com várias outras coisas jogadas por cima, como os sentimentos do Lestat pela Rowan (que surgiram do nada), a família Mayfair, uma raça secreta semelhante a humanidade, fantasmas... enfim, muita coisa pra apenas 288 páginas.

E falando em Quinn e Mona, simplesmente achei ambos chatos. A impressão que tenho é que a Anne queria dar a eles a mesma dinâmica que existe entre Lestat e Louis ou Marius e Pandora, mas o problema é que tanto Mona quanto Quinn não tem carisma. Mona é impulsiva, mimada, mal educada, impaciente e ciumenta. Quinn e uma parede tem o mesmo efeito, ele não faz e nem diz nada a maior parte da história, isso somado ao drama em "Fazenda Blackwood" que foi sobre o Quinn sendo sexualmente impulso, teimoso e tedioso, ele certamente vira um dos personagens mais chatos das crônicas.

Não é uma leitura necessária para se entender a série e o que acontece em outros livros, mas se você gosta do Lestat e seu estilo, talvez tenha uma opinião diferente da minha