Kim 28/01/2019
Chatice seria eufemismo?
Para começar, nem a sinopse chegou a chamar a minha atenção. Mas, depois de uma ótima experiência com o "Lola e o garoto da casa ao lado" (Na minha opinião, bem melhor que Anna e o Beijo francês), pensei que esse livro seria do mesmo estilo; o que acabou não sendo.
Esse livro teve uma série de coisas que me incomodaram o tempo todo. Por exemplo, a paixonite de Isla pelo Josh, foi simplesmente irritante. Em muitos momentos me peguei revirando os olhos pela obsessão ridícula da personagem. Ela agia como se Josh fosse seu oxigênio, sua água, algo extremamente indispensável em sua vida, quando a autora poderia ter simplesmente mostrado que ele era importante, mas não da forma 'extrema' que Isla fazia com que as situações parecessem.
Outro motivo, foi a própria personagem, a mocinha mais chata, mimada, chorona e dramática que eu conheço. Tudo bem, poderia citar várias e várias mocinhas que seguem o mesmo padrão, mas essa em particular foi de arrancar os cabelos. Os seus ataques me irritaram em um nível tão grande que seriamente pensei em riscar esse livro da meta de leituras e abandonar.
Um dos meus motivos de não ter gostado tanto da leitura, foi o fato de Isla sempre colocar Josh em primeiro lugar e nunca colocar o seu melhor amigo, Kurt. Kurt foi o personagem no qual eu senti mais ligação, o qual eu me importei e fiquei furiosa quando Isla descontava suas frustrações nele. Somando todos os personagens ali, ele era digno de muito mais do que Isla dava a ele.
A história é boa, mas os personagens fizeram perder qualquer entusiasmo. Chatos em escalas grandes, que em certos momentos quase acabou me fazendo perder total interesse.
Josh não me cativou em nada, não me envolvi emocionalmente com ele de forma alguma. Ele só estava lá na história. Como eu disse, a história é boa, Josh poderia ter sido para mim um ótimo personagem. Mas, depois que se envolveu com Isla sua personalidade, sua essência, tudo... Tudo foi pro esgoto.
O problema central de toda a história foi o mais importante para um livro, a protagonista, principalmente quando ela narra o livro. Poderia passar horas e horas falando de como ela é maçante, irritante e como fez com que a minha vontade de arremessar o livro na parede fosse as alturas e como chora pelas coisas mais imbecis do mundo. Mas, só serviria para me lembrar a raiva e frustração que senti durante o tempo todo.
Dou duas estrelas pela ideia da história e pelo Kurt. Pois sinceramente, com o resto dos personagens eu não dei a minima importância. O final feliz foi de Isla, mas poderia ter sido o meu se eu não tivesse lido essa história água com açúcar.