Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer

Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer Jesse Andrews




Resenhas - Eu, Você e A Garota Que Vai Morrer


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Nanna - Livraneios 06/01/2016

Trecho de resenha
"Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer é um livro extremamente engraçado, leve e viciante. Em diversos momentos me peguei rindo das idiotices que Greg falava, ou de quando ele se dava conta de que Earl fez alguma besteira. ♥"

site: http://caneta-esferografica.blogspot.com.br/2015/12/eu-voce-e-garota-que-vai-morrer-jesse.html#more
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Wyll 31/12/2015

E para fechar o ano com a última resenha de 2015, vamos resenhar esse Incrível livro chamado: EU, VOCÊ E A GAROTA QUE VAI MORRER.

Você pode estar se perguntando por que o livro ostenta um título como esse, mas na verdade ele só está te alertando sobre o conteúdo do livro, e não desmotivando você a lê-lo. Se bem que ele faz isso muito ao decorrer das páginas.

Greg Gaines é um estudante que já está fadigado da Escola, e para sua sorte esse é o seu último ano, só que por trás de toda sorte tem uma surpresa, e não é das boas não. Ele tem que ser “invisível” por mais um ano no meio de todos, sem ser notado, e viver em paz com todos (Não, não é o mesmo que “As vantagens de ser invisível), sem entrar em nenhum grupo escolar.

Ele e seu amigo Earl Jackson são totalmente diferentes, porém estão ligados, não de uma forma “afetiva”, mas sim, cinematográfica. Desde pequenos eles fazem “remake” de filmes que eles dois gostam. Quando não dá certo, eles apelam para “adaptar” da sua forma.

Só que o que depois de tantos filmes ruins criado por eles, chegou a hora de criar O PIOR FILME DO MUNDO. Trata-se de um filme sobre uma garota com leucemia e que está morrendo. Greg é forçado pela sua mãe a criar laços com a garota (Rachel) a qual ele nem quer chegar perto. Só que depois de tanto pedido Greg resolveu ceder aos apelos da sua mãe, e aproximar-se dela. Greg e Earl estão correndo para produzir tudo sobre “O Filme da Rachel” que nem mesmo eles sabem do que irão falar, porém já sabem que será O Pior Filme do Mundo.

Falar sobre esse livro é até engraçado. O autor, ou melhor, o próprio Greg, ao decorrer das páginas, enquanto ele nos conta sua história, nos incentiva a todo o momento a desistir da leitura, dizendo-nos frases como por exemplo: “Largue esse livro idiota agora”, “Você provavelmente vai abandonar esse livro que não fala absolutamente nada” (Eu disse “por exemplo” não que está especificamente assim no livro). Frases como essas, percorrem toda a história. Só que diferente do que ele diz, isso acaba nos deixando ainda mais curiosos sobre o que vai acontecer.

Além de ser narrado pelo próprio Greg (em primeira pessoa), o livro ainda nos mostra cenas descritas em formato de ROTEIRO. Isso mesmo Roteiro. O que acaba deixando a leitura ainda mais interessante.

Com uma história bem conduzida, personagens tão estranhos quanto muitos adolescentes, é de ser aplaudido de tão bom que é. Com uma história que nos deixa bem (espiritualmente), e ainda nos emociona (se bem que essa história não é livro de Drama, como o próprio personagem nos diz.

O livro é ótimo, história incrível, e como eu já havia dito: personagens malucos como qualquer adolescente, porém bem interessantes de ser lido. O único problema para mim na narrativa, foi a quantidade extrema de “hum...”, que por sua vez não fazia muito sentido, porém o próprio personagem chega até a explicar o porquê de ter tantos “huns...” nas falas, que você só vai saber quando for ler EU, VOCÊ E A GAROTA QUE VAI MORRER.
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Gisa 24/12/2015

O livro do Jesse não tem nada de romance, frases filosóficas, trechos bonitinhos que podem virar quotes ou tatuagens, nada disso.
A primeira coisa que eu preciso pedir para vocês é: ignorem todos os comentários que comparam esse livro com ACEDE, por favor. Não, eu não li o livro do Green, mas quem é que não conhece essa história? E Eu, você e a garota que vai morrer definitivamente não tem nada a ver com isso.

"Mas não temos uma adolescente doente? " Temos. "Não temos um rapaz saudável? ou nem tanto?" Temos. "Não temos um amigo fora da casinha? " Temos. "Então temos outra versão de ACEDE. " Não galera, não temos. Por favor, confiem em mim.

O livro do Jesse não tem nada de romance, frases filosóficas, trechos bonitinhos que podem virar quotes ou tatuagens, nada disso.

O que me irrita essa comparação com o livro do John. Pois afasta leitores que não gostaram do seu livro e aproximam leitores que gostaram. E esse, não é o público alvo. Não que não possam gostar, é claro que podem, mas são muitas diferenças. Bem, vamos parar de enrolar.

Eu, Você e a Garota que vai morrer é narrado pelo Greg, um adolescente comum que se sente feliz em não ter amigos. Não é que ele tenha inimigos. Pelo contrário. Ele se dá bem com todos, mas não possui amigos de verdade. Dessa forma, ele, seu verme que come seu cérebro e sua barriga saliente, ficam longe das chacotas dos garotos da escola.

É importante salientar, que ele também não se envolve com garotas. Não que ele não tenha tentado. Mas todas as experiências foram frustrantes. E é aí que entra A Garota que Vai Morrer. Há alguns anos atrás, Greg teve um meio relacionamento com a Raquel. Meio, por que ela se relacionava com ele. Mas ele não. Acontece que essa garota agora está com leucemia. E a mãe de Greg decide que o garoto deve se aproximar dela outra vez. Afinal, qual é o tipo de pessoa que não se aproxima de alguém doente? Então Greg faz o que a mãe manda, por que né? Pedido de mãe é uma ordem.

Mas ele não quer entrar nessa furada sozinho. E ele resolve levar seu colega de trabalho para essa furada junto com ele. Trabalho? Pois é. Devo avisar vocês que Greg quer ser cineasta. E ele tem um colega com esse mesmo desejo. E os dois mantém uma relação de trabalho as escondidas onde produzem péssimos filmes que nunca são mostrados a ninguém.

Apresentados os personagens, nós passamos a conhecer toda a história dos três juntos, de como uma amizade foi se formando, de como os personagens vão se envolvendo e de como as coisas, vão tomando rumos que você já esperava, mas se negava a aceitar.

O livro tem uma escrita fácil, mas que mesmo assim, não fez a leitura render. E acho que um dos problemas é o tanto de vez que o Greg diz que o livro é uma bosta e que o leitor deveria jogar o livro no lixo. Ele fala isso tantas vezes, que você passa a pensar isso mesmo. Então eu parava e ficava admirando a lixeira e pensando se eu seria capaz de mirar bem certinho. E com isso, claro, eu perdia alguns minutos da leitura.

Mas ele tem algumas cenas bem engraçadas e algumas extremamente toscas. Os capítulos são curtos e os títulos me lembraram bastante os livros de Percy Jackson, com aqueles títulos enormes e uma pitada de humor.

Alguns capítulos também, são narrados como forma de roteiro de filme. E claro, isso facilita um pouco a leitura. Principalmente se houver algum verme comedor de cérebros em sua cabeça.

Esse é o tipo de livro que ou você ama ou você odeia. Mas como eu sou eu, fiquei no meio termo. Não amei. Mas daí dizer que eu odiei....

Gostei bastante da proposta do livro. Achei o Greg um personagem bem real. Não é sempre que a gente consegue se solidarizar com a dor do outro. Ainda mais quando a gente é tão novo e nem entende nada de nada. Não é sempre que a gente se apaixona só por que o outro vai morrer. Não é sempre que a gente chora litros. Não é.

A gente está acostumado a ver A Culpa é das Estrelas, Uma Prova de Amor, Um Amor para Recordar e fica com essa visão romantizada das doenças. Mas não é sempre assim. O amor pode te encontrar no final da sua vida. Mas pode ser que o que você encontre, seja só um garoto que faça fantoches com meia. E talvez, ele não queira te beijar. Talvez ele nem quisesse ser seu amigo. Mas a amizade, ela nasce sem a gente esperar. Nasce sem querer. E por que ela não pode ser melhor do que o amor?

Mas não se enganem com o parágrafo acima, achando que encontrarão uma linda história de amizade.

Outra coisa legal é que o livro foge dos personagens comuns. Aqui encontramos o protagonista gordo e esquisito, o amigo/colega de trabalho baixinho e negro e a garota nada atraente.

Mas também não achei nada daquilo que quem amou achou. O livro tem tiradas engraçadas? Tem. Mas algumas são de gosto duvidoso. Há muitos palavrões, piadas com conteúdo sexual, piadas até homofóbicas e machistas. E isso eu nem preciso dizer que me incomodou não é mesmo?

Mas terminando essa resenha enorme, eu indico o livro para quem quer um YA com uma pegada bem diferente e que não se importa com uma linguagem tão... na falta de uma palavra melhor... informal. Acho que você pode gostar. Mas não indico para quem quer um romance fofo, uma história de mudanças ou algo que o valha, como diz o Greg. Mas se mesmo assim, você quer ler, leia. Só não diga que eu não avisei.

O livro será adaptado para o cinema e embora eu tenha gostado muito do trailer e esteja ansiosa para ver o filme - uma pausa: Sério gente. Que trailer é esse? Estou morta de amores aqui. É baseado em que livro? Quero ler para ontem - não acho que ele tenha combinado com o livro. Achei o trailer fofo, até romântico hahahha. Mania de ser romântico que enxerga romance até no Freecô. E também não gostei do ator que vai interpretar o Greg. Que Greg tão bonito é esse? Cadê a barriga saliente? Cadê? Eu quero a barriga saliente que conversa com os humanos.



site: http://profissao-escritor.blogspot.com.br/2015/12/eu-voce-e-garota-que-vai-morrer-jesse.html?showComment=1450951171121#c6089923325936807804
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Alyne 07/12/2015

Livro que virou filme
A narrativa é em primeira pessoa e Greg Gaines fala diretamente com o leitor. Ele fresca com o livro o tempo todo, tira sarro de si mesmo e mantém um papo com o leitor o tempo todo.
Ele estuda no colégio Benson, agora é veterano e tenta passar o tempo socialmente invisível. Cumprimenta pessoas de diferentes grupos, mas faz de tudo para não ser rotulado em nenhum. Greg tem medo de se envolver com as pessoas, até seu melhor amigo ele chama de colega de trabalho.
Livro com uma excelente adaptação para o cinema.
SINOPSE:
Greg Gaines é socialmente invisível, Earl Jackson vem de um lar desajustado e Rachel Kushner tem câncer, mas Eu, você e a garota que vai morrer está longe de ser mais um dramalhão lacrimoso. Subvertendo clichês, o autor Jesse Andrews oferece um romance de formação que, com um estilo pop e original, consegue juntar irreverência e sensibilidade ao tratar dessa coisa maluca chamada morte.

Manter-se alheio a grupos e tribos é a estratégia de sobrevivência adotada por Greg em meio à caótica fauna adolescente – e são poucos os gordinhos que, como ele, conseguem chegar incólumes ao último ano da escola. Sua única companhia razoavelmente constante durante esse tempo tem sido Earl, o baixote de boca suja ao lado de quem descobriu um tesouro dentro de casa: a coleção de DVDs do pai. Desde que se depararam com a expressão insana do ator Klaus Kinski na foto da capa de Aguirre, a cólera dos deuses, os dois vêm assistindo a centenas de filmes e produzindo juntos suas próprias versões dos preferidos (muitas vezes estreladas por Cat Stevens, o gato da família).

Quando Rachel, uma colega de classe, é diagnosticada com leucemia, Greg se vê obrigado a repensar os conceitos de sua calculadamente minimalista vida social. Porque sua mãe, cuja especialidade é vencer qualquer duelo verbal, acha que ele deve se aproximar da menina para tentar fazê-la se sentir melhor durante o tratamento. Assim, após constrangedores momentos de silêncio e piadinhas nervosas de gosto duvidoso, o rapaz descobre que os vídeos toscos realizados em parceria com Earl, aqueles que eles haviam jurado jamais mostrar a alguém, são a maneira mais eficaz de levar um pouco de alegria ao dia a dia de Rachel.

O que surge a partir daí, no entanto, não é uma história de amor e superação capaz de desafiar as forças da natureza – pelo contrário: Eu, você e a garota que vai morrer aborda questões como perda e amadurecimento por meio de uma narrativa realista, sincera e engraçada. Como uma espécie de O apanhador no campo de centeio da geração Z, o romance mergulha fundo na alma dos jovens para criar uma voz que tem o poder de cativar leitores de todas as idades.
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Camila Pugliesi 04/12/2015

Frio e sem final feliz, igual a vida real.
Quando comecei a ler tive vários sentimentos controversos a respeito da introdução e achei péssimo. Porém continuei lendo e continuei achando que isso melhoraria ao longo do livro, mas, isso não aconteceu. Cheguei ao fim e foi como se alguém tivesse batido uma porta na minha cara, pois não terminou como eu esperava. Comprei o livro esperando algo como “a culpa é das estrelas”, uma história de drama e amizade e não foi nada disso que encontrei e sim uma história fria, dura, seca, sem final feliz... Igual a vida real.
Foi por isso que gostei tanto do livro. Não foi algo esperado, foi algo novo. Um cara completamente babaca e sem noção que foi obrigado ser amigo de uma menina com leucemia. Isso parece um bom começo para você? Convenhamos, um babaca não deixa de ser um babaca e uma menina com leucemia que ele nem gostava não mudaria isso. Foi esse “tapa na cara” da vida real; de como as pessoas realmente são; de que nem todo mundo tem uma lição de moral sobre amor e amizade para te ensinar; de que algumas pessoas são apenas babacas e não podem mudar sua natureza. Foi esse “tapa na cara” que tornou o livro inusitado (embora não aconselhável se você está perdendo sua fé na humanidade).
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Nay 17/11/2015

Quando eu vi que no #livro tinha uma garota com #leucemia, me veio logo uma imagem de Um Amor Pra Recordar, imaginei que acabaria sendo algo romântico, deprimente, cheio de ensinamentos e que me faria chorar rios. Dai eu #comprei.
Mas não, e logo no início isso já é logo esclarecido quando o autor diz: "Se essa é uma representação fiel dos seus pensamentos, talvez vocês devessem jogar este livro na lixeira e, então, sair correndo." Bem, eu não joguei o livro na lixeira.
Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer me pareceu, não sei se era esse o intuito - mas deveria de ser -, uma #comédia. De fato ri muito com alguns dos acontecimentos. Deixem eu dizer mais ou menos como é.
Acompanhamos Greg, um cara legal mas que provavelmente tem um fungo devorando o seu cérebro, o que acaba fazendo ele parecer um retardado que vive à sobra de Earl, a única pessoa que poderia ser considerada sua amiga. Greg vive uma rotina prática de ser invisível no colégio (com o único objetivo de não ter nem amigos nem inimigos), assistir filmes e fazer filmes. Porém, sua rotina é diretamente afetada quando sua lhe pede/obriga que seja amigo de Rachel, uma garota com quem teve desentendimento no passado e que, agora, descobriu ter leucemia.
Na minha opinião, um bom livro.

site: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=813841342061808&set=a.625127034266574.1073741835.100003078508437&type=3&theater
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Carol D. Torre 08/11/2015

Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer é diferente de qualquer outro livro que já li na minha vida. É sim uma estória de um garoto que constrói um tipo estranho de amizade com uma garota que tem leucemia, mas esqueça qualquer comparação com outros livros que você acha que seja parecido. Sério. Além de não ter nenhum pouco de drama ou romance, nunca vi um livro dar uma voz tão real a um adolescente. E, só para completar, esse é sem dúvidas o livro mais maluco que já li na vida (em um bom sentido!).

A característica mais incrível do livro é sem dúvidas a sua narrativa, é o que chama atenção, é o que dá personalidade - e que personalidade! - para o livro e o que o torna tão diferente de tudo o que já existe por aí. Eu juro que não sei como vou explicar de forma correta o que de tão especial tem nessa narrativa, mas vou tentar. Primeiro, eu gostei muito de como o Jesse Andrews construiu sua narrativa, ele é um roteirista e escreveu boa parte do livro em formato de roteiro o que é muito legal! Achei que deu uma dinâmica super interessante para o livro, além de conversar muito bem com a personalidade do Greg. E, quando não temos a narração em forma de roteiro, temos alguns monólogos e reflexões do personagem que são absolutamente sensacionais. Sério, sensacionais! Para explicar isso preciso pontuar qual é a minha característica favorita do livro: a voz que o autor dá ao Greg. É incrível como o Greg soa como um adolescente normal, que fala besteira atrás de besteira, que tem pensamentos idiotas e que não tem absolutamente filtro nenhum! Eu me diverti horrores com ele zoando a sua própria narrativa e adorei a forma crua com que ele pensava e debatia com si mesmo sobre a vida em si. E é por isso que considero Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer um dos livros mais malucos que já li, por toda a loucura dos pensamentos do Greg, que, por sua vez, é exatamente como as nossas mentes funcionam, cheias de pensamentos malucos e desconexos e, de vez em quando, algumas reflexões mais sérias sobre o mundo à nossa volta.

Preciso fazer um PS aqui. Ouvi muitas pessoas reclamando que no Brasil tiraram o "Earl" do título (Me and Earl and the Dying Girl) e colocaram o "Você" no lugar, mas eu sinceramente prefiro o título nacional. Isso porque durante a narrativa o Greg conversa o tempo todo com o leitor e eu realmente me senti como se fizesse parte daquela estória.

Outra característica do livro que me agradou bastante foi que, como eu disse lá em cima, a estória não se foca nenhum um pouco em dramas ou em romance. Sim, eu foi repetir de novo: não tem romance! Não tenho nada contra livros dramáticos, pelo contrário, eu amo chorar lendo - e A Culpa das Estrelas vai ser pra sempre um dos meus grandes favoritos da vida. Mas tem algo de muito interessante em um livro que fala sobre alguém que está morrendo sem ir para o lado óbvio que é apelo dramático. Não entendam errado, o fato da Rachel estar com leucemia é o grande ponto central da estória e é o que faz o enredo acontecer, só que o câncer não tem o mesmo tratamento que em outros livros.
Ah, e caso você ainda não tenha entendido, o Greg e a Rachel não desenvolvem nem mesmo uma pontada de sentimento romântico um pelo outro. O que cresce entre os dois é uma estranha relação de amizade, cheia de conversas estranhas, onde Greg está tentando animar um pouco a vida de Rachel enquanto ela tenta ajudar o garoto a enxergar seu futuro.

Falando sobre os personagens, é assustador o quanto o Greg é cativante e fácil de se relacionar. Mas não é como se ele não tivesse seus próprios problemas, ele tem muito medo da opinião dos outros e tem sérios problemas em se conectar com os outros e fazer amigos. O único "amigo" que tem é o Earl, que é provavelmente o personagem mais estranho que já conheci. Sério, não vou nem me atrever a tentar descrevê-lo para vocês. Já quanto a Rachel, é irônico o quão pouco sabemos sobre ela. Não vejo isso como um defeito, mas sim como uma consequência de acompanharmos a estória pela visão do Greg. Apesar de todo o tempo que passa com a garota, o Greg não chega conhecê-la de verdade, não muito além da sua situação naquele momento e, como consequência, nós também acabamos não sabendo muito sobre ela.

Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer é aquele tipo de livro que você lê de uma vez só, que te conquista de repente e te enche de boa risadas. Mas, por outro lado, também é algo completamente diferente de tudo o que você já leu na vida. E se posso afirmar uma coisa é que vale muito a pena conhecer a personalidade única dessa estória criada pelo Jesse Andrews.

site: http://rehabliteraria.blogspot.com.br/
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Camila Lobo 24/10/2015

Resenha: Eu, Você e a Garota que vai Morrer (Por Livros Incríveis)
Greg é um garoto que não faz parte de nenhum grupo no colégio. Estando no último ano, ele acredita que participar de uma “tribo” é perda de tempo e não faz bem algum para a reputação, já que fazendo parte de um grupo, pode te fazer inimigo de outro. Possui um melhor amigo em segredo, Earl, na qual têm uma parceria especializada em fazer filmes péssimos.
Um dia, sua mãe entra em seu quarto, muito preocupada: A filha de uma amiga, Rachel, está com câncer, especificamente com leucemia. E ela é uma garota que foi destratada por Greg há alguns anos. Cabe a ele então reconquistar a amizade da garota.

Greg, Earl e Rachel são personagens estranhíssimos. A parte legal é que o autor colocou em cada um deles, características nada comuns ao que estamos acostumados a ler. São personagens fora do padrão, física e psicologicamente. Greg é um babaca mesquinho, que nunca quer se meter em confusão, mas tem apenas atitudes erradas; Earl é um cara maneiro, mas com tantos problemas familiares, que nem eu sei como ele aguenta; e temos Rachel, que já começa pelo fato dela ter leucemia. Infelizmente, quase não temos conhecimento dela, porque o livro, narrado por Greg, foca na vida dele, e nas amizades.
Apesar das características físicas muito legais, todos os três parecem personagens muito superficiais e limitados. Você lê muito sobre o que eles fazem no dia a dia, mas parece que as mais de 250 páginas não fazem o leitor realmente conhecer os amigos.

Quanto a narrativa, reveza-se entre texto escrito, e formato de script. É o segundo livro que leio com esse formato em menos de um mês, e é uma forma interessante, mas que ainda tenho certa dificuldade para acompanhar (o primeiro foi À Procura de Audrey!). Greg passa muito tempo falando abobrinhas e falando que tal capítulo é uma droga, que ele não deveria ter escrito aquilo, e que tinha muita coisa pra falar ainda, mas que não escreveria. Ao contrário do que acho que o autor quis fazer, essas inúmeras frases foram incômodas e não atiçou a curiosidade. Apenas me fez pensar “Ok, cara, não precisa falar. Apenas continua a história e fim”. Jesse Andrews enche linguiça em um livro pequeno, o que acaba tornando a leitura pouco proveitosa.

Falando em amizades, esse é o tema do livro. Como diz o protagonista, se você procura romance, está lendo o livro errado. A cada cena que parece que evoluirá para algo mais forte, Greg quebra o clima totalmente, porque não é disso que o livro fala. Fala de todos os tipos de amizades, das que você trata apenas como colega, até aqueles amigos de infância. Felizmente, Andrews conseguiu abordar de forma leve e juvenil, então apesar de não convivermos na cultura dos EUA, acabamos nos identificando com muitas situações do livro. Afinal, Greg e Earl são adolescentes, como nós somos, ou já fomos.

O final é simples, sem grandes acontecimentos ou reviravoltas. Tive a impressão de ser corrido e vazio, mas o livro todo parece ser assim. É um livro com pouca graça, que fala sobre algo bonito. É bom para passar o tempo, mas não espere suspirar ou se emocionar.

Leia mais resenhas em:

site: http://porlivrosincriveis.blogspot.com.br/2015/10/resenha-eu-voce-e-garota-que-vai-morrer.html?m=1
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Riruchi 14/10/2015

‘’ Não faço ideia de como escrever este livro idiota ‘’
'' Não faço ideia de como escrever essa resenha idiota '', talvez eu deva falar isso, assim como o narrador-personagem, Greg Gaines, diz no começo do seu livro.
Esse livro é alvo de muitas críticas (positivas e negativas) e acho que, com isso, Jesse Andrews conseguiu o que queria no seu primeiro livro, que era causar impacto.
Acredito que toda história necessita de um personagem principal que se desenvolve através de pequenas atitudes ou pequenas ações do cotidiano e acredito que Greg muda muito no livro.
'' Eu, você e a garota que vai morrer '' está longe de ser um romance na qual você vai chorar e vai ter uma frase fofa e sentimental de superação, esse não é o foco do livro e é exatamente por isso, por ter essa proposta nova, pelo menos para mim, que é um livro que vale a pena.
Para mais detalhes sobre o livro, veja a resenha detalhada e completa no meu blog.

site: http://riruchihouse.blogspot.com.br/2015/10/eu-voce-e-garota-que-vai-morrer-jesse.html
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Gessy 06/10/2015

Alienígenas espaciais não tem graça!
Eu poderia simplesmente vim aqui e escrever QUE LIVRO RUIM, NAO LEIAM e coisas do tipo, mas eu acredito que todo livro deva ser lido, afinal eu posso ter odiado, mas outros podem gostar.
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A primeira coisa que você deve saber é que esse não é um livro sobre o amor entre um garoto e uma garota com câncer, eu acredito que o autor quis que essa fosse uma história de amizade, mas para mim ele falhou miseravelmente.
O protagonista é um adolescente, no entanto, devido as piadas infantis sem graça, algumas vezes pensava que ele tinha 5 anos de idade e não entra na minha cabeça a ideia que pessoas iriam rir com histórias de alienígenas espaciais que vomitam pra demonstrar confiança.
E sobre os outros personagens? não tem muito o que falar afinal tudo sobre eles foi bem raso, não há como se apegar a nenhum deles, nem mesmo a garota que vai morrer que quando de fato morre você não sente nada, e isso não é pq sou uma pessoa insensível ou 'coisa que o valha' (isso é repetido no livro mais vezes do que eu possa lembrar).
A única coisa que gostei no livro foi a interação do autor com o leitor, é como se ele estivesse aí sentado contando a história para você. Achei isso bem interessante, mas só isso.
Marllon 06/10/2015minha estante
É isso mesmo amiga, eu tava gostando da Rachel, uma coisa que gostei foi dos diálogos estilo Script. também gostei da capa é bem fofinha. Só isso o resto foi uma Meh...


Gessy 06/10/2015minha estante
É, os diálogos naquele estilo foi algo que achei legal também, algo diferente e bom nesse livro não tão bom assim


Marllon 06/10/2015minha estante
né kkkkk




Larissa 05/10/2015

Eu, você e a garota que vai morrer.
Greg é um babaca! Mas é sincero (às vezes) e engraçado (quase sempre). Dei boas risadas.
A sinopse pode te lembrar de A Culpa é das Estrelas, só que esse livro é bem mais interessante, no meu ponto de vista.
O Greg, nosso personagem principal e narrador/escritor do livro, é um adolescente que só pensa em passar despercebido no colegial. Está no último ano do colégio e finge ser amigo de todo mundo, mas não é próximo de ninguém. Ele tem um amigo, ou colaborador, chamado Earl. Eles fazem filmes juntos e isso é o máximo da interação social do nosso querido personagem.
Rachel, a garota que vai morrer, é colega de infância do Greg. Eles se afastaram quando cresceram. Mas aí, a Rachel ficou doente e a mãe do Greg pediu para ele se reaproximar da Rachel. E a partir daí a história se desenrola. Ou algo que o valha.
A história é boa. Não espetacular, mas boa o suficiente. A narração é interessante. E creio que poderão vir a sentir um misto de amor e ódio pelo livro.
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Dgl 27/09/2015

Não gostei(minha opinião)
Como o autor mesmo diz ,nas muitas tiradas a respeito do livro ser diferente ou não ser o que imaginamos. Confesso que passei um certo sufoco para ler o livro até o final. O livro fala sobre Greg (um garoto que tem complexo de gordura),seu amigo Earl(não tão amigo assim) e Rachel uma Garota que tem leucemia ( A garota que vai morrer)Greg e Earl são aspirantes a cineastas,fazem vários filmes, onde eles mesmos são diretores e atores,mas como ficam tão ruim eles não mostram a ninguém,mas quando Rachel entra na vida de Greg e Earl eles acabam se tornando amigos e deixam que durante seu tratamento ela veja seus filmes, e o pior parece que ela gosta.Enquanto Rachel faz o tratamento Greg e Earl se empenham para animar sua amiga...
O livro é enrolado ,no começo sem pé nem cabeça,confesso que até metade do livro estava detestando,mas depois deu uma melhorada,nada que diga ser bom,(minha opinião),só acabei a leitura,pois acredito que todo livro deve ser lido...
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Lina DC 22/09/2015

Com um título explicativo e uma sinopse detalhada, não há dúvida sobre o tema do livro: a amizade de Greg com uma garota que está com leucemia.
Narrado em primeira pessoa sob a perspectiva de Greg, a trama se desenvolve em Pittsburg, Pensilvânia e nos apresenta a peculiar dinâmica do colégio Benson.
Greg é um "invisível". Ele anda com todos os grupos, mas sem realmente andar com ninguém, evitando assim as intrigas e repercussões de cada grupinho. Para ele, agir dessa forma é uma habilidade conquistada e aprimorada durante os anos.
Como vamos percebendo durante sua narrativa, o protagonista tem problemas com sua auto estima e é extremamente crítico consigo mesmo. Parece que ele não enxerga seus pontos positivos, como a criatividade, o humor e inteligência.
Rachel Kushner e Greg se conheceram na escola judaica quando tinham 11 anos. Após inúmeras tentativas de se aproximar da garota mais gostosa do grupo, Greg acabou tendo Rachel como sua namoradinha. Não há muitas descrições sobre Rachel, pois ele a considera "normal". Nem feia, nem bonita; excessivamente risonha em alguns momentos e em outros, introspectiva.
Pois bem, Greg vive em sua bolha, abrindo exceção apenas para Earl, o seu único amigo, quando sua mãe lhe dá a terrível notícia: sua amiga Rachel está com leucemia. A mãe dele acredita que ainda são melhores amigos e que ele precisa ligar para a jovem para animá-la. Desse contato forçado, Greg escreve esse livro. Sim, o livro na verdade é escrito por ele, que desde o início deixa claro que é péssimo em escrita e não tem a pretensão de escrever nada profundo ou significativo. E ele realmente não escreve nada disso.
Diferentemente dos sick-lits publicados atualmente, a trama não aborda o conflito de Rachel contra o câncer ou como Greg se apaixona por ela e faz comentários reflexivos. Greg continua sendo um adolescente de 17 anos: age como um idiota, atua como um imbecil e na maioria das vezes merece alguns tapas.
Seu "livro" não segue uma linearidade de pensamentos. Em um capítulo ele fala de sua família, no outro da escola judaica, depois sobre garotas e entre esses momentos, ele vai descrevendo o que acontece em sua vida. Não tem nada inédito. Apenas drama de um garoto de 17 anos que vive de olho nas garotas mais quentes da escola, que ama jogar videogame e adora dirigir filmes.
Mesmo tendo assuntos profundos para trabalhar, como a doença de Rachel e a dinâmica familiar de Earl, o auto opta por não fazer isso.
Se pararmos para refletir, dificilmente um adolescente terá a total compreensão de todos os eventos e irá analisar no mesmo momento tudo o que está ocorrendo, sua vida de forma tão profunda. Ele se mostrará incomodado em lidar com Rachel e sua doença, deixando óbvio seu desconforto e até mesmo a culpa que o impede de ignorar a garota.
A história não tem preocupação com a grafia. Tudo é escrito de forma informal e o texto é apresentado de formas diferentes. Em alguns momentos, como um roteiro de cinema, em outros como diálogos, tópicos, perguntas e resumos.


site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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Giovanna 18/09/2015

Não sei o que dizer sobre esse livro
Até agora to meio perdida, faz algumas horas que terminei o livro e sinceramente achei muito esquisito, não é um total desperdício de tempo, entretanto o Greg (narrador e protagonista) faz com que eu o odeie e com que eu não goste tanto assim do livro, apesar de me fazer rir muito, enfim... Acho que se a intenção dele era me confundir ele conseguiu... O mais divertido é perceber que se eu escrevesse um livro da minha vida ( como ele) antes, durante e depois de um grande acontecimento ( como ele que escreveu antes durante e depois da morte de Rachel) acho que eu teria coisa mais legal pra contar... Greg é um idiota, sem mais... E eu ainda não sei o que sinto por essa obra.
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