Um Bonde Chamado Desejo

Um Bonde Chamado Desejo Tennessee Williams




Resenhas - Um Bonde Chamado Desejo


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Julio.Argibay 09/09/2022

Bonde
A peça Um bonde chamado Desejo é ambientada em Nova Orleans, num apartamento simples próximo ao rio e aos trilhos dos trens. No prédio, na parte de baixo moram Stella, que está grávida, e o marido Stanley.  Na parte superior, uma amiga deles, chamada Eunice. Já, na esquina, há um bar com alguém tocando piano. Isto dá o clima aos personagens. De vez em quando, Stanley joga cartas com os amigos: Mitch e outros dois. Às vezes, os ânimos se exacerbam, pode ser pela cerveja. Ou por qualquer outra coisa. Um certo dia, Blanche, a irmã mais nova de Stella chega para morar com eles uma temporada. Ela critica as condições em que eles vivem. Stanley, de cara, já bate de frente com ela. Mais tarde, eles têm uma conversa, sobre a propriedades delas, que foi perdida de nome Belle Rêve. Ele faz o tipo grosso, não gosta e não acredita no jeito frívolo dela. Ele acha que ela interpreta uma personagem. Assim, os dias passam, tapa pra lá tapa pra cá, discussões, vida que segue. A relação do casal não é das melhores. Ele é agressivo e beberrão. Mas os três vão convivendo, até que Stanley conta a Stella tudo que descobriu sobre Blanche fazia em sua cidade natal. Numa discussão rotineira, Stella se sente mal e vai parar no hospital. Mitch também fica sabendo sobre a vida pregressa de Blanche e termina o namoro com ela. Enquanto isto, Stanley se aproveita da situação, ou a ausência da esposa em casa, e estupra a cunhada. Após o episódio, a situação psicológica de Blanche piora muito. Alguns dias depois, chega o momento em que ela é internada numa clínica. E assim, conclui-se o drama familiar. Gostei da trama. Os personagens são bem críveis e definidos. A ambientação é vem á tona a cada momento através da com música, do clima quente, da jogatina, cerveja, etc e tal. 
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Lucas1429 24/07/2022

À uma nesga de sucumbir
Assim o leitor captaria de instantes Blanche Dubois em sua primeira centelha de apresentação na peça registrada em 11 cenas. Tennessee W., por sua vez, espera o momento para o bote de sua quase anti-heroína. Ela certamente não é nenhuma mocinha idealizada, apenas a mártir de um autor dolorido expiando a sua possível dor em outras vítimas feridas. O ferimento interno, da alma. Blanche aporta de mala e cuia na casa da irmã, um apartamentinho num prédio de dois andares, localizado num bairro decadente de Nova Orleans. Decaído tal qual as características dos demais personagens, todos descritos como simples componentes do sistema falido do que foi a aura sulista norte-americana, aos dela tiraram proveito.

Blanche não poderia deixar de ser vista como a melhor representação disso. Um sul esvaído de sua austeridade, preso às regalias do passado. Ela se apega às rememorações através da cachaça do marido da mana Stella, Stanley Kowalski, descendente de poloneses que é afeito ao gênio forte. Instaura desconfiança no peito sobre Blanche desde sua chegada, seu modo simples e rústico (também viril, segundo ela) é motivo de afetações da cunhada, gerando rusgas entre ambos. De um lado, o que os trâmites estatais oferecem aos mais vulneráveis, ainda que a obra não foque essencialmente nisto, do outro, a lembrança do que um dia foi nobre. De sentidos opostos, a dramatização se cerca nos discursos descompensados de Blanche e na fúria descambada de Stanley.

O título remete ao transporte que leva até à residência dos Kowalski, como à simbólica volúpia sugestiva de Blanche, a aportar entre as trincheiras das situações, sua chegada arremata ao desejo adormecido, trazido para o consciente humano as faces da necessidade vital. Desejo brutal.

De escrita fluída, fácil e rápida, Williams demonstra num ambiente claustrofóbico a também clausura de pessoas que estão no limite de suas existências. Estão elas em busca da fome do amor e da compreensão.

“-Aceita um trago?
-Não costumo tocar em bebidas.
-Geralmente as pessoas não gostam de tocar nelas, mas são tocadas por elas.” - Simplifica Stanley o comportamento que os une no número 662, da Campos Elísios.

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Regis 09/05/2022

Uma peça trágica.
Uma história simples e trágica, que ao fim me deixou melancólica e com um sentimento de impotência.
Os subterfúgios de Blanche, para fugir de sua trágica realidade, as grosserias e brutalidades de Stanley, e a passividade e submissão de Estella me deixaram horrorizada. Esse livro me transportou para a realidade feminina de 1940 e me sufocou com a atmosfera pesada e desbotada de um tempo em que as mulheres ou se submetiam ou acabavam como Blanche.
"A passividade de Estella diante do que foi feito a Blanche me enojou".
Tennessee Williams conseguiu em pouquíssimas cenas me transportar para a sociedade decadente do pós guerra, e me senti sufocar junto com os personagens.
Foi uma ótima leitura. Recomendo.
Cleber 09/05/2022minha estante
O
Adorei a resenha????


Regis 10/05/2022minha estante
Obrigada Cleber. Essa leitura mexeu comigo.


DANILÃO1505 04/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro




Anderson 01/05/2022

Uma obra que traz temas recorrentes na dramaturgia de Tenessee Williams: solidão, repressão sexual, miséria etc. É interessante observar em "Um bonde..." o machismo como parâmetro que define os comportamentos sociais adequados a homens e mulheres; e, claro, sua dose inafastável de violência.
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Lud 16/04/2022

Difícil avaliar este livro. É uma leitura fluida, há uma crítica pertinente, mas ao mesmo tempo é um pouco revoltante de ler. Assim, creio que principalmente em função da época em que foi escrita, em função de algumas coisas não serem aceitas na época e tal. Mas é um bom livro.
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Adriely.Yamamotto 29/01/2022

Em choque
A leitura é bem bacana e fluida, principalmente por ser uma peça teatral.
A história nos leva a uma realidade decadente, dolorosa e desajustada típica dos momentos de transição histórica e grandes transformações sociais.
Levada pela beleza do título ainda estou em choque por descobrir que "Um bonde chamado desejo" é, literalmente, um bonde e que se chama desejo.. haha
Existe, é claro, uma metáfora latente dentro do enredo.
Recomendo!
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MF (Blog Terminei de Ler) 29/01/2022

A morte do caixeiro viajante / Um bonde chamado desejo
Essas duas peças são verdadeiros marcos no teatro estadunidense. Em “A morte do caixeiro viajante”, de Arthur Miller, de 1949, temos a figura de Willy Loman, um vendedor itinerante que vai perdendo ao longo da vida sua capacidade de vender, na medida em que seus antigos clientes vão falecendo ou se aposentando e seu modelo de negócio vai se desatualizando. Enquanto isso, em paralelo, contando apenas com o apoio da amorosa esposa, ele se preocupa com os dois filhos, dois rapazes, sem rumo na vida. Miller faz uma crítica cáustica do chamado “sonho americano”, de que há sempre oportunidades para se empreender e que basta força de vontade para vencer na vida. Um erro. Essa peça está no topo da minha lista não apenas por seus méritos, mas por ter sido um livro que me emocionou… por me fazer lembrar de uma pessoa muito próxima, que tem seguido por caminhos errantes.

Por sua vez, “Um bonde chamado desejo”, de Tennessee Williams, de 1947, é uma história hoje mais lembrada por sua célebre adaptação cinematográfica, com Marlon Brando no papel principal, do que por seu brilhante texto. O que se destaca aqui é o estudo de personagem ou, mais precisamente, o conflito entre os dois personagens principais: Stanley e Blanche. Há a dualidade constante entre Stanley, um homem bruto, realista e de pouca educação, e Blanche, uma mulher fina, sentimental e cheia de ilusões. A busca na vivência de um passado feliz como substituto de uma realidade decadente, a ausência de modelos masculinos inspiradores em confronto com a expectativa da imagem idealizada do “príncipe encantado” no olhar feminino, o machismo x o feminismo, a (in)dependência econômica da mulher… todos temas explorados nas entrelinhas da peça, onde as duas vozes narrativas se destacam em sua incrível construção.

site: https://mftermineideler.wordpress.com/2022/01/07/top-2021-melhores-livros-lidos/
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Maiara.Alves 21/06/2021

Fazia tempo que eu não pegava uma peça de teatro para ler. Quando terminei de ler "Um bonde chamado desejo", do autor estadunidense Tennessee Williams (de uma tacada), lembrei de como é agradável acompanhar o ritmo das composições para o teatro.

Blanche DuBois, moça refinada, filha da aristocracia decadente do Sul dos Estados Unidos, vê-se no desamparo e é obrigada a ir morar com a irmã Stella que é casada com Stanley Kowalski, um operário grosseirão, num bairro pobre de New Orleans.

O desenvolvimento dos personagens é o ponto forte do livro, e há um clima de tensão que permeia o livro todo. O passado de Blanche vai vindo à tona simultaneamente ao acirramento das diferenças conjugais.

É uma peça belíssima e muito bem escrita que merece ser lida. Recomendo muito.
Cristian 28/06/2021minha estante
Muito boa a sinopse, parabéns!


Maiara.Alves 29/06/2021minha estante
Obrigada!




Trajano 19/05/2021

"Um bonde chamado 'Machismo'"
Fui até a ultima linha esperando justiça... mas não houve. Não gostei do final em si, mas a história até que é envolvente o suficiente pra me fazer driblar o meu desagrado em ler peças.

Há um contexto muito específico a se analisar, um contexto de uma época onde imperava o machismo forte e bruto, além de exemplificar algo muito comum nos dias de hoje: o relacionamento tóxico. Ver que o machismo vence nesta história não é algo muito agradável. Ver o relacionamento de Stanley e Stella e perceber que nada muda também não. Ver que Blanche é discriminada e nunca compreendida por suas escolhas pior ainda.

A história é complexa e rica em temas para discussão, mas há uma quebra de espectativas enorme, o que por um lado é bom pela imprevisibilidade e ruim por outro, pois não há JUSTIÇA para os personagens que a necessitam.

Talvez seja meu senso justiceiro que arbitra minha opinião sobre esse livro... gostei e não gostei
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Beatriz.Linhales 15/04/2021

?Fala sério!!!! Paro de babar em dramaturgos/as nunca???
Que coisa incrível. Socorro tô babando aqui. Um drama moderno com tudo que tem direito e não por acaso virou clássico.
Um Bonde Chamado Desejo é daquelas peças com uma subjetividade que enlouquece e prende o leitor/expectador da primeira até a última fala.
Tô conhecendo vários novos dramaturgos e com certeza vou embarcar em Tennessee Williams pra entender melhor essa forma genial de arquitetar um drama.
Apaixonante, de verdade. Conheçam!!! :)
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TatáVasconcelos 06/02/2021

A Vida Como Ela É
De vez em quando é bom ter uma dose de realidade na literatura.

Textos teatrais não são minhas leituras favoritas – a menos que sejam cômicos; ou Shakespeare –, mas de vez em quando gosto de conhecer os textos mais aclamados do gênero. Raramente me decepciono, embora estranhe um pouco a construção da narrativa – justamente pela, digamos, falta dela. Mas textos clássicos sobrevivem por tanto tempo por alguma razão.

Um Bonde Chamado Desejo já estava na minha lista de leitura há algum tempo, e eu procrastinei o quanto pude para começar a ler. De repente, quis uma leitura curta, apenas para me distrair, e decidi que era chegada a hora de conhecer a aclamada obra de Tennessee Williams.

A peça começa com a chegada de Blanche DuBois a Nova Orleans, onde vive sua irmã Stella, com o marido Stanley Kowalski. Blanche vinha de Laurel, outra cidade da Louisiana, utilizando como transporte o famoso bonde da linha Desire (Desejo).

Mas não se enganem: o título do livro remete menos ao bonde, e mais a uma metáfora, representando o estado de espírito de sua protagonista.

Ao chegar ao modesto apartamento de sua irmã, Blanche já nos revela alguns traços de sua singular personalidade: trouxera consigo um baú cheio de roupas espalhafatosas e joias – que Stella julga imediatamente serem falsas –, cheia de pose, destilando críticas à situação modesta em que vive sua irmã e ao temperamento bruto e rústico de seu marido. Blanche se gaba de seu refinamento, e de sua educação, muito superior a do Sr. Kowalski, que chega mesmo a ser agressivo com sua esposa, em início de gravidez.

Confesso que, apesar do que acontece com a maioria das pessoas que leem esta obra, não consegui simpatizar com Stanley. No filme, estrelado por Vivien Leigh, Marlon Brando se apresentou de maneira carismática a princípio, mas ao longo da trama, seu antagonismo prevalece ao charme de maneira irremediável.

A história se passa nos anos 1940, quando a função da mulher na sociedade ainda era muito mais limitada do que hoje, e era comum que elas se submetessem a maridos agressivos, para evitar terem que se sustentar sozinhas. Apesar disso, eu esperava um pouco mais de pulso firme por parte da Stella, e um pouco mais de reação, sobretudo agora que tem em casa o apoio e o modelo mais enérgico da irmã, Blanche, que não baixa a cabeça tão facilmente.

Desde o princípio, Blanche e Stanley medem forças, e Stella fica o tempo todo no meio do fogo cruzado, ora argumentando a favor da irmã, contra a desconfiança do marido a respeito dela; ora defendendo as atitudes do marido, diante dos comentários horrorizados de Blanche.

Toda a ação do texto tem lugar dentro do apartamento, então nossa percepção completa a respeito dos personagens é bastante limitada. Sabemos que Blanche é uma mulher perturbada, arrogante e potencialmente alcoólatra, que não aceita críticas ou repreensões, nem está disposta a ouvir conselhos. Sua vinda a Nova Orleans se deu após ter enterrado toda a família, e perdido a propriedade que tinham em Laurel, sem ter mais para onde ir. A história dá a entender que uma hipoteca fora executada por falta de pagamento, mas, desde o princípio, Stanley suspeita que Blanche a vendera, talvez por uma ninharia, e investira todo o dinheiro naquelas roupas espalhafatosas e nas joias, embora Stella não acredite que a irmã a esteja passando para trás. Ao ser pessoalmente confrontada a respeito, Blanche permite que o cunhado examine os documentos e veja por si mesmo o que aconteceu com o imóvel.

Mas isso não melhora o relacionamento dessa família. Nem o fato de Blanche estar romanticamente envolvida com um dos amigos do cunhado, Mitch, que de certa maneira parece representar um possível porto seguro ou uma tábua de salvação para Blanche, embora se saiba que ela joga e o manipula o tempo todo. Primeiro, fazendo-o crer que ela é mais jovem do que realmente é, e depois tentando convencê-lo de sua honestidade e caráter ilibados. Mas a história de Blanche não é bem essa.

A moça casara-se muito jovem, mas seu marido se revelou um degenerado – segundo a escolha de palavras de Stella –, que mais tarde suicidou-se para fugir de seus próprios fantasmas. Daí em diante, Blanche enfrentou a vida sozinha, trabalhando como professora, lutando com uma família que foi diminuindo pouco a pouco, e ao que tudo indica, com inesperadas dificuldades financeiras. Somem a isso, um imenso desequilíbrio sentimental, provocado por todo o sofrimento que teve que suportar, e pela solidão, não sabendo lidar direito com nenhum dos dois.

Apesar de não ter caído de amores pela protagonista, eu consigo entender aquela personalidade confusa e perturbada de Blanche, uma mulher que precisou encarar uma realidade para a qual não fora preparada.

A personagem é a epítome de uma aristocracia decadente, sobre a qual a depressão americana se abateu de forma violenta, e que teve que mudar repentinamente o padrão de vida com o qual estava acostumada, e que não conseguia se acostumar com a nova situação e os revezes de sua vida.

A roleta da sorte não estava a favor de Blanche, e a arma que ela encontrou para lutar contra essa nova perspectiva foi a manipulação, usando seu charme para conquistar novos atrativos, sustentados por uma teia de mentiras.

Quando a verdade vem à tona, no entanto, seu castelo de cartas desmorona, culminando num final relativamente trágico.

Eu disse que não caí de amores pela personagem, mas a compreendi o bastante para simpatizar com sua história, e até para não culpá-la por sua maneira de ser. Ela cometeu muitos erros, sim, mas aparentemente, quando teve seu caráter julgado pelos demais personagens, ninguém levou em consideração os sofrimentos que a levaram a desenvolver aquele temperamento, a cometer aqueles erros, e à inevitável insanidade.

Não digo que o final pudesse ter sido outro. Ela realmente precisava de ajuda, mas acho que o autor se esqueceu de que havia outros caráteres que careciam de um julgamento ao final dessa história.

Como Stanley. No simbolismo da obra, o Sr. Kowalski representou a brutalidade dos difíceis novos tempos que passariam a compor a sociedade americana após aquele período de depressão; e no entanto, foi desenvolvido um antagonismo tão pungente nesse personagem, que eu realmente senti falta de uma punição no final. Pode até ser que Stella não tenha tomado conhecimento da violência insinuada na penúltima cena, mas tudo o que ela já tinha assistido e sofrido demonstra uma passividade ridícula. No contexto metafórico, ela representa o comodismo, aquela parcela da sociedade que apenas se habituou a aceitar o que o destino lhe dá, e que não tem forças para lutar por mudanças ou melhorias.

Como eu disse, a peça foi ambientada numa época difícil para a mulher. Ainda assim, do mesmo modo como Blanche estava determinada a lutar, seja como for, mesmo quando seus nervos já não podiam suportar, da forma certa ou da forma errada, senti que Stella poderia ter feito mais para mudar aquilo que a incomodava naquela vida conjugal abusiva.

Mas os personagens são representações. E analisando sob essa ótica, temos representados no trio principal todas as principais características que compunham a sociedade americana daqueles tempos: o operário que encara os tempos brutais com a mesma disposição, e que não tem humor para futilidades; a burguesia decadente que precisa se reajustar aos novos tempos, que sofre com as novas restrições, e tenta continuar ostentando refinamento através de uma vida de aparências; e a fragilidade daqueles que não têm forças para lutar ou para resistir, e apenas se conformam com o que a sorte lhes oferecer.

No caráter representativo social, Um Bonde Chamado Desejo é uma obra rica em nuances, que desnuda uma época que marcou grandes mudanças na história americana. E acima de tudo, reflete uma realidade crua, sem maquiagem, que se aplica a qualquer época ou cenário da história humana. Afinal, todo mundo está sujeito aos revezes da sorte em todos os aspectos da vida – familiar, social ou econômica –, mas é a maneira como se escolhe encarar esses revezes que determinam as Blanches, Stanleys e Stellas. A vida é dura. Cabe a cada um escolher encarar, aceitar, maquiar, enlouquecer ou vencer as dificuldades.

site: https://admiravelmundoinventado.blogspot.com/2020/08/a-vida-como-ela-e.html
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Amanda 27/01/2021

Um bonde chamado desejo
Um livro que estava parado em minha instante e nunca me dei conta que eu ainda não o tinha lido.
Ontem eu terminei essa obra com a sensação de "como assim eu não li antes?"
É um drama envolvente, cheio de emoções e atemporal!
Virou meu queridinho!
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Joao.Paulo 02/10/2020

Clássico
Um lindo clássico. Leitura obrigatória para se entender boa parte da dramaturgia contemporânea.
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Gabi 23/09/2020

O filme de 1951, dirigido pelo Elia Kazan e estrelado pela Vivien Leigh e o Marlon Brando, é um dos meus favoritos da vida, eu já o achava pesadíssimo e tinha noção de que havia sofrido censura, através dele que eu conheci a peça e me despertou o interesse de lê-la.
O que eu mais gostei nesta leitura, foi a loucura da Blanche Dubois sendo aprofundada, os resquícios aparecem desde a primeira cena, e o quanto mais a história se desenvolve, melhor se conhece os seus traumas e o que isso lhe resultou, havendo até uma categorização destes, a sua sanidade se perde cada vez mais.
Ainda falando sobre a protagonista, ela possui diversas nuances, ela é cativante, frágil, espirituosa, mentirosa, culta, problemática, inteligente e angustiada; ela é uma das personagens mais bem trabalhadas que eu já vi em todos os formatos e mídias.
Na última cena, alguns personagens mostraram um desinteresse que me incomodou, aconteceu algo pesado e logo no instante seguinte, estavam jogando cartas, tratando como se nada houvesse acontecido; eu achei esse desinteresse genial! É um dos momentos que melhor revelam a índole dos personagens em que somos apresentados na história.
O Tennessee Williams é fenomenal, as suas pequenas descrições e diálogos são maravilhosos e captam ótimas observações, eu não vejo a hora de poder ler as suas demais peças.
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Alan360 22/08/2020

Um mundo chamado machismo
Peça escrita nos anos 40 mas que até hoje permanece atual. Revela os mesmos problemas de sempre como o machismo, violência familiar, hipocrisia social. Espero que um dia consiga assistir à peça encenada no teatro pós pandemia.
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