Cães de Guerra

Cães de Guerra Frederick Forsyth




Resenhas - Cães de Guerra


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JJFelix 12/10/2023

"Eles se envolvem num golpe de Estado
e no contrabando de armas.
Eles não são soldados idealistas,
em luta por uma causa,
mas mercenários sem lei e sem alma.
Eles são os CÃES DE GUERRA ---, mobilizados por magnatas poderosos
para derrubar o governo de um país africano, onde foram descobertas valiosas jazidas de platira. Mestre em temas de impacto, Frederick Forsyth
mantém o leitor totalmente preso ao desenrolar do enredo, pela perfeição dos detalhes que levam a um complô sensacional!"
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Leandro423 09/10/2022

Muito bom
Na minha humilde e muito controversa opinião, e o segundo melhor livro do mestre Forsith. Muito bem escrito, sem peripécias e forçassão de barra. Além do final quebrar toda a expectativa .
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justiino.kauan 01/09/2022

"Viva a morte, viva a guerra, viva aos malditos cães de guerra!"
O livro se trata de um grupo de mercenários contratados para aplicar um golpe de estado num país localizado na África, para beneficiar um empresário britânico com as riquezas de minérios presentes no lá.
Achei o livro bacana, mas creio que poderia ser mais direto e ter menos detalhamento de diálogos financeiras / informações políticas, pois foi algo que deixou a leitura um pouco cansativa e maçante. O foco do livro mesmo é na preparação do golpe, negociações e transições ilegais, de forma geral no mundo dos mercenários, na maneira que organizam sua missão, conseguem equipamentos, deixando a missão real apenas nos últimos capítulos.
Sobretudo, achei o livro instigante, ainda mais o final, que me surpreendeu, e recomendo para aqueles que gostem ou tenham interesse em saber sobre o mundo dos mercenários, pois 70% do livro é baseado nisso.
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Gabriel1994 10/05/2022

Nem Tanto Quanto Fora Chacal...
Quase que esse livro se trata unicamente sobre a supremacia branca, exploração de um pais pobre na África com uma riqueza em minérios e um mercenário pago para justificar os interesses de um bilionário "mercenário". O que não deixa de ser realista, mas seria muito vago para um livro deste gênero ter um final tão reto, vago e simplificado. Tinha que ter um plot final, como acontecem nos livros de Espionagem em geral.

O que salvou o livro de uma avaliação ruim ou péssima, além das ultimas linhas que mostraram uma reviravolta de esperança para um país rico e visto com olhares gananciosos, foi o personagem principal; Cat Shannon.

Um elemento interessante na maioria dos livros de Espionagem ou Ficção de Guerra é que, por coincidência ou não, os personagens principais ou os vilões normalmente são cativantes e personagens que movimentam e dão vida a história. Seja na torcida por um detetive, contra espião ou espião/mercenário revolucionário ou na raiva para dar errado para um espião ou personagem ruim. De alguma forma, esse é o pico forte dos livros do gênero, e sinceramente, em Cães de Guerra o único elemento que eu encontrei que faz o papel de guiar e conectar o interesse do leitor com o livro é o protagonista e Mercenário experiente em guerras, Cat Shannon.

Frederick Forsyth, diferentemente de O Dia do Chacal, não conseguiu inserir a fluidez e apego a história de um modo geral no livro Cães de Guerra. Todas as informações politicas técnicas e detalhamentos de diálogos financeiros foram complementos desnecessários no contexto geral da leitura. Só serviram para preencher folha, encher linguiça e ganhar letra no papel... No final das contas, encerrando a leitura e analisando essas questões, realmente, de nada valeu toda aquela informação e isso é muito ruim, pois tornou a leitura massante e cansativa ficando desgastante em muitas partes.

Por vezes tive que pular parágrafos ou trechos que não agregavam em nada, porque parecia que eu ficaria 1 hora para conseguir ler 2 páginas que falam da mesma coisa com palavras diferentes.

Apesar desse detalhe frustrante (na minha opinião) durante a leitura, devo reconhecer que Frederick Forsyth não é um escritor comum! É um cara muito, mad muito inteligente que pega, não somente, suas pesquisas sobre as politicas africanas e das grandes e bilionarias empresas britânicas, mas coloca muito de sua vivência em Biafra no final do livro, quando da o rumo final da história. Mostra o lado que o branco da época evitava enxergar referente a África e joga um mantra de esperança na voz de um personagem que tinha tudo para ser interpretado como um vassalo sanguinário do dinheiro.

Propósito e Esperança foram as justificativas de Cat Shannon no final do livro!

Uma leitura que salvo protagonista, foi demasiada difícil, porém boa em muitas partes por conta desse personagem cativante, engraçado, ambicioso e inteligente que foi Shannon. O personagem certo no livro errado? Talvez...

Todavia, leitura finalizada e concluída com sucesso! Mais um livro do grande mestre Frederick Forsyth. Espero ler outros livros do autor e desfrutar ainda mais desse gênero fantástico de Ficção de Guerra e Espionagem.

Um buenissimo, não tão digníssimo 3.5 estrelas. Tanto pelo final quanto pelo Forsyth minha avaliação foi endossada.

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Lucas Garcia 21/09/2021

Incrível! Recomendo a todos.
A premissa do livro se trata de um grupo de mercenários contratados para fazer um golpe de Estado numa ditadura em um país na África Ocidental, para que uma empresa de mineração inglesa consiga autorização para fazer a extração de platina.
Parece simples né? Mas é bem mais que isso.
O autor é um jornalista e dá pra ver isso em sua escrita, direto ao ponto e rica em detalhes.
Pela sinopse pode parecer um filme genérico de ação dos anos oitenta. Mas a história foca principalmente na preparação para o golpe e no mundo dos mercenários, cheio de tensão especialmente nas transações ilegais.
Quando o livro foca em finanças, eu me senti perdido, pois sou um completo leigo nesse assunto.
O livro vai te preparando para a grande ação no final com pequenas doses durante a história que deixam a sensação de que "vai dar uma merda grande no final".
E falando no final, a escrita do autor é incrível dando a sensação de que você está lá observando tudo de perto, te deixando atônito e quebrando todas as expectativas para a resolução da história. E olha que este nem é o livro mais aclamado do autor, fiquei com espectativas altas para ler suas outras obras.
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Letícia 23/08/2021

A história é sobre um mercenário que é contratado para uma missão de invasão e assassinato de um líder político, com o objetivo de beneficiar financeiramente um empresário.
Todo o preparativo para a missão é extremamente detalhado, toda a papelada envolvida na compra legal de armas, por exemplo, é explicada em 5 páginas. A missão em si, só acontece nas últimas 20 páginas.
Não há reviravoltas, só uma bem pequena e previsível no final. Não há fortes emoções durante o desenvolvimento, tudo acontece conforme o previsto.
A história em si é boa, daria um bom filme de ação, mas pensei em desistir da leitura várias vezes, muito cansativa e não me prendeu nenhum pouco.
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Gabriel Alencar 01/07/2021

Interessantíssimo!
Em tese, o livro era pra ter essa capa aí da esquerda; mas, na prática, ele só tem essa da direita aí. Uma capa branca com uma linha verde na barra. Livro velho do jeito que é, a capa de papel que ficava por cima perdeu-se no tempo. É a segunda vez que leio este livro. Em nenhuma delas vi a capa original.

Li a primeira na época do ensino fundamental, na mitológica biblioteca da minha escola (Instituto Batista de Roraima - IBR). Digo "mitológica" porque quase ninguém sabia da sua existência e eu ouso dizer que fui um dos poucos alunos na história daquele lugar a pegar livro emprestado.

A história é o seguinte: um multimilionário inglês descobre uma jazida de minérios num país africano esquecido do mundo. Mas como ele fará pra colocar as mãos nessa jazida? Ele contrata um mercenário (o herói da história) pra dar nada mais, nada menos, que um golpe de estado naquele país, onde então o milionário vai colocar alguém de sua confiança para "governar" o povo, com aquele discurso de "liberdade", "democracia", etc.
Francamente, não sentiríamos ver esse tal Kimba deixar o poder, e o mesmo pode ser dito de seu povo. Um novo governo seria benéfico para a economia do país e benéfico para o povo. (p. 105)
O prólogo serve pra nos apresentar os personagens e ao mesmo tempo nos cativar. Impressionante como somar um time de "heróis" com diferentes especialidades tem um apelo forte pra gente. Ficamos curiosos em conhecê-los melhor, mas, especialmente, em vê-los agir com suas habilidades (tanto sozinhos como em conjunto).

No primeiro capítulo encontrei uma coisa raríssima: descrições que são cativantes e úteis à história ao mesmo tempo. Embora sejam bem detalhistas, não são cansativas. Em primeiro porque são interessantes per si (algo que Stephen King já reconhecia: nós adoramos entender e conhecer melhor o trabalho de outras pessoas, sabe se lá por quê); em segundo porque eu sei que essas descrições serão úteis tanto para situar o leitor como para justificar alguns acontecimentos que virão a seguir. Sinceramente um trabalho de tirar o chapéu, coisa rara de se ver.

Acho que o fato mais marcante do livro é que embora seja sobre Guerra, o que é mais interessante não é o conflito, mas a preparação para ele. Como um milionário faz pra encontrar um mercenário por baixo dos panos? Como esse mercenário consegue angariar todo o equipamento que precisa, incluindo armas ilegais e transporte? Como fazer pra chegar em um país e, pelos céus!, dar um golpe de estado? Tudo isso é narrado de maneira sensacional no livro.

Como já falei, é interessante demais ler sobre o trabalho. Como se faz uma operação militar clandestina, cada pequeno passo, cada movimento, ameaça, como contornar, etc. A gente acaba se envolvendo pelas descrições e como tudo se concatena de modo correto, verossímil.

Nessas preparações, achei interessante ler um pouco sobre como se dá a corrupção: praticamente tudo é feito legalmente. Os contrabandos, por exemplo, são quase totalmente dentro da lei. As coisas são registradas, numeradas, com baixas no governo, taxas pagas, carimbos e tudo mais. É só um pequeno detalhe (uma tábua solta num fundo de um barco, um formulário que ninguém confere, um único suborno) que torna a coisa ilegal. É assim que a corrupção funciona. Um pequeno detalhe, mas que causa um grande estrago.

O conhecimento do autor não só de táticas de guerra ou equipamento militar, mas também de microeconomia europeia é assustador. Esse cara deve ter tido um trabalho do caramba pra se familiarizar com tudo isso. E como estamos na era pré-Euro, até detalhes como transações monetárias e leis comerciais específicas de cada país entraram na história. Uma coisa fantástica, de cair o queixo. O autor está de parabéns.

O autor, aliás, foi um jornalista que viu de perto ações como as descritas no livro quando fez cobertura na África. Tudo isso ajudou a tornar o livro muito verossímil, porque não se trata apenas de pesquisa, mas de vivência. Ele não só leu como era, ele viu, ele esteve lá.

Há uma leve falha no enredo: o protagonista só parece estar em perigo, mas, na verdade, nunca está. Todos os seus planos dão certo. Toda uma cadeia de acontecimentos que não podiam dar errado de jeito nenhum pra funcionar e... bom, nada dá errado. Tudo dá certo. A princípio isso seria uma falha grave, mas eu chamo de "leve" porque o recheio é tão bem feito, que isso pode passar despercebido sem prejudicar tanto a leitura.

Interessante notar que o livro tem vários antagonistas: inimigo óbvio (Kimba, o presidente a ser derrubado), um inimigo do passado (outro mercenário), um terceiro inimigo distante (a Rússia comunista) e, se bobear, até o quarto vilão (o próprio mandante do golpe). Pena que nenhum desses tenha sido explorado para causar verdadeiro perigo ao herói. Aliás, o nome do herói é Cat Shannon.

Vou finalizar essa resenha com uma citação. A leitura é muito boa e eu não teria comprado esse livro depois de tantos anos se não soubesse que é bom. Agora acompanhe comigo.

Cena: os cinco mercenários, sob comando de Shannon, reunidos num bar, jantando e bebendo após o reencontro. Os planos já haviam sido explicados e todos estavam ávidos para a guerra. Ainda havia muito preparo a ser feito, mas, pelo menos naquela noite, eles podiam se dar ao luxo de confraternizar.
"Sentado em sua cadeira e em seu juízo perfeito enquanto os outros ficavam ébrios, Cat Shannon pensava no estrago que ia haver no palácio de Kimba quando soltasse ali aqueles cães. Levantou em silêncio o copo e bebeu à saúde dos cães de guerra." (p. 181)

site: https://escritoraoacaso.blogspot.com/2021/03/resenha-caes-de-guerra.html
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Siqueira 01/06/2021

Muito bom
Uma história muito boa, gostei dos personagens, ambientação legal, recomendo para quem curte um bom trailer de ação.
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Ana Seerig 16/02/2020

A sujeira do capitalismo
"Há duas espécies de pessoas neste mundo: os lobos e os pastores. Os lobos sempre levam a melhor, pois estão sempre dispostos a lutar para chegar aonde querem e a destruir as pessoas e as coisas que se atravessarem no seu caminho. Os outros não têm a disposição, a coragem, a avidez e a crueldade dos lobos. Por isso, o mundo é governado pelos lobos."

É assim que Cat Shannon começa a explicar a uma garota mimada, de 19 anos, porque existem guerras e a razão de trabalhar nelas. Ele é contratado para acabar com o governo de um país africano esquecido do resto do mundo e comandado por um ditador à beira da loucura. O contratante é um empresário milionário que quer ganhar dinheiro explorando uma montanha que fica no país e pode render milhões.

Em cerca de 360 páginas, Frederick Forsyth usa a ficção para mostrar a suja realidade do capitalismo e os riscos enfrentados por quem vive com o mercado da guerra. O começo é lento, mas no decorrer das páginas, conforme o narrador revela as realidades envolvidas e seus objetivos, é impossível não ficar tenso. Com um final de certa forma utópico, o autor nos lembra o abismo entre brancos e negros, entre Europa e África e entre exploradores e explorados.

Difícil é aceitar que um livro de 1974 é atual - só está ultrapassado nas tecnologias envolvidas. Pesa ler os detalhes do nojento capitalismo em que vivemos.

site: https://www.instagram.com/anaseerig/
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24/05/2017

Pensei em desistir várias vezes durante a leitura! O final mas o final me surpreendeu
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Dan 20/03/2016

Vive la mort, vive la guerre ,vive le sacré mercenaire!
Este livro marca o meu primeiro contato com o tipo de literatura de guerra, e sendo o autor da obra um ex-jornalista que conseguiu adquirir bastante conhecimento à esse respeito durante toda a sua jornada também, eu separei a ficção da realidade e obtive algum conteúdo para ir refletindo aos poucos.
Pude acompanhar aqui junto com Cat e os outros mercenários toda a preparação e a execução de um plano para desferir o golpe de estado em Clarence e ver que é preciso muito cálculo e pouco espaço para erros em planos como esse, para que se possa obter o resultado esperado. O que me leva a acreditar que não seja uma missão para qualquer um não.
Em suma eu gostei bastante do livro, gostei de Shannon e os outros 4, gostei de como o plano foi se desenrolando, e principalmente da ideia de que no final das contas existia uma boa causa para todo aquele derramamento de sangue, pois havia ali um bom motivo para usar tanta violência...o que seria totalmente diferente de matar tantas pessoas apenas por dinheiro e poder.
A minha única insatisfação aqui foi com a narrativa, que achei bastante monótona e um pouco cansativa, pela quantidade de detalhes que existem nela.Mas de resto achei ótimo!
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