Resenhas - Entre o Amor e a Vingança

Tícia 28/06/2015

E mais um encosto literário dos infernos vade-retro da minha vida.
Pois é, essa macumba existe mesmo. Não sei se já aconteceu contigo, mas é comum eu ser perseguida por alguma recorrência empata-leitura em determinados livros. E tais inconveniências são tão habituais que começo a achar que é bullying.

Não, isso não é papo abstrato de gente encachaçada, te explico: até hoje, todos os romances que chegaram a moi com o título "Entre o(a) -------- e a(o) -------------" se revelaram uma grande bosta. Parece uma praga. Nenhum se salvou e, como era de se esperar, cismei com todos os nomes seguindo esse modelo. E quando fico encucada consigo expandir o significado de 'implicância' pra mares nunca dantes navegados.
Nem eu me aguento.

Maaaas, essa maldição medonha acabou de ser banida do sistema porque Entre O Amor e a Vingança é fofo, com título agourento e tudo. Bem, não que esse livro seja um "Paris, La Ville-Lumière" já que tá mais pra "Mi Buenos Aires Querido", mas isso demonstra que, apesar de alguns poréns, gostei bastante.

A história é bonita, simpática, com partes muito boas e outras, nem tanto. Achei interessante o núcleo narrativo focar o submundo de Londres, afinal, o mocinho é dono de um "Cassino - Primeira Geração", onde a nobraiada enfiava o pé na jaca, confiante em uma versão ancestral e londrina de "o que acontece em Vegas, fica em Vegas".
E é nesse local e por esse local que muito da história se desenrola.

A trama é simples, mas nem por isso, chata ou ruim. Penélope e Bourne foram amigos na infância, mas em função de uma sucessão de desgraças, eles se separam por anos. E são esses anos afastados que definem o que os dois se tornaram no presente: ele, um marquês rechaçado que vive nas sombras da sociedade e dono de uma bem sucedida casa de jogos; ela, uma solteirona, vítima de um escândalo que a transformou em uma pária.

Sabe qual é o escândalo? Um duque de merda rompeu o noivado com ela por outra e quem ficou com a má fama foi Penélope. É, nem me fala. Quando eu li essa aberração, soltei um "Que?" tão altissonante que acredito em um iminente abaixo-assinado pro meu banimento do prédio.

Junte a essa bizarrice toda uma mãe sacana que a lembrava de minuto a minuto o quão "fracassada" ela era, um pai meio doido e, acredite, um mocinho que ora a pisoteava, ora a usava como instrumento para sua vingança. Sendo que Penélope não tinha relação alguma com o que lhe aconteceu.

Juro que pensei muito no pinto dele, mas não de uma forma positiva. Minha criatividade se superou no projeto "como cortar/amassar/triturar um saco em trinta segundos". Acho que, depois de tantos maus pensamentos, eu deveria ser fichada como "possível ameaça para o pinto alheio". Ou coisa parecida.
Só acho.

Bem, aí acontece um monte de coisa, Bourne obriga Penélope a se casar com ele, mais um monte de coisa acontece, tem pegação, a mocinha deixa de ser abobada e dá uns esculachos no cara, mais um monte de coisa acontece e a impressão que temos é que meu vocabulário se resume a frase "um monte de coisa acontece". E no final das contas, a vingança ou amor vence?
Hã?
Aí, é com você.

Recomendo?
Sim!

;)

Renata 07/06/2016

Não gostei.
É chato resenhar um livro que agente não gosta, mas este eu faço questão. Na verdade não é bem uma resenha, mas sim a descrição de alguns tópicos que me desagradaram e cansaram bastante. Eu nunca demorei tanto pra ler um livro deste gênero, nunca. Exceto pelo início que me pareceu promissor, o restante das páginas foram mega chatas. Explico: este livro me pareceu uma sucessão de clichês que a autora compilou de outros romances, mas que ao faze-lo ela não imprimiu nenhuma personalidade a trama e nem as personagens, simplesmente foram jogados de qualquer jeito. Os diálogos são fraquíssimos, as motivações dos protagonistas não me convenceram, o casal principal idem.
Sou leitora de romance histórico de longa data, estão aí os meus favoritos que não me deixam mentir, porém de agora em diante, com as editoras investindo pesado no gênero (que bom!) vou procurar ser mais seletiva nas minhas aquisições, só vou comprar livros com selo de qualidade garantido - um Lisa kleypas ou Julia Quinn por exemplo - as autoras que eu ainda não conheço, vou ler o e-book primeiro, o meu bolso agradece.
Sei que a minha opinião deve ser minoritária, e isso é bom, só que para mim, definitivamente, não deu.

Jaque - Achei o Livro 25/10/2018

Entre a paciência e a resistência.
Esse é de longe o pior romance de época que já li, que aliás, de romance não tem nada! Faltou tudo aqui: romance, diálogos, carinho. Em compensação sobrou desprezo.
O Michael é um escroto de homem. Conhece a Penelope desde a infância e depois de perder toda sua fortuna em apostas (ele tinha 21 anos e portanto não era mais criança), volta após 10 anos todo revoltadinho com a vida e desconta em todo mundo suas frustações, até mesmo na Penelope.
Enquanto ela fica completamente encantada em vê-lo novamente, ele ao contrário é extremamente grosso e despeja nela todo seu rancor.
Sabendo que as terras quem eram dele agora são da família dela e parte do seu dote, ele a força num casamento sem amor sendo que bastava ele pedir com carinho e ela teria aceito.
Ela, uma porta de tão sem personalidade, aceita tudo com resignação. Tipo, já que não posso casar por amor então que seja com meu "amigo" de infância.
Nada nessa estória me agradou. Nem os personagens, nem suas motivações - aliás a falta delas - e muito menos a trama.
Ela passa o tempo todo sozinha enquanto ele fica no clube se afundando em mágoas e apanhando no ringue. Outra característica detestável no personagem que não quer a esposa pra valer mas ninguém pode brincar que ele sai logo dando safanão nos outros.
Terminar foi um parto, fui fazendo leitura dinâmica. Desnecessárias tantas páginas de uma narrativa repetitiva e cheia de lenga lenga por parte dos dois e o final, muita marmelada pra uma estória só.
Enfim, completamente decepcionada com tudo nesse livro. Desanimou até pra continuar a série.
Ótimo pra quem gostou por que eu perdi meu tempo.

site: http://acheiolivroperdiosono.blogspot.com/2018/10/entre-o-amor-e-vinganca-sarah-maclean-o.html

calie 24/06/2021

aquele para quem gosta (sério?) da premissa "eu te amo mesmo você sendo rude, babaca, frio, ignorante, egoísta e horrível comigo"
Tenho que aprender de uma vez por todas que se o termo "canalha" está envolvido (nome da serie: Clube dos Canalhas) no que quer que seja, irei me estressar.

O marquês de Bourne apostou e perdeu todas as suas terras, em especial Falconwell, aos 21 anos. Daquele momento em diante, seu único objetivo tem sido aumentar sua fortuna e planejar a vingança contra o homem que tirou tudo dele. Lady Penelope, outrora amiga de infância de Bourne, agora tem Falconwell incluído em seu dote, e o marquês fará qualquer coisa para recuperar suas terras, mesmo que isso signifique casamento.

Francamente... o mocinho deste livro seria, sem dificuldade, um vilão em qualquer outro. Ele
- chantageia Penelope;
- a ataca fisicamente;
- a sequestra;
- e a agride sexualmente.
Isso sem contar outros momentos horríveis que eu devo ter perdido quando comecei a pular as páginas para chegar ao final. Bourne era rude, egoísta, arrogante e ficou constantemente choramingando para lembrar que as pessoas deveriam sentir "pena" dele. O canalha! Ele era ridiculamente incapaz de deixar de lado seu ódio mesmo que isso signifique perder Penélope. É um "mocinho" que não tem NADA além de boa aparência, e não importa quantas vezes ele machucasse Penelope, ela voltava para mais. Ele a beijava e então ela estava perdida, até que ele diria algo horrível novamente e ela voltaria a vê-lo como o verdadeiro canalha que é.

De repente, Bourne muda de ideia e é louco por Penelope. Nem para ser uma transição genuína pelo amor de Deus! Não que mudasse em algo, porque, pessoalmente, não haveria romance ou redenção mais melosos no mundo capaz de me fazer sentir outra coisa que não ódio de toda a situação. Só pude torcer para que Penelope terminasse o livro com Tommy, seu amigo. Ainda mais que nada mostrou que ele fosse uma combinação ruim ou pior do que o mocinho principal.

Bianca 22/03/2021

É um bom livro, mas achei que as coisas aconteceram rápido demais, achei que eles compareceriam a mais eventos. Gostei muito dos personagens principais, principalmente da Penélope(amei a cena do 21). O final é um pouco corrido. Fiquei muito curiosa com o epílogo e quero muito ler o segundo livro (tenho a sensação que vou gostar mais dele).

Fabi129 04/07/2018

NA DÚVIDA, LEIA ESTE LIVRO!
-Eu escolho você, Penélope. Eu escolho o amor em vez da vingança. Escolho o futuro em vez do passado. Escolho a sua felicidade em vez de todo o resto.

Mês de junho li apenas um livro de época. E claro, já estava com saudades de livros nesse estilo. Assim, escolhi começar esta série, que há mais de 1 ano estou para ler.
Lhes digo que foi uma leitura prazerosa e que me fez amar cada página. =)
Penélope Marbury está com 28 anos e sem nenhuma proposta interessante de casamento. Ela já não vê mais chances de encontrar alguém e constituir família. Relembrando que Penélope é a ex noiva de Simon Pearson, o duque de Leighton. Pois é, ela que foi trocada por outra. E isso ocorreu há muitos anos atrás. Desde então, ela teve vários pretendentes, mas todos recusados por ela.
A moça quer algo mais, não quer um casamento de negócios e sim o que o duque de Leighton teve: constituído no amor.
O fato de ela ter tido o noivado cancelado, repercutiu na vida dela e de suas irmãs. A sociedade a via antes como a mais bela, a mais perfeita. E após o cancelamento, ela foi vista como a que foi trocada. Chegando por fim, sendo conhecida como solteirona.
Há dez anos atrás, o marquês de Bourne perdeu tudo o que tinha em uma mesa de jogo e teve que deixar tudo nas mãos de outro. Contudo, ele jurou vingança contra seu inimigo. Por todos esses anos, Bourne lutou para conseguir dar a volta por cima, dobrar o dinheiro que antes possuía. Ele atualmente é sócio da mais exclusiva casa de jogos de Londres, e finalmente pode obter sua vingança.
Só que a propriedade Falconwell já não está mais nas mãos de seu inimigo. Ela foi repassada para outra pessoa. O novo proprietário incluiu as terras no dote de sua filha mais velha, que se trata da própria Penélope.
Bourne sedento para ter sua vingança, logo se prontifica a fazer o que for necessário para tê-la de volta. Mesmo que seja se casar com Penélope, a sua amiga de infância que há dezesseis anos ele não vê.
Penélope está em busca de algo mais. Ela quer aventura, e vê em Bourne a chance de conseguir o que tanto almeja. E quem sabe ter um casamento que não seja enfadonho e sem sentimentos como tantas pessoas tem.
Seu marido já não é mais o mesmo garoto de sorriso fácil, com quem ela brincava. Bourne se tornou um homem frio e que só pensa na sua tão almejada vingança. Penélope para ele só é um meio para um fim. Todavia, ele se verá dividido entre o que escolher: ceder aos encantos da esposa ou continuar com sua vingança?
Eu fiquei impressionada por não ter sentido raiva do Bourne no começo do livro. Ele agiu como um bruto e eu mesmo assim gostei dele. O mocinho é um canalha com todas as letras, porém como eu não me renderia ao seu lado bondoso para com Penélope?
Gostei de saber que a mocinha há tempos era apaixonada pelo canalha. Ela em seu interior sabia que não tinha aceitado as propostas de casamento, pois estava à espera de Bourne.
Ah e também gostei do ambiente do livro ser um cassino. Fiquei fascinada por este mundo!
Estou ansiosa para conhecer a história dos outros sócios do Anjo Caído. Se você gosta de um romance de época, leia sem pensar este livro. ;)

Aline.Petronilio 28/02/2020

Mais ou menos...
Eu gostei do começo do livro, odiei o meio e achei o final... bom.
Odiei o fato da Penélope ser uma sonsa por tanto tempo, o Michael a ignorava, a destratava a todo momento e ela: 'Ah! Mas eu o amo! ?" Achei que demorou muito pra ela ficar Full pistola e resolver acordar pra vida. Mas no fim, acordou, então, menos mal.
É o primeiro livro que leio dessa autora e estou torcendo pra que o segundo livro da série seja pelo menos um pouco melhor... :)

Érica | @aquelacomlivros 26/05/2016

"Em você, eu vejo o meu coração, o meu propósito...a minha alma."
Damas não saem à noite sozinhas para dar uma caminhada; Penelope sabia bem disso, na verdade, uma dama não aventura-se mais do que passar o dia bordando e planejando o seu casamento, mas ela precisava dar uma volta. Por ter tido sua reputação manchada no passado devido a um noivado cancelado (pelo noivo), levou anos para que algum homem se interessasse em cortejá-la e ainda assim, bem poucos. Era injusto que ela pagasse por isso e ainda tivesse que lidar com tanta pressão da família para ser perfeita e conseguir um marido. Para ela o casamento não era só um trato de negócios, ela queria mais, muito mais.

Com a idade já avançada e duas irmãs mais novas dependendo de sua reputação para conseguirem um bom casamento, Lady Penelope começa a aceitar a ideia de se casar sem amor. Até que, de repente, ela se depara com alguém ali no meio da noite, em sua propriedade. Poderia ser um bandido, mas sua sede por um pouco de aventura tirou o seu juízo e, em vez de se afastar, ela se aproximou. É então que, sem saber, Penny começaria a viver a vida que sempre quis, perfeitamente imperfeita.

Lorde Bourne era um rapaz de 21 anos quando perdeu tudo no jogo, toda a sua fortuna e propriedades. Tudo o que seu pai deixou para ele, todo o seu passado. Não foi simplesmente uma perda, foi uma armadilha, alguém tomou tudo dele, mas isso não ficaria assim. 9 anos depois, Bourne vê a oportunidade de recuperar suas terras, que fora de seus pais e onde ele passou sua infância. O problema é que a propriedade não estava mais nas mãos do homem a quem jurou vingança, agora ela fazia parte do dote de uma mulher, sua amiga de infância, a quem havia abandonado quando tudo dera errado. Claro que ele não pretendia se casar, não tinha amor em seu coração duro, mas faria tudo para conseguir parte do que perdeu. Ela seria um meio para um fim. Bom, isso foi o que ele disse a si mesmo.

Devo dizer que eu adoro a escrita da Sarah, porém nesse livro achei o início monótono e a história da vingança, um pouco desleixada, além de atingir a mocinha que nada tinha a ver com aquilo. Acredito que por causa disso, a história tenha se arrastado, com um “chove não molha” entre os dois que acabou me fazendo tirar uma estrelinha. No mais, a história é lindinha sem grandes acontecimentos e até um pouco clichezinho, do jeitinho que o romance de época tem que ser. =)

"E quanto a você não ser perfeito, bem, graças a Deus por isso. Eu tive uma vida perfeita ao meu alcance um dia, e era um tédio terrível. A perfeição é limpa demais, fácil demais. Eu não quero perfeição tanto quanto não quero ser perfeita. Eu quero a imperfeição. Quero o homem que me atirou por cima do ombro no meio do bosque e me convenceu a me casar com ele pela aventura. Quero o homem que é quente e frio, com altos e baixos. Você acha que eu me casei com você apesar das suas imperfeições? Eu me casei com você por causa das suas imperfeições, seu tolo. As suas gloriosas e insuportavelmente irritantes imperfeições."

júh 07/07/2021

Essa série promete demaiss
Vou começar falando que eu ADOREI a ambientação da história. Todo o cenário do submundo londrino, do cassino ?Anjo Caído?criou uma atmosfera maravilhosa ali. Eu amei as interações entre os quatro proprietários, foram poucas nesse livro, mas sinto que ainda terão muitos momentos memoráveis nos próximos ?, e eu mal posso esperar pra conhecer melhor cada um deles. Especialmente o Cross, que já tem meu coração.
Esse não foi o meu primeiro livro da Sarah, mas mesmo assim eu sempre me pego surpresa em quão boa é a escrita dela. Ela é emocionante, divertida e profunda nas medidas certas, e me prende de um jeito que nem a Tia Julia (por quem eu tenho um carinho muito grande) consegue. Eu só passei raiva em algumas cenas com o comportamento do Michael, mas não é como se eu já não esperasse por isso, afinal o nome da série é ?O Clube dos Canalhas? kk. Mas a Penélope, como o próprio Cross disse ?ela é incrível?. Naquelas cenas do final então, ela deu um show. Recomendo ;)

Luiza Helena (@balaiodebabados) 26/01/2021

Originalmente postada em https://www.balaiodebabados.com.br/
Clube dos Canalhas é uma série que sempre esteve na lista das futuras leituras. Então, decidi organizar uma leitura coletiva dos quatro livros e foi a melhor coisa que fiz. Infelizmente Entre o amor e a vingança não vai circular entre os melhores romances de época que já li.

A história aqui me lembrou bastante a de A Noiva do Bastardo. Bourne deseja vingança contra a pessoa que tomou tudo o que ele tinha e a chave para isso acontecer é se casar com Penelope, sua amiga de infância. Claramente sabemos como tudo isso vai terminar, porém o processo foi bem doloroso pra mim do que pensei.

O principal problema da história não é nem a vingança em si, mas o casal. Os dois personagens se merecem e muito pois são bastante contraditórios em suas opiniões e pensamentos. De início, Bourne não vê nenhum problema em utilizar Penelope em sua vingança. O próprio, várias e várias vezes, ele frisava que não se importava em usar a coitada, mesmo que ela não tenha nada a ver com isso. Porém, sua mudança de sentimento em relação ao bem estar da esposa foi algo muito forçado e aleatório. Você sente que faltou uma transição e um melhor desenvolvimento já que isso foi literalmente de um capítulo pro outro, da noite pro dia. E ainda assim, mesmo com todo o sentimento que irá perdê-la, ele bate na tecla que não pode deixar de realizar sua vingança, como se tivesse alguma forma maior o obrigando a fazer isso.

Já Penelope é uma mulher que precisa conhecer mais de amor próprio. Certo que ela se importava com a reputação das irmãs (cof cof porque ainda há uma certa hipocrisia nisso, já que se ela se importasse mesmo, não teria passado nove anos recusando pedidos de casamento) e utiliza dessa desculpa para se deixar envolver no jogo de Bourne. Inclusive o jeito que ela se ilude com o marido é diferente, sabe... Desde o começo desse relacionamento, ela foi intimidada e manipulada a aceitar o casamento, mas acreditada que Bourne poderia mudar de ideia; que ela seria o suficiente para ele mudar de ideia. Ainda acrescentando o fato que ela se ressentia consigo e com ele por conta da situação de seu casamento frio e ela sendo usada, sendo que desde o início o próprio deixou claro que ela seria um meio para os fins.

Penelope e Bourne andam em círculos o livro inteiro. Isso tudo seria resolvido na base do diálogo, mas os dois são muito de ler errado nas entrelinhas do que o outro fala. O que salva mesmo aqui são as participações dos outros personagens, principalmente os sócios do Anjo Caído. Todos eles possuem um certo ar de mistério, principalmente Chase. Claramente eu já sei quem ser essa pessoa, mas achei interessante conferir aqui e fazer um paralelo do que já conhecia.

Pelo menos a escrita da Sarah é boa de se acompanhar e a tradução aqui não inseriu termos ~interessantes~ no meio da história. Penelope também foge do padrão de mocinha, sendo que suas descrições físicas deixam claro que ela é gorda, assim como a Callie de Nove Regras A Ignorar Antes de se Apaixonar. Outro ponto que a Sarah arrasa é nas suas cenas sensuais, mas infelizmente isso tudo foi desperdiçado numa história decepcionante.

site: https://www.balaiodebabados.com.br/2021/01/resenha-632-entre-o-amor-e-a-vinganca.html

Baby 14/06/2020

Maravilhoso
Amei a trama e a desenvoltura dos acontecimentos,gostei do fato da autora ter desenvolvido muito bem as características de cada personagem,cada um com suas nuances. Sobre o final: incrível com muitas emoções, Além de ter um ótimo gancho com o 2 livro que eu ,particularmente, estou louca para devorar.
Recomendo demais!!
Ps: Agora eu compreendo o porquê da Sarah MacLean ser a queridinha da Lisa Kleypas.

Caroline 06/09/2020

Poderia ter sido bom
A história, em si, não é muito inovadora, mas pode ser boa pra passar o tempo, se desconsiderar o TANTO de parágrafos e não parágrafos de texto inútil. Algo que não me cai bem.

Mas até aí, tudo bem. O que eu ao posso deixar passar e odiei com força foi essa edição do Box disponível no Kindle Unlimited que está CARREGADA de erros estúpidos, fazendo esse livro parecer ter sido revisado por uma criança da sétima série. Horrível.

Não recomendo comprar esse livro em português, a não ser que tenham reimpresso, o que eu duvido. Livros, mesmo que de romances bobinhos, deveriam ter o mínimo de português padrão, já que o original é escrito assim. Não recomendo nada.

ari 03/07/2022

Deu nada pra esse livro.
Mais um livro que não dou nada pra começar a ler, até DE FATO começar a ler. Já iniciei julgando dois pontos que não me atrai em livros:

1 - Capa com foto da personagem. Isso me faz não querer ler pelo simples motivo de que já me faz imaginar 100% a aparência, e não gosto disso. Gosto de me basear pela descrição e não pela imagem.

2 - Romance que vem de uma amizade de infância. Isso me dá nos nervos, porque é a coisa mais clichê e chata - na minha opinião.

MASSSSSS.......... Todas as coisas que eu julguei, todos os pensamentos, eu me arrependi logo em seguida de conseguir me apegar à história, aos personagens, e o detalhe que mais me pegou, foi que consegui me imaginar no lugar de Penélope. ISSO FOI INCRÍVEL! Sabemos quando é bom, quando nos imaginamos na história, como parte dela.

E as cenas explícitas........ QUEIMAAAAA

Claro que todo o contexto de casamento por conveniência, me faz sentir a sensação de ler uma fanfic, e confesso que por vezes comparei lendo Entre o amor e a vingança. Mas é bom! Devorei quando pude, me emocionei com cada palavra do amor descoberto pelo Michel, ME APAIXONEI PELO MICHAEL.

Agora vamos ao segundo livro da série...... Pelo qual mais anseio ?

Cris Paiva 17/09/2015

Adoro históricos, não posso ver um romance de época dando sopa que eu já quero ler, nem me importo muito com a historia, criticas e tal. Quando comprei só tinha visto alguns comentários dizendo que era bom, e isso foi recomendação suficiente para mim.

Michael guarda um ódio imenso em seu coração e um desejo de vingança que lhe corrói por dentro contra o seu tutor, que roubou todo o seu dinheiro e propriedades quando ele mal tinha deixado de usar calças curtas, e o tornou um marques sem eira nem beira. Ele comeu o pão que o diabo amassou com melissinhas fedidas e solado cheio de chiclé, para se reerguer, sair da sarjeta onde foi largado, e se tornar sócio de um dos melhores clubes de jogo da cidade, junto com mais 3 pessoas (e é claro, que tem um livro para cada um).

Agora, anos depois, ele fica sabendo que sua amiga de infância recebeu a propriedade ancestral de sua família como dote, e resolve comprometer a pobre coitada e se casar com ela na marra, mas ele faz isso da pior maneira possível, despejando a sua ira contra quem não tinha nada a ver com a história.

Penélope mal tinha ficado sabendo que a propriedade de Michael fazia parte de seu dote quando é obrigada pelo antigo amigo de infância, a passar a noite com ele em uma casa abandonada e é chantageada a se casar, pelo bem de suas irmãs e família, que não aguentariam outro escândalo envolvendo o seu nome. Ela fica muito sentida com a trapaça, pois realmente gostava do Michael e tinha uma paixonite aguda por ele. Mas agora ele se tornou um ser desprezível, um canalha da pior espécie, e dono de um clube de jogos onde acontecem coisas aviltantes, que ela tem toda a intenção de conhecer e usufruir. Hehehehe!

A Penélope é aquele tipo de garota que parece mas não é. Ela se cansou de ser boazinha e agora que está casada com um homem decaído, pretende usufruir da posição e fazer coisas que uma mulher decente não faria. Ela quer aventuras e vai tê-las, doa a quem doer. E apesar do Michael fingir que não se importa, ele fica beeemmmm incomodado com os desvarios da esposa.

O que me incomodou no começo, e deu uma travada na leitura foi a sede de vingança do Michael, que para atingir a quem era de direito saiu atacando quem estava em seu caminho, no caso a esposa, sem se importar se ela sofria ou não. Mas logo ele sofre com o troco, e ai a estória passou a ficar mais interessante.

É claro, como eu já disse que tem as histórias dos sócios, e estou curiosíssima para saber o que vai acontecer com o ruivo magrelão e irmã sabichona da mocinha.