Vigiar e Punir

Vigiar e Punir Michel Foucault




Resenhas - Vigiar e Punir


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Eduarda 02/09/2020

Conteúdo interessantíssimo
Apesar do conteúdo extremamente importante, achei uma leitura um pouco arrastada, com uma linguagem e pontuação um pouco confusa, mas com certeza irei reler futuramente.
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Mariana.Paula 19/08/2020

Michel Foucault é meu pastor, e sua perspectiva teórica não me faltará.
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Geison.Pacheco 15/07/2020

Acredito que a maior contribuição de Foucault em suas obras é a de "desnaturalizar" aquilo que já consideramos normal. Em Vigiar e Punir é a vez de desmistificar a prisão e mostrar como outras instituições se parecem com ela.
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Gabriel 14/06/2020

Que livro!
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Julia.Ferraroli 10/05/2020

Muito bom mesmo, a leitura é um pouco cansativa, mas é um classico da filosofia
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Ally leitora 30/04/2020

Um dos primeiros livros que li no início da minha graduação em Direito. Leitura essencial, debate muito necessário. Alguns livros tem o poder de nos moldar e esse é um deles.
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Srta.Araújo 22/04/2020

Eu li esse livro porque eu vi um video do tempero drag "repensar a prisão". E ao ver o video eu entendi o que ela disse, mas de um jeito extremamente superficial, já que até entao eu nunca tunha parado pra pensar sobre e uma das indicações que ela deixou no video foi esse. O meu objetivo era ler e ver se ao ler a minha visão sobre o que ela propos seria a mesma. E o que eu posso dizer depois de ter lido e revisto o video é:
"Hoje, a prisão não regenera nem ressocializa ninguém; perverte, corrompe, deforma, avilta, embrutece, é uma fábrica de reincidência" Evandro Lins
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Gabri 18/04/2020

Disciplina
Ótimo livro! Dentre aqueles (poucos) que li do Foucault, achei aquele com uma linguagem mais acessível, embora essa acessibilidade não deixe o livro com menos profundidade.
Em resumo, o livro mostra como a emergência do regime disciplinar se expandiu por diversas áreas da sociedade e encontrou, na prisão, uma instituição para se exercer.
Recomendo!
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João Paulo 02/04/2020

Chato que só ele...
Ha quem veja em Vigiar e Punir um livro obrigatório para o estudante ou operador do Direito. Sinto informar, mas não é. Os pilares da obra de Foucault foram introduzidos no sistema penal, e isso de alguma maneira permite a identificação entre leitor e a obra, mas nem por isso a leitura é agradável. Sao parágrafos imensos e com pontuação confusa, que tornam a leitura truncada, sem ritmo.

Se o objetivo é poder dizer que já leu, então leia. Se o objetivo é ter, nesse livro, uma obra que vá abrir a sua mente, então procure outro.
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Márcio 18/07/2019

Necessário
Para quem cursa direito uma leitura obrigatória
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Biblioteca Álvaro Guerra 17/01/2019

“Vigiar e Punir - Nascimento Das Prisões” é um livro do filósofo francês Michel Foucault que documenta um estudo científico sobre a evolução histórica da legislação penal e os métodos coercitivos e punitivos - desde a violência física até instituições correcionais - adotados pelo poder público na repressão da delinquência. O livro é dividido em quatro partes ("Suplício", "Punição", "Disciplina" e "Prisão") onde o autor apresenta, por exemplo, a mudança ao longo dos anos nas técnicas “corretivas”, o conceito de “delinquente” e argumentos contrários à ideia de que o sistema prisional é uma forma humanista de punição.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788532605085
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Fidel 22/12/2018

VIGIAR E PUNIR
Vigiar e Punir, uma das mais importantes obras de Michel Focault, é um estudo sobre o nascimento da prisão. Há duas vertentes embutidas neste projeto: uma criminal, em que o individuo faz parte de um sistema de justiça punitiva do qual é vítima. A outra, dominante: o indivíduo se encontra em uma sociedade em que todos os olhares estão direcionados para ele, vigiando-o, punindo-o e trazendo-o para um comportamento disciplinar, elaborado para lhe retirar a liberdade, torná-lo escravos do sistema global e perverso. Neste sentido, Focault sustenta que o objetivo deste sistema é doutrinar o indivíduo, separado-o em espaços controlados e tornando-o obediente ao sistema.

“Em suma, a arte de punir, no regime do poder disciplinar, não visa nem a expiação nem mesmo exatamente a repressão. Põe em funcionamento cinco operações bem distintas: relacionar os atos, os desempenhos, os comportamentos singulares a um conjunto, que é o mesmo tempo campo de comparação, espaço de diferenciação e princípio de uma regra a seguir.”

Focault aponta a escola, entre outros segmentos de controle, como ambiente disciplinador em que prepara os alunos para adequação a sociedade de vigilância e punição.O instrumento da dominação. É nas escolas que o indivíduo é preparado para obedecer, não reagir, aceitar e não contestar. Inicia-se nas escolas o processo da doutrinação do indivíduo.

“Basta então colocar um vigia na torre central em cada cela trancar um louco, um doente, um condenado, um operário ou um escolar… Induzir no detento um estado consciente permanente de visibilidade que assegura o funcionamento automático do poder… De modo que não é necessário recorrer à força para obrigar o condenado ao bom comportamento, o louco à calma, o operário ao trabalho, a escolar à aplicação.”

Na vertente criminal, Focault critica o sistema prisional e sustenta que este deriva deste processo de dominação. As análises de Focault ao modelo prisional estabelecido revelam que ao vigiar e punir o Estado desumaniza e subverte a relação existente entre o crime e o criminoso. Adverte que este sistema é sustentado por uma estratégia pautada no contrato social (Rousseau) em que o indivíduo criminoso tende a responder sozinho pelo crime, embora o tenha cometido. Assim, todos o condenam e este arca sozinho entregue a sua sorte.

“Quer dizer que se, aparentemente, a nova legislação criminal se caracteriza por uma suavização das penas, uma codificação mais nítida, uma considerável diminuição do arbitrário, um consenso mais bem estabelecido a respeito do poder de punir (na falta de uma partilha mais real de seu exercício), ela é apoiada basicamente por uma profunda alteração na economia tradicional das ilegalidades e uma rigorosa coerção para manter seu novo ajustamento.”

“No nível dos princípios, essa nova estratégia é facilmente formulada na teoria geral do contrato. Supõe-se que o cidadão tenha aceitado de uma vez por todas, com as leis da sociedade, também aquela que poderá puni-lo. O criminoso aparece então como um ser juridicamente paradoxal.”

“Efetivamente a infração lança o indivíduo contra todo corpo social; a sociedade tem o direito de se levantar em peso contra ele, para puni-lo. Luta desigual: de um só lado todas as forças, todo o poder, todos os direitos. E tem mesmo que ser assim, pois aí está representada a defesa de cada um. Constitui-se assim um formidável direito de punir, pois o infrator se torna o inimigo comum.”

Desta forma, Focault propõe uma reestruturação no sistema penal, visto que na sua visão o “monstro vomitado” pela natureza é o próprio criminoso (o bom selvagem) moldado pela economia do poder de punir.

“Entre o princípio contratual que rejeita o criminoso para fora da sociedade e a imagem do monstro “vomitado” pela natureza, onde encontrar um limite, senão na natureza humana que se manifesta, não no rigor da lei, não na ferocidade do delinqüente, mas na sensibilidade do homem razoável que faz a lei e não comete crimes.”

Há certo perigo que ronda este fantástico trabalho de Foucault. Este, quando de uma leitura atenta, faz parecer que o criminoso é uma vítima do sistema. Desta forma pode induzir o leitor focado em pontos específico da obra, a errônea conclusão que o criminoso não é responsável pelos seus crimes. Entretanto, a globalidade da obra, nos remete além desta questão, ainda que não ignore a possibilidade do vitimismo, lança a luz sobre um problema com os sistemas prisionais em todo o mundo. Esta é uma questão que Focault não esgota em sua obra, mas abre lacunas para reflexões.

site: www.leiologopenso.com.br
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