Vigiar e Punir

Vigiar e Punir Michel Foucault




Resenhas - Vigiar e Punir


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Emyllaynny.Freitas 04/06/2021

Nem 4, nem 3,5
Eu tive muita dúvida ao avaliar esse livro. Pontos positivos:
1. É um livro extremamente rico enquanto relato histórico ??o autor acerta muito ao colocar os fatos históricos enquanto apresenta seus ideais
2. É uma obra muito reconhecida e tem razão

Pontos que me incomodaram:
1. Leitura densa, nada fluida (eu não esperava que fosse fluido, lógico, mas ao ler Beccaria, meu instinto me disse que Foucault poderia sim ter escrito de forma fluida) ?? já dizia minha amiga Rafaela Bartholo: "ele não escreveu para ser lido, escreveu para ser decifrado"
2. Acho que o que apontei no 1 acontece porque o autor, muitas vezes, parece se perder ao apresentar ideias
3. Acaba rodeando em uma "ideia" e nem sempre senti que ele concluiu aquilo, porque simplesmente não consegui "captar a mensagem"

Logo: 3,5 ? ?? devido à minha experiência com o livro
4 ? ?? devido ao conteúdo e relatos históricos
Acho que é isso, e espero fazer alguma releitura futuramente depois de amadurecer um pouco.
Jorisdana 05/06/2021minha estante
resenha perfeitaa, me sinto exatamente assim com ele. Livro rico, escrita complicada além da conta.


helo 14/09/2021minha estante
me sinto assim sobre focault, nada a ser lido mas tudo a ser decifrado haha


Emyllaynny.Freitas 14/09/2021minha estante
KKKKKKKk impossível né


Allan Coelho 16/01/2022minha estante
Melhor resenha kkkkk me sentindo representado


Emyllaynny.Freitas 17/01/2022minha estante
KKKKKKKKK Que bom que se sentiu representado




Karina 14/06/2020

"a visibilidade é uma armadilha"
Um livro muito fácil de entender, com a linguagem simples e fluida. O autor consegue deixar muito clara a construção da ideia entre as instâncias de vigilância e as variadas instituições de poder. Excelente!
Douglas 28/10/2020minha estante
Adorei a resenha


Karina 29/10/2020minha estante
Obrigada! Já leu esse? ?




Mari 24/05/2020

li porq é uma leitura obrigatória da faculdade e eu tive que fazer um trabalho sobre ele. É um livro muito pesado de ler.
Camila1856 24/05/2020minha estante
Minha professora tbm indicou esse livro


Mari 24/05/2020minha estante
a leitura é um pouco cansativa, mas é bom.




beatriz 14/04/2021

Quem sou eu pra falar de Foucault
Inocêncio 14/04/2021minha estante
A melhor resenha possível hahahahaha


beatriz 14/04/2021minha estante
kkkkkkkkkkk




Clio0 25/06/2021

Ou a História das Prisões.

Michel Foucault faz um recorte historiográfico da Era Moderna para fazer uma análise teórica e social do sistema carcerário na França. A escolha desse escopo tem motivo, não apenas esse país tem um dos melhores registros históricos do mundo, como também foi um dos primeiros a implementar o que se hoje considera o sistema penal.

O autor observa que os mecanismos usados pelo sistema judiciário e pela força policial tendem ao controle de uma determinada faixa da população - a marginal, a que não se encaixa ou submete -, e utilizam a violência, a moral, o condicionamento para isso.

Assim, a indústria da violência (e das prisões) não são apenas uma forma de gerar lucro com essa formação do sistema político-econômico, mas a maneira de legitimar e consolidar a sociedade que se utiliza de tal aparato.

É uma pesquisa que envolve estudos de caso, então há vários relatos, muitas vezes gráficos, que podem afastar o leitor curioso. Infelizmente, atrai também os sádicos de plantão que podem descobrir que não é tão fácil se deliciar com pesquisa científica.

Os capítulos são divididos pelos temas Suplício, Punição, Disciplina e Prisão; ao fim de cada um há notas explicativas e de referência.

A minha edição da Editora Vozes é bem simples, mas quero chamar atenção para o subtítulo do livro: História da Violências nas Prisões. Por que a tradutora Raquel Ramalhete escolheu trocar o original "Naissance de la Prison" (O nascimento da Prisão)?

Foi decisão do autor? Improvável. Se foi da editora? Sensacionalismo barato. Da tradutora? Adaptação infeliz que pode resultar no influenciamento do leitor. Bola fora.
Felipe.Camargo 25/06/2021minha estante
Incrível o estudo apresentado por Foucault nesta obra!


Glau! 25/12/2022minha estante
Achei interessante a sua análise. Quero, em breve, também poder prestar minhas considerações sobre a obra.




Elaeseusromances 17/05/2021

Releitura
Foi uma boa releitura, mass como e um livro que não faz meu gênero eu não falaria nossa vc tem q lê tal livro pra muitas pessoas do meu círculo social, fora isso super indico pra quem vai entra na faculdade de direito ou tem vontade de lê.
Ingrid.Vaillant 17/05/2021minha estante
Li esse livro na faculdade e gostei mt




Issão 13/04/2021

Atualíssimo
Foucault é brabo demais.
A percepção de uma sociedade de vigilância é algo absolutamente acurado, certeiro e que continua atual, mesmo quase 50 anos depois.
Tendo lido alguns autores que se predispõe a atualizar seus conceitos, comentei com um camarada dias atrás sobre a desnecessidade dessa atualização, por mais que as formas se tenham atualizado com o tempo.
Coisa que agradou demais foi também a condução do texto, que me mergulhou em um sem fim de dúvidas e curiosidades, pra arrematar a obra com um capítulo final grandioso e imensamente explicativo.
Atemporal e urgente.
Karin 13/04/2021minha estante
Michael Foucault é um autor que transcende o tempo. Excelente obra




Kushi 23/12/2023

"É mau ser punível, mas pouco glorioso punir"
Bom livro, principalmente para quem é da área do direito. É um clássico, impossível pular a leitura.
Boas reflexões, porém um pouquinho maçante em alguns momentos. De qualquer forma, recomendo.
"Quase sem tocar no corpo, a guilhotina suprime a vida, tal como a prisão suprime a liberdade ou uma multa retira os bens."
Bruna.Portoghese 23/12/2023minha estante
Preciso!




oipikena 24/12/2018

Impecável, é um daqueles livros que a leitura deveria ser obrigatória em nosso ensino. O livro foi publicado há aproximadamente quarenta anos e - pra mim - se torna cada vez mais atual, ao meu ver Foucault sempre escreveu para o mundo e isso fez com que seus trabalhos atingissem todas as áreas possíveis.

A leitura pode ser cansativa para quem não está acostumado, pois o filósofo tem um estilo minucioso, mas ao mesmo tempo é sua marca. Ademais, estamos falando de poder e esses mínimos detalhes são essenciais para que possamos compreender um pouco como essa teia funciona.

Francisco 14/03/2019minha estante
Fiquei impressionado nos detalhes e condições primeiros presídios. Também com os objetivos para quais foram construídos, a dois séculos atrás na França, tem muita semelhança com os do Brasil hoje, pelo menos na teoria das políticas de ressocialização.




Tamires 26/08/2013

Sabe aquele livro que é obrigatório ler na Faculdade?
Pois é, esse foi um deles. Tive que fazer uma Resenha dele.

É uma meditação Filosófica, a respeito das punições desde a idade média até os dias de hoje.
É interessante, porém não é envolvente.
Krishna.Nunes 28/05/2014minha estante
Por que você não copia aqui a resenha que fez para a faculdade?




George. 23/11/2017

Técnico e edificante, porém, denso e arrastado.
É um livro de leitura arrastada, com altos e baixos, pontos interessantes e outros bem chatos.
O livro é composto por 4 partes: Suplício; Punição; Disciplina; Prisão.
Mesmo sendo um livro com essa oscilação, avalio como de grande conhecimento técnico, com destaque para o enfoque da primeira e segunda parte, qual seja, a evolução do ato de punir os crimes e de castigar aqueles que cometeram, o papel do governo e a sua intenção em primeiro revelar o crime para todos e depois punir de forma pública, até chegar nas penas individuais com mais discrição.
A parte 3 é muito desinteressante, maçante e chata!!!
A parte 4 é a que fala sobre prisão, um dos pontos altos do livro!!!
Jackson.Arenhart 04/12/2018minha estante
Concordo contigo.




Rhaíssa 12/01/2017

"É dócil um corpo que pode ser submetido, que pode ser utilizado, que pode ser transformado e aperfeiçoado” - Foucault, vigiar e punir.

O corpo se tornou alvo do poder, descobriu-se que ele podia ser moldado, rearranjado, treinado e submetido para se tornar ao mesmo tempo tão útil quanto sujeitado.

Mais uma peça na grande máquina de produção, e como qualquer produto de produção em massa, o corpo humano passa por vários estágios de confinamento até estar acabado, na sua versão moderna: família, escola, faculdade, escritório... Caso alguma coisa dê errado: hospital, igreja, hospício, cadeia.

A prisão é o último ponto, e elas estão aí. Coabitamos com suas estruturas massivas de observação e nos contentamos em jogar lá todos aqueles que não são capazes de conviver ou contribuir para a "Ordem e o Progresso" da sociedade. Essa separação supostamente surgiu para curar tais indivíduos e falha vergonhosamente, criando a figura do delinquente, logo a exclusão.

Celio 16/07/2019minha estante
Olá, Rhaíssa.
Podemos considerar a palavra corpo como sendo a coletividade humana?
Obrigado.
Célio Viana




Anna 14/05/2024

Estruturas e Camadas.
Como boa estudante de direito, tive que ler (leitura obrigatória) mas como penal é minha matéria favorita, então relevo.

Confesso que eu não pude deixar de ter um ponto de vista antropológico e sociológico (creio que seria impossível não ter), possuindo camadas, mesmo sendo um livro antigo, falando abertamente sobre a violência dentro dos sistemas penitenciários, possuindo também uma linguagem indireta como se possuísse uma mensagem em seu conteúdo, repetindo palavras como ?Poder? e Disciplina?.
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Priscilla 12/12/2010

Livro muito bom! Meio difícil de ler, denso, um pouco complicado, mas vale a pena chegar até o final. Tenho que admitir que talvez nao conseguisse terminar não fosse uma prova sobre o assunto, mas ainda bem que ela existiu! Leitura muito interessante, mostra uma visão totalmente inovadora sobre o sistema penal e prisional, destacando que as mazelas das prisões na verdade são intrínsecas a ela dsde seu nascimento e, ainda mais, são inrentes á própria sociedade disciplinar em que vivemos, onde o principal objetivo é separar, individualizar, observar e normalizar através de sanções. Uma sinopse simples de parte do que se pode compreender através do livro.
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Paulo Silas 19/02/2013

Interessantíssimo estudo!
Uma obra minuciosa e largamente detalhada acerca da evolução da arte de punir.
O notável autor faz um estudo profundo sobre os temas "punição", "disciplina" e "sanção", discorrendo sobre o transcorrer histórico e social da pena, desde os antigos suplícios cometidos em público que resultavam na execução da pena nos cadafalsos, até as prisões como hoje as conhecemos. Neste sentido, Foucault faz uma importante observação digna de nota:

"E se, em pouco mais de um século, o clima de obviedade se transformou, não desapareceu. Conhecem-se todos os inconvenientes da prisão, e sabe-se que é perigosa, quando não inútil. E entretanto não "vemos" o que pôr em seu lugar. Ela é a detestável solução, de que não se pode abrir mão."

Não obstante, é evidenciada a semelhança (para não dizer cópia quase idêntica) entre instituições como prisões, escolas, hospitais e fábrica, cujo fenômeno do panoptismo (o qual é largamente explanado pelo autor) encontra-se presente em todos estes lugares.

Altamente recomendável!
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