Silvana Barbosa 30/12/2017Às vezes ela provoca, às vezes sou eu o provocador.Pô.
A história original tem 416 páginas.
A Nova Cultural meteu na cabeça que com apenas 314 já dava para contar a saga de quase 3 anos, que narra os conflitos e razões - questionáveis - pelas quais o Texas, que já era independente, resolve se tornar Estado dos EUA.
A Susan teve um trabalhinho extra de pesquisa com personagens obscuros reais e atribuiu a eles características vilanescas que possivelmente não existiram, principalmente se levarmos em conta as opiniões políticas divergentes, e a questão da escravidão nas plantações americanas, e que incomodava tanto aos ingleses, totalmente contra a anexação - sim, eu também pesquisei enquanto lia o livro.
Neste cenário está o casal pouco convincente Justin e Sheyla, intrometendo-se nos negócios alheios. A mocinha é melhor, mas as vezes enche o saco. O cara? Mala.
Enquanto tentavam atrapalhar os ingleses que queriam evitar a união EUA/Texas o casalzim estava envolvido em brigas, fofocas, desconfianças e uma queda de braço sem fim. Talvez fosse bom se não houvesse o romance em si, mas apenas a aventura da personagem fictícia em meio à narrativa histórica.
E o fim?
Nada foi posto em pratos limpos, nada foi conversado. Rolou abraço, beijo, neném, e ponto final.
Devem estar brigando e acreditando em intrigas de terceiros até hoje.