Relato de um certo Oriente

Relato de um certo Oriente Milton Hatoum




Resenhas - Relato de um Certo Oriente


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vivz_zi 23/01/2022

É quase uma viagem
Esse livro me surpreendeu muito.
A construção da narração dos capítulos é genial; embora a presença de frases longas e a linguagem complexa (até que poética), abordando sobre o passado, tenham me atrapalhado um pouco no começo, foi o que me prendeu no livro; o teor "memorístico", de relembrança, e nostálgico presente na escrita é muito envolvente, convida o leitor a refletir sobre como a memória constrói a vida humana.
Além de trazer um pouco da família de Emilie lidando (ou não) com desavenças (causadas por diferença religiosa, adoção, gravidez na adolescência, suicídio, mortes trágicas...), mostra partes (des)conectadas da vivência da narradora principal em Manaus com a presença da cultura libanesa (senti muito a diferenciação desses "orientes", não só no espaço, com os costumes, mas também no tempo), e mostra ainda como essa mulher e seu irmão fizeram parte da família e foram acolhidos por Emilie.
A "revelação" final ajuda a esclarecer a narração, expondo como ocorreu a regressão dos relatos e o que eles são, deixando um gostinho de quero mais.
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Daniel Andrade 15/01/2022

Um livro onde nada acontece.
Que livro confuso, meu deus. Quando começava a entender quem era o narrador, do nada me perdia e já não sabia mais quem estava falando. Até agora tentando identificar qual o plot da história, sem sucesso ainda.
Enfim, pra mim não funcionou, mas ainda quero ler outras coisas do Milton Hatoum.
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Gabrielle.Poniewas 14/01/2022

difícil
o problema do livro não é a densidade, mas pq vc não sabe o que ta rolando, vai e volta do passado e vc tem que descobrir de quem é a vez de ter voz no relato.
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vet_leitora 07/01/2022

Relato de um certo Oriente
O livro conta a história de uma família de imigrantes em Manaus - a mãe, o pai, seus quatro filhos biológicos e dois adotivos. A história é em forma de cartas enviadas pela narradora (filha adotiva de Emilie) ao seu irmão que se mudou para Barcelona.

Entre outros temas a obra trata sobre tolerância religiosa (a mãe católica e o pai muçulmano), suicídio, adoção, gravidez precoce (15 anos), e deficiência auditiva.

Foi uma leitura muito demorada pra mim, porque fui "obrigada" a ler pra vestibular e não consigo ler sem estar com vontade. No começo não conseguia encaixar direito os personagens e a história, mas quando li com vontade a leitura foi bem fluida e terminei os últimos capítulos rapidinho.

Leitura: 29/07 - 07/12/2021
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PietraDH 07/01/2022

o final salva muito
Muito confuso até os últimos 3 capítulos, onde a história finalmente explica alguma coisa. Por não entender muita coisa, acabei demorando muito para terminá-lo, mas pelo menos o final é interessante.
Lido por conta do vestibular da UFPR
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Camila Biel 29/12/2021

Na minha estante tem... Relato de um certo Oriente.
A vida começa verdadeiramente com a memória. [...] Assim, os depoimentos gravados, os incidentes, e tudo o que era audível e visível passou a ser norteado por uma única voz, que se debatia entre a hesitação e os murmúrios do passado. E o passado era como um perseguidor invisível, uma mão transparente acenando para mim, gravitando em torno de épocas e lugares situados muito longe da minha breve permanência na cidade. [...] comecei a imaginar com os olhos da memória as passagens da infância, as cantigas, os convívios, a fala dos outros, a nossa gargalhada ao escutar o idioma híbrido que Emilie inventava todos os dias.
————————————————————
Relato de um certo Oriente (1989), de Milton Hatoum, nos faz pensar em nossa própria família, no passado e nas nossas memórias. A mesma história, mas vivida e lembrada por vários pontos de vista diferentes. Cada um do seu próprio jeito. Cada um com a sua própria lembrança.

site: https://www.instagram.com/p/CX9Oou7rkOq/
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gabriel 17/12/2021

Órfãos da Memória
Ler Milton Hatoum é como embarcar em uma canoa e viajar a remadas pelos poéticos meandros de sua lírica que nos conta uma história. Não obstante, com seu romance de estreia "Relato de um certo Oriente" não poderia ser diferente.

Nessa obra, navegaremos sobre o leito de um rio de memórias, ora manso ora tortuoso, que conta a história de toda uma vida através dos relatos subjetivos daqueles que compuseram a vida da filha adotiva de Emilie, a matriarca e o alicerce fundamental da história.

Entretanto, ao contrário do que possa indicar, o livro não é apenas um culto ao passado e sim uma busca por si mesmo nos traços de caligrafia da vida outrora clara: que no presente se apaga vagarosamente como o banzeiro que percorre a água. Nesse sentido, o passado não é apenas um momento no tecido do tempo, pois será uma onda reverberante nos vivos.

Enfim, o livro narra não quaisquer encontros, mas como o Encontro das Águas é singular e encantador mesmo que possa parecer confuso nas suas casualidades, afinal, mais que uma obra, é um mistério comum a ser desvendado. Vale a pena.

"A cidade e a floresta são dois cenários, duas mentiras separadas pelo rio"
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Vivian124 01/11/2021

Confuso e fora da zona de conforto
Para quem está acostumado com informações claras nos livros esse livro é um desafio, eu muitas vezes fiquei totalmente perdida em quem é quem, qual a relação deles, as primeiras 100 páginas foi difícil de entender.
Mas eu gostei da história, teve momentos tão tensos, acho que reflete a doidera que as famílias são, teve muita sensibilidade também. Eu não achei excelente porque não é muito meu estilo, mas toda vez que eu achava meio chato e forçava totalmente minha atenção, eu notava que foi muito bem escrito, os personagens embora confusos são bem construídos, não são tão aprofundados, mas o suficiente para gerar mistério, porque nem o Hakim que é o filho mais próximo da Emillie sabia sobre alguns segredos.
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gabs 11/10/2021

?????
Caraca que confusão.
Sério, esse livro é tão confuso que da vontade até de desistir, mas graças a minha professora de literatura, as coisas ficaram mais claras? A trama, em si, é ótima! Vários assuntos que chamam atenção, a curiosidade para conhecer os personagens mais afundo e de saber todos os segredos dessa família ai. Porém, a organização dele é maluca!!! Cada capítulo é um narrador diferente, mesmo tendo, no todo, uma narradora principal (ou seja, ela cede o espaço de contadora para outra pessoa) - que particularmente não me agradou por ser prolixa demais e com um vocabulário erudito. Além disso, o livro tem parágrafos ENORMES (tipo, páginas e páginas com um único parágrafo).
Não sei se recomendaria para alguém, tanto que só li, pois preciso para o vestibular ??. Enfim, 3,5 pela trama.

P.S. Reclamei da organização do livro, mas sei que tudo isso foi planejado. Organização genial porém acaba se tornando um livro mais intelectual; da compreensão de poucos.
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lorenaludo 29/09/2021

Complexo!
Um dos primeiros livros que leio com essa linguagem bem difícil de entender. Me bati bastante para tentar entender alguma coisa do livro, mas só estou esperando meu professor me ajudar a decifrar essa obra. Mesmo eu não podendo muito opinar sobre, percebo que a história tem muito potencial, cheio de barracos dessa família. Não leria nem a pau esse livro se não caísse no vestibular
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nah 24/09/2021

sinceramente, que livro chatooo, nem cheguei a terminar ele 100% de tão difícil de entender... Talvez eu não esteja preparada para esse tipo de obra mas que linguagem difícil e que narrativa mais confusa, extremamente cansativo
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andyflower 03/09/2021

Ao acabar de ler esse relato, cheguei a conclusão de que eu não faço ideia do que eu li. Não porque é ruim mas sim porque é ótimo e isso de certa forma não faz muito sentido mas é assim mesmo.
O livro é um pouco confuso quanto a voz dos personagens, na maior parte do tempo não dá pra saber quem é o narrador mas isso faz parte da mágica e do mistério que é o Relato. Milton Hatoum escreve de forma a reviver memórias e sensações da infância, com nostalgia e idolatria.
Creio ter lido poucos livros com tamanha mystique e melancolia. Uma grande obra!
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Malice 26/08/2021

Memórias
Relato de um certo Oriente é um livro que confunde à primeira vista. A narrativa se inicia a partir da morte de Emilie e é exatamente a imagem da morte, contraditoriamente, que evoca as memorias da vida, contadas por diversas personagens que tomam a postura do narrador em cada capítulo.

Neste livro nossa função é clara, somos confidentes e detetives ao mesmo tempo. Temos que supor qual a figura que nos narra suas vivencias enquanto belas descrições nos saltam aos olhos como pinturas, somos confrontados com memórias que vão e vem no curso da história e nosso papel é nos situar entre personagens que sequer são nomeadas e figuras repetidamente citadas. Relato de um certo oriente não é um livro simples, é o retrato de uma família imperfeita, a família em conflito religioso e espacial e a imagem de uma matriarca com suas excentricidades e peculiaridades. Um livro que vale a pena ser lido, com certeza.
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Gabriella.Davet 09/08/2021

Mais um livro para vestibular!!! Mas gostei bastante, não foi o melhor desse ano, mas com certeza não foi um dos piores. Acho que não consegui entender muito o final da obra...
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Sander.Garcia 03/08/2021

O desafio de ler um livro premiado
Milton Hatoum é um escritor singular em seu jeito de relatar histórias de vidas. Amei a delicadeza e poesia com faz esses relatos..
Falei de desafio dada a minha experiência pequena com esse tipo de literatura. Mesmo assim não recuei. E valeu à pena. Tive até que fazer uma árvore genealógica depois de ler os primeiros capítulos repetidas vezes.. a dica que deixo é que os relatos são feitos por personagens diferentes. Daí a palavra desafio e não, obstáculo.
A história de Emilie, uma matriarca libanesa que veio para Manaus, onde fincou suas raízes. Acontecimentos com densa emoção são relatados desde o início.
Fiquei feliz em aceitar esse desafio.
Agora é só escolher o próximo livro, dos 30 que ganhei no meu aniversário.
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