Bruno G. Guimarães 14/09/2020Ler Crichton é diferente de ler qualquer outro autor. Claro, cada autor é único, mas é algo a mais. A grande maioria dos autores têm uma ideia e pensam em como transpô-la de maneira realista. Quero escrever sobre um químico, por exemplo, eu pesquisarei tudo que puder sobre química para que minha história fique realista.
Imagino Michael Crichton fazendo exatamente o oposto. Ele visualiza um fenômeno real e pensa em como transpô-lo para a fantasia.
Ele entende mesmo do que está falando e seus livros representam bem isso.
Congo não é diferente. A presença constante de detalhes técnicos é o toque pessoal que me atrai nas leituras dele.
A história é uma releitura dos eventos de uma expedição real. Uma empresa de tecnologia pretende explorar um tipo raro de diamantes que podem ser encontrados em uma cidade mitológica perdida no coração das selvas subsaarianas do Congo.
A expedição também conta com a presença inusitada de uma gorila, Amy, que, com seu treinador Elliot, dão um rumo espetacular à história.
Muitos não gostam da leitura de Crichton por conta dos detalhes técnicos. Mas, assim como outros bons livros dele como Jurassic Park, O Mundo Perdido, Devoradores de Mortos, Dentes de Dragão, O Enigma de Andrômeda, entre outros, recomendo muito a leitura!