Crônica de uma morte anunciada

Crônica de uma morte anunciada Gabriel García Márquez




Resenhas - Crônica de uma morte anunciada


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Mikaele 09/01/2023

Um dos primeiros livros que peguei no meu último ano do ensino médio, foi uma ótima escolha, muito bom!
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Rayana 07/01/2023

Com gabo é sempre um arrebatamento
Muito bem escrito, lindo e triste. Fácil de ler e impossível não se encantar! Uma história de uma morte anunciada e injusta! Ler gabo é assim, sempre me sentir de ponta-cabeça! Um arrebatamento, melhor jeito de começar o ano!
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Isabelle 05/01/2023

Primeiro livro do ano! E não tem como errar com Gabo. Sem brincadeiras, acho que virou um favorito, amei muito!
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Grosman0 03/01/2023

Fui sem esperar nada e recebi mais ou menos
Assim, o negócio é interessante. São realmente crônicas de uma morte anunciada, que todos anunciaram, inclusive quem matou mas ninguém fez nada para impedir essa morte.

A leitura é leve e fluida e os personagens que aparecem sem seu jeitinho único mas no fim achei sem sal.
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Thays.Adami 03/01/2023

recomendo
Esse livro do Gabriel, diferentemente dos outros, é bem menos extenso, porém tem a mesma pegada crítica que faz a analíse dos sentimentos e condições humanas, então já começo dizendo que esse é um ótimo livro para se introduzir no universo do autor. Ele amarra você de um jeito, brinca com o tempo verbal e com a subjetividade de cada pessoa em meio suas metáforas e críticas veladas.
Nesse livro, Gabriel vai trazer os mais diversos pontos reflexivos por intermédio de um personagem principal que já inicia o livro falecido: um protagonista defunto. Para quem tem como livro preferido o Memórias Póstumas, eu acho que essa tacada de mestre coloca uma bagagem extra na narrativa. Analisar o contexto dessa morte é analisar o ser humano em sua natureza mais original: vê-se a hipocrisia, o orgulho e a vaidade, intensificada por uma contexto histórico onde se tinha uma rígida padronização da ética e da moralidade.
Eu juro que se você ler, não irá se arrepender.
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Agora minhas considerações com spoiler:
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Para quem teve experiência com 100 anos de solidão, aqui a gente vai ter aquela pitada de sentimentos vazios e egocêntricos que superficialmente parecem envolver demais pessoas, mas que de fato, giram em torno do próprio eu. Eu posso dar o exemplo dos próprios assassinos, os gêmeos, um dos irmãos justificava o assassinato pela honra da irmã (o outro apenas seguia sua sombra), mas no fundo, matou pela oportunidade perdida de um cunhado rico, de um nome valoroso na sociedade, orgulho ferido e para eliminar um sentimento de derrota projetado na vitima, que tinha tudo o que queria ter: nada mais que um mecanismo defensivo do ego (Freud explica). Os personagens do Gabriel sempre são muito intensos, e merecem, com toda força do mundo, uma análise psíquica.
A história do casamento forçado da Ângela, irmã dos assassinos, a realidade vivenciada em uma sociedade que condena uma mulher por atitudes que são louváveis quando feitas por homens, me revirou o estômago desde o início. Mas o que me deixou mais puta foi a frieza com que a Ângela supostamente desonrada delatou um inocente e seguiu a vida sem culpa. Ainda futuramente, o homem que devolveu ela justamente pelo motivo de não ser mais virgem retornou para ficar com ela, ou seja, A MORTE DE SANTIAGO NÃO FOI SÓ UMA INJUSTIÇA, FOI TAMBÉM INÚTIL. Foi apenas um evento.
Ninguém sente culpa, mesmo que todos sejam culpados, eles efetuam a racionalização pela forma com que tudo aconteceu, justificando o silencio, que é o pior tipo de conivência.
Todos mataram Santiago Nasar, os gêmeos só puxaram a faca.
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Bia 01/01/2023

Crônica de uma morte anunciada - Gabriel García Márquez
Uma crônica muito boa que mostra a genialidade de Gabriel García Márquez. Tipo de leitura de uma sentada, pois cada página que se passa você quer saber mais sobre o desfecho de um acontecimento já anunciado: a morte do Santiago Nasar. Por isso, não há muita surpresa no ato final, mas no desfecho da chegada até ele.

Como destaque particular, eu chamaria atenção para a construção dos irmãos Vicário, afinal são personagens que constroem suas masculinidades em cima da defensa de uma dita "honra" ferida.
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Odilon.DilAo 27/12/2022

Essa obra realmente é a porta de entrada para entender mais sobre Gabo e sua escrita.
O livro entrega toda sua história logo no início e se mantém ativo durante toda leitura, realmente é surpreendente e lindo.
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Guilherme.Pimenta 26/12/2022

o assasinato que todos sabiam que aconteceria
O texto se desenvolve a partir de um evento que ocorre no dia anterior à morte do protagonista, na gigantesca festa de casamento de Angela Vicario com o ricaço Bayardo San Román. O autor nos faz observar uma série de presságios que poco a pouco se unem ao comportamento de cada um no fatídico dia, e diante dessa situação, levanta-se o debate moral e também jurídico sobre a responsabilidade coletiva frente ao assassinato de Santiago. Basicamente centenas de indivíduos tiveram a oportunidade de avisar diretamente ao ameaçado que ele iria morrer, e isso já nas horas iniciais do dia, mas o fator "destino selado" e a alienação confortavelmente escolhida pela maioria dos cidadãos chega a nos angustiar. Quando algumas pessoas enfim sabem do que está acontecendo e procuram agir, já é tarde demais.
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Alexandre249 26/12/2022

Uma morte anunciada
Ok. Já sabíamos de antemão que o personagem ia morrer....mas ainda me questiono.... será que o fato que o levou a esse destino realmente aconteceu?!?
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Ana 21/12/2022

Primeiro livro do Márquez que leio. Diferente do que eu esperava mas muito bom, o final é excelente.
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Tony 13/12/2022

De fato, uma morte anunciada
"No dia em que o matariam, Santiago Nadar levantou-se às 5h30m da manhã para esperar o navio em que chegava o bispo"

Assim que li as primeiras palavras do livro pensei "ah, por isso morte anunciada". Achava que era pq o livro já anunciava para nós leitores, mas não era apenas por isso, logo vi que todos os personagens da trama possuem o mesmo conhecimento de que o protagonista iria morrer, e daí já despertou meu interesse.

É meu primeiro contato com o Gabriel García Márquez e devo destacar o poder narrativo do homem. Mesmo tendo vários elementos históricos e culturais colombianos dos quais eu não possuía conhecimento na história, isso não dificultou minha leitura, pois ele utiliza dos mesmos para enriquecer o universo que ele está nos introduzindo de maneira primorosa. Os personagens e suas peculiaridades são um show a parte, mesmo sendo tantos que dificilmente irei lembrar seus nomes daqui a uns dias, suas características e pontos de vista na história nos fazem emergir cada vez mais na leitura.

A história é simples, porém é o simples perfeitamente executado e carregado de um tom autoral que nos conquista de imediato, ao ponto de mesmo sabendo o fim desde o início queremos saber tudo o que levou a esse fim. Foi um belo primeiro contato com esse escritor que promete me entregar ótimas futuras leituras.
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Thays.Freitas 13/12/2022

recomendo
Esse livro do Gabriel, diferentemente dos outros, é bem menos extenso, porém tem a mesma pegada crítica que faz a analíse dos sentimentos e condições humanas, então já começo dizendo que esse é um ótimo livro para se introduzir no universo do autor. Ele amarra você de um jeito, brinca com o tempo verbal e com a subjetividade de cada pessoa em meio suas metáforas e críticas veladas.
Nesse livro, Gabriel vai trazer os mais diversos pontos reflexivos por intermédio de um personagem principal que já inicia o livro falecido: um protagonista defunto. Para quem tem como livro preferido o Memórias Póstumas, eu acho que essa tacada de mestre coloca uma bagagem extra na narrativa. Analisar o contexto dessa morte é analisar o ser humano em sua natureza mais original: vê-se a hipocrisia, o orgulho e a vaidade, intensificada por uma contexto histórico onde se tinha uma rígida padronização da ética e da moralidade.
Eu juro que se você ler, não irá se arrepender.
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Agora minhas considerações com spoiler:
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Para quem teve experiência com 100 anos de solidão, aqui a gente vai ter aquela pitada de sentimentos vazios e egocêntricos que superficialmente parecem envolver demais pessoas, mas que de fato, giram em torno do próprio eu. Eu posso dar o exemplo dos próprios assassinos, os gêmeos, um dos irmãos justificava o assassinato pela honra da irmã (o outro apenas seguia sua sombra), mas no fundo, matou pela oportunidade perdida de um cunhado rico, de um nome valoroso na sociedade, orgulho ferido e para eliminar um sentimento de derrota projetado na vitima, que tinha tudo o que queria ter: nada mais que um mecanismo defensivo do ego (Freud explica). Os personagens do Gabriel sempre são muito intensos, e merecem, com toda força do mundo, uma análise psíquica.
A história do casamento forçado da Ângela, irmã dos assassinos, a realidade vivenciada em uma sociedade que condena uma mulher por atitudes que são louváveis quando feitas por homens, me revirou o estômago desde o início. Mas o que me deixou mais puta foi a frieza com que a Ângela supostamente desonrada delatou um inocente e seguiu a vida sem culpa. Ainda futuramente, o homem que devolveu ela justamente pelo motivo de não ser mais virgem retornou para ficar com ela, ou seja, A MORTE DE SANTIAGO NÃO FOI SÓ UMA INJUSTIÇA, FOI TAMBÉM INÚTIL. Foi apenas um evento.
Ninguém sente culpa, mesmo que todos sejam culpados, eles efetuam a racionalização pela forma com que tudo aconteceu, justificando o silencio, que é o pior tipo de conivência.
Todos mataram Santiago Nasar, os gêmeos só puxaram a faca.
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andreluisp.sa 03/12/2022

Um clássico
Para mim, um clássico do autor, esse livro conta de forma muito interessante uma morte que todos já sabiam que iria acontecer, mas ninguém faz nada para impedir. Uma leitura fácil e envolvente.
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