Ilusões Perdidas

Ilusões Perdidas Honoré de Balzac




Resenhas - Ilusões Perdidas


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Renato 18/05/2024

De volta a Angouleme
O volume II de Ilusões perdidas trata do retorno de Luciena à província, após a sua queda diante da sociedade de Paris. Essa parte do romance detalha mais a situação de David Search e sua família esposa Eve, e a luta que eles travam contra seus fiadores para evitar a falência e manter a sua subsistência.
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Renato 18/05/2024

Obra prima de Balzac, Ilusões perdidas faz um retrato da sociedade francesa no século XIX, contando a história de David Sechard, responsável por uma tipografia da província de Angouleme e do Lucien de Rubempré, um belo jovem com aptidão a escritor. Este, o personagem principal da história, vai a Paris para tornar realidade as suas ilusões, onde se depara com as tramas de uma cidade que se funda a sua dinâmica em acordos hipócritas e mesquinhos, tendo como tônica de seu discurso o dinheiro, o poder e a cobiça.
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Paulo 15/04/2024

Obra-prima
Li a edição de bolso da Saraiva, que peca por não trazer as três partes do livro divididas em capítulos.

A primeira parte, intitulada “Os dois poetas”, conta a história dos amigos David Séchard e Lucien Chardon, residentes na cidade provinciana de Angoulême. Ambos eram muito diferentes: David era trabalhador e pé no chão, enquanto Lucien, muito belo, era vaidoso e ambicioso ao extremo.

David trabalhava na gráfica que fora de seu pai, um velho avarento que o explorava por meio de um contrato leonino pelo qual lhe repassara a tipografia e suas máquinas. Lucien era um poeta de talento promissor, então com 22 anos, que ascendeu socialmente na cidade interiorana devido a seu relacionamento com a sra. De Bargeton, casada, com 36 anos, nobre e de gosto extravagante pelas artes e letras.

Apesar dos esforços da sra. de Bargeton, Lucien é ridicularizado pela sociedade de Angoulême, que não dava valor às letras e que desprezava sua origem humilde. Embora o relacionamento amoroso entre Lucien e a sra. de Bargeton tenha se mantido no plano platônico, as fofocas da sociedade fizeram com que eles decidissem se mudar para Paris.

No final da primeira parte, David casa-se com Éve, irmã de Lucien. Juntamente com sua sogra, David e Éve passam a residir em condições humildes na tipografia, pois eles entregaram suas economias para Lucien tentar a sorte em Paris.

A segunda parte do livro, “Um grande homem da província em Paris”, conta a história das ilusões perdidas de Lucien na capital francesa.

Rapidamente ocorre o desencanto mútuo entre Lucien e a sra. de Bargeton, causado pela nova vida em Paris. O jovem poeta, deslumbrado com a beleza e o frescor das moças parisienses, passa a enxergar a Sra. de Bargeton como velha e sem graça. Por outro lado, a Sra. de Bargeton percebe que, face aos artistas da capital, Lucien não era o intelectual que ela pensava; antes, era um caipira que não se ajustaria à sociedade parisiense. De possíveis amantes, transformam-se em inimigos.

Lucien logo se vê sozinho e miserável na capital francesa. Alia-se a um grupo de intelectuais pobretões como ele, mas idealistas, chamados de “Cenáculo”. Não consegue lançar em Paris seus dois livros, um de poesia, o outro um romance de época. Acaba ingressando no jornalismo e vende sua consciência e seu trabalho em troca das mais ardilosas negociações, em que acontecia frequentemente a destruição e a construção de reputações. Em rápida ascensão social, consegue ficar famoso, une-se à uma bela atriz de teatro, compra roupas da moda e se vinga, por meio de artigos de jornal, da Sra. de Bargeton.

Após sair dos jornais liberais em que trabalhava e ingressar nas fileiras da imprensa que defendia a monarquia, com o escopo de obter um título de nobreza, Lucien é perseguido por seus ex-colegas e rapidamente perde sua reputação e seus bens. A Sra. de Bargeton vinga-se dele.

A crítica de Balzac à imprensa é mordaz: não havia qualquer mérito no meio jornalístico, apenas interesses escusos e dinheiro. O ambicioso Lucien, como era ingênuo, foi completamente engolido pelas raposas da imprensa. Perdera suas ilusões sobre o valor da literatura - em Paris, tudo se resumia às relações sociais pautadas pelo dinheiro.

Completamente miserável e com a reputação queimada em Paris, Lucien decide voltar a Angoulême após 18 meses na capital.

A última parte do livro, “os sofrimentos do inventor”, conta as dificuldades de David Séchard em produzir um papel mais barato para impressão enquanto tentava pagar as dívidas feitas por Lucien em Paris. Ele se mostrou um laborioso e incansável inventor.

Aqui penso que Balzác tenha carregado muito a mão: tudo dá sempre errado para David, que é sabotado por seu funcionário mais próximo e é alvo de fraudes e maldades constantes perpetradas pelos irmãos Cointet, seus concorrentes na tipografia. Achei meio caricatural o herói romântico ter que sofrer até o final, ser preso injustamente, ver sua esposa passar por enormes dificuldades, enquanto para os vilões da trama tudo dava sempre certo. Fiquei angustiado enquanto lia essa parte.

Ao tratar das perseguições ao inventor David, Balzác denuncia a injustiça do sistema judiciário francês, que prestigiava completamente os interesses dos credores às custas da ruína dos devedores.

O contraste entre a conduta de vida dos amigos David e Lucien reflete, de certa forma, os próprios dilemas morais comuns à condição humana. Afinal, Lucien gostava apenas do status de ser poeta, não propriamente da poesia. Tinha a “natureza dos que amam as colheitas sem o trabalho”. Ele queria ser alguém, embora sem agir para tal. Por outro lado, David encarnava o trabalho lento e consistente, a perseverança: ele queria realmente inovar com seus experimentos e não simplesmente fazer dinheiro ou parecer o que não era.

David conhecia sua condição, suas qualidades e defeitos, sabia onde estava pisando. De uma certa forma, triunfou ao final. Já Lucien, vaidoso e ambicioso, queria simplesmente colher de onde não havia plantado, vivendo uma vida de ilusões. Perdeu-as todas.

O ritmo da trama é muito bem construído. Não conseguia parar de ler e “devorei” rapidamente o envolvente romance.

Carpeaux chama Balzac de “Homero da sociedade” e “Maquiavel da burguesia”, comparando-o a Shakespeare como grande conhecedor da natureza humana. Ele tem razão.

Sei o quão descabidas são as comparações em literatura, mas, após a leitura desta obra-prima, estou em sérias dúvidas se Flaubert é realmente o maior escritor francês que já li.
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Paulo 15/04/2024

Obra-prima
Li a edição de bolso da Saraiva, que peca por não trazer as três partes do livro divididas em capítulos.

A primeira parte, intitulada “Os dois poetas”, conta a história dos amigos David Séchard e Lucien Chardon, residentes na cidade provinciana de Angoulême. Ambos eram muito diferentes: David era trabalhador e pé no chão, enquanto Lucien, muito belo, era vaidoso e ambicioso ao extremo.

David trabalhava na gráfica que fora de seu pai, um velho avarento que o explorava por meio de um contrato leonino pelo qual lhe repassara a tipografia e suas máquinas. Lucien era um poeta de talento promissor, então com 22 anos, que ascendeu socialmente na cidade interiorana devido a seu relacionamento com a sra. De Bargeton, casada, com 36 anos, nobre e de gosto extravagante pelas artes e letras.

Apesar dos esforços da sra. de Bargeton, Lucien é ridicularizado pela sociedade de Angoulême, que não dava valor às letras e que desprezava sua origem humilde. Embora o relacionamento amoroso entre Lucien e a sra. de Bargeton tenha se mantido no plano platônico, as fofocas da sociedade fizeram com que eles decidissem se mudar para Paris.

No final da primeira parte, David casa-se com Éve, irmã de Lucien. Juntamente com sua sogra, David e Éve passam a residir em condições humildes na tipografia, pois eles entregaram suas economias para Lucien tentar a sorte em Paris.

A segunda parte do livro, “Um grande homem da província em Paris”, conta a história das ilusões perdidas de Lucien na capital francesa.

Rapidamente ocorre o desencanto mútuo entre Lucien e a sra. de Bargeton, causado pela nova vida em Paris. O jovem poeta, deslumbrado com a beleza e o frescor das moças parisienses, passa a enxergar a Sra. de Bargeton como velha e sem graça. Por outro lado, a Sra. de Bargeton percebe que, face aos artistas da capital, Lucien não era o intelectual que ela pensava; antes, era um caipira que não se ajustaria à sociedade parisiense. De possíveis amantes, transformam-se em inimigos.

Lucien logo se vê sozinho e miserável na capital francesa. Alia-se a um grupo de intelectuais pobretões como ele, mas idealistas, chamados de “Cenáculo”. Não consegue lançar em Paris seus dois livros, um de poesia, o outro um romance de época. Acaba ingressando no jornalismo e vende sua consciência e seu trabalho em troca das mais ardilosas negociações, em que acontecia frequentemente a destruição e a construção de reputações. Em rápida ascensão social, consegue ficar famoso, une-se à uma bela atriz de teatro, compra roupas da moda e se vinga, por meio de artigos de jornal, da Sra. de Bargeton.

Após sair dos jornais liberais em que trabalhava e ingressar nas fileiras da imprensa que defendia a monarquia, com o escopo de obter um título de nobreza, Lucien é perseguido por seus ex-colegas e rapidamente perde sua reputação e seus bens. A Sra. de Bargeton vinga-se dele.

A crítica de Balzac à imprensa é mordaz: não havia qualquer mérito no meio jornalístico, apenas interesses escusos e dinheiro. O ambicioso Lucien, como era ingênuo, foi completamente engolido pelas raposas da imprensa. Perdera suas ilusões sobre o valor da literatura - em Paris, tudo se resumia às relações sociais pautadas pelo dinheiro.

Completamente miserável e com a reputação queimada em Paris, Lucien decide voltar a Angoulême após 18 meses na capital.

A última parte do livro, “os sofrimentos do inventor”, conta as dificuldades de David Séchard em produzir um papel mais barato para impressão enquanto tentava pagar as dívidas feitas por Lucien em Paris. Ele se mostrou um laborioso e incansável inventor.

Aqui penso que Balzác tenha carregado muito a mão: tudo dá sempre errado para David, que é sabotado por seu funcionário mais próximo e é alvo de fraudes e maldades constantes perpetradas pelos irmãos Cointet, seus concorrentes na tipografia. Achei meio caricatural o herói romântico ter que sofrer até o final, ser preso injustamente, ver sua esposa passar por enormes dificuldades, enquanto para os vilões da trama tudo dava sempre certo. Fiquei angustiado enquanto lia essa parte.

Ao tratar das perseguições ao inventor David, Balzác denuncia a injustiça do sistema judiciário francês, que prestigiava completamente os interesses dos credores às custas da ruína dos devedores.

O contraste entre a conduta de vida dos amigos David e Lucien reflete, de certa forma, os próprios dilemas morais comuns à condição humana. Afinal, Lucien gostava apenas do status de ser poeta, não propriamente da poesia. Tinha a “natureza dos que amam as colheitas sem o trabalho”. Ele queria ser alguém, embora sem agir para tal. Por outro lado, David encarnava o trabalho lento e consistente, a perseverança: ele queria realmente inovar com seus experimentos e não simplesmente fazer dinheiro ou parecer o que não era.

David conhecia sua condição, suas qualidades e defeitos, sabia onde estava pisando. De uma certa forma, triunfou ao final. Já Lucien, vaidoso e ambicioso, queria simplesmente colher de onde não havia plantado, vivendo uma vida de ilusões. Perdeu-as todas.

O ritmo da trama é muito bem construído. Não conseguia parar de ler e “devorei” rapidamente o envolvente romance.

Carpeaux chama Balzac de “Homero da sociedade” e “Maquiavel da burguesia”, comparando-o a Shakespeare como grande conhecedor da natureza humana. Ele tem razão.

Sei o quão descabidas são as comparações em literatura, mas, após a leitura desta obra-prima, estou em sérias dúvidas se Flaubert é realmente o maior escritor francês que já li.
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Erich 13/04/2024

Li a versão do Clube de Literatura Clássica, que utiliza a tradução Ernesto Pelanda e Mario Quintana diretamente do original em francês.

O poeta às vezes é um ser desprendido da realidade material. E, tal como domina as letras para descrever suas ilusões, seu mundo irreal, ele se perde em não saber julgar nem avaliar o mundo material.

Este livro é uma lição de vida. Temos Luciano, um jovem belo e inteligente. Inteligente, porém não sábio. Vemos ele se erguer num pedestal e de lá ser arremesado.

Ao ler, várias passagens me despertam a sensação de "isso vai dar errado". Devido principalmente à evidente insensatez cometida. Mas teria percebido isso no passado? Ou teria junto com Luciano, vivido ilusões e só caido na real bem depois? Essa dúvida me faz pensar que este livro seria uma ótima leitura para qualquer potencial 'bon-vivant', para qualquer jovem que objetiva obter glória.

A história não contém somente uma ilusão, nem somente um momento de aprendizado. São de fato diversas Ilusões Perdidas.

Agora, adicionar aqui algumas citações que achei interessantes

"As dívidas! Não existe homem forte sem dívidas! As dívidas representam necessidades satisfeitas, vícios exigentes. Ninguém triunfa senão acossado pela mão de ferro da necessidade.
- Aos grandes homens, a casa de penhores reconhecida! - gritou-lhe Blondet
- Tudo querer é tudo dever - afirmara Bixon
- Não! Tudo dever é tudo ter tido! - respondia Des Lupeaulx"

"A influência e o poder do jornal estão apenas em sua aurora - disse Finot - O jornalismo está na infância, há de crescer. Tudo, daqui a dez anos, há d depender da publicidade. O pensamento tudo iluminará, e ele [fará reis, desfará monarquias]. Por isso, se a imprensa não existisse, seria preciso não a inventar; mas existe, dela vivemos."

" - Vejo a poesia num lodaçal.
- Eh, meu caro, você ainda tem ilusões."

"A queda de um grande homem está sempre em proporção da altura a que chegou."
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Procyon 03/03/2024

Ilusões perdidas ? comentário
?Não há uma virtude que não seja acompanhada por um vício.? (p. 305)

(Trecho retirado de minha resenha no medium)

Balzac faz um apanhado a respeito do ressentimento social (reflexo de sua própria experiência como impressor), em que os personagens balzaquianos são meros escravos amargurados do desejo, apresentando protagonistas ambiciosos, mas antipáticos, com uma atitude detrativa para com a vida na província. Tudo isso, aliado ao seu brilhante sistema de ?personagens recorrentes?, Ilusões perdidas se faz como um ?estudo de costumes? frio, incisivo, porventura sardônico, objetivo e superlativo, satírico e sentimental. Com uma história retilínea, com demasiada atenção às regiões e aos detalhes pormenorizados, apresentando e desenvolvendo os personagens de forma minuciosa, com um diálogo vivo e um ritmo dinâmico, além de um narrador ?onisciente? que faz de Balzac uma espécie de cirurgião da sociedade com uma notável capacidade de observação e de uma memória prodigiosa, ao mesmo tempo, incisivo e com uma peculiar atitude de austeridade para os tipos traçados. Este livro, editado pelo selo Penguin, da Companhia das Letras, e traduzido por Rosa Freire d'Aguiar, e com introdução do estudioso britânico Herbert J. Hunt, é por vezes cansativo, por vezes cruel e cru, como a sociedade, como a vida. Sublime.
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Pdrmcd 28/01/2024

Um retrato da vida
Decidi ler ?Ilusões Perdidas? depois que uma professora na faculdade, na aula de Ética do Jornalismo, disse que todo jornalista tinha que ler essa obra.

A princípio, eu achava que seria parecido com outro livro do mesmo autor, que se chama justamente ?Os Jornalistas?.

Mas Ilusões Perdidas é muito mais do que isso. É um retrato de todos os sentimentos que temos durante a vida na constante busca de uma consagração. Julgamos Lucien pela sua avareza em alguns momentos, mas quem nunca pensou, ou mesmo tentou, dar tudo de si em prol do reconhecimento.

É um romance difícil de ler, especialmente pela extensa descrição que Balzac faz nos capítulos, mas, quem tiver paciência e apreço pela história, vai encontrar inúmeras lições de vida que nos ajudam a refletir sobre nossas próprias atitudes.
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Eliane406 12/01/2024

A restauração francesa
Balzac é um escritor da sociedade e de seus habitantes, soube observar e analisar cada tipo social. Ilusões Perdidas é um retrato panorâmico e corrosivo da Restauração Francesa do início do século 19. O escritor da vida com um compêndio de textos e personagens de A Comédia Humana, usou seus personagens para relatar a sociedade corrompida de seu tempo, em Ilusões Perdidas o personagem principal Lucien tenta vencer na vida, valendo-se da sua habilidade como escritor, mas sua ilegitimidade e cabeça dura o leva por cano nos tortuosos, indo parar em no mundo corrompido jornalismo, dominado pela ganância e falta de ideais.
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Karina599 10/01/2024

Balzac
Demorei muito pra terminar um livro que certamente terminaria em três dias no máximo, mas estava muito indisciplina com a leitura que merecia mais a minha atenção.
Voltarei a ler Balzac, Ilusões perdidas foi uma ótima experiência literária.
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Marion 13/12/2023

O título do livro entrega
Um jovem escritor que começa a ficar famoso em sua cidade vai para Paris para se consagrar e daí pelo título do livro já sabemos tudo
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Rodrigo Kimura 13/12/2023

Uma aventura sobre ingenuidade
Enquanto se acompanha a história, percebe-se a ingenuidade presente nas relações humanas que envolvem interesses, ambições e poder.
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Leandro.Vini 02/11/2023

Ilusões perdidas.
Um maravilhoso livro! onde as reflexões filosóficas, psicológicas e sociológicas, são um prato cheio. Uma história simples, sem nuances, mas cativante; que consegue entregar ao leitor, um recorte de um época conturbada na vida francesa, junto da sempre conturbada vida humana. As aspirações da vida e suas desilusões.
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Breno 16/10/2023

Este livro é, definitivamente, um livro
Um livro completo! Por vezes meio arrastado, com descrições muito minuciosas e ênfase em peculiaridades muito específicas da época/região, mas ainda assim, um livro completo. Uma grande aula de história, de economia, de filosofia, de sociologia, até mesmo de psicologia. Mas o que eu mais gostei, principalmente, foi de imergir nos bastidores que se dão por trás da crítica literária e jornalística, e também dos movimentos que são necessários para entrar no mundo da literatura. Para jovens e ambiciosos escritores, é um balde de água fria necessário, ainda que haja diferenças históricas significativas.

Recomendo para qualquer amante da literatura clássica e entusiasta da condição humana (não a toa, o conjunto é chamado de "A Comédia Humana"). É daqueles livros que começam devagar e depois te prendem até o final, mesmo que seja numa leitura morosa.
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