Do amor e outros demônios

Do amor e outros demônios Gabriel García Márquez




Resenhas - Do Amor e Outros Demônios


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09/02/2019

Minha segunda experiência com García Márquez. O primeiro foi "100 Anos de Solidão", que se tornou o meu livro favorito da vida. E esse novo contato não decepcionou mesmo. Que narrativa! Que escrita! Que envolvente a estória de Sierva María!
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Marcele Silvano 27/02/2016

Uma história de amor cercada por mistério e um misto de religiosidade cristã e rituais africanos.
Excelente leitura!!! Nos leva ao cenário de uma sociedade colonial, cheia de crendices, onde se atribuía ao diabo poderes de realizar coisas extraordinárias. Nessa época ainda não haviam descoberto a cura de muitas doenças, a ciência ainda não conseguia explicar muitas coisas, e muitas descobertas e avanços científicos eram rejeitados pela Igreja, pois julgava serem frutos de pensamentos demoníacos. Um exemplo é a proibição da leitura de vários livros.
Do amor e outros demônios é uma história de mistérios e também de questionamentos. Vale a pena conferir.
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Luana Souza 31/05/2024

O gabo tem essa coisa quase mística de escrever, te coloca dentro da história em menos de três páginas e quando você vê, ja terminou o livro com gostinho de quero mais. Segundo livro que finalizei dele e só da mais e mais vontade de continuar dentro das suas histórias.
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Paulina 18/03/2017

O amor como mais um dos diversos diabos que existem
Esse é o primeiro livro escrito pelo tão aclamado Gabriel Garcia Márquez. Por coincidência, a primeira obra que leio do autor. Do amor e outros demônios surgiu de uma reportagem feita pelo jornalista, no qual um antigo convento seria vendido para a construção de um hotel cinco estrelas. Antes da destruição, os túmulos que ali estavam seriam desocupados, e dentre essas criptas se encontrava enterrado o crânio de uma menina com fios de cabelo que mediam 22 metros. Garcia Márquez ao observar o ocorrido, relembra de uma lenda que sua vó o contava ainda quando menino, e é dessa lenda que o livro foi originado.

Maria de Todos los Ángeles tinha doze anos quando foi mordida por um cachorro que tinha raiva. A menina, criada ao redor de escravos, orixás e um padre, é filha única de um marquês e de uma mestiça sem títulos e foi criada por uma escrava que tinha mais apreço por ela do que seus próprios pais. Esses que não tinham mais consideração pelo outro e odiavam a menina pelo simples fato de terem algo de cada um na pobre criança.

Mesmo tendo sido mordida por um cachorro com raiva, os pais só começam a buscar meios para minimizar essa doença dias depois. Entretanto, procuram os mais diversos tipos de possíveis soluções para a cura da menina, contactaram médicos, barbeiros, curandeiros, e até mesmo exorcistas.

Gabo (como o autor é carinhosamente conhecido) traz uma história escrita no ano de 1949, mas que se passa no vice reinado da Colômbia quando esse ainda pertencia a Espanha, repleta de religiosidade, rituais africanos e amor. Essa religiosidade é tão bem trabalhada que frases e rituais do catolicismo são recorrentes, assim como os traços da religiosidade africana que também são abordados através dos costumes, canções e até mesmo acessórios.

É preciso deixar claro que a história por trás desse livro-reportagem é uma lenda do século XVIII, logo, a leitura não é tão fluida como seria em uma obra contemporânea. Entretanto, é incrível a maneira como esse autor aborda uma temática tão incomum de forma que prende seu leitor. Contudo, mais do que uma obra que traz a religião como evidência, ela aborda muito bem o amor e suas vertentes. O amor como mais um dos diversos diabos que existem, talvez o mais voraz dos demônios.

site: http://naoseavexe.blogspot.com.br/2016/08/resenha-do-amor-e-outros-demonios.html
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Lu Reis 23/04/2017

Uma narração descontraída. O realismo fantástico (característica do Gabo) aparece vez ou outra. Gabriel García Marquez teve como inspiração para a história uma lenda que ouvia quando criança, de uma menina de cabelos gigantes que fora mordida por um cão. A história contada pelo gabo revela demônios que todos nós enfrentamos, incluindo o mais angelical deles, o amor. Uma leitura rápida e divertida, que prende o leitor do início ao fim. Uma escrita direta e sem rodeios. Uma narrativa crua e direita. Mostra o comportamento da época sem firulas. Personagens bem construídos, com personalidades fortes e mal compreendidos para a época. Chama a atenção questões que podem ser discutidas nos dias de hoje, como o preconceito pelo desconhecido, estranho, e como esse medo pode destruir vidas e famílias. Mais uma vez Gabriel García Marquez conquista o leitor com um texto cheio de intrigas, amores, demônios e muita crítica social.
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Paula.Ferreira 27/06/2017

???
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Cardoso 19/07/2017

Ninguém sabe de onde e quem se é por estes reinos
Garcia Márquez talvez seja o maior escritor latino americano (e isso não é pouco quando pensamos em Assis, Neruda ou Borges) não só por sua exímia habilidade técnica, que transita da velocidade intensa do cinema ao mais doce detalhe oriundo da literatura clássica e até medieval, indissociável de um perene respeito à vida humana, mas por sinceramente dar vida não só aos anseios afogados de um povo eternamente posto longe do poder (político, econômico, geográfico, social, etc etc), dos seus próprios direitos, mas às suas CRENÇAS.

"Do amor e outros demônios" trabalha com o imaginário da América Espanhola (diferente mas nem tão distante da Portuguesa), trata suas crenças à sério e as torna, talvez, reais: o que a crítica invariavelmente chama de "realismo fantástico" ou "mágico" é a realidade, e não mais que isso, do que o autor colombiano retrata. Neste sentido, ele se parece relativamente com o italiano Italo Calvino, que absorve a cultura europeia e cria uma realidade própria e emersiva , difícil negar como verdade tendo em conta os dados históricos da Europa Medieval -- período que transborda neste livro de Gabo, que se passa no início da colonização do Novo Mundo.

A cultura negra, indígena, miscigenada e européia se confluem num ambiente de desigualdade e repressão próprias do capitalismo que transcende épocas e permanece vivo na contemporaneidade latina. "Na minha idade, e com tantos sangues cruzados, já não sei mais com certeza de onde sou", diz o apaixonado padre Delaura, "nem quem sou", ao que é respondido por "ninguém sabe por estes reinos" pelo sábio médico Abrenuncio, "e creio que precisarão de séculos para saber" (como consta na página 170 da edição brasileira de 1994, pela Record). A identidade pulsante de um povo cresce mesmo que fisicamente massacrada, como as longas madeixas do pobre corpo que o então jovem jornalista Gabriel Garcia Márquez viu e imaginou ser de Sierva María, de quem ouvira falar, justamente, numa lenda oral.
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Fernando 17/12/2017

Desespero e solidão
Gabriel Garcia Márquez tem a incrível capacidade de apresentar um personagem em dois parágrafos sem ser explícito ou descrevendo tim tim por tim tim, mas mesmo assim fazer tu te apaixonares por cada detalhe. Melhor livro dele, na minha opinião.
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Julio.Argibay 27/02/2018

Mestre
Do amor e outros demônios ? Gabriel Garcia. O romance se inicia em 1949 quando Clemente Manuel Zábalq, chefe de redação de um jornal, pede ao repórter, autor da desta obra, para acompanhar o esvaziamento das criptas funerárias do antigo convento de Santa Clara. Essa instituição se converteu em hospital para ser vendido, tendo em vista a construção de um hotel de cinco estrelas. Nessa mesmo lugar, encontraram a cripta de uma criança que possuía 22 metros de cabeleira. Então esse repórter questiona se será que esta criança era a mesma da lenda que a avó dele contava quando ele era criança. A menina se chamava Sierva Maria de Todos los Ángeles, filha única do marquês de Casalduero, cuja mãe se chamava Bernarda Cabrera, esposa sem títulos do marquês - Dom Ygnacio de Alfaro y Duefias. A partir daqui, voltamos ao final do século XVIII, no vice-reinado da Colômbia, então colônia espanhola. Demorô... Vamos conhecer os personagens em questão. O segundo marquês de Casalduero e senhor do Darién, de dentro de sua rede onde tirava sua cesta, pendurada entre duas laranjeiras, cochilava em seu casarão já decadente. Dominga de Adviento, uma negra de lei que governou a casa com pulso de ferro criou a dita menina. A cidade que foi testemunha da lenda, com o tempo, perde sua influência no comércio de escravos. Num dia qualquer, eles recebem a visita de Sagunta, uma senhora que tem a ocupação de aborteira, que se diz saber da receita para combater a raiva, que se alastra pela cidade naquele período e soube que a pequena tinha sido mordida por um cachorro. O marquês, preocupado, decide verificar o homem que estava raivoso e na volta encontra Abrenuncio de Sá Pereira Cão, o médico mais notável e discutido da cidade. Ele diz que a melhor coisa a fazer com o raivoso é ministrar veneno para evitar mais sofrimento ao pobre coitado. A menina, filha do marquês, criada com os escravos, por decisão do pai, num ato de arrependimento, passa a dormir no quarto da mãe dele, já falecida. Caridad del Cobre uma mulata ficou responsável pelos cuidados da menina. O médico aparece para olhar a criança, mas chega à conclusão de que nada indica que ela esteja doente. Agora, vamos a uma breve história sobre o marquês. Ele, quando jovem, se apaixonou por uma louca que morava numa instituição vizinha ao casarão. Percebendo isto, seu pai teve que o desterrar para uma fazenda mais distante e ele teve que se casar com Dona Ollala. Após algum tempo, a esposa faleceu, vítima de um raio fulminante. Um ano depois, ele se casou as escondidas com Bernarda, que já estava grávida dele. A menina nasceu quase morta, Dominga, a escrava, então fez uma promessa que se a criança sobrevivesse ela não iria cortar o cabelo até o casamento da menina. Não sei porquê, mas a mãe odiava a criança. Talvez, por causa disto, Sierva tenha sido criada no pátio do casarão junta com os escravas e aprendeu as línguas deles e suas crenças. Bernarda, após o casamento, tratou de reconquistar a fortuna do marido lidando com o comércio de escravos e, principalmente, o contrabando de farinha. O marquês, compadecido com a situação da menina, depois de um tempo, trouxe Sierva para morar na casa principal e passou a ter uma educação descente, mas por pouco tempo. Logo a menina voltou a conviver com os escravos, pois a mãe não a suportava, segundo ela devido ao seu jeito fantasmal. Após algum tempo de sucesso, Bernarda entrou em decadência. Um amante seu de nome Judas morreu a pauladas e ela perdeu a razão e com o tempo grande parte de seu dinheiro. O tempo passa e o pai de Sierva tentou recuperar o amor de sua filha, cuidando dela como nunca antes. Mas, a menina adoece e o pai faz de tudo para que ela melhorasse: padres, curandeiros, feiticeiros, médicos, etc e tal. O marquês então conversa com o bispo e o padre Delaura sobre a doença da filha. O religioso acha que é uma possessão demoníaca. Então, Sierva é levada pelo pai ao convento Santa Clara, conforme orientado pelo bispo. Já na instituição, ela conheceu as negras e ficou com elas um tempo. A abadessa do convento, Josefa Miranda, parece mais a encarnação do capeta: ressentida, rancorosa e má. O padre Delaura foi orientado a exorcizar a menina, porém acha que não é capaz de tal feito, pois é mais chegado a uma biblioteca. A abadessa deu um tratamento infernal a Sierva. Na instituição a menina se relaciona com Martina, uma freira criminosa que cumpre sentença lá. O padre Delaura começa a duvidar da possessão da criança e detesta a abadessa, que pede para que a menina seja levada a outra instituição, dado a uma série de acontecimentos bizarros que aconteceram no local, após a chegada da menina. Um certo dia, Dom Rodrigo Lozano visita o convento, ele é o vice-rei das índias e fica hospedado no convento. Mesmo com o pedido da abadessa, ele após falar com o padre e o bispo, permitiu a permanência da menina no convento. Enquanto isto, a saúde do bispo continua precária. O padre Delaura visita o marquês e ele indica o médico Abrenúncio, que compartilha com ele a ideia de que a menina não está possuída. Depois da conversa com o médico, Delaura volta ao convento e presencia Sierva possuída. Mais tarde, na biblioteca do bispo, ele se flagela, pois já está apaixonado pela menina e sofre com sua condição. Então o padre conta ao bispo tudo que sentia, e este o transfere para ajudar os doentes num hospital de leprosos. A noite, ele consegue escalar as paredes do convento e falar com Sierva. Assim, dias seguidos ele ia a cela da menina e depois de um tempo se declarou a ela. Então, eles passaram juntos muitas noites juntos. O tempo passa, o tempo voa, e Chegou o dia de exorcizar Sierva. O padre responsável veio de Sevilha Tomaz de Aquino, um sabedor da cultura africana. Mas, logo depois, o bichinho bate as botas. Voltando a falar do do marquês, ele visita Bernarda e têm uma DR, falam do passado. Em seguida, ele dá as costas e segue seu rumo. Porém, o marquês não chega a voltar pra casa. O padre Delaura foi encontrar Sierva, mas não a encontra na sua cela, foi pego e condenado pelo Santo Ofício e internado no Hospital para leprosos. Pouco tempo depois, encontram Sierva em sua cela, em que estado, na página 95 do livro de Garcia, você irá verificar... Considerações finais ? tenho a impressão de já ter lido este livro, mas lembrava de pouca coisa. Pra esquecer de um romance deste porte, com esta força, o cabra tem que ser muito bisonho. Já que aconteceu, paciência né? Quanto ao romance, Realismo fantástico na veia. Palmas para o autor. Lembra um pouco o romance: Em nome da rosa.

 
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Thiago Barbosa Santos 25/06/2018

Realismo literalmente fantástico
Gabriel Garcia Márquez é o autor latino-americano mais celebrado e com merecimento. Ele criou obras valiosíssimas, principalmente explorando o realismo fantástico, como em "Cem Anos de Solidão", obra-prima dele. "Do amor e Outros Demônios" é mais um grande exemplo nesse campo. O livro é inspirado em uma lenda bastante conhecida de uma menina que foi enterrada e tinha os cabelos muito longos.

Do caso entre o marquês Casalduero e a escrava Bernarda Cabrera nasceu Sierva María. A garota quase não vingou, por isso, foi feita uma promessa que, se ela sobrevivesse, só teria o cabelo cortado na noite de seu casamento.

Os pais não gostavam muito da garota. Eles viviam uma relação conturbada e meio que deixaram de mão a menina, que convivia com os escravos, adotando os costumes deles. Alguns diziam que a menina tinha hábitos estranhos e poderes sobrenaturais.

Quando Sierva María completou doze anos foi ao mercado na companhia de uma escrava e acabou sendo mordida por um cão raivoso. O fato foi omitido inicialmente para a família. Anos depois, quando o marquês descobriu, consultou um médico, que constatou que ela não havia contraído a raiva.

A menina foi ficando cada vez mais estranha, cada vez mais debilitada e com o comportamento arredio, até que o bispo Don Toríbio de Cárceres y Virtudes procurou o marquês para informá-lo que a filha dele foi possuída pelo demônio e precisava, para ser salva, da intervenção da igreja.

Sierva María foi mandada para um convento. Lá foi mostrando um comportamento agressivo, foi isolada em uma cela, amarrada e era temida pelas noviças.

O padre Cayetano Alcino foi designado para exorcizá-la. Percebendo que a garota não tinha "o diabo no corpo", ele tentou de todas as maneiras, sem sucesso, libertá-la. O padre se apaixonou perdidamente por Sierva María, enfrentou as crenças enraizadas da igreja para ficar com ela. O Santo Ofício da igreja o afastou dela, mesmo assim, se encontravam às escondidas.

Sierva María foi exorcizada, teve os cabelos raspados com uma navalha. Ela morre e misteriosamente seus cabelos continuam crescendo. Há várias simbologias no livro. Para o padre, a garota foi o próprio demônio, o demônio do amor, que o tirou completamente do prumo, de uma vida regular, que o sacudiu e o fez enxergar as mazelas de uma igreja para a qual dedicou toda uma vida.

Vale destacar também como a igreja não conseguia conviver harmoniosamente com os costumes dos escravos. Até por ignorância, interpretava a cultura africana como "coisa do demônio", por isso, muito gente sofreu com a "mão pesada" do tradicionalismo religioso. Gabriel Garcia Márquez soube, com seu talento e sensibilidade, retratar de forma magistral todas essas questões com uma narrativa envolvente e cheia de simbolismos, explorando o fantástico.


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Guilherme Olímpio 02/10/2018

Narrativa e mito
Infelizmente tive que acompanhar o livro como audiobook e isso, talvez, tenha atrapalhado um pouco da minha experiência de leitura do Gabo. Mas não o "demonizarei" por um erro meu. Mesmo com esse deslize, adorei a escrita do Gabo. Foi meu primeiro livro dele e, apesar de achar a leitura pesada e difícil em certos momentos, consegui me deliciar no seu realismo fantástico, num certo lirismo e "romantismo" que sombra "Do amor e outros demônios".

É um livro para se refletir sobre a história, lendas, mitos, ética etc. E vale muito a pena sua discussão, que pode muito bem começar com: "O que são os 'outros demônios'?"

Depois de ter lido, tenho muita vontade de acompanhar outras obras e corrigir meus erros "literários".
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Cintia F. Leite 10/10/2018

Todos nós precisamos de amor
Conheci o livro “Do amor e outros demônios”, a partir do desejo de ler “Cem anos de solidão” do mesmo autor. Queria começar por uma obra menor de Gabriel García Márquez, somente para conhecer o seu estilo de escrita e me habituar, porém não foi preciso passar por essa última etapa. Ler Gabo foi uma experiência muito prazerosa e envolvente.

“Do amor e outros demônios” fala sobre relacionamentos, religião e cultura, dentro de uma estória misteriosa que nos prende a atenção e nos impede de pausar a leitura. Tudo se inicia com uma mordida dada de um cão raivoso em Sierva María de Todos los Àngeles, a filha única do marquês Ygnacio de Alfaro y Dueñas e Bernarda Cabrera, uma mãe tóxica que odiava seu próprio fruto, resultado de um casamento de interesses.

Jogada no Convento de Santa Clara para se curar da raiva, Sierva María foi confundida por um quadro de possessão demoníaca, sendo submetida aos castigos de exorcismo e incomodada pelas freiras do local. Como uma atração turística, todos do convento visitavam sua cela para aporrinhar a menina, que estava acorrentada devido ao medo do demônio possuir um novo corpo.

Preocupado com a saúde de Sierva María, o marquês Ygnacio não sabe mais o que fazer, voltando a crer em Deus, ele se agarra a única saída, a fé. Ygnacio procura ajuda da Igreja, e coloca a vida de sua filha nas mãos do padre Caytano Delaura.

O livro é curto, mas a estória é bem intensa. A escrita de Gabriel García Márquez nesse livro é carregada de sentimentos para mostrar como todos nós precisamos de amor e sem ele, podemos ser infelizes. Do amor e outros demônios é um romance sensível e misterioso, a partir dessa leitura entrei em contato com o realismo fantástico de Gabo, e gostei.

site: >>> Para saber mais sobre "Do amor e outros demônios", visite meu blog https://melkberg.com/
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Vinicius.Borges 25/12/2018

Do amor e outros demônios
O nome do livro resume bem o que o leitor encontrará pela frente. Uma história que entrelaça uma suposta possessão demoníaca com reflexões sobre o amor, solidao e as relacoes sociais. O pano de fundo é uma Colômbia colonial e escravocrata que tinha a aristocracia e igreja como os principais poderes da época.
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Vitória Bergamo 28/12/2018

Demônios precisam de amor!
A genialidade do realismo fantástico do Gabo é surpreendente. A história foi muito bem construída e desenvolvida. Há críticas moralistas e religiosas que nos fazem refletir sobre quem são de fato os demônios e qual seria o papel do amor na desconstrução deles.
Sierva María é uma personagem muito intrigante e complexa e Delaura compõe um universo totalmente distinto dentro da obra...
Leitura mais do que recomendada!

"Nenhum louco é louco para que aceita as razões dele."
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