A cor púrpura

A cor púrpura Alice Walker




Resenhas - A Cor Púrpura


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Pedro 06/06/2024

Profundo como Púrpura
A cor púrpura é um romance extremamente profundo e que se estrutura sobre camadas.
A autora aborda assuntos complexos, controversos e problemáticos como sexualidade, machismo, racismo, abusos sexuais, físicos e psicológicos, maconha, fé, religião, amizade e principalmente sobre o amor.
O amor de Celie e sua irmã Nettie é em minha concepção o motor do romance, a força que movimenta não só as irmãs, porém todas as personagens do livro que se encontram dentro de suas próprias histórias conflituosas de casos de amor.
As personagens femininas são extremamente bem desenvolvidas e se destacam no enredo.
A cor púrpura é leitura fundamental e obrigatória para a compreensão de que somos frutos dialéticos de nossa própria história!
O livro é escrito em forma de romance epistolar o que ocasiona uma leitura extremamente fluida e rápida, contrastando com os pesados temas abordados na história.
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Ell_Marcelle 06/06/2024

Blasfêmias, Feminismo, Sexualidade e Racismo
Nas palavras da própria autora, o livro é uma tentativa dela de criticar o Deus da Bíblia. A maneira como Ele é apresentado pelos "brancos". Ela quer mostrar como ela própria ver Deus. Ou seja, a autora criou a imagem de um deus que seja como ela acredita.
Sendo assim, ela faz várias críticas à bíblia, a religião e assim por diante.

No livro, a protagonista é uma mulher negra chamada Celie que passa por abuso sexual, violência doméstica e exploração.
Ela costuma escrever cartas para Deus contando sobre sua vida, até as atrocidades. No entanto, Celie não conhece realmente o Senhor. A única base de bíblia e decência que teve são corrompidas por pessoas.
Então, quando o peso da realidade dela atinge o limite, ela abandona a fé no pouco que sabe de Deus e adota uma outra imagem, um deus da própria mente.

Até a questão da Celie sentir repugnância dos homens e só se achar atraída pela amante do marido, inclusive chegando a viver com ela, não é porque essa sempre foi a sexualidade dela. É pelos abusos que sofreu na infância, a perda e carência do amor da mãe e por nunca ter visto e convivido com homens verdadeiramente honrados.
As figuras femininas na vida dela é que costumavam serem "boas" para ela.

Uma coisa que gostei foi sobre as viagens missionárias para África.
Também acho ótimo que aborde as questões de racismo e a violência doméstica. Porém, eu não recomendo. Há livros melhores sobre o assunto.
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Pri 05/06/2024

Quando terminei esse livro, só permiti que as lágrimas corressem livres? que leitura!!!
Ahh Celie, você é linda!! Seu coração é lindo!!!
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GiuRusso28 04/06/2024

Cartas transformadoras
Tempo de leitura: 10 dias

Alice Walker nos presenteia com uma história poderosa e emocionante em "A Cor Púrpura". Logo nas primeiras páginas, me vi envolvida com as personagens.

Celie, a protagonista, é uma mulher negra que enfrenta abusos e dificuldades em sua jornada e compartilha isto em cartas escritas para Deus e que depois se transformam em cartas para a sua irmã Nettie.

As amizades entre todas as mulheres do enredo é inspiradora; essas mulheres se apoiam e criam laços profundos, mesmo diante das adversidades e de relações que pareciam inviáveis de acontecerem.

O que me chama a atenção também é que ela não nomeia a maioria dos homens, o que me traz grandes reflexões de que algumas pessoas que passam na nossa vida não merecem nem serem nomeadas ou simplesmente não merecem este protagonismo.

Como pessoa branca, fui desafiada a refletir sobre questões de raça, gênero e poder. A narrativa nos transporta para o sul dos Estados Unidos no início do século XX, e nos faz questionar nossa própria visão de mundo.

Emocionante e transformador, "A Cor Púrpura" é um livro que permanecerá comigo por muito tempo.
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thaiszamberlan 04/06/2024

Impecável!
Um livro que normalmente não escolheria para ler, mas feliz por ter lido!
Me emocionei, senti raiva, tristeza, alegria e orgulho de Celie! Tive várias reflexões sobre Deus, a vida, e em como as mulheres pretas lutam tanto pra conseguir seu lugar diante de tanto machismo e racismo.
O momento em que Celie e Shug tem a conversa sobre Deus, que texto perfeito! Lindo demais!
Perfeito!
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Vaisussu 03/06/2024

Um dos melhores livros que já li
Existem livros que mudam sua vida, esse definitivamente é um deles.
Narrativa maravilhosa sobre a relação da personagem com Deus.

Indico para qualquer um, mas especialmente para quem está na jornada de maior aproximação espiritual
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fabianasouzaon 02/06/2024

Cada carta um pedaço de?
Eu amei como tudo se abraça, forte e cheio de emoção e também como todos eles se repelem, de alguma maneira ainda fortemente envolvidos, unidos e consagrados.

Uma jornada de ida, estadia e adeus.
Vamos e voltamos, mas marcados ? e tal modo como perpetuam que nunca serão apagadas ou esquecidas.

Querido Deus,
Hoje só posso dizer?
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Julia3334 02/06/2024

Acho que nunca li nada igual na vida. Não sou capaz de descrever tamanha sensibilidade da autora de abordar tantos temas extremamente relevantes que, mesmo 40 anos depois da sua publicação, se tornam tão atuais. Mesmo um século depois da sua ambientação, ainda é tão presente. Céus sabem o quanto torci e sofri com a Celie, quantos suspiros de alegria e alívio dei, e quantas vezes chorei de tristeza e de raiva da injustiça. Impossível que alguém se arrependa de ler esse livro.
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Carlos Eduardo 02/06/2024

Impactante
Mais um livro da Alice Walker que leio e como sempre escrita impecável e história incrível.
Muitas passagens impactantes ao decorrer do livro, com um final perfeito. Adorei. 5 estrelas.

"A incredulidade é uma coisa terrível. Como também é o mal que fazemos aos outros sem saber."
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Laura_f_sousa 01/06/2024

?Tudo o que eu sei fazer é continuar viva?
Celie é uma mulher pobre e negra no sul dos EUA com uma história de violência e submissão, até que conhece Shug Avery, uma cantora que a ensina a enxergar além daquela vida de sofrimento.

É um livro pesado. Porém, por ser escrito em formato de cartas curtas, a leitura flui bem rápido.

Como Celie não teve uma educação formal de qualidade, sua escrita tem erros de ortografia e concordância, mas isso não me incomodou em nada. Ao contrário: aproxima ainda mais o leitor da protagonista.

A simplicidade de Celie ao contar sua história de vida reflete assuntos atemporais como raça, amor e ódio, violência, educação, cultura e espiritualidade.

Traz também conforto e esperança, principalmente com relação à irmã de Celie, Nettie, que consegue sair de casa muito nova e fica anos sem dar notícias.

É impactante desde a primeira página. Faz o leitor sentir uma imensidade de emoções e criar um forte vínculo com os personagens, que eu particularmente jamais vou esquecer.

Não chegou a ser um favorito, mas merece cinco estrelas.
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Ariel.Romeiro 01/06/2024

Tive muitos sentimentos enquanto lia esse livro e apesar das cinco estrelas foi uma leitura em que eu precisava constantemente de uma pausar pra assimilar aquilo que eu tava lendo e a personagem estava narrando.
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Juliana3224 30/05/2024

A cor Púrpura
Querido Deus...

Uma história de uma mulher que viveu todas as atrocidades cometidas por quem deveria cuidar, amar, proteger...
Uma história triste com um final simplesmente surpreendente.
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Tati Iegoroff (Blog das Tatianices) 29/05/2024

E eu tento ensinar meu coração a num querer nada que ele num pode ter
A linguagem deste livro é um dos primeiros pontos que temos a destacar sobre ele: ela é simples. Não necessariamente fácil, mas simples.

Isto porque o livro é epistolar e quem escreve a maioria das cartas é Celie, uma mulher negra e semianalfabeta. E este é outro ponto de destaque neste livro: seus personagens, em toda sua simplicidade, são extremamente ricos.

A história se passa nos Estados Unidos, numa época em que a segregação racial ainda era muito marcada e poder acompanhar o dia a dia de personagens negros neste contexto nos leva a muitas reflexões.

Por meio das cartas de Celie, ora endereçadas a Deus, ora endereçadas a Nettie, sua irmã mais nova que parece ter tido um pouco mais de sorte na vida, vamos mergulhando nesta história que fala sobre perdas, famílias, preconceito.

Celie tem uma vida muito sofrida: seu pai abusou dela, depois a fez se casar com um viúvo cujos filhos apenas a maltratavam (não que ele também a tratasse muito melhor). E, no meio disso tudo, ela ainda se vê obrigada a se afastar de Nettie, sua única alegria nesta vida.

No meio de tanta adversidade, porém, Celie tem a oportunidade de conhecer Shug Avery e, com ela, aprender muito sobre o mundo, sobre o amor e sobre si mesma.

Aliás, dizer que esta história fala sobre amores pode parecer simplista demais, mas não temos como ignorar, também, a presença de um amor forte, puro e que foi escrito numa época que este tipo de amor era ainda menos aceito que nos dias de hoje.

Para além dos assuntos já mencionados, A cor púrpura é uma história que consegue nos fazer pensar sobre religião, colonização — inclusive tem passagens da Nettie que são verdadeiras aulas com relação a isso — e sobre nosso lugar no mundo.

Outra questão que chamou muito minha atenção foram os nomes — ou, em alguns casos, a ausência deles — e a importância que se dá àquilo que é nomeado.

A cor púrpura é um daqueles livros que não queremos largar. Os capítulos são, em sua maioria, relativamente curtos, o que ajuda bastante no processo de “só mais um pouquinho”.

Também é uma daquelas obras que me faz ficar pensando no trabalho que foi traduzi-la (não à toa, esta edição conta com três nomes para essa função): como terá sido o processo de encontrar o tom certo para Celie?

Por fim, esta é uma história que vai te fazer ter vontade de se aproximar de Celie, bater em Albert, se apaixonar por Shug Avery (quem não é apaixonado por ela?), torcer por Nettie, lutar por e com Sofia… Enfim, uma história marcada por ótimos personagens e uma narrativa extremamente necessária.

Li A cor púrpura na edição física da José Olympio e achei a diagramação bem limpa e confortável. O papel off-white também contribuiu para uma leitura agradável.

site: https://blogdastatianices.com/2024/05/29/a-cor-purpura-alice-walker/
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bibia 29/05/2024

Um clássico
Quando comecei a ler esse livro, eu não tinha muita ideia sobre o que ele era, apenas de que era um clássico da literatura e me surpreendi muito com o que encontrei. Achei a história muito envolvente e apaixonante, os personagens são muito bem desenvolvidos e é muito gostoso de acompanhar a trajetória de todos eles. Recomendo.
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Jaqueline.Xavier 29/05/2024

Ahh Celie, minha querida !
Uma história incrível, escrita de forma simples e extremamente fluida, você não sente passar as páginas. Porém traz uma série de temas fortes, através de uma personagem sincera, que não sabia se posicionar e estava acostumada a achar que não era merecedora de felicidade e ver ela descobrir o tamanho da sua força e o quanto ela era digna de ser feliz foi sensacional.
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