Os Artistas do Crime

Os Artistas do Crime Ngaio Marsh




Resenhas - Os artistas do Crime


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Julinho 17/03/2021

Um detetive "gente como a gente"
"... nunca devemos desprezar as impressões alheias. Quando uma porção de gente diz a mesma coisa, então é porque deve ser verdade." - Cap. 11 p.110 - Os Artistas do Crime

É comum que os detetives dos romances polícias - principalmente os dos romances da chamada "era de ouro" do romance policial inglês - sejam figuras meio intangíveis ou até mesmo nebulosas. Imagina sabermos um pouco sobre a vida pessoal de Poirot entre uma investigação de um crime e outro? Descobrir que os inteligentes também amam e saber o que comem no café da manhã?

Roderick Alleyn tem todos os predicados que um Sherlock Holmes possui, mas uma de suas particularidades está no humor discreto e no fato da autora explorar a intimidade da personagem de forma sutil - conhecemos seu interesse amoroso, a pintora Agatha Troy e acompanhamos o início de um relacionamento peculiar que perdurará mas histórias posteriores escritas por Ngaio Marsh com a participação do detetive; presenciamos flashs de seu relacionamento com a sua mãe, lady Alleyn (um relacionamento mãe e filho até fofo, ainda que de um jeito puramente britânico); além de acompanharmos de perto sua relação com seus "colegas" durante a investigação (como o leal inspetor Fox e o interpreto jornalista Nigel Bathgate).
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Thiago 19/12/2017

E Roderick Alleyn se apaixona.
Sexto romance da série protagonizada pelo detetive Roderick Alleyn, aqui ele se vê envolvido numa investigação de um assassinato tendo um grupo de artistas plásticos como suspeitos, e entre eles, Troy a instrutora do grupo, uma mulher que lhe tirou o juízo e o deixou completamente apaixonado nas férias que passaram juntos no outro lado do mundo.
A trama em si, é bem simples e sem grandes dificuldades para se fazer entende-la, mas ainda acho que a Ngaio Marsh não possui o estilo e a fluidez que a Agatha Christie tinha em suas obras, que por sinal lhe serviram de inspiração.
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Sueli 14/02/2017

Ele Se Apaixona...
Uma pintora brilhante é instrutora de um grupo variado de estudantes de artes visuais, mantendo em sua propriedade rural um estúdio para desenvolvimento de seus projetos e de seus alunos.
Até que em uma manhã, após um fim de semana onde todos, aparentemente, se dedicaram a atividades particulares, acontece um crime que deverá ser desvendado pelo charmosíssimo Inspetor Alleyn.
Entre os oito prováveis suspeitos de Alleyn, encontra-se Troy, a mulher que mexeu com as emoções Roderick Alleyn, esse solteirão convicto, que escolheu fazer carreira na Scotland Yard, onde exerce com eficiência sua lógica infalível em investigações complexas. Um homem bonito, inteligente, educado e muito respeitado por seus pares. Alleyn usando apenas técnicas de dedução e investigação, que hoje em dia consideramos arcaicas, segue por caminhos longos e tortuosos para vencer o jogo frio de um cruel assassino.
Ngaio Marsh foi fã ardorosa da Grande Dama do Mistério e Suspense, Agatha Christie, e seguiu, enquanto viva, os passos de sua grande inspiradora, com elegância e fluência em sua narrativa.
Além de Roderick Alleyn, Marsh nos apresenta uma galeria de personagens interessantes em situações bem humoradas que dão certa leveza ao tema de seus livros.
São livros para quem gosta de romances policiais. Imperdíveis!
Pena que saíram de catálogo e que só são encontrados em sebos virtuais ou físicos.
Embora, eu tenha conseguido comprar meus exemplares em Portugal por um preço excelente, mas quando chegaram fui surpreendida com edições de bolso, o que dificulta sobremaneira a minha leitura. Mas, sou brasileira e não desisto nunca!
Apesar de ter adorado o viés romântico da narrativa, não pude dar mais estrelas porque achei que o Inspetor Alleyn foi muito condescendente com uma das suspeitas...
O amor é fogo ;)
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Claire Scorzi 24/01/2016

Como Falar Do Que Adoramos?
Este e "Crime de Luxo" formam meu par favorito dos (poucos, ainda, infelizmente!) romances policiais de Ngaio Marsh que li. Esta neozelandesa sabia casar gêneros dentro da ficção policial como poucas parecem saber. Aqui, temos uma ótima trama de investigação e exercício de inteligência (atenção à cena em que o detetive Roderick Alleyn, num esforço digno de Sherlock Holmes, demonstra como um crime que parece ser de um jeito é na realidade de outro) unida a uma história de amor - meio enviesada, verdade, mas charmosa justo nisso: é como se Marsh, cônscia de que não está escrevendo um romance de amor, deixasse mais insinuações e rápidas frases do que melosidade propriamente dita. Fez bem. Deixa-nos curiosos quanto ao seu casal e achando-os simpáticos ao invés de fastidiosos; o que, claro, leva-nos ao livro seguinte da série Roderick Alleyn - "Crime de Luxo".

Elegância estilística, humor discreto, pitadas de romance, dois crimes (um particularmente escabroso; lembrou-me certas imagens de crimes meio góticos que aparecem em Sherlock Holmes, outra vez tenho de citar), personagens cativantes (a mãe de Alleyn é ótima: divertida, inteligente, cheia de verve) - Ngaio Marsh mereceria ser reeditada, e com todos os títulos da autora que ainda permanecem inéditos no Brasil. Será que nenhuma editora vai ter essa honra?
Carol 24/01/2016minha estante
Dói quando você resenha estes livros interessantíssimos e que estão esgotados, Claire. Tanto livro bom para ser reeditado e o que atrai as editoras são biografias de pessoas com vinte anos :/


Claire Scorzi 24/01/2016minha estante
Carol, eu também fico tristíssima e frustrada! Quero esses livros, e não são fáceis de achar, e às vezes, por serem raros, custam os olhos da cara. rs Tanto livro bom...! Repito suas palavras, a pura verdade.


keli 24/01/2016minha estante
Como eu fico feliz com as suas resenhas, pena que você não têm tempo para fazer sempre. Acabei de ler Anexos, gostei bastante mas achei meio meloso.


Asenhoritadoslivros 25/01/2016minha estante
Parece ser muito bom, quero começar a ler mais livros policiais... adorei a resenha.


Claire Scorzi 25/01/2016minha estante
Keli, Achei até que, para um livro que se propõe ser "romântico" a autora se saiu bem; já li coisas bem mais 'melosas' (e pior: mal escritas!). Rainbow Rowell mostrou nesse livro certo talento para metáforas incomuns, que notei quando li.
Adriana: obrigada! Sou fã suspeita da Ngaio Marsh, e amo este livro! Após reler pus entre os Favoritos. :)


Daiane Amanda 26/01/2016minha estante
Que Resenha *-*
Isso sim é uma boa propaganda para um livro ^^
Me pareceu intrigante, e depois das 5 estrelas que deu para "Crime de Luxo" diquei com vontade de ler esses também =)


Claire Scorzi 26/01/2016minha estante
Daiane, obrigada! E a "propaganda" é proposital ;) Quem sabe alguma alma caridosa ligada a editoras vê essa resenha e se anima a sugerir Ngaio Marsh para ser reeditada no Brasil? Torça, por favor !




Literatura Policial 08/09/2015

Clássico inocente
“Os artistas do crime” é um romance policial de 1938 escrito por Ngaio Marsh, uma das damas da Era de Ouro da literatura policial. Ngaio escreveu mais de trinta romances com o detetive Roderick Alleyn, um policial do tipo dedutivo bem nos moldes de Hercule Poirot e Peter Wimsey. Este é o sexto livro em que ele aparece.

A história tem um estilo clássicão inocente, eu diria, entre diálogos amorosos desajeitados e um final com vários suspeitos reunidos num mesmo ambiente para que o detetive enquadre o culpado.

Roderick ensaia momentos risíveis, por exemplo quando troca ideias com a própria mãe sobre o assassinato, um caso sob a responsabilidade da Scotland Yard. O ambiente das telas, cavaletes e argilas é descrito de uma forma visual por Ngaio (fiquei com a impressão de que ela própria gostava de pintar), mas o final não é tão revelador.

Leia a resenha completa no literaturapolicial.com

site: http://literaturapolicial.com/2015/09/03/resenha-os-artistas-do-crime-ngaio-marsh/
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