Resenhas - A Era das Revoluções

Alexandra.Tavares 22/09/2020

Ótimo, mas não para leigos
O autor realmente parte do pressuposto que o leitor já tenho um conhecimento bastante amplo sobre o assunto e a partir disso destrincha suas consequências em diversos âmbitos da sociedade. Não acho que seja um livro para leigos, no entanto, é possível extrair a ideia geral dos capítulos, porém, sem a lapidação que só uma base sólida e ampla proporcionariam ao ler esta obra. No mais, a leitura não é das mais fáceis, a linguagem é rebuscada e o autor, para minha surpresa, é bastante irônico e não esconde sua paixão pelo marxismo. Tais trechos fazem a gente dar uma risadinha de vez em quando :)
Livro difícil, mas não impossível. No geral, excelente! ??

Gregori Pavan 27/06/2020

Não cometa o erro - como eu - de imaginar que você vai pegar o livro, ler e entender numa boa. Não vai!
É um livro denso. É um livro antigo, lançado em 1962, com uma escrita mais formal.
O autor parte do pressuposto que você já entende bem todos os temas e o período abordados, onde o objetivo do autor é contextualizar ao conectar e entrelaçar os acontecimentos.
É uma leitura cansativa. As frases mais parecem parágrafos, são intermináveis, com aglomeração de detalhes em cima de detalhes. Você lê a frase e depois relê, e talvez precise reler mais uma vez.
Fora isso, se quiser entender mesmo, vai ter que parar a leitura e buscar informações sobre pessoas, termos, eventos, geografia, política, filosofia... para complementar a leitura e entender o que está sendo narrado.
Ah, o livro aborda um período de 59 anos, sobre a Europa, na verdade a França e a Inglaterra, em uma época de muitas “revoluções” (Revolução Francesa e Revolução Industrial) que definiram a maneira como vivemos hoje. A passagem da sociedade feudal para um modelo capitalista. A conquista de direitos e voz de uma parte maior da sociedade, o avanço da ciência, e o aumento da desigualdade financeira.

Morfindel 03/11/2010

Tetralogia
Livro muito bom que inicia a tetralogia das Eras, começa com As Revoluções, segue com O Capital, depois vem Os Impérios e termina com Os Extremos, para quem quer conhecer a história recente do mundo e principalmente da Europa.

O Historiador do Século XX, Hobsbawm.

Clio0 13/04/2021

Esse é o primeiro volume da tetralogia (Era do Capital, A Era dos Impérios e A Era dos Extremos) escrita por Hobsbawm.

Por ser um de seus trabalhos iniciais na tentativa de facilitar o acesso aos estudos acadêmicos, A Era das Revoluções termina sendo um tanto seco, devido a grande quantidade de análises apresentadas e ao seu conteúdo denso.

O autor também parte da premissa que muitos dos conceitos e fatos históricos já são conhecidos pelos leitores - o que ele não está errado, pois a noção básica é apresentada nas escolas - então, pode ser necessária uma visita a algum livro de referência ou um papo com aquele antigo professor de História.

Hobsbawm, declaradamente marxista, foca-se principalmente na Revolução Industrial - embora haja certa atenção para os aspectos sócio-culturais. Contudo, esse livro é muito criticado pela análise da Rússia de Stalin; alguns chegam a assumir que o historiador defende tal Estado. Em minha opinião, há mais uma defesa do modelo socialista do que propriamente do modelo stalinista, mas isso deve ficar a critério de quem lê.

Por fim, vale lembrar que esse livro, embora didático, não é uma enciclopédia e condensa um período extenso em menos de quinhentas páginas. Decididamente, não é uma leitura de um único fim de semana.

Betão 18/06/2009

Ótimo livro
Hobsbawm é um excelente autor! O livro é ótimo para se estudar principalmente a Revolução Industrial e a Revolução Francesa, e sua influência no passar dos anos, no entanto o conteúdo é apresentado até 1848, dai em diante temos as outras "Eras" de Hobsbawm

Andre Amaral 19/08/2009

Este não é um livro para aprender o que aconteceu na época citada. O autor parte da premissa que o leitor já tenha um conhecimento bom do tema, de forma que ele cuida de comentar e analisar as consequências especialmente da Revolução Francesa e da Revolução Industrial.

De maneira geral isso não é um grande problema. O que pega um pouco mais é que ele exige um conhecimento mais aprofundado ao citar autores, pensadores e artistas da época como se estivéssemos familiarizados com a obra de todos eles. É preciso um repertório extenso pra acompanhar e não deveria ser o caso de um livro que não pretende ser acadêmico.

De toda forma, a análise é bastante ampla e ajuda muito a compreender porque o mundo mudou tanto nesse período, não apenas as nações mas, principalmente, os indivíduos.

Bruna3344 21/04/2009

Nem
Li por,pura obrigação, não gostei nenhum pouco deste livro, nunca mais na minha vidaaaa....

cleitonlima 11/06/2009

Quem sabe das coisas sabe. Hobsbawn, quando crescer quero ser igual a você!

IvaldoRocha 26/08/2009

Uma grande aula de história dada por um grande historiador.
Uma grande aula de história dada por um grande historiador. Embora em alguns momentos a quantidade de informações citadas, torne a leitura um tanto pesada, no final, através das suas observações sempre muito bem argumentadas, terminamos com um panorama histórico bem completo do período.

Mary.james 17/04/2024

Muita preguiça de dissertar sobre mas é um livro ótimo, principalmente pra quem gosta de história.

Anne 30/11/2012

O Livro inicia fazendo um retrospecto da situação do mundo no séc. XVIII: resquícios de relações feudais na sistema de produção agrícola, o desenvolvimento da agricultura e das relações comerciais, a situação difícil em que se encontravam os agricultores sujeitos a cobranças excessivas de impostos que dificultavam o desenvolvimento, a concentração fundiária nas mãos da nobreza, a Europa contendo as maiores aglomerações urbanas da época, principalmente Londres e Paris. Um mundo em transformação evidente.
O desenvolvimento da indústria algodoeira, da indústria de bens de capital, do avanço nos transportes através da construção de ferrovias...

Albuquerque 09/05/2013

Denso
Um livro de inegável valor histórico, que traz comentários sobre vários aspectos do período de tempo estudado (principalmente socio-econômicos).

Pontos fortes:

- Reflexão densa sobre o Capitalismo e o Socialismo;
- Análise do início dos movimentos sindicais e das teorias revolucionárias (comunismo, anarquismo);
- Estudo sobre a aplicação prática das teorias preconizadas na época;

Pontos fracos:

- Leitura rebuscada, é preciso muita concentração para acompanhar o pensamento de Hobsbawnm em algumas partes, fora as citações incontáveis de outros autores (muitos mesmo, alguns desconhecidos do grande público), como se já conhecessemos todas as teorias de cor.

Lista de Livros 28/08/2014

Lista de Livros: A Era das Revoluções, de Eric J. Hobsbawm
“Sob qualquer aspecto, a revolução industrial foi provavelmente o mais importante acontecimento na história do mundo, pelo menos desde a invenção da agricultura e das cidades.”
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“Brevemente as nações esclarecidas colocarão em julgamento aqueles que têm até aqui governado os seus destinos. Os reis fugirão para os desertos, para a companhia dos animais selvagens que a eles se assemelham; e a Natureza recuperará os seus direitos.”
(Saint-Just - 1793)
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“Não é verdade que a guerra seja determinada por princípio divino; não é verdade que a terra tenha sede de sangue. O próprio Deus amaldiçoa a guerra, como o fazem também os homens que a empreendem e que a suportam em secreto horror.”
(Alfred de Vigny)
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Mais em:

site: https://www.listadelivros-doney.blogspot.com.br/2014/08/a-era-das-revolucoes-1789-1848-eric-j.html

Volnei 13/01/2016

A era das revoluções
O seculo XIX foi marcado por dois extremos no que diz respeito ao capital . O lado do proletariado e o lado da plebe. Concentrado na mão de uma minoria o capital promove a miséria da maioria. Inicia-se neste período a autonomia do proletariado e com o inicio da classe operaria formado pela plebe. Surgem as primeiras organizações sindicais . Com esse tipo de visão o autor pinta um afresco dessa era densa em contradições que geram a modernidade do século XX , tal qual vivenciamos

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