Suelen Mattos 17/07/2019
Uma mistura de amor e ódio!
Olha, esse livro aqui é aquele classicão de banca em que o mocinho é mandão e cheio de si, e que a mocinha é daquelas que pensam uma coisa, mas não resistem ao toque do boy. Sem falar das situações surreais que acontecem (como o reencontro inusitado deles). Maggie e Tom têm muita bagagem e muita história mal-resolvida entre eles. O cara pisou feio na bola no passado e continua fazendo isso no presente, com sua arrogância e prepotência. E o pior é que ele nem parece sentir remorsos, não se desculpa por nada e ainda usa de sarcasmo diante das reclamações da mocinha. Pensei que depois do desastre da primeira vez deles Tom ia, no mínimo, se sentir mal pela Maggie e se desculpar pelo que, mesmo que inconscientemente, a fez passar. Mas não. O cavalo egoísta só me veio com um "da próxima vez será melhor" e ficou por isso mesmo. Como se alguém em sã consciência fosse querer uma próxima vez depois de tudo. Quer dizer, infelizmente, a mocinha tinha zero resistência. Miga, amor não é desculpa para aguentar tudo não, viu?! E amor próprio também é um amor que vale a pena cultivar. #FicaDica.
Vocês devem estar pensando: "nossa, que porcaria de história, hein?!", mas não é que ela é boazinha? Ah, a gente passa raiva, mas fica grudadinho em cada capítulo só pra saber o que vai acontecer a seguir. No final eu já estava em agonia, vendo que faltavam poucas páginas pra acabar a história e o "eu te amo" que a mocinha tanto queria ouvir não saía de jeito nenhum. Guenta, coração! Eu li numa tacada só, não consegui largar. Amava odiando, odiava amando. Vai entender, kkkkk.
Destaque para os filhos de Tom, Annamaria e Gianfrancesco, que são um amorzinho, tão carentes pela negligência da falecida mãe, e que se apegaram a Maggie com aquele carinho sincero que só as crianças sabem dar. E eles sempre extraem o melhor de Tom. Ele se transforma quando está junto da família. Tom é um pai maravilhoso. É realmente complicado tentar odiá-lo, quando o homem está sendo extremamente fofo perto de e com os seus pequenos.
Sonhos de Princesa é um típico romance de banca, recheado dos elementos que são comuns ao estilo. A gente passa uma agonia aqui, uma raivinha ali, mas também se diverte em certos momentos. Se eu recomendo? Claro, ué! A autora sabe como fazer uma trama nos prender até o final! Só fiquei curiosa com uma coisa: fizeram tanto alarde em relação a possibilidade da mocinha estar grávida ou não, mas no final a coisa foi completamente esquecida. Tudo bem que com o final apresentado não faria muita diferença se a resposta fossem sim ou não, mas a pessoa aqui é curiosa. Como faz? O jeito é partir pro próximo livro e torcer para a resposta estar lá!
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