O Tartufo ou O Impostor

O Tartufo ou O Impostor Molière




Resenhas - O Tartufo ou O Impostor


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gabriel.a.brumatto 07/10/2023

O Tartufo ou O Impostor - Molière
Para falar à respeito de Molière, deve-se levar em conta todo o seu talento e capacidade para montar grandes peças de teatro. Esse foi o meu primeiro contato com ele, e logo abaixo, estarão presentes minhas impressões.
A peça é muito bem construída, na questão da ambientação, da escrita, da organização dos atos e cenas, da quantidade de personagens e da presença que cada um exerce no enredo, pois todos são de suma importância.
Todavia, eu percebi a falta de aprofundamento por parte do autor nos personagens. Somos apresentados de supetão aos mesmos, com toda uma situação já ocorrendo, sem saber quem é quem e do quê se trata. Logicamente, lendo a peça depois, pode-se entender de forma mais fácil.
À respeito da edição (Martin Claret), achei muito interessante a proposta de trazer textos de apoio ao começo e ao final do livro, pois os mesmos situam o leitor sobre o autor e sua obra. Mas, a cronologia da vida e obra do autor, apresentada ao final do livro, é consideravelmente extensa, chegando a trinta páginas, essas com poucas imagens e notas de rodapé, que são inseridas no corpo do texto, mecanizando a leitura. Outrossim, são textos extremamente ricos de informações, nos fazendo conhecer mais sobre o autor e sua importância.
Enfim, termino esta resenha recomendando à todos que façam a leitura da peça, pois é extremamente divertida, garantindo boas risadas ao leitor. A escrita é super simples, a tradução é bem feita, e é de curta extensão, podendo ser facilmente encaixada em sua pilha de leituras. Obrigado pela atenção!!!
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J. Silva 04/08/2023

Pecar em silêncio não é pecar
Tar·tu·fo. 1. Indivíduo hipócrita. 2. Velhaco que oculta os seus vícios sob a capa da religião.

O tartufo ou o impostor é uma peça de comédia escrita por Moliére (Jean-Baptiste Poquelin), encenada em 1664, durante o reinado de Luis XIV. Trata o texto das trapaças realizadas por um falso religioso, que se aproveita financeiramente da credulidade de um chefe de família.

Durante os cinco atos acompanhamos como o Tartufo se aproveita dos dogmas religiosos de humildade e desprendimento para obter vantagem econômica. E, ao final, o ardiloso tartufo não satisfeito almeja ter ainda para si a esposa do seu amigo e protetor.

Em suma o Tartufo queria tudo o que aquela família tinha, desde respeito a dinheiro.

Da leitura dos discursos do Tartufo notamos o porquê a peça causou escândalo e indignação em seu tempo, pois a falsa moral, assentada numa religiosidade de fachada tornou religiosos e fiéis dignos de risadas e escárnio. Não é a toa que no prefácio o autor afiança que: "é fácil suportar as reprimendas; o ridículo não se suporta. Aceitamos ser maus; mas não queremos ser ridículos.

O que mais causa espanto é que até os dias atuais, isto é, superados mais de quatrocentos anos, esse traço de falsa religiosidade para obtenção de vantagem persiste. Ouso dizer que temos muitos Tartufo por aí, a maquinar planos e aplicar seus golpes.
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Lia Gracy 13/04/2023

O Tartufo ou o impostor
Uma das mais célebres comédias escritas em língua francesa - foi encenada pela primeira vez em 1664, em Versalhes, causando escândalo e indignação entre os devotos religiosos, e foi por um triz sque sua encenação escapou de ser proi- bida, naqueles tempos de Luís XIV. O personagem- título é um falso religioso oportunista, que, com uma série de maquinações ardilosas, tenta aplicar um golpe no crédulo Argon e familiares.
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Mama 15/01/2023

Mais uma crítica social de Molière
Assim como os demais livros do autor francês, esse contém uma forte crítica a sociedade da época. Logo no início do livro, o dramaturgo defende sua obra que tanto foi perseguida na época na qual foi lançada. Molière fala que seu intuito é fazer sátira dos comportamentos que julgava errado, pois com isso o público poderia se identificar nos papéis encenados e, diante do ridículo de alguns costumes, poderia tentar mudar. Tartufo mostra o quanto o orgulho e a ambição humana podem ser destrutivos.
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caiocorrea_art 05/01/2023

Molière é o início da comédia
Tartufo, de Molière (cujo nome real foi Jean Baptiste Poquelin), é uma peça clássica da França do século XVII e uma das peças mais importantes para a disseminação de uma comédia crítica.
O livro traz esse enredo que narra a história de um golpista chamado Tartufo que se aproveita da fé de um chefe de família para passar-lhe um golpe e roubar o que ele tem. Tartufo finge ser um homem simples, honesto e que pauta sua vida pelos preceitos religioso, o que encanta Orgon. Apesar do restante da família não confiar em Tartufo, ele consegue a confiança completa do patriarca e assim acontecem as intrigas.

Molière foi uma das figuras mais importantes a trazer esse viés de crítica social para a arte da comédia.
Obviamente foi muito criticado e depreciado por isso. Até porque ele atacava a burguesia em ascensão, criticava a família real e o clero.
Esse livro realmente é escrito como o roteiro da peça, então é uma construção de imagens bem diferente de um livro comum. Ao ler o livro eu me imaginava no palco, eu sendo cada um dos personagens. Sentia as pausas para aplausos, imaginava as feições dos atores. Pra mim foi algo muito interessante.
Valeu a experiência e também para aprender um pouco mais a respeito dessa grande figura que deve ter sido Molière.
Livre-se?
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O fundamentalista 07/08/2022

O tartufo, ou o impostor
O primeiro livro que li no estilo peça de teatro. Leitura muito agradável e com enredo simples, mas capaz de trazer grandes reflexõe sobre as pessoas que estão a nossa volta. Os diálogos são extremamente engraçados.
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Ed 04/02/2022

Engraçado e com ótimas lições
Não entendo muito bem porque o livro gerou polêmica na época de seu lançamento. A crítica de Moliére ao falso devoto é, até hoje, extremamente válida.

Não é incomum ver no meio cristão as pessoas medindo umas às outras com suas réguas (ou diria navalhas) morais, gerando escrúpulos sem sentido e afastando as pessoas do verdadeiro sentido da relação com Deus.

Tartufo vivia de aparência e passava impressão de um homem verdadeiramente santo e piedoso, mas por dentro era podre.

Os diálogos são excelentes e divertidíssimos, e o personagem Cléante parece fazer a voz do bom senso, argumentando em prol de uma virtude cristã verdadeira, que planta e colhe bons frutos interiores.

A linha de raciocínio lembra o que diz S. Francisco, acredito que o de Sales: Pregue o Evangelho, se necessário use palavras.

Cléante diz que os vaidosos corrigem com a arrogância das palavras, e que os virtuosos e santos corrigem com as ações.

Ótimo livro, gerou-me excelentes reflexões.
Ed 04/02/2022minha estante
Correção: Não seria no lançamento do livro, mas sim na encenação da peça


Wanderreis 19/05/2022minha estante
Certamente o texto foi combatido pelos Tartufos reais da época.




Mari Moraes 23/11/2021

A vida adulta nos torna chatos
Esse foi o meu primeiro contato com Moliere na vida adulta. Quando eu estava entrando na adolescência, fiz algumas peças de teatro onde misturávamos alguns textos de Molière, eu lembro que eu amava, toda aquela comédia que na minha concepção na época chegava quase a uma comédia do absurdo, as possibilidades de se caricaturar e se expandir e virar tantas outras pessoas além da monotonia de uma adolescente de 14 anos.

Agora com 28 e estudando dramaturgia um pouquinho mais a fundo, não fui arrebatada por todo esse amor kkkk. A vida adulta de fato nos torna chatos!

Foi uma leitura legal de um texto engraçadinho, porém preciso de ler mais obras pra poder perceber essa característica tão típica de Moliere que todos no teatro falam, e ainda preciso analisar nas entrelinhas as críticas ou referências a corte de Luís XIV, a qual Moliere integrou a pedido do monarca.
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Dávila 21/05/2021

Tente não ser um Tartufo.
Uma das coisas que pra mim mede a importância de um livro ou um autor é por exemplo se ele entrou no imaginário coletivo através de expressões, especialmente às que viram verbetes em dicionários.
Por exemplo..."Tartufo" é uma delas.
Kafkniano seria outra...e por aí vai.
Que posso dizer dessa peça de Molière?
Bom, o mundo continua cheio de Tartufos, e nós somos o Tartufo de alguém ou alguém é o nosso Tartufo com quem temos de conviver penosamente.
Ou um mundo habitado por Tartufos e Orgons, melhor dizendo.
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Ester8 20/03/2021

Bom
Nada muito emocionante, mas é um livro bom, gostei dos personagens e do enredo
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none 01/12/2020

O roto falando do esfarrapado...ah seu Molière, que decepção
Grandes personagens, ótimos diálogos, proposta interessante de evidenciar a hipocrisia da sociedade. Mas o que estraga é o desfecho conveniente para o Tartufo estatal chamado Molière.
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Vitor J. 08/10/2020

Livro muito bom
Este livro me deu um ar de reflexão sobre a forma como alguns seres humanos se portam perante a palavra dos céus e não a seguindo da forma que pregam ao que não se enxerga ou se ouve. Realmente essa comédia teve suas polêmicas em sua época por tratar de críticas a burguesia e aos "bem intencionados" de uma forma tão cômica e ao mesmo tempo tão profunda. Devo conhecer mais sobre Moliére pois sua obra me instigou.
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Joao.Paulo 02/10/2020

Conteúdo histórico
Válido para contexto histórico. Leitura antiga, mas clássica.
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