O mito da beleza

O mito da beleza Naomi Wolf




Resenhas - O Mito da Beleza


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Marceli.Machado 19/04/2022

Muito interessante
Eu sou uma mulher assumidamente ?não feminista?, mas consumo conteúdo feminista para alimentar o meu senso crítico.

Este livro é interessantíssimo, apesar de apresentar alguns conceitos que já não fazem mais sentido, visto que foi escrito na década de 90 e muita coisa evoluiu nos últimos 30 anos.

Apesar disso, afirmo que Naomi Wolf volta o olhar para pontos que eu nunca tinha considerado e o faz de forma admirável.

A leitura vale muito a pena!
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nataly.rivas.79 16/04/2022

Gostei do livro, como a autora abordou o tema. Me fez refletir muito sobre os hábitos que existem em relação a beleza, que muitas vezes vemos como normal, porém precisamos analisar além das "aparências", o que motiva toda essa busca por uma beleza perfeita.

Apenas uma observação para a editora: em alguns trechos, o texto não é muito claro, sendo necessário ler várias vezes. Não sei se é uma questão de tradução ou é da autora essa característica.
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Bcarol95 15/04/2022

Interessante!
Eu tentei gostar desse livro, mas não consegui. Fico feliz em ter pago um valor muito baixo, visto que este não é um livro barato. E já adianto, não vale o preço.

A autora não apresenta fontes/referencias bibliográficas das pesquisas em que ela cita e a "falta" desse embasamento cientifico atrapalha muito na leitura.

Teve algo que me incomodou muito e não sei se fui a única que notei isso, mas este livro não tem recorte racial nenhum, eu como mulher negra não me senti representada porque é um livro que foi escrito SOBRE e PARA a mulher branca. E inclusive, somente mulheres brancas que me indicaram e gostaram do livro.

As ultimas declarações da Naomi na época da pandemia me influenciaram um pouco, e sem dúvida me deixou mais cética e até mesmo critica com a leitura, até porque é muito difícil respeitar antivax.
leia 21/05/2022minha estante
EXATO! eu tambem notei isso!




beatriz 09/04/2022

acho que primeiro de tudo, antes de começar a ler esse livro é importante pensar que ele foi escrito em 1990, e agora, 32 anos mais tarde, muitos temas debatidos nele já não são tão novidades no feminismo. ainda sim, há muita muita coisa aqui que precisa ser debatida mais fortemente e abertamente, muita coisa que eu não havia parado para pensar antes.
porém, algumas coisas aqui me irritaram e tornaram a leitura bem menos prazerosa do que eu esperava.
1. as comparações indelicadas e infelizes da naomi.
eu realmente não entendi a necessidade de fazer comparações entre a misoginia e o racismo, a misoginia e o nazismo, a anorexia e o que acontecia nos campos de concentração. eu até compreendi o aspecto que ela estava criticando nos dois cenários que estavam sendo comparados, contudo, não acho de "bom tom" comparar dois sofrimentos distintos.

2. algumas vezes eu sinto que ela fala e fala mesmo quando já não é mais necessário, talvez isso seja uma tentativa de despertar emoção em seus leitores, mas quando se é uma mulher lendo sobre as situações mencionadas, você não precisa despertar a emoção, nós já sentimos a raiva e o descontentamento todos os dias.

3. esse não é um livro sobre o feminismo mas sim sobre o feminismo da mulher norte americana, cis, hetero, europeia, branca e de classe média. chega a ser tosco como a naomi tá sempre ressaltando que são mulheres ocidentais, mulheres brancas, mulheres de classe média, sobre quem ela está falando. tenho certeza que ela fez muita pesquisa pra escrever esse livro, será que não poderia ter tido um pouco mais de esforço para incluir também mulheres fora desse padrão?
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Natalia Cunha 31/03/2022

Leitura obrigatória
Livro importantíssimo para todas as mulheres! Sejam elas feministas ou não, de esquerda ou de direita, a maneira que nossos corpos são retirados de nós mesmas está muito bem expressa nesse livro. Algumas coisas não fazem sentido, outras parecem inventadas, porém o teor dele é o que mais fica na cabeça: a ideia formada de beleza é uma arma contra as mulheres.

Apesar de toda essa introdução super favorável, preciso dizer que o livro é cansativo e um pouco enfadonho. Às vezes ele fica repetitivo. Porém, mais uma vez afirmo, essas coisas não retiram a importância de que precisamos reinventar uma maneira de nos vermos - a nós mesmas e às outras mulheres.
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Babi 30/03/2022

Temas importantes
O livro aborda temas importantes, apesar de precisar de atualização, possui muitas reflexões importantes. Porem, algumas informações não parecem ser se fontes confiáveis ou são redundantes, o que pode gerar uma certa confusão.

Nem preciso falar da dificuldade de separar o autor da obra, pois o livro trata de temas tão sensíveis e importantes para as mulheres, que fica difícil acreditar que a autora é negacionista...
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Ana 24/03/2022

Aborda temas importantes, mas é problemático...
Esse livro, considerado um clássico do feminismo, foi publicado nos EUA em 1991, no Brasil em 1992 e relançado em 2018. Foi escrito pela jornalista estadunidense Naomi Wolf. Ele aborda sobre como o ideal de beleza molda, prejudica e aprisiona as mulheres. Como esses valores de beleza e aparência física nas mulheres são construídos a partir do machismo e do patriarcado e impede as mulheres a serem livres e ter seus direitos respeitados.

A autora defende que o ideal de beleza é um instrumento de controle, Dominação social, politico, econômico e sexual para manter as mulheres em Posição subalterna e dependente com o objetivo de manter o patriarcado e o status quo de uma sociedade machista e misógina.
A autora denomina essa pressão de ser bonita de qualquer forma, a qualquer custo de a donzela de ferro. Que assim como o instrumento de tortura medieval mutila e molda as mulheres a ficarem muito parecidas umas com as outras e eliminar qualquer traço de diferença, talento, personalidade, enfim, idiossincrasias entre elas. Dessa forma tbm se tornam descartáveis, já que podem ser substituídas facilmente. Quando todas se tornam iguais. Nenhuma é valorizada.
O mito da beleza coloca as mulheres em um beco sem saída. É exigido beleza e eficiência. Mas se é bonita, não é considerada inteligente. Se é inteligente, não é considerada feminina o suficiente. Se for feminina é assediada e se for mais masculina, Sofre preconceitos
O livro relata que a ideia do mito da beleza, que é introjetado nas mentes pelos meios de comunicação, promove a Competição entre as mulheres. Tanto no que tange a tentar conquistar a Admiração de um homem, quanto por respeito, atenção ou até mesmo por um Produto que promete ser antienvelhecimento ou um sapato da moda. Incentiva a rivalidade e as separa, dessa forma Dificultando que percebam que sofrem as mesmas opressões e desrespeitos.
Outra questão abordada é a discriminação sexual. O que é aceitável, normal, comum para um homem não o é para a mulher, além delas serem obrigadas a vivenciar situações constrangedoras que os homens não sofrem como suportar determinados tipos de roupas apertadas, desconfortáveis, fazer procedimentos estéticos dolorosos ou comportamentos de assédio. Assim como a disparidade dos salários e das jornadas de trabalho. A mulher trabalha mais e ganha menos.
Distúrbio alimentares tbm são consequência dessa obrigação de ser considerada bonita e atraente. Não importa a saúde da mulher, desde que ela corresponda às expectativas masculinas.

Mas esse livro tem problemas...
O primeiro deles é a prolixidade, Tem uma parte que a autora relaciona a ideologia da beleza e a virilidade do homem com o sadomasoquismo. Os homens acreditam que é másculo ser agressivo durante o sexo e as mulheres serem submissas devido a disseminação da pornografia. Que elas gostam de alguém que as domine( e olha que isso foi antes de 50 tons de cinza hein?) Aí ela descreve muitos dados estatísticos e percentagens sobre violência contra a mulher, estupros e agressões e ela alonga demais essas partes. Dando a sensação de estar enrolando. Eu já entendi a Ligação que vc faz entre o mito da beleza e a cultura do estupro. Agora vamos pra frente.

o segundo problema é não ter fontes confiáveis e ele é recheado desse tipo de "informação". Exemplo: Pesquisas indicam que as mulheres ganham 30% a menos que os homens. Estudos indicam que 80% das mulheres já sofrerem estupro. Tá, que pesquisas? Quem as fez? Aonde foram feitas? Quando? No final do livro as notas de onde ela tirou a grande maioria desses dados são de revistas femininas ou programas de televisão. É como fazer um trabalho acadêmico e ter como fontes a revista caras ou a capricho. Essas fontes não são fidedignas. Ainda mais quando pesquisando sobre a autora é revelado que ela foi banida do twitter por divulgar fake news.
O terceiro problema é o feminismo branco. Ela repete muitas vezes no texto a mulher de classe média, a mulher dos EUA. Mas e as outras? E as que não são de classe média, brancas, cisgêneros? Sabemos que o feminismo branco acaba sendo um desserviço ao movimento feminista exatamente por ser excludente e preconceituoso. Não adianta nada ser feminista e ser racista ou transfóbica, pois vc luta contra uma opressão mas alimenta outras opressões. E ninguém é uma coisa só. Daí o conceito de interseccionalisade. Uma mulher sofre numa sociedade machista, mas se ela for lésbica tbm vai sofrer homofobia, se ela for um mulher negra e trans sofrerá ainda mais!!! E Ela ignora qualquer outra mulher que não seja desse padrão branco, classe média e cisgênero.
Enfim, é um livro que toca em questões importantíssimas, mas acaba sendo problemático. É necessária uma leitura crítica para não acabar comprando gato por lebre.
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Yara Prado 20/03/2022

Incrível
Apesar de se tratar de um livro mais antigo, os temas abordados continuam atuais e urgentes, é incrível como a autora consegue trazer informações assustadoras, chocantes e revoltantes por serem, ao mesmo tempo, óbvias e mascaradas. Um livro essencial.
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Mali 14/03/2022

Foi uma leitura demorada (para mim) por diversos motivos, um deles pq tentei ao máximo separar a autora da obra. É um livro interessante pensando na mercantilização da beleza e do corpo da mulher, mas não tem recorte nenhum de raça, da pra perceber que foi escrito sobre a beleza da mulher branca. Também é um livro prolixo, e tem algumas passagens e dados duvidosos.
Talvez eu tenha começado a ler com expectativas altas pela quantidade de resenhas positivas, mas pra mim não funcionou muito.
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Pâmela Cristina 04/03/2022

O Mito da Beleza é um grande clássico, responsável por incender a Terceira Onda do Feminismo. Apesar da escrita na década de 90, Naomi fala sobre trabalho, sexo, cirurgias plástica e como essa imposição do Mito da Beleza faz com que nós, mulheres, nos sentimos presas, julgadas e incapazes. Discurso atual, finaliza com um convite à luta, à sororidade e à revolução rumo a liberdade.
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Pri 02/03/2022

O mito da Beleza
Neste livro a autora nos apresenta seus argumentos sobre O Mito da Beleza e o processo de construção de verdades sobre a beleza feminina. Para isso, nos apresenta o processo histórico de construção deste mito, relacionando a estratégia do alcance da beleza à conquista do sucesso e da felicidade para as mulheres. A autora também nos apresenta as ondas feministas, tendo o livro sido uma referência no contexto da terceira onda feminista, e como o mito também foi se remodelando. Todas as vezes que nós conseguimos nos desgarrar dele, ele se reinventa.
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Bru 16/02/2022

Um livro de impacto
Ao ler o livro fica muito claro porque ele é tão referenciado por muitas mulheres.
Levei quase um ano completo para lê-lo até o final. Pandemia contou, bem como as declarações antivax da autora. Declarações essas que com certeza prejudicaram meu julgamento em relação ao livro, me deixando muito mais crítica e cética.
De toda forma, faz um bom apanhado dos temas que hoje são mais comuns de ouvirmos, sobre a ?guerra? da beleza e estereótipificação feminina. Muitos bons insights, muitas referências para buscar mais.
Não podemos jogar toda a coleta de informações fora, mas é sempre importante lembrar que leitura crítica é essencial
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Bia 10/02/2022

Esse livro deveria ser uma utilidade pública
***tente separar a autora da obra***

tinha altas expectativas pra esse livro e ele superou todas. É feito de uma intensa pesquisa e nos traz argumento e reflexões em cima de muitos dados e situações reais que não deixam espaço para contra argumentar. É revoltante e assustador ler a nossa realidade e os motivos dela tão estampadas assim. Esse livro tinha que ser passado como leitura obrigatória nas escolas para que homens e mulheres possam discuti-los para, quem sabe e eu espero, tenhamos uma realidade diferente no futuro.


?Nós mulheres em nosso estado ?cru? ou ?natural? continuaremos a ser transferidas da categoria ?mulher? para a categoria ?feio? e formadas pela vergonha a aceitar uma identidade física de linha de produção. À medida que cada mulher for cedendo à pressão, essa pressão vai adquirir tão intensidade que se tornará compulsória, até que nenhuma mulher que se preze tenha coragem de aparecer com um rosto sem nenhuma alteração cirúrgica.?
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Laísa 08/02/2022

O mito da beleza. Comecei a leitura bem empolgada, até descobrir que Naomi Wolf é antivacina e negacionista. Tentei separar autor da obra, mas é algo bastante difícil. Demorei bastante tempo para ler. Assim, todas as minhas impressões do livro são enviesadas. Por isso, não sei dizer o que eu senti com o livro, foi difícil.
O livro vai trazer vários estudos e discussões sobre o corpo feminino, saúde,  dieta e  sociedade. As discussões são necessárias e importantes. Conseguimos evoluir um pouco nesses contextos, principalmente, em relação a naturalização dos corpos, e redução no uso de próteses mamárias. Porém, ainda falta um longo caminho a seguir. E o que vamos fazer?
, é a pergunta que encerra o livro.
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