A falência

A falência Júlia Lopes de Almeida
Júlia Lopes de Almeida




Resenhas - A falência


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Camille.Pezzino 18/09/2019

O ROMANCE FEMINISTA DE 1901
A palavra falência deriva do termo latino “fallencia”, que, na língua pseudo-morta, significava “falta, insolvência”. A obra de Júlia Lopes de Almeida é sobre a falta e também sobre a insolvência; enquanto o segundo trata a respeito dos problemas comerciais de Francisco Teodoro, o outro trabalha as múltiplas carências da vida, principalmente, das figuras feminina e negra presentes na narrativa.

No entanto, antes de esmiuçar um pouco da experiência literária, acredito que seja necessário abordar a experiência histórica da qual a autora faz parte, isso se deve ao fato de que Júlia Lopes de Almeida é uma escritora realista, naturalista, feminista e abolicionista, entretanto, mesmo com todos esses aspectos vistosos à sua época, ainda mais para nós da contemporaneidade, a sua capacidade, intelectualidade e obras são pouquíssimo conhecidas.

Menos conhecido ainda é o fato de que ela foi deliberadamente excluída, por mais que fosse uma idealizadora, de um dos assentos da Academia Brasileira de Letras, simplesmente por ser mulher. Dessa forma, quando Almeida, em suas obras, como em A falência, aponta o sistema escravista, machista e execrável, relacionando-os aos romancistas como partes estruturais desse meio e desse método, ela poderia estar parabolizando a sua própria história de vida: de uma mulher brilhante que foi excluída do renome para colocarem, como homenagem, o seu marido no lugar.

Nesse interim, a obra não é só sobre, literalmente, a falência de um burguês, até porque esse fato – o que foi de fato uma decepção – só ocorre no final, mas de toda a denúncia de um sistema machista que: seleciona as mulheres como traidoras quando traem, mas não os homens; incorpora na figura feminina a mãe e o lar, sendo, nessas opiniões, as únicas funções cabíveis às mulheres; pondo-as como submissas, fúteis ou usáveis, por mais que possuam corações bons ou prevejam o desastre.

A obra de Almeida é arrebatadora para qualquer pessoa atenta as causas sociais, visto que ela aborda – com ironia – muitas situações vergonhosas, principalmente, para a atualidade, utilizando termos pejorativos para designar personagens, animalizando-os e diminuindo-os; ou se apropriando de discursos retrógrados (que não o eram em seu tempo) para tentar inverter os valores. A partir do discurso errado e maldoso, Almeida tenta subverter e tornar o discurso o menos plausível. Não somente o discurso, mas aqueles que o proferem.

Um homem que perde tudo ressalta como a figura feminina deve se dedicar ao lar; outro, mais jovem, julga uma mulher porque ela comete adultério, sendo tão subversivo e interesseiro quanto; o último, mais manipulador e terrível, é aquele que não acredita em divindades cristãs, batizando escritores homens como deuses, é o mesmo que usa e abusa de sua capacidade de controlar, diminuir através da arte, da performance e da falácia.

Dessa forma, a autora pontua três sistemas que entram em falência no decorrer da obra literária: o primeiro é o sistema familiar, subjugado pela traição e pela perda de valores morais e religiosos; o segundo, não menos enfático que o outro, é o sistema patriarcal, com personagens masculinos fracos, mesquinhos e hipócritas, os quais pouco ajudam a protagonista, muito menos os outros membros da família; o último, é o sistema individual, o qual é demonstrado pelo próprio indivíduo que se torna incapaz de se habituar à perda.

Acesse em: https://gctinteiro.com.br/resenha-87-o-romance-feminista-de-1901/

site: https://gctinteiro.com.br/resenha-87-o-romance-feminista-de-1901/
trissia.dantas.9 22/09/2019minha estante
Maravilhosa a sua resenha, Camille. Você também é Professora de Letras? Senti na sua resenha uma sólida formação acadêmica, parabéns.


Camille.Pezzino 25/09/2019minha estante
Sou sim! Tu também é?


trissia.dantas.9 26/09/2019minha estante
Sou Professora de Letras Português. Pelo jeito uma reconhece a outra??.
Percebi pela sua resenha, que você tem uma opinião profissional sobre literatura. Por essa razão arrisquei o palpite.


Camille.Pezzino 27/09/2019minha estante
Ah, entendi! Arrasou e acertou em cheio! ?


Camille.Pezzino 27/09/2019minha estante
Obrigada pelo elogio sobre a resenha, fiquei feliz que curtiu ?




Marta Skoober 28/04/2017

O livro de Júlia Lopes de Almeida estava por aqui tem mais ou menos uns dez ou doze anos.

Pensando em liberar espaço na estante resolvo doá-lo, não sem antes tentar a leitura mais uma vez.
E eis que desta vez resultou diferente. A escrita da autora é fluída e agradável, para mim. E confesso fazia bastante tempo que não tinha uma leitura tão prazerosa e instigante, do tipo pára tudo que eu quero ler.
Não foi fácil segurar a curiosidade e antecipar o último parágrafo, mas resisti.
Como profissional da área financeira, os livros de ficção que tratam do assunto sempre me atraem, a exemplo de O mercador de Veneza (Shakespeare), Ascensão e queda de César Berateau (Balzac), e até os Delírios da Becky, só para citar alguns. E decerto que eu esperava bem mais sobre o mundo corporativo do que encontrei nas páginas de A falência. Mas ainda assim não me aborreci, pois encontrei tantos outros temas transversais que tornaram a leitura deveras rica e interessante, que compensou a falta que eu poderia sentir.
Surpreendi-me com a coragem da autora em tocar/tratar de temas considerados tabu ainda hoje, imagina noutros. O livro trata de temas como o casamento, o adultério feminino, a discriminação racial e a especulação no mercado de capitais.
A boa notícia é que o livro está em domínio público.
Michelle Gimene 28/04/2017minha estante
Interessante. Você parou de atualizar o blog?


Marta Skoober 28/04/2017minha estante
Não tenho lido livros que me inspirem a escrever. Esse foi o primeiro em muito tempo , li para o desafio do mês de abril.


Michelle Gimene 29/04/2017minha estante
Entendi. Nem li nada para o desafio de abril. Aliás, nem li nada em abril :(




isinha gards 22/08/2021

tive que ler esse livro para o vestibular, então fui sem muitas expectativas. No entanto, o que júlia faz nesse livro é nos surpreender a cada página com suas criticas à sociedade, a elite da época e principalmente ao papel da mulher e a forma com que é vista pelo mundo. Adorei ser transportada para o Rio de janeiro da época das crises do café e me sentir parte daquela sociedade.
Coca Cola 20L 22/08/2021minha estante
A leitura é difícil?


isinha gards 22/08/2021minha estante
não, leitura de boa




regifreitas 14/09/2019

A FALÊNCIA (1901), de Júlia Lopes de Almeida.

A "falência" propriamente dita, que dá título a esta obra de Júlia Lopes de Almeida, e resultado da crise oriunda da especulação financeira (conhecida como Encilhada) que ocorreu entre o fim da Monarquia e o início da República, vem a ocorrer somente no terço final do romance. Contudo, antes disso, ao longo da narrativa, a autora aborda os matizes da palavra em um sentido mais amplo, revelando-nos as diversas crises pelas quais passava a sociedade daquele período.

Situado no Rio de Janeiro, nos idos de 1891, um dos momentos de transformação abordados no romance, mesmo que de forma muito breve, é a passagem do país do trabalho escravo para o trabalho assalariado. A autora chega a levantar a questão dos trabalhos precários a que são destinados os escravos libertos, lançados simplesmente a sua própria sorte depois da abolição.

Mas o foco da obra é a representação da burguesia do período. Nesse sentido, através da pena crítica e sutil da autora, as personagens femininas ocupam um lugar de destaque. Apontando para as necessárias mudanças do papel da mulher na sociedade, mas sem cair no panfletarismo sobre o assunto, as personagens tomam as rédeas da própria vida.

Embora muitas das ideias expressas por Júlia Lopes de Almeida aqui e ao longo de toda a sua produção pareçam antiquadas para os padrões de hoje, vários artigos que li a respeito defendem que a autora tratou do “feminismo possível” dentro daquele momento em que ela viveu. Dona Júlia encontrou uma forma perspicaz de lançar tais temas para debate e reivindicar mais espaço para as mulheres, mas sem ferir ou chocar sobremaneira os conservadores da época.

Um dos principais nomes da nossa literatura no início do século XX, a historiografia literária simplesmente ignorou ou relegou a autora a um plano secundário. Felizmente, nos últimos anos, seu nome e sua obra têm sido resgatados, e finalmente ela vem ocupando o lugar que sempre mereceu dentro das nossas letras.
faelfloriano 17/09/2019minha estante
?timo. Uma coisa que ficou em aberto pra mim é que seu estilo toca no Naturalismo quanto ao comportamento e descrição de algumas personagens. E também há uma certa gota de poesia quando ela menciona a natureza. Qual escola literária ela mais se aproxima?


regifreitas 18/09/2019minha estante
é difícil essa classificação, né? embora tenha algumas características naturalistas, acho que ela não se enquadra totalmente nessa escola. tem um quê de romantismo também. mas no geral, acho que os manuais de literatura acabarão colocando-a junto com os realistas. mas esse tipo de classificação é meramente didática, o importante mesmo que é a autora seja finalmente reconhecida!




spoiler visualizar
Larissa2526 18/08/2023minha estante
Não esquecendo todas as críticas que ela faz durante a história, inclusive a religião.


Marcy 18/08/2023minha estante
que resenha incrível, agora preciso ler esse livro!!!




Francisco240 13/03/2023

O livro vai tratar da falência de uma família que vai acontecer no final do enredo mas antes do acontecido relatado no título vamos ter um ótimo panorama da época ao qual o livro foi escrito com a visão e acesso ao psicológico de personagens complexos.
Nicolas388 01/07/2023minha estante
Ah, sempre tive vontade de ler um romance da Júlia Lopes de Almeida! A conheci por uns contos mas depois nunca voltei a lê-la, esse parece muito bom. ^^


Francisco240 03/07/2023minha estante
Eu simplesmente gostei bastante da escrita e de como ela desenvolve a história apesar do final já está carregado na capa do livro. A forma como autor desenvolve todo o enredo é bem interessante.




Carol @leitoraflorida 06/05/2020

RACISMO PRESENTE NO ROMANCE
Sabemos que Júlia, defendia incisivamente a emancipação da mulher, assim como era a favor da República e abolicionista; entretando essa última afirmativa me deixou extremamente intrigada e confusa, pois, logo no início do livro percebi vários termos e falas racistas e problemáticas. "A culpa era do sangue, da sua raça, que menos estimava os superiores quanto mais estes afagam" (fala referente a Noca mulher preta que serve a família)

O fato é que muitas vezes a voz do narrador se confunde com a dos personagens, o que dificulta ainda mais entender se aquelas falas são críticas ao racismo e desigualdade ou se eram pensamentos da autora embutidos no narrador. Ao final da leitura ficou claro para mim, que a autora apesar de vê e retratar essa desigualdade racial, mantém um olhar de superioridade com os pretos; em tom de caridade, basicamente um olhar do "branco salvador".
.
Em um trecho muito problemático uma personagem traz o ser preto, como algo que dá pena, quase como uma doença congênita, como se ter nascido preto fosse um castigo um martírio; .
"Por que a criará, a ela, tão branca e tão bonita, e fizera com o mesmo sopro aquela carne de trevas, aquele corpo feio da Sancha imunda?".
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Apesar de ilustrar durante toda a narrativa a opressão dos pretos pós abolição, a autora expõe um repúdio as características afrodescendente de Sancha, e em diversos trechos questiona a capacidade intelectual dos mesmos
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"Fiquem certos que o bom negociante não é o que trabalha como um negro, e segue a rotina dos seus antepassados analfabetos" .

Acho importante frisar que apesar de Júlia ser uma excelente escritora e ter seu crédito na luta contra o machismo, não muda o fato dela carregar um preconceito enraizado em sua escrita, lembrando sempre que Machado de Assis, Lima Barreto e diversos outros autores contemporâneos de Júlia já traziam esse debate em sua obras, então não, não para mim a seu contexto não é desculpa para tamanha incoerência

A Falência é um romance muito bem construído,e é uma pena que tenhamos ter que ler trechos como esse de uma autora que traz tantos debates importantes, indico essa obra, mas sempre com o senso crítico ativo para que narrativas como essa não mais seja naturalizada

#afalencia

site: https://www.instagram.com/p/B_XgRUyjQKw/?igshid=17m5455hbjptn
Juh_Oliveira 02/06/2020minha estante
Bom, eu entendi que essas falas dela era uma crítica ao pensamento racial da época reproduzido por aquela sociedade. Como a autora foi esquecida na história, acredito que precise ser "ressuscitada" e sua obra estudada para entender melhor se era crítica ou puro racismo mesmo.





Henrique Fendrich 15/11/2017

Mas gente, tem spoiler na própria sinopse do livro! Tudo isso que conta a sinopse só acontece na parte final da história.

É interessante que a história em si abre muitas abas, pequenas historietas que não dizem respeito à trama principal e que são apenas pinceladas, sem desenvolvimento e conclusão. Isso é algo que eu já havia observado no Aluísio de Azevedo, que é da mesma época.

Não é spoiler isso que vou falar, está claro desde o segundo capítulo: a mulher trai o marido. E isso também é bem interessante, porque não se trata de um adultério que vai se consolidando com o desenvolvimento da trama, ele é exposto desde o início, e em uma época que, mais ainda do que hoje, o adultério feminino era um grande tabu.

Mas a força feminina do livro não está na esposa, e sim em sua sobrinha Nina e em sua filha Ruth, duas personagens aparentemente secundárias, mas que são quem sustentam aquela família destruída. A elas se soma ainda a criada Noca.

A sinopse também está errada ao falar em "duas filhas", pois eram 3 filhas, 1 filho e 1 sobrinha
Karina.Agra 11/07/2019minha estante
Que absurdo essa sinopse do livro, né?? Não estou bem na metade dele e já sei tudo que irá acontecer...




misy 08/09/2022

falência dos valores sociais
júlia, como pode ser uma escritora tão genial e, mesmo assim, nunca lembrada na literatura brasileira?

agradeço à unicamp por me dar à oportunidade de ler essa obra; o contexto dela é um brasil após a proclamação da república, marcado por instabilidade econômica e social. conta a história de uma família, na qual o patriarca é o francisco teodoro, homem português de origem humilde, sem muito estudo, porém que enriquece com a venda cafeeira e torna-se parte da burguesia. objetivando construir uma família e repassar suas conquistas, casa-se com camila. com ela, possui quatro filhos: mário (que não gosta de trabalhar), ruth (amante da arte) e as gêmeas raquel e lia (amadas pelos seus pais e que alegram a casa).
além disso, os outros personagens são extremamente importante para a construção da narrativa, como a liderança que nina adquire para coordenar a casa após o suicídio do teodoro, quando esse último perde todo o seu capital.

a história aborda diversas vezes a religiosidade, o racismo e inclui pensamentos das personagens femininas acerca dos papéis que a mulher deve exercer, impostos pela sociedade. esses temas sociais, incluso o adultério, são o foco da obra. no final, o romance mostra que as mulheres conseguem ser independentes e garantir o próprio sustento, sem um homem na casa.

é um livro com leitura consideravelmente fácil (para a escrita da época), e uma ambientação que, no início, pode ser entediante, entretanto torna-se interessante de ler. as contrastantes descrições entre o ambiente dos trabalhadores braçais e o escritório, entre as diferentes reações entre um homem cometer traição e uma mulher fazer o mesmo e, por fim, o luxo nos palacetes e as ruas mostram como essa autora merece mais reconhecimento!!
Luana 08/09/2022minha estante
Parabéns pela resenha; me instigou ainda mais a ler esse título ;)




Marcos 23/07/2020

Valorizem Júlia Lopes de Almeida
Júlia Lopes de Almeida aborta de forma leve e ao mesmo tempo angustiante os acontecimentos na rotina da família Teodoro, mergulhando no contexto da queda da monarquia e o surgimento da República Velha. Sua literatura deveria ser mais incentivada e valorizada.
BetoOliveira_autor 24/07/2020minha estante
Terminei de ler ontem essa obra. Sinceramente, foi uma das mais interessantes leituras que fiz nos últimos tempos. Enredo muito bem elaborado, personagens inesquecíveis, em destaque a adolescente Ruth, o próprio Francisco Teodoro, a Noca, o Dr. Gervásio, e a Camila.
Como você bem disse, é um retrato da sociedade da época, as questões políticas que povoavam as rodas familiares e do trabalho, as demandas feministas, a desigualdade social, e, central, o machismo cruel que perpassa por toda a obra.
Tirando toda essa riqueza contextual, a narrativa é maravilhosa, pois a Júlia Lopes escreve fluentemente, e sabe dosar o como o com o tragico. A cena do desfecho fetal do comerciante, a descrição de como se deu, é de um realismo impecável. Perturbador aqueles momentos que antecedem o ato. Os pensamentos agitados do personagem.
Bora lá, ler Julia Lopes de Almeida. Não deixa nada a desejar para Aluísio Azevedo ou até mesmo o nosso sempiterno Machado de Assis. Eu achei a verve da Julia muito próxima do Lima Barreto, pela crítica social que surge, aqui e acolá, aberta e destemidamente. Achei o Dr. Gervásio um personagem intrigante.




Daniel 21/11/2019

Merecia a Parte 2 rs
Resenha no link abaixo!

site: https://blogliteraturaeeu.blogspot.com/2019/11/a-falencia-de-julia-lopes-de-almeida.html


Layla.Ribeiro 17/07/2020

Deveria ser mais conhecido pela nossa geração
A melhor descoberta literária do ano, a cada página que lia me perguntava o porque que ele ficou esquecido por tanto tempo sendo que ela já foi um sucesso. Escrita muito boa, consegue me transportar para o Rio de Janeiro do século XIX, ele da uma aula boa de história sobre a sociedade e economia da época, personagens bem construídos que acabamos nos apegando algum deles. Júlia crítica a sociedade, a elite, a religião e a hipocrisia de maneira geral, sem dúvidas ela estava a frente do seu tempo ao falar sobre o papel da mulher e questionar sobre esse assunto. Maravilhoso, delicioso de ler e empolgante.
Suely Cristina 12/01/2021minha estante
Estou amando!




luiza 02/12/2021

LEIAM
caras, tive que ler pra escola e pro vest da Unicamp né... virou favorito

meu deus esse livro é muito bom, é uma obra do realismo de empoderamento e criticismo de uma das autoras brasileiras que merece mais reconhecimento!

julia lopes de almeida te amo!!

cheio de sarcasmo e aquele criticismo escondido nem tão escondido assim... MUITO BOM
Júlia 05/02/2022minha estante
AAAAAAAAAAAAA
vou ter que ler pra escola, sua resenha até me animou




Leo 25/10/2021

Muito bom
Gostei bastante desse livro, última leitura da Unicamp agora é só ver resumos dos livros e torcer kkkk
Isa 25/10/2021minha estante
Vai dar tudo certo!




Juh_Oliveira 02/06/2020

Sensacional
Eu amei esse livro! Durante a leitura pude entender pq a escritora era comparada a Machado de Assis. Suas escritas se assemelham muito. Ela trata de temas importantes como racismo numa sociedade hipócrita do final do séc XIX, recém republicana. Fala também da dependência da mulher e a falta de emancipação e desprezo de sua inteligência e autonomia por parte dos homens daquela sociedade. É uma grande autora brasileira invisibilizada, injustamente somente por causa de seu sexo.
Quero muito ler outras obras dela.


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